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Viviane da Mota

TI A 403.4513-0
8º S

“CONTR ATO DE CONVIVÊNCI A N A UNI ÃO ESTÁVEL”

Projeto de trabalho de
graduação interdisciplinar
apresentado à faculdade de
Direito da Universidade
Presbiteriana Mackenzie
como exigência para a
mudança do tema escolhido.

São Paulo
2007
3

SUM ÁRIO

Área ......................................................................................... 04
Interdisciplinaridade .................................................................. 04
Assunto .................................................................................... 04
Delimitação do Tema ................................................................. 04
Problema .................................................................................. 05
Hipótese ................................................................................... 05
Objetivo ................................................................................... 05
Justificativa .............................................................................. 06
Método de Abordagem ............................................................... 10
Método de Procedimento ........................................................... 10
Roteiro Provisório da Pesquisa .................................................. 11
Cronograma ............................................................................. 12
Bibliografia Básica Comentada ................................................... 13
Bibliografia Geral ...................................................................... 14
4

ÁRE A

Direito de Família

INTERDISCIPLIN ARIED ADE

Direito Civil

ASSUNTO

União Estável

TEM A

Contrato de Convivência na União Estável


5

PROBLEM A

O que diferencia o contrato de convivência com os outros tipos de


contrato?

HIPÓTESE

Aplica-se à união estável somente o regime de comunhão parcial de


bens, segundo o artigo 1725 do código civil, contrariamente ao
casamento onde há comunhão parcial de bens, separação de bens,
comunhão parcial de bens, separação de bens, comunhão total de bens
e participação final nos aqüestos.

OBJETIVO

O objetivo do trabalho é analisar a formação do contrato de convivência


na união estável.
6

JUSTIFIC ATIVA

O Regime de bens no Brasil compreende uma das conseqüências


jurídicas do casamento. Nessas relações, devem ser estabelecidas as
formas de contribuição do marido e da mulher para o lar, a titularidade
e administração dos bens comuns e particulares e em que medida
esses bens respondem por obrigações perante terceiros.

A existência de um regime de bens é necessária, não podendo o


casamento existir sem ele. Ainda que os cônjuges não se manifestem, a
lei supre sua vontade, disciplinando o regime patrimonial de seu
casamento. No Direito Romano, vigorava o princípio da absorção, onde
o patrimônio da mulher era absorvido pelo marido, que se tornava único
proprietário e administrador dos bens.

São quatro os regimes de bens existentes atualmente no Direito


brasileiro, para o casamento, conforme o Código Civil há comunhão
parcial, comunhão universal, de participação final nos aqüestos e
separação. No caso da união estável, o regime é o da comunhão
parcial, determinado pelo artigo 1.725, do Código Civil, no qual
equivale o regime condominial ou de compropriedade nos bens
adquiridos por ambos os convintentes na vigência da união, diz o artigo
1.725:

Art. 1.725. Na união estável, salvo contrato escrito entre os


companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o
regime da comunhão parcial de bens.

O Regime de bens é de livre escolha dos cônjuges, mas deve ser eleito
antes do casamento, para que possa valer após sua celebração.
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No Regime de comunhão parcial de bens cada cônjuge conserva tudo o


que possuía antes do casamento e os sub-rogados em ligar daqueles,
numa eventual venda e compra, salvo possível diferença de valores, a
maior, entre os preços do antigo e do novo bem diferença essa que se
comunicará ao outro cônjuge, já que trata-se de alienação.

A comunhão universal é o regime em que o casamento torna comuns


todos os bens dos cônjuges, mesmo os anteriores às bodas, e também
em suas dividas e obrigações.

A grande novidade trazida pelo Novo Código Civil, é o regime de


participação final nos auqüestos, que não é diferente,
fundamentalmente do regime de comunhão parcial, cada cônjuge
continua a ter durante a vigência do casamento patrimônio próprio,
consistente nos bens que já possuía ao casar e os adquiridos durante a
vigência do matrimônio, a qualquer título oneroso na constância do
casamento, se houver a dissolução da sociedade conjugal, sendo que a
administração de tais bens é exclusiva de seu proprietário, que poderá
alienar sem qualquer interferência do outro cônjuge, se forem móveis,
podendo, porém, consta do pacto antenupcial a faculdade de livre
disposição também dos bens imóveis particulares.

Art. 1.672. No regime de participação final nos aqüestos, cada


cônjuge possui patrimônio próprio, consoante disposto no artigo
seguinte, e lhe cabe, à época da dissolução da sociedade conjugal,
direito à metade dos bens adquiridos pelo casal, a título oneroso, na
constância do casamento.

Art. 1.673. Integram o patrimônio próprio os bens que cada cônjuge


possuía ao casar e os por ele adquiridos, a qualquer título, na
constância do casamento.

Parágrafo único. A administração desses bens é exclusiva de cada


cônjuge, que os poderá livremente alienar, se forem móveis.
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Art. 1.674. Sobrevindo a dissolução da sociedade conjugal, apurar-


se-á o montante dos aqüestos, excluindo-se da soma dos
patrimônios próprios:

I - os bens anteriores ao casamento e os que em seu lugar se sub-


rogaram;

II - os que sobrevieram a cada cônjuge por sucessão ou liberalidade;

III - as dívidas relativas a esses bens.

Parágrafo único. Salvo prova em contrário, presumem-se adquiridos


durante o casamento os bens móveis.

O regime de separação é possível em suas duas formas, a separação


convencional, devidamente acordada entre os cônjuges antes da
celebração do casamento e apresentada no processo de habilitação
através de pacto antenupcial por escritura pública, e o regime de
separação obrigatória, constante do art. 1641 do Código Civil, a saber:

Art. 1.641. É obrigatório o regime da separação de bens no


casamento:

I - das pessoas que o contraírem com inobservância das causas


suspensivas da celebração do casamento;

II - da pessoa maior de sessenta anos;

III - de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial.

Caberá analisar os quatro regimes de bens do casamento, e a


possibilidade de sua utilização na união estável, que nos dias de hoje é
comumente utilizada como meio mais rápido e menos burocrático de
selar a união.
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MÉTODO DE ABORD AGEM


10

O método de abordagem a ser adotado neste trabalho de pesquisa é o


HIPOTÉTICO-DEDUTIVO.

MÉTODO DE PROCEDIMENTO

Os métodos de procedimento a serem adotados neste trabalho de


pesquisa são: BIBLIOGRÁFICO, este em sua modalidade
DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVA.

ROTEIRO PROVISÓRIO D A PESQUIS A


11

- Introdução.........................................................................................................................
Capítulo I – Da União Estável ...........................................................................................
I.1 – Conceito e Evolução Histórica .......................................................................
I.2 – Requisitos ......................................................................................................
I. 2. 1 – Ausência de Formalismo .....................................................................
I. 2. 2 – Convivência .........................................................................................
I. 2. 3 – Unicidade de Vínculo ...........................................................................
I. 2. 4 – Diversidade de Sexo ...........................................................................
I. 2. 5 – Estabilidade: Duração .........................................................................
I. 2. 6 – Continuidade .......................................................................................
I. 2. 7 – Publicidade ..........................................................................................
I. 2. 8 – Objetivo de Constituir Família ..............................................................
I. 2. 9 – Inexistência de Impedimentos Matrimoniais .........................................
I.3 – A diferença entre união estável, concubinato, casamento e namoro ..............

Capítulo II – Do Contrato ....................................................................................................


II. 1 – Conceito e Evolução Histórica do Contrato e Modalidades ...........................
II. 1.1 –
II. 1. 2 –
II. 1. 3 –
II. 2 – Efeitos ...........................................................................................................

Capítulo III – Do Contrato de Convivência .........................................................................


III. 1 – Evolução Histórica ........................................................................................
III. 2 – Características do Contrato de Convivência ................................................
III. 3 – Situações Peculiares do Contrato de Convivência .......................................
III. 3. 1 – Companheiro maior de 60 anos e companheiro maior de 50 anos ....
III . 3. 2 – Existência de impedimentos ...............................................................

III. 4 – Efeitos Patrimoniais ......................................................................................

Capítulo IV – Cláusulas Específicas do Contrato de Convivência .....................................


IV. 1 – Cláusula de Indenização pelo rompimento da relação ................................
12

IV. 2 – Cláusulas estabelecendo previamente critérios para a partilha de bens em caso


de dissolução ..................................................................................................

Considerações finais...........................................................................................................
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CRONOGRAMA

TEMPO FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV
TAREFA 2007 2007 2007 2007 2007 2007 2007 2007 2007 2007
Leitura e
Fichamento
X
Bibliografia
Básica
Leitura e
Fichamento X
Capítulo I
Redação
X
Capítulo I
Leitura e
Fichamento X
Capítulo II
Redação
X
Capítulo II
Leitura e
Fichamento X
Capítulo III
Redação
X
Capítulo III
Leitura e
Fichamento X
Capítulo IV
Redação
X
Capítulo IV
Leitura e
Fichamento X
Capítulo VI
Redação
X
Capítulo VI
Redação
X
Conclusão
Redação
X
Introdução
Revisão Geral X
Impressão e
Encadernaçã X
o
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BIBLIOGR AFI A B ÁSIC A COMENTAD A

- BORGHI, H. União Estável e Casamento. São PAULO. Editora Juarez


de Oliveira Lima. 2003. 336p, 16x23 cm. ISBN 85-7453-391-2.
Trata especificamente dos aspectos polêmicos da união estável e do
casamento, em conformidade com a lei devidamente atualizada.

- CAVALCANTI, l. S. União Estável. São Paulo. Editora Saraiva. 2003.


15

O livro trata da amplamente de todos os aspectos da União Estável e a


inconstitucionalidade de sua regularização.

- VENOSA, S. S. Direito Civil. São Paulo. Editora Atlas. 2003. Volume


6. Bibliografia . ISBN 85-224-3202-3.
Obra que aborda todos os temas de direito de família, incluindo neste
volume os aspectos dos regimes de bens.

- DINIZ, M. H. Direito Civil Brasileiro. São Paulo. Editora Saraiva. 2005.


Volume 5. Direito de Família. Bibliografia. ISBN 85-02-04956-9.
O livro aborda especificamente o tema Direito de Família, em todas as
suas relevâncias.

BIBLIOGR AFI A GER AL

- BORGHI, H. União Estável e Casamento. São PAULO. Editora Juarez


de Oliveira Lima. 2003. 336p, 16x23 cm. ISBN 85-7453-391-2.

- CAVALCANTI, l. S. União Estável. São Paulo. Editora Saraiva. 2003.


16

- VENOSA, S. S. Direito Civil. São Paulo. Editora Atlas. 2003. Volume


6. Bibliografia . ISBN 85-224-3202-3.

- DINIZ, M. H. Direito Civil Brasileiro. São Paulo. Editora Saraiva. 2005.


Volume 5. Direito de Família. Bibliografia. ISBN 85-02-04956-9.

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