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Excelentíssimo Presidente do Superior Tribunal Federal.

Com Base na CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE


1988, TÍTULO II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais, CAPÍTULO I -
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS, Art. 5º Todos são
iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes: XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do
pagamento de taxas: a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa
de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder.

Venho, mui respeitosamente, SUGERIR que Esta Corte, RECONHEÇA


que o Sr. Nicolau dos Santos Neto, condenado a 26 anos de prisão em
regime fechado, não possa cumpri-lo em prisão domiciliar, como se em
regime aberto estivesse. Portanto, uma vez reconhecida esta ilegalidade,
que evidência de forma clara um abuso de poder, solicito que esta Corte
envida TODOS os esforços, utilizando de TODOS os meios que dispuser, para
que o princípio legal seja restabelecido, com a imediata revogação da
prisão domiciliar, de forma que a Lei seja igual para todos, quando então,
lembramos que a Constituição acima eliminou qualquer tipo de prisão
especial, pelo menos em regime fechado, conforme a CONSTITUIÇÃO DA
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988, TÍTULO II - Dos Direitos e
Garantias Fundamentais, CAPÍTULO I - DOS DIREITOS E DEVERES
INDIVIDUAIS E COLETIVOS, Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem
distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade,
à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: I - homens
e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção; XLVI - a lei regulará a
individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes: a)
privação ou restrição da liberdade;

1ª. Premissa da Sugestão: Segundo a lei 7.210/84 . o Art. 117


textualmente coloca: Somente se admitirá o recolhimento do beneficiário de
regime aberto em residência particular..., portanto, é pré-requisito que
o beneficiário esteja em regime aberto, bem como, devemos ressaltar que esta
mesma Lei, o Art. 110 textualmente coloca: O juiz, na sentença,
estabelecerá o regime no qual o condenado iniciará..., quando então,
chamamos a atenção para o fato concreto de que a sentença especificou
regime fechado, outrossim, também chamamos a atenção para esta mesma
Lei, o Art. 112. textualmente coloca: A pena privativa de liberdade será
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executada em forma progressiva com a transferência para regime menos
rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao
menos um sexto da pena no regime anterior... Portanto, se meu
entendimento estiver correto, somente após o cumprimento de 52 meses
em regime fechado, deveria ser possível, não líquido e certo, a utilização de
prisão domiciliar pelo condenado.

2ª. Premissa da Sugestão: Embasar de forma inquestionável, denúncia feita à


Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados
Americanos, que foi rejeitada pelo fato de que não ter apresentado qualquer
esforço jurídico em ter resolvido a questão internamente. Portanto, da
Resposta a esta petição dependerá a solução da situação, possivelmente
utilizando foro internacional.

3ª. Premissa da Sugestão: Este ano, a Constituição da República Federativa


do Brasil completará 20 anos, quando então, acreditamos que seus efeitos,
pelo menos na área Jurídica, devam efetivamente ser implementados. Ressalto
que tais implementações não custarão nenhum centavo ao erário público,
mas que, darão a um POVO Sofrido o RESPALDO, a DIGNIDADE e o
RESPEITO a muito esperado.

4ª. Premissa da Sugestão: Aqui chamo a atenção para Rui Barbosa :

"De tanto ver triunfar as nulidades, de


tanto ver prosperar a desonra, de tanto
ver crescer a injustiça, de tanto ver
agigantarem-se os poderes nas mãos dos
maus, o homem chega a desanimar da
virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha
de ser honesto."

5ª. Premissa da Sugestão: Para que vivamos em uma Sociedade Justa,


Fraterna e Digna, é indispensável, quiçá visceral, que o Poder Constituído
seja claro, e suficientemente coerente, ao se pronunciar sobre e com
base no Direito Constituído.

Fato 1 – Segundo o Ministério Público o Juiz foi condenado em regime


fechado.

http://noticias.pgr.mpf.gov.br/noticias-do-site/criminal/ex-juiz-
nicolau-dos-santos-neto-cumprira-pena-em-regime-fechado/
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Ex-juiz Nicolau dos Santos Neto cumprirá pena em regime fechado

24/1/2007 17h24

Ele está na carceragem da PF desde as 17h30, a pedido do Ministério Público


Federal em São Paulo.

Ex-presidente do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP), o juiz


Nicolau dos Santos Neto, condenado a 26 anos de prisão pelo desvio de 170
milhões de reais da construção do Fórum Trabalhista de São Paulo, está preso
desde as 17h30 na carceragem da Polícia Federal em São Paulo, de onde
deverá ser transferido nos próximos dias para um estabelecimento prisional do
estado. A ordem de prisão foi determinada pela juíza Paula Mantovani Avelino,
da 1ª Vara Federal da capital, atendendo pedido do Ministério Público Federal.

Desde julho de 2003, por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o juiz
estava sob prisão domiciliar em sua casa no bairro do Morumbi, em São Paulo,
na qual permanecia sob escolta federal 24 horas. Sua defesa alega que, devido
ao seu estado de saúde, ele não teria condições de ficar em estabelecimento
prisional comum.

Até então, Nicolau estava submetido a prisão preventiva para garantir a ordem
pública. No entanto, no dia 19 de dezembro de 2006, o Tribunal Regional
Federal da 3ª Região (SP e MS) determinou o início da execução da pena
imposta no último mês de maio (leia mais abaixo).

No último dia 19, o procurador da República Roberto Antonio Dassié Diana, em


processo que trata da referida execução da pena, requereu que o juiz passasse
a cumprir a pena em regime fechado e, portanto, fosse transferido de sua casa
para estabelecimento prisional estadual. Caso comprovada doença ou
debilidade, o condenado poderia ser transferido para o Hospital Penitenciário
ou de Custódia e Tratamento Psiquiátrico.

O procurador da República destacou que, agora, Nicolau está sujeito ao


cumprimento de pena e não somente à prisão preventiva. Salientou, ainda, que
o cumprimento de pena em regime fechado (o que é o caso de Nicolau
agora) não admite a prisão domiciliar.

"O benefício da prisão domiciliar foi concedido ao ex-juiz quando ele cumpria
prisão preventiva. Uma vez que agora há uma condenação emanada pelo TRF-
3, a prisão domiciliar é incabível. Seria o único caso na Justiça Federal da
capital de um preso condenado à pena privativa de liberdade, em regime
fechado, ao qual seria concedida prisão em domicílio, e sob a vigilância da
Polícia Federal", afirmou o procurador autor do pedido de prisão.

Entenda o caso - No último dia 3 de maio, a 5ª Turma do TRF-3 condenou o


juiz aposentado a penas que totalizam 26 anos e seis meses de prisão, mais
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multa, pelos crimes de peculato/desvio de verbas, estelionato e corrupção, no
desvio de cerca de 170 milhões de reais da construção do Fórum Trabalhista
de São Paulo. O crime de formação de quadrilha já havia prescrito para o juiz
aposentado.

O julgamento dos recursos da Procuradoria Regional da República e da defesa


de Nicolau teve como relatora a desembargadora federal Suzana Camargo. A
realização do julgamento impediu a prescrição de parte dos crimes a que
Nicolau era acusado, o que aconteceria no dia seguinte (4 de maio).

A sentença do TRF-3 reformou sentença dada em primeira instância pelo juiz


federal Casem Mazloum e também condenou os empresários Fábio Monteiro
de Barros (31 anos, mais multa) e José Eduardo Corrêa Teixeira Ferraz (27
anos e oito meses, mais multa), sócios da construtora Incal, e o ex-senador e
empresário Luiz Estevão de Oliveira (31 anos, mais multa), pelos mesmos
crimes a que foi condenado Nicolau dos Santos Neto.

Os três foram condenados ainda por formação de quadrilha e falsidade


ideológica (inclusive pelo uso de documentos falsos perante a CPI do Judiciário
em 1999). Barros, Ferraz e Estevão recorrem dessa decisão em liberdade. No
último dia 4 de outubro, Estevão foi preso por ordem do TRF-3, a pedido do
MPF, por falsificar documentos em ação de improbidade que tramita contra ele
por causa do desvio de verbas na construção do fórum trabalhista, mas o STJ
concedeu liberdade provisória ao réu no dia seguinte.

Em maio, o TRF-3 manteve a sentença que decretou a perda de bens do juiz


aposentado, acrescentando automóveis adquiridos. Assim, Nicolau teve
decretada perda de imóveis, valores em conta e automóveis. Os demais
acusados tiveram decretada a perda de valores depositados em contas
irregulares no exterior.

Fato 2 – Transformação em regime aberto e prisão domiciliar

http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/08/03/materia.2007-08-03.9622892454/view

3 de Agosto de 2007 - 16h24 - Última modificação em 3 de Agosto de 2007 -


16h24

Juiz Lalau deixa prisão na Polícia Federal em São Paulo e vai para
casa
Paulo Montoia
Repórter da Agência Brasil

São Paulo - O juiz federal Nicolau dos Santos Neto, conhecido como Lalau,
deixou nesta tarde a Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, onde
estava detido desde a semana passada aguardando a transferência para uma
cela especial no sistema penitenciário paulista, segundo informação da
assessoria de imprensa.
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A solicitação para que o juiz cumprisse pena em penitenciária fora feita pelo
Ministério Público Federal em maio e acolhida na semana passada. Nicolau
dos Santos Neto, de 79 anos, obteve habeas corpus em caráter liminar
concedido na noite de ontem (2) pelo desembargador federal Paulo Otávio
Baptista Ferreira, do Tribunal Regional Federal da 3a Região, para cumprir
sentença em prisão domiciliar.

Em seu despacho, o desembargador amparou-se no artigo 117 da lei


7.210/84, que admite o recolhimento a prisão domiciliar de condenados com
mais de 70 anos.

Nicolau dos Santos Neto teve seu julgamento concluído no ano passado e foi
condenado a 26 anos de prisão por desvio de R$ 170 milhões da obra de
construção do novo Fórum Trabalhista de São Paulo.

Fato 3 – A lei 7.210/84


http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/L7210.htm

Art. 110 - O juiz, na sentença, estabelecerá o regime no qual o condenado


iniciará o cumprimento da pena privativa de liberdade, observado o disposto no
Art. 33 e seus parágrafos do Código Penal.

Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva


com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo
juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos um sexto da pena no
regime anterior e ostentar bom comportamento carcerário, comprovado pelo
diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão.

Art. 117. Somente se admitirá o recolhimento do beneficiário de regime


aberto em residência particular quando se tratar de:

I - condenado maior de 70 (setenta) anos;

II - condenado acometido de doença grave;

III - condenada com filho menor ou deficiente físico ou mental;

IV - condenada gestante.

Atenciosamente,

Plinio Marcos Moreira da Rocha


Rua Gustavo Sampaio no. 112 apto. 603
LEME – Rio de Janeiro CEP 22010-010
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Tel. (21) 2542-7710 ou 2295-7208
Profissão – Analista de Sistemas

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