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Governamental de Ambiente.
O respeito pelo bem‐estar animal sempre foi uma das suas preocupações.
Para melhor responder aos anseios de um número crescente de associados, a 30
de Novembro de 2009, em reunião aberta a outros interessados, foi criado o
GBEA – Grupo pelo Bem‐estar Animal.
Contribuir para o reconhecimento social do bem‐estar animal e dos direitos
consagrados na Declaração Universal dos Direitos dos Animais.
Promover campanhas de sensibilização e de voluntariado.
Difundir boas práticas.
Denunciar todos os atentados ao bem‐estar animal e actos de crueldade sobre
animais em liberdade ou cativeiro.
O GBEA desenvolve as suas actividades partindo do reconhecimento que “ Todos
os animais são seres dotados de sensibilidade e que devem ter uma vida digna,
não devendo ser sujeitos a dores ou sofrimentos evitáveis”.
Ensinar
boas práticas para o bem‐estar animal, promovendo e divulgando sessões de
esclarecimento públicas.
Promover
as boas práticas pelo bem‐estar animal realizando actividades.
Dialogar
com as autoridades competentes como podemos colaborar e trabalhar em parceria.
Identificar
comportamentos e situações de maus‐tratos animais.
Denunciar
às autoridades competentes e ao público em geral situações de maus‐tratos animais.
Estimular
as pessoas para identificar e denunciar os maus tratos animais.
EMPATIA
Nos dias de hoje a mente está bastante evoluída, mas a intuição também e como
consequência sentimos EMPATIA!
A empatia gera‐se quando vemos e sentimos pelos olhos e coração de um outro
animal, seja humano ou não humano.
1º Trimestre
Animais de Companhia
29 Janeiro, 20h30m
Sessão de esclarecimento – “Abandono e Recolha de Animais Selvagens e de
Companhia. Como proceder?”
15 Fevereiro, 10hoom
“Visita ao Centro de Recolha de Ponta Delgada – Canil”
2º Trimestre
Animais em Cativeiro
Tomada de conhecimento das situações de bem‐estar animal em cativeiro de
locais públicos…
3º Trimestre
Animais de Produção
Tomada de conhecimento das situações de bem‐estar animal nos locais de
produção…
4º Trimestre
Animais Selvagens
1 Outubro a 12 Novembro
Campanha “Salve um Cagarro”
4 Outubro, “Dia Mundial do Animal”
1 Novembro, “Dia do Cagarro”
10 Dezembro, ”Dia Internacional dos Direitos do Animal”
Preâmbulo
Considerando:
todo o Animal tem Direitos,
o desconhecimento e desrespeito desses Direitos conduzem o Homem a cometer crimes,
o reconhecimento por parte do Homem, dos direitos à existência das outras espécies de
animais constitui o fundamento da coexistência das espécies do mundo,
o Homem comete genocídios e existe a ameaça de os continuar a cometer,
o respeito pelos animais, está relacionado com o respeito entre os Homens,
faz parte da educação, ensinar desde a infância:
a observar,
a compreender,
a respeitar e amar os Animais.
Proclama‐se o seguinte:
Artigo 1º
Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência.
Proclama‐se o seguinte:
Artigo 2º
a) Todo o animal tem o direito de ser respeitado.
b) O homem, enquanto espécie animal, não pode atribuir‐se o direito de exterminar os
outros animais ou de os explorar, violando esse direito.
Tem a obrigação de empregar os seus conhecimentos ao serviço dos animais.
c) Todos os animais têm direito à atenção necessária.
Proclama‐se o seguinte:
Artigo 3º
a) Nenhum animal será submetido a maus tratos nem a actos cruéis.
b) Se a morte de um animal é necessária, esta deve ser instantânea, indolor e não geradora
de angústia.
Proclama‐se o seguinte:
Artigo 4º
a) Todo o animal pertencente a uma espécie selvagem tem o direito de viver livre no seu
próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático, e a reproduzir‐se.
b) Toda a privação de liberdade, incluindo aquela que tenha fins lucrativos, é contrária a este
direito.
Proclama‐se o seguinte:
Artigo 5º
b) Toda a modificação do dito ritmo ou das ditas condições, que seja imposta pelo homem
com fins comerciais, é contrária ao referido direito.
Proclama‐se o seguinte:
Artigo 6º
a) Todo o animal que o homem tenha escolhido por companheiro, tem direito a que a
duração da sua vida seja conforme à sua longevidade natural..
b) O abandono e um animal é um acto cruel e degradante.
Proclama‐se o seguinte:
Artigo 7º
a) Todo o animal de trabalho tem direito a um limite razoável de tempo e intensidade de
trabalho.
Proclama‐se o seguinte:
Artigo 8º
a) A experimentação animal que implique um sofrimento físico e psicológico é incompatível
com os direitos do animal, quer se trate de experimentações médicas científicas, comerciais
ou qualquer outra forma de experimentação.
b) As técnicas experimentais alternativas devem ser utilizadas e desenvolvidas.
Proclama‐se o seguinte:
Artigo 9º
Quando um animal é criado para alimentação humana, deve ser nutrido, instalado e
transportado, assim como sacrificado sem que desses actos resulte para ele motivo de
ansiedade ou de dor.
Proclama‐se o seguinte:
Artigo 10º
a) Nenhum animal deve ser explorado para entretimento do homem.
b) As exibições de animais e os espectáculos que sirvam animais, são incompatíveis com a
dignidade do animal.
Proclama‐se o seguinte:
Artigo 11º
Todo o acto que implique a morte de um animal, sem necessidade, é um biocídio, ou seja,
um crime contra a vida.
Proclama‐se o seguinte:
Artigo 12º
a) Todo o acto que implique a morte de um grande número de animais selvagens é um
genocídio, ou seja, um crime contra a espécie.
b) A contaminação e destruição do ambiente natural conduzem ao genocídio.
Proclama‐se o seguinte:
Artigo 13º
a) Um animal morto deve ser tratado com respeito.
b) As cenas de violência nas quais os animais são vítimas, devem ser proibidas no cinema e
na televisão, salvo se essas cenas têm como fim mostrar os atentados contra os direitos do
animal.
Proclama‐se o seguinte:
Artigo 14º
a) Os organismos de protecção e salvaguarda dos animais devem ser representados a nível
governamental.
b) Os direitos dos animais devem ser defendidos pela Lei, assim como o são os direitos do
homem.
Este texto definitivo da declaração Universal dos Direitos do Animal, foi adoptado pela Liga
Internacional dos Direitos do Animal e das Ligas Nacionais filiadas após a 3ª reunião sobre os
direitos do animal, celebrados em Londres nos dias 21 a 23 de Setembro de 1977.
A declaração proclamada em 15 de Outubro de 1978 pela Liga Internacional, Ligas Nacionais
e pelas pessoas físicas que se associam a elas, foi aprovada pela organização das Nações
Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) e posteriormente, pela Organização das
Nações Unidas (ONU).