Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
1=
1.
1;
2x
2
x3
Veja que para todo x > 0, a derivada negativa, enquanto que para todo
x < 0, a derivada positiva. Portanto, a funo denida por f (x) = x 2
decrescente no intervalo x > 0 (derivada negativa) e crescente no intervalo
x < 0 (derivada positiva). Veja a gura abaixo.
1.0
1.0
0.8
0.6
0.5
0.4
0.2
-4
-2
f (x) = x
2
2
1
x2
-4
-3
-2
-1
f 0 (x) =
2x
2
x3
PONTOS CRTICOS
Denio: O ponto xo um ponto crtico de uma funo f , se f denida em
um intervalo aberto contendo xo e f 0 (xo ) zero ou no existe.
Observao: Se o grco de uma funo tem uma reta tangente num ponto
crtico, ento, a reta tangente horizontal. De acordo o prximo teorema, mximos e mnimos relativos de uma funo s podem ocorrer em pontos crticos.
Teorema: Se f tem um mximo ou mnimo relativo em xo , ento, xo um
ponto crtico de f .
Exemplo: Traar o grco do polinmio 41 x4 2x2 . Mostrar os pontos
crticos e os mximos e mnimos relativos.
Soluo: Consideremos f (x) = 41 x4 2x2 , a sua representao grca
dada por
8
6
4
2
-4
-3
-2
-1
-2
-4
A derivada da funo f
f 0 (x)
d 1 4
x
2x2
dx 4
1
= 4: x4 1 2:2x2 1 = x3
4
= x x2 4 = x (x + 2) (x
=
4x
2)
Veja que em
f 0 (x) = 0 =) x (x + 2) (x
8
< x= 2
x=0
2) = 0 =)
:
x=2
2, estes so os
2 e
f 0 ( 3) = ( 3) (( 3) + 2) (( 3) 2)
= ( 3) ( 1) ( 5) = 15 < 0
1<0 e
f 0 ( 1) = ( 1) (( 1) + 2) (( 1)
= ( 1) (1) ( 3) = 3 > 0
0<1<2 e
2<3 e
2)
f 0 (1) = (1) (1 + 2) (1 2)
= (1) (3) ( 1) = 3 < 0
f 0 (3) = (3) (3 + 2) (3 2)
= (3) (5) (1) = 15 > 0
Dessa forma, podemos fazer uma anlise do grco com mais riqueza de
detalhes, veja que
para x
para
2
para 0
e para x
<
2; f 0 (x) < 0 =) f (x) decrescente;
< x < 0; f 0 (x) > 0 =) f (x) crescente;
< x < 2; f 0 (x) < 0 =) f (x) decrescente;
> 2; f 0 (x) > 0 =) f (x) crescente;
Observao: Uma funo pode ter um ponto crtico sem que haja um mximo ou um mnimo relativo, um exemplo de funo que cumpre essa condio
f (x) = x3 , (ver grco abaixo) a derivada da funo f 0 (x) = 3x2 , e quando
f 0 (x) = 0 =) x = 0, portanto a funo tem um ponto crtico e uma tangente
horizontal (eixo x) para x = 0, sem que haja mximo ou mnimo relativo.
-2
-1
-1
-2
0.1
000
(x) ou
d3 f (4)
d4 f
; f (x) ou
;
3
dx
dx4
;f
(n)
(x) ou
dn f
:
dxn
A derivada primeira, f 0 (x), de uma funo o coeciente angular da reta tangente a seu grco em x.
Se esse coeciente angular cresce, quando x cresce, ento, o grco da curva
voltada para cima e dizemos que tem concavidade voltada para cima.
Pela inclinao da tangente vericamos que a derivada da funo positiva
e crescente, consequentemente a derivada segunda, f 00 (x), positiva.
Se o coeciente angular decresce, quando x decresce, ento, o grco da
curva voltado para baixo e dizemos que tem concavidade voltada para baixo.
Pela inclinao da tangente vericamos que a derivada da funo positiva
e decrescente, consequentemente a derivada segunda negativa.
Denio (concavidade): O grco de uma funo f tem a concavidade
voltada para cima, para x pertencente um intervalo, se, neste intervalo, o coeciente angular fx da reta tangente uma funo crescente. O grco tem a
concavidade voltada para baixo, para x pertencente a um intervalo, se fx a
uma funo decrescente.
5