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O documento descreve a evolução da ciência econômica desde a antiguidade até a era contemporânea, destacando as principais escolas de pensamento. Aborda as raízes pré-científicas na Grécia e Roma antigas, o mercantilismo, a fisiocracia de Quesnay, a escola clássica de Smith, o marxismo, o marginalismo neoclássico e a revolução keynesiana. Apresenta os principais expoentes e ideias de cada período, mostrando a transformação do pensamento econômico
O documento descreve a evolução da ciência econômica desde a antiguidade até a era contemporânea, destacando as principais escolas de pensamento. Aborda as raízes pré-científicas na Grécia e Roma antigas, o mercantilismo, a fisiocracia de Quesnay, a escola clássica de Smith, o marxismo, o marginalismo neoclássico e a revolução keynesiana. Apresenta os principais expoentes e ideias de cada período, mostrando a transformação do pensamento econômico
O documento descreve a evolução da ciência econômica desde a antiguidade até a era contemporânea, destacando as principais escolas de pensamento. Aborda as raízes pré-científicas na Grécia e Roma antigas, o mercantilismo, a fisiocracia de Quesnay, a escola clássica de Smith, o marxismo, o marginalismo neoclássico e a revolução keynesiana. Apresenta os principais expoentes e ideias de cada período, mostrando a transformação do pensamento econômico
Fase Pr-cientfica da Economia Antiguidade Grega: idias fragmentadas em estudos polticos e filosficos. Conhecimentos prticos da administrao domstica, teoria do valor, dos preos e da moeda (Xenofontes, Aristteles). Termo econmico ( de oikos, casa, e nomos, lei), sentido de conhecimento da administrao da casa, da coisa privada... Antiguidade Romana, no houve um pensamento econmico geral e independente, apesar do crescimento do comrcio, das companhias mercantis, das sociedades por aes, etc. Idade mdia: Sec. XI a XIV crescimento da atividade econmica regional e inter-regional, surgimento corporaes de ofcios, condenao dos juros pela igreja, aumento trocas urbano-rural. 2
1. Razes da Cincia Econmica
Fase Pr-cientfica da Economia (cont.) Mercantilismo implementou a noo de preceitos da administrao pblica para aumentar a riqueza da nao e do prncipe, dominados pelo nacionalismo e intervencionismo do Estado, principalmente nos sculos XVI e XVII. Nas idias econmicas representa a transio do feudalismo para o capitalismo: Transformaes intelectuais artes, literatura, imprensa; Transformaes religiosas reforma da igreja individualismo, juros, lucro; Elevao padro de vida alimentao requintada, habitao, viagens. Transformaes polticas declnio da nobreza e ascenso da burguesia na formao do Estado Moderno; As grandes descobertas, navegao; Transformaes econmicas acumulao de metais preciosos, expanso 3 comercial e ultra-marina e a explorao das colnias ao mximo.
2. Razes da Cincia Econmica - Fisiocracia
Doutrina da ordem natural do universo 1 Escola da economia -> ordem natural -> semelhante natureza, o bom funcionamento da economia depende de liberdade. Preocupam-se em identificar os princpios racionais que regem a produo e acumulao das riquezas, bem como a distribuio de renda e os fluxos de gastos. O fator chave da atividade econmica a agricultura -> na Frana a agricultura era o setor mais importante, onde a atividade empresarial ganhava fora. Defendem a liberdade de mercado e a propriedade privada como direito individual baseado no trabalho humano despendido. So crticos das medidas intervencionistas na economia -> criticavam os pesados impostos de Luiz XV - LAISSEZ-FAIRE LAISSEZ-PASSER.
2. Razes da Cincia Econmica - Fisiocracia
Contribuies de Franois Quesnay Quadro Econmico de Quesnay Filosofia social utilitarista do harmonismo; Teoria do capital; Fluxo de despesas e bens entre as diferentes classes sociais; Evidncias da interdependncia entre as atividades econmicas; Precursor da economia quantitativa.
2. Razes da Cincia Econmica - Fisiocracia
Franois Quesnay (1694-1774 )
2. Razes da Cincia Econmica Fisiocracia (cont).
O excedente s ocorre na agricultura somente nela ocorre produo nos
moldes capitalista; A atividade manufatureira apenas muda a forma dos bens, s a agricultura capaz de criar riqueza adicional; Expoentes da escola fisiocrata: Franois Quesnay, Jacques Turgot, Marqus de Mirabeu, Nicolas Baudeau.
2. Razes da Cincia Econmica Fisiocracia (cont).
Classes sociais. Classe produtiva=Agricultores, pescadores, mineradores; Classe estril= Manufatureiros, mercadores, servos e profissionais Liberais; Proprietrios de terra e de outros bens; Resumindo... Mercantilismo: Industrialismo e regulamentao. (Comrcio externo) X Fisiocracia: Agrarismo e liberdade. (comrcio interno)
3. Razes da Cincia Econmica Escola Clssica
Adam Smith (1723-1790) aspectos fundamentais do pensamento. Confiava no egosmo inato dos homens e na harmonia natural de seus interesses onde todo indivduo se esfora em seu prprio benefcio para fazer a melhor aplicao do seu capital; Instinto de trocar; tendncia de ganhar mais dinheiro e subir socialmente, conduzindo o indivduo a poupar, a produzir e enriquecer a comunidade... Se o governo abstiver-se de interferir a ordem natural poder atuar; Obra: A riqueza das naes investigao da natureza e das causas da riqueza das naes; Diviso do trabalho a especializao e a alocao da fora de trabalho. Distino de valor de uso e valor de troca. Componentes do preo natural: salrios, lucros e rendas da terra. Contestao ao mercantilismo, no interveno; a concorrncia maximiza o desenvolvimento econmico e seus benefcios sero partilhados por toda a sociedade. 9
3. Razes da Cincia Econmica Escola Clssica
Adam Smith (1723-1790)
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3. Razes da Cincia Econmica Escola Clssica (cont.)
Discpulos de Adam Smith: Thomas Malthus (1766-1834) o crescimento geomtrico da populao e aumento aritmtico da subsistncia; David Ricardo (1772-1823) desenvolveu princpios de economia poltica e tributao; John Stuart Mill (1806-1873) Revisionista e defensor da justia social, dado ao inegvel sucesso econmico e a precariedade das condies de vida da populao trabalhadora; Jean Baptiste Say (1768-1832), principal representante francs da escola clssica afirmao famosa: a oferta cria a sua prpria procura. A crena inabalvel na mgica capacidade de ajustes automticos realizados pelo prpriomercado;
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4.Razes da Cincia Econmica Marxismo
Karl Marx (1818-1883) Grande pensador da humanidade. A obra fundamenta-se na filosofia alem, na economia poltica inglesa e no socialismo francs, contestando os processos analticos e concluses dos clssicos conjunto formado por filosofia, sociologia, histria e poltica; Valorizao das pocas histricas, crtica aos casos hipotticos e abstratos; Modificou a anlise do valor, o valor da fora de trabalho determinado, como no caso de qualquer outra mercadoria, pelo tempo de trabalho necessrio a sua produo, e consequemente reproduo desse artigo, em especial. Manual, p. 34; Tempo de trabalho excedente o valor criado apropriado pelos capitalistas; Separao das classes sociais conflitos de interesse, poder dos capitalistas; Formao do exrcito industrial de reserva, salrios de subsistncia. A grande obra, chamas O capital.
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4.Razes da Cincia Econmica Marxismo
Karl Marx (1818-1883)
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5.Razes da Cincia Econmica Princpios Tericos Fundamentais.
Princpios fundamentais da economia ( 1870-1929) novos fatos e perodo das transformaes estruturais das naes industrializadas, contribuies dos chamados neoclssicos ou marginalistas. O capitalismo concorrencial passa s grandes concentraes; presena mais ativa do Estado; melhora dos salrios; surgimento de sindicatos de trabalhadores; prosperidade dos pases Ocidentais; 1870 anlise econmica moderna preocupao com a alocao de recursos escassos entre usos alternativos,carter internacional da economia; 1929 grande depresso procura e oferta, nem sempre reagem automaticamente diante das alteraes dos preos, menor competitividade; 1870-1929 intenso desenvolvimento terico surge o neoclassicismo, integrao das teorias da utilidade do valor com a teoria dos custos de produo marginalismo, homem racional e calculador. 14
5.Razes da Cincia Econmica Escolas Neoclssicas
Escola de Viena (Karl Menger): anlise das necessidades dos homens, sua satisfao e valorao subjetiva dos bens (utilidade) - classificao dos desejos pelos indivduos de acordo com a importncia; Escola de Lausanne Len Walras (1834-1910): Interdependncia de todos dos preos dentro do sistema econmico, bem como a relao entre a micro e a macroeconomia; Escola de Cambridge e a teoria do equilbrio parcial; Alfred Marshall (1842-1924) considera a economia cincia do comportamento humano e no cincia da riqueza. A dificuldade de medir as motivaes humanas, levou Marshall a observar que grande parte da vida do homem orientada para a obteno de ganho econmico, de modo que as motivaes podem ser medidas por intermdio de um denominador comum: a moeda. p, 37 15
5.Razes da Cincia Econmica Escolas Neoclssicas (cont.)
Escola Neoclssica Sueca: anlise do papel da moeda e do crdito na atividade econmica; importncia dos bancos, procurando mostrar como fenmenos monetrios e fenmenos reais se interrelacionam; Oposies ao Neoclassicismo e Fase Contempornea: Representada pelos institucionalistas com a rejeio ao suposto comportamento racional do ser humano, considerando o tempo e o espao, rejeitando a racionalidade econmica dos neoclssicos e o laissez-faire. A economia do bem estar, justificao da presena do Estado na esfera econmica, interveno via tributao ou subsdios. Economia contempornea: debates sobre a insuficncia das escolas clssicas e neoclssicas na explicao dos problemas econmicos; Revoluo Keynesiana: ao governamental para a promoo do pleno 16 emprego.