Vous êtes sur la page 1sur 26

Traçado em planta de uma estrada

Índice
1. Objectivo ....................................................................................................................................... 3

2. Introdução ..................................................................................................................................... 3

3. Traçado em planta da estrada ........................................................................................................ 4

a. Cálculos efectuados para a curva n.º 3 .......................................................................................... 4

i. Cálculo dos Intervalos do Parâmetro A......................................................................................... 5

 Condição de implantação .......................................................................................................... 7

 Critério estático ......................................................................................................................... 7

 Comodidade dinâmica ............................................................................................................... 7

 Critério Óptico .......................................................................................................................... 8

 Disfarce da Sobreelevação ........................................................................................................ 8

 Condição desejável.................................................................................................................... 8

ii. Pontos essenciais para o traçado em planta ................................................................................... 9

b. Cálculos efectuados para a curva n.º2 ......................................................................................... 13

i. Cálculo dos Intervalos do Parâmetro A....................................................................................... 14

 Condição de implantação ........................................................................................................ 14

 Critério estático ....................................................................................................................... 14

 Comodidade dinâmica ............................................................................................................. 14

 Critério Óptico ........................................................................................................................ 14

 Disfarce da Sobreelevação ...................................................................................................... 14

 Condição desejável.................................................................................................................. 14

ii. Pontos essenciais para o traçado em planta ................................................................................. 15

c. Cálculos efectuados para a curva n.º1 ......................................................................................... 17

i. Cálculos dos intervalos do parâmetro A ..................................................................................... 17

 Condição de implantação ........................................................................................................ 17

 Critério estático ....................................................................................................................... 17

1
Traçado em planta de uma estrada

 Comodidade dinâmica ............................................................................................................. 17

 Critério Óptico ........................................................................................................................ 17

 Disfarce da Sobreelevação ...................................................................................................... 18

 Condição desejável.................................................................................................................. 18

ii. Clotoide de entrada da curva n.º1 ................................................................................................ 19

iii. Clotóide de saída da curva n.º1 ................................................................................................... 19

4. Extensão do traçado ................................................................................................................... 21

5. Diagrama de sobreelevação ......................................................................................................... 21

a. Para a curva n.º 1 na entrada ....................................................................................................... 21

b. Para a curva n.º1 na saída ............................................................................................................ 21

c. Para a curva n.º2 .......................................................................................................................... 21

d. Para a curva n.º3 .......................................................................................................................... 21

6. Diagrama da sobrelargura ........................................................................................................... 23

7. Coordenadas (M e P) de todos os pontos de 0sculação, vértices e centros das curvas: .............. 25

8. Conclusão .................................................................................................................................... 26

2
Traçado em planta de uma estrada

1. Objectivo

Neste trabalho vai-se realizar o estudo de uma estrada, verificar através de cálculos pré-
definidos se é possível implantar determinadas curvas e alinhamentos rectos segundo
condições impostas.

Vai-se também determinar alguns elementos essenciais à sua construção, tendo sempre em
conta as suas limitações.

2. Introdução

Entende-se por via de comunicação toda a estrutura, natural ou artificial, que serve de
suporte a um sistema de transportes. Existem diversas vias de comunicação naturais como
os mares, os rios e lagos navegáveis, a própria atmosfera terrestre servindo de base à
comunicação aérea, entre outros. As vias de comunicação artificiais são as estradas, os
caminhos-de-ferro, os canais e os aeroportos.

A estrada é a faixa de solo convenientemente preparada para facilitar as comunicações


terrestres entre diversas localidades.

Uma estrada é constituída por uma faixa de rodagem que é a parte central da secção
transversal destinada ao trânsito automóvel – no trabalho seguinte apresenta uma largura
de 8m (a); por bermas que limitam duas faixas mais estreitas da faixa de rodagem – no
trabalho seguinte apresenta uma largura de 1,5m; por passeios que acontece em
povoações para facilitar o trânsito de peões; por uma plataforma que é o conjunto da
faixa de rodagem com as bermas ou passeios; por uma via de circulação que é a faixa
longitudinal necessária para que uma fila de veículos possa circular com total segurança –
o seguinte trabalho apresenta duas vias; por valetas destinadas a recolher as águas
pluviais que caiem sobre a estrada.

3
Traçado em planta de uma estrada

3. Traçado em planta da estrada

Para se realizar o traçado em planta da estrada é necessário proceder ao dimensionamento


das curvas que a constituem, sendo para este trabalho necessário realizar cálculos apenas
para a curva n.º2 e curva n.º3 visto que a curva n.º1 está definida.

Começou-se por dimensionar a curva n.º3, uma vez que é necessário assegurar entre as
curvas uma determinada distância que é calculada a partir da fórmula da sobreelevação,
como se verá mais à frente neste trabalho.

a. Cálculos efectuados para a curva n.º 3

Uma vez traçados os alinhamentos rectos, fornecido o ângulo de desvio e velocidade base
tem-se todas as condições necessárias para se iniciar o dimensionamento desta curva.

 A velocidade base é a velocidade máxima que deverá ser assegurada ao longo de todo
o traçado e deverá ser garantida nos pontos onde é economicamente difícil melhorar as
características geométricas, como é o caso dos raios das curvas. A velocidade base
serve para determinar o raio mínimo em planta, a inclinação máxima em perfil
longitudinal e o perfil transversal tipo dos Itinerários Principais e Complementares.

A velocidade base definida para o traçado em planta é de 50km/h recorreu-se à tabela e


verificou-se que o raio mínimo absoluto e raio mínimo normal são respectivamente 85m
e 180m.
RAIO RAIO
VELOCIDADE MINIMO MINIMO
BASE (km/h) ABSOLUTO NORMAL
(RA) (RN)

40 55 110
50 85 180
60 130 250
70 180 350
Através deste quadro ficou-se a saber entre que limites deveria estar o valor do raio para a
curva n.º3. Para se escolher um raio é necessário ter em vista as condições técnicas e
económicas a respeitar. Neste trabalho teve-se em conta o raio mínimo que teria de ser
igual ou superior a 85m.

Para se continuar a definir a curva n.º3 é necessário verificar se a partir do raio escolhido
é possível dimensionar esta curva, para tal teve-se de calcular os intervalos que permitem
determinar o parâmetro A.

4
Traçado em planta de uma estrada

i. Cálculo dos Intervalos do Parâmetro A

Para se determinar estes intervalos é necessário reunir-se um conjunto de elementos que


permitam definir este intervalo.

 A sobreelevação (Se) das curvas contribui para a segurança e comodidade da


circulação, pois compensa a parte da força centrífuga, favorece a percepção das curvas e
consequentemente a orientação óptica. A sobreelevação deve ser independente da
velocidade base, e definida de acordo com a velocidade específica compatível com o
raio de curvatura.
É de referir que actualmente as inclinações das bermas devem ser iguais às da
sobreelevação bem como as inclinações das vias adicionais serem iguais às das vias
principais.
No caso de os raios terem valor intermédio deve escolher-se a sobreelevação mais
elevada. O quadro abaixo relaciona o raio com a sobreelevação.

RAIO SOBREELEVAÇÃO RAIO SOBREELEVAÇÃO

(m) (%) (m) (%)


< 450 7 <900 7
525 6.5 1100 6.5
600 6 1300 6
700 5.5 1500 5.5
850 5 1750 5
1000 4.5 2000 4.5
1200 4 2250 4
1400 3.5 2600 3,5
1600 3 3000 3
1900<R<25 3500<R<50
2.5 2.5
00 00
<2500 - >5000 -

5
Traçado em planta de uma estrada

 O grau de incomodidade (J) é a variação da aceleração centrífuga. É necessário


conhecer a variação da aceleração centrífuga pois esta é originada pela variação da
velocidade de um corpo, ou seja, quando um veículo percorre uma curva a sua
velocidade variando consequentemente a sua aceleração centrífuga (esta aceleração
obriga o veículo a descrever o trajecto para fora da curva) e para calcular o parâmetro A
da comodidade dinâmica é necessário conhecer este valor.

V (km/h) 40 50 60 70 80 90 100 120 140

NORMAL 0.5 0.5 0.5 0.5 0.4 0.4 0.4 0.4 0.4
J (m/s3)
MÁXIMO 0.7 0.7 0.7 0.7 0.6 0.6 0.5 0.4 0.4

 Variação da sobreelevação no tempo para quem circula ao longo da clotóide (Δi).


O Δi é a inclinação do bordo exterior da faixa de rodagem.

VELOCIDADE
TRÁFEGO V ≤ 40 40 ≤ V ≤ 80 V> 80
(km/h)

Δi Max. (%) 1.5 1.0 0.8

Actualmente, existe grande preocupação relativamente ao escoamento de águas que


possam vir a ficar depositadas nas estradas, pois podem provocar lençóis de água que são
perigosos para os utentes da via.

É necessário portanto conhecer-se a velocidade de tráfego - Pode-se dizer que cerca de


85% dos condutores apresenta uma condução com velocidades razoáveis e seguras para
as condições definidas, ou seja, 15% dos veículos que se deslocam na corrente de tráfego
excedem estes valores.

∆𝑖 = 𝑓 𝑣𝑡

𝑣𝑡 = 𝑣𝑏 + 20  vt = 50 + 20 = 70 km/h

Para assegurar uma boa drenagem lateral, por aumento mais rápido da inclinação
transversal, obteve-se um valor de Δi max (%) = 1.0 (%).

E através da fórmula:
𝑎
∆𝑖𝑚𝑖𝑛 % = 0,1 ×
2
8
∆𝑖𝑚𝑖𝑛 % = 0,1 × = 0,4%
2

6
Traçado em planta de uma estrada

Para se calcular os parâmetros para as várias curvas foi necessário recorrer-se às


expressões dos intervalos do parâmetro A, sendo elas: a condição de implantação, os
critérios de dimensionamento, comodidade dinâmica, disfarce de sobreelevação, estético,
óptico e condição desejável, nas quais irá introduzir-se, posteriormente, os valores dos
elementos do traçado em planta. A partir do parâmetro A é possível determinar o
comprimento da clotóide.

 Condição de implantação

Esta condição é muito importante pois a sua expressão depende do principio que para
que seja possível implantar a curva de transição é necessário que 𝛼 − 2 × 𝜏 > 0, só
respeitando este principio é possível obter uma curva composta.

A≤𝑅× 𝛼𝑟𝑎𝑑
131,197× 𝜋
A ≤ 95 × ≤ 136,378 𝑚
200

 Critério estático

As curvas de transição com pequena extensão são esteticamente desagradáveis.


Considera-se necessário que a sua extensão seja tal que o seu percurso se faça em pelo
menos 2 segundos.

𝑅×𝑉
A≥ 1,8

95×50
A≥ ≥ 51,370 m
1,8

 Comodidade dinâmica

Avaliando o comportamento da aceleração centrífuga ao descrever uma curva, pode-se


concluir que não seria possível descrever uma curva em segurança, pois a trajectória do
veículo seria para o exterior do trajecto. A seguinte expressão tem em conta a velocidade
base, o raio mínimo, o valor do grau de incomodidade e a sobreelevação, não esquecendo
que a aceleração centrífuga pois esta provoca o deslizamento e em caso extremo
derrubamento do veículo, sendo as condicionantes acima descrita quem contraria entes
movimento.

𝑅×𝑉 𝑉2
A≥ × − 127 × ( 𝑆𝑒 − 𝑖
46,656× 𝐽 𝑅

95 × 50 50 2
A≥ × − 127 × ( 0,07 − 0,025 ≥ 64,766 𝑚
46,656× 0,5 130

7
Traçado em planta de uma estrada

 Critério Óptico

Para que se verifique uma boa percepção da curva, as Normas de Traçado obrigam que o
ângulo das tangentes τ, seja pelo menos igual a 1/18 radianos.7

Quanto maior for o valor de R maior é o parâmetro A. Este condiciona a boa percepção da
curva, ou seja, quanto maior for o valor do parâmetro A, maior será o comprimento da curva
de transição permitindo a implantação de curvas com maior raio, logo melhor visibilidade.
𝑅
A≥ 3
95
A≥ ≥ 31,667
3

 Disfarce da Sobreelevação

𝑅 × 𝑎 × (𝑆𝑒 − 𝑖) 𝑅 × 𝑎 × (𝑆𝑒 − 𝑖)
≤𝐴≤
2 × ∆𝑖𝑚𝑎𝑥 2 × ∆𝑖𝑚𝑖𝑛

95×8×( 0,07−0,025 ) 95×8×( 0,07−0,025 )


≤𝐴 ≤
2×0,01 2×0,004

41,352 ≤ 𝐴 ≤ 65,383

O disfarce da sobreelevação é um critério importante, é realizado ao longo da clotóide,


tendo início no alinhamento recto. Esta sobreelevação é mais acentuada no desenvolvimento
da clotóide. Esta variação provoca um aumento da inclinação do bordo do extradorso da
faixa de rodagem pelo aparecimento de uma rampa secundária que se adiciona à inclinação
no perfil longitudinal.

 Condição desejável

As normas de projecto consideram desejável que o desenvolvimento dos arcos de transição:


2 L, esteja compreendido entre 1/2 e 2/3 do desenvolvimento total da curva.
𝐷 2
A extensão das clotóides deve estar compreendida entre 2
𝑒 3
𝐷.

𝛼 𝛼 131,197×𝜋 131,197× 𝜋
𝑅×
3
≤𝐴≤𝑅×
2
95 × ≤ A ≤ 95×
200×3 200×2

78,738 ≤ A ≤ 96,434

8
Traçado em planta de uma estrada

Na figura acima apresentada, a zona que se encontra a vermelho corresponde ao intervalo


em que se encontra o parâmetro A, verificou-se também que a condição desejável é
“despresável” uma vez que não é uma condição obrigatória, e não cria, para a situação em
causa, nenhuma ligação com os outros intervalos que são, intervalos correspondentes a
condições específicas e importantes no cálculo e dimensionamento do traçado.

Os valores apresentados estão em metros.

O intervalo do parâmetro A para a curva n.º3 encontra-se portanto:

64,766 ≤ 𝐴 ≤ 65,383 𝑚

Tem-se então em linha de conta para os seguintes cálculos, A = 65m.

ii. Pontos essenciais para o traçado em planta

Depois de se calcular os intervalos do parâmetro A e se obter um valor de A= 65 m,


procedeu-se à marcação do ponto T e T’.

Para tal, é necessário calcular a que distância o ponto T e T’ se encontram do vértice 3,


obtem-se essa distância através da fórmula:

𝛼 131,197
𝑡3 = 𝑅 + ∆𝑟 × 𝑡𝑔 = (95 + 0,868) × 𝑡𝑔 = 159,795 𝑚
2 2

9
Traçado em planta de uma estrada

Para que entre um alinhamento recto e uma curva circular seja possível estabelecer uma
curva de transição é necessário que aquela seja deslocada para o interior – Ripada.

Δr - Ripagem

𝐴4 65 4
∆𝑟 = 24 × 𝑅 3 = 24×953 = 0,868 𝑚

Para obtermos o centro da circunferência traçámos perpendiculares aos pontos T e T’, o


ponto onde estas duas rectas se interceptarem corresponde ao centro da curva n.º3 (𝐶3 ).

É necessário determinar também a localização do ponto 𝑂3 𝑒 𝑂′3 que define o início e


fim da curva de transição. Para se encontrar este ponto, basta medir desde o vértice 𝑉3
na direcção do vértice 𝑉2 a distância 𝑡3 + 𝑋𝑚3 e obtem-se a localização do ponto 𝑂3 , e a
partir do mesmo vértice na direcção do ponto B o ponto 𝑂′3 .

0,234074 ∗200
𝑋𝑚3 = 𝑋 − 𝑅 × 𝑠𝑒𝑛 𝜏𝑟𝑎𝑑 = 44,230 – 95𝑠𝑒𝑛 = 22,195 m
𝜋

Para se realizar este ultimo calculo é necessário conhecer o valor de 𝜏 e de X, que por
sua obriga a que o desenvolvimento da clotóide seja conhecido para o determinar.

Portanto L, 𝜏 e X obtêm-se a partir das seguintes fórmulas:

𝐴2 = 𝑅 × 𝐿

𝐴2 652
𝐿3 = = = 44,474 𝑚
𝑅 95

𝐿5
𝑋=𝐿−
40 × 𝐴4

44,4745
𝑋 = 44,474 − = 44,230 𝑚
40 × 65 4

𝐿
𝜏=
2×𝑅
44,474
𝜏= = 0,234074 𝑟𝑎𝑑
2 × 95

10
Traçado em planta de uma estrada

A seguinte imagem demonstra como devem ser medidas e marcados as


distâncias e pontos abordados.

Piquetagem da clotóide:
Para se desenhar a curva de transição foi necessário determinar as suas coordenadas a
partir das equações paramétricas, como apresenta o quadro que se segue:
𝐿 (𝑚) 𝐿5 𝐿3
𝑋=𝐿− 𝑌 ==
40 × 𝐴4 6 × 𝐴2
24,986 0,616
25
44,230 3,470
44,474

Calculou-se também o desenvolvimento da curva central com a introdução da


clotóide, uma vez que o ângulo desta deixou de ser 𝛼 e passou a ser 𝛼 − 2𝜏.

𝑑 = 𝑅 × 𝛼 − 2𝜏
131,197 × 𝜋
𝑑 = 130 × − 2 × 0,234074 = 151,306𝑚
200

11
Traçado em planta de uma estrada

Piquetagem da curva circular central

d3 151,306
n  n  n  13,76  14
amax 11

(  2 )
    7,2389 grados
n
Para se obter o quadro que se segue é necessário usar as seguintes formulas:

X  R  sen(n )

Y  R  (1  cos(n ))

Curva circular n.º3

𝝋(m) X(m) Y(m)

1 10,7709 0,6135

2 21,4188 2,4461

3 31,7820 5,4740

4 41,7347 9,6583

5 51,1484 14,9447

6 59,9014 21,2652

7 67,8804 28,5380

Finalmente calculou-se a distancia Ld, que tem por objectivo permitir que
imediatamente antes e após uma curva exista um alinhamento recto definido de
acordo com a seguinte formula:
2 × 𝐿 ×𝑖 2×44,474×0,025
Ld = ↔ 𝐿𝑑 = = 49,416 𝑚
𝑆𝑒−𝑖 0,07− 0,025

Ainda se calculou 𝑇𝐾 𝑒 𝑇𝐿
1 1
𝑇𝑘 = 𝐴𝑃 = Y x 𝑠𝑒𝑛 𝜏 = 3,470 x 0,234074 ∗200 = 14,961 m
𝑠𝑒𝑛 ( 𝜋
)

1 1
𝑇𝐿 = 𝑂𝐴 = 𝑋 − 𝑌 × = 44,230 − 3,470 × 0,234074 ∗200 = 29,677 m
𝑡𝑔 𝜏 𝑡𝑔 𝜋

12
Traçado em planta de uma estrada

b. Cálculos efectuados para a curva n.º2

Os cálculos realizados para a curva n.º2 são semelhantes aos realizados para a curva
n.º3.

A curva n.º2 tem um raio definido com valor igual a 130m, um ângulo de desvio ( 𝛼2 )
com valor de 76,636 grad.

Mas se se tentar definir esta curva a partir destes dados vai-se concluir que o espaço
entre os alinhamentos rectos não é suficiente para permitir a distância Ld3 + Ld2.

Portanto vai-se restringir o valor de Ld2 uma vez que a curva n.º3 está completamente
definida.

Para determinar 𝐿𝑑2 efectuaram-se os seguintes cálculos:

𝛼
𝐿𝑑2 + 𝐿𝑑3 = 𝑉2 𝑉3 − 𝑅 + ∆𝑟 × tan − 𝑋 − 𝑅 × sin 𝜏 − 𝑡3 − 𝑋𝑚3 
2

𝐿2 2 𝛼
𝐿𝑑2 + 𝐿𝑑3 = 𝑉2 𝑉3 − 𝑅2 + × tan
24 × 𝑅2 2

𝐿2 5 𝐿2
− 𝐿2 − 2
− 𝑅2 × sin − 𝑡3 − 𝑋𝑚3
40 × 𝑅2 × 𝐿2 2 × 𝑅2

Substituindo vem:

0,07 × 𝐿2 × 2 𝐿2 2 76,636
+ 49,416 = 369,209 − 130 + × tan
0,07 − 0,025 24 × 130 2

𝐿2 5 𝐿2
− 𝐿2 − 2
− 130 × sin − 159,795 − 22,195
40 × 130 × 𝐿2 2 × 130

 𝐿2 = 29,982m

Através da expressão:

𝐴2 = 𝑅 × 𝐿

𝐴2 2 = 𝑅2 × 𝐿2 É necessário verificar se este


parâmetro A se localiza no
𝐴2 = 𝑅2 × 𝐿2
intervalo definido pelas sucessivas
𝐴2 = 130 × 29,986 condições acima enunciadas.

𝐴2 = 62,435𝑚

13
Traçado em planta de uma estrada

i. Cálculo dos Intervalos do Parâmetro A

 Condição de implantação

A≤𝑅× 𝛼𝑟𝑎𝑑

76,636∗ 𝜋
A ≤ 130 × ≤ 142, 633 𝑚
200

 Critério estático

𝑅×𝑉
A≥ 1,8

130∗50
A≥ ≥ 60,093
1,8

 Comodidade dinâmica

𝑅×𝑉 𝑉2
A≥ × − 127 × ( 𝑆𝑒 − 𝑖
46,656× 𝐽 𝑅

130× 50 50 2
A≥ × − 127 × ( 0,07 − 0,025 ≥ 61,637 𝑚
46,656× 0,5 130

 Critério Óptico
𝑅
A≥ 3
130
A≥ ≥ 43,333
3

 Disfarce da Sobreelevação

𝑅 × 𝑎 × (𝑆𝑒 − 𝑖) 𝑅 × 𝑎 × (𝑆𝑒 − 𝑖)
≤𝐴≤
2 × ∆𝑖𝑚𝑎𝑥 2 × ∆𝑖𝑚𝑖𝑛

130×8×( 0,07−0,025 ) 130×8×( 0,07−0,025 )


≤𝐴 ≤ 48,374≤ 𝐴 ≤ 76,485 𝑚
2×0,01 2×0,04

 Condição desejável

𝛼 𝛼
𝑅× 3
≤𝐴≤𝑅× 2

76,636× 𝜋 76,636× 𝜋
130 × ≤A≤
200×3 200×2

82,349 ≤ A 100,857 m

14
Traçado em planta de uma estrada

O parâmetro A da curva n.º2 encontra-se na zona a vermelha, portanto o seu valor


varia entre 61,637 e 76,485m.

Portanto o parâmetro A calculado para a curva n.º2 encontra-se no intervalo.

ii. Pontos essenciais para o traçado em planta


𝛼 76,636
𝑡2 = 𝑅 + ∆𝑟 × 𝑡𝑔 = 130 + 0,288 × tan = 89,498 𝑚
2 2

𝐴4 62,4354
∆𝑟 = = = 0,288 𝑚
24 × 𝑅 3 24 × 1303
0,115331 × 200
𝑋𝑚2 = 𝑋 − 𝑅 × 𝑠𝑒𝑛 𝜏𝑟𝑎𝑑 = 29,946 − 130 × sen = 14,986 m
𝜋
Com L2 = 29,986 m
𝐿5 29,9865
𝑋=𝐿− = 29,986 − = 29,646 𝑚
40 × 𝐴4 40 × 62,435 4

𝐿 29,986
𝜏= = 2×130 = 0,115221 𝑟𝑎𝑑
2×𝑅

15
Traçado em planta de uma estrada

Piquetagem da clotóide:
Para se desenhar a curva de transição foi necessário determinar as suas coordenadas a
partir das equações paramétricas, como apresenta o quadro que se segue:
𝐿 (𝑚) 𝐿5 𝐿3
𝑋=𝐿− 𝑌=
40 × 𝐴4 6 × 𝐴2
24,984 0,668
25
29,946 1,153
29,986

76,636 × 𝜋
𝑑 = 𝑅 × 𝛼 − 2𝜏 = 130 × − 2 × 0,115331 = 126,507 m
200
Piquetagem da curva circular central:

d3 126,507
n  n  n  11,50  12
amax 11

(  2 )
    5,16163grados
n
Para se obter o quadro que se segue é necessário usar as seguintes fórmulas:

X  R  sen(n )

Y  R  (1  cos(n ))

Curva circular n.º2

𝝋(m) X(m) Y(m)

1 10,5307 0,4272

2 20,9922 1,7061

3 31,3158 3,8282

4 41,4335 6,7796

5 51,2788 10,5409

6 60,7872 15,0873

16
Traçado em planta de uma estrada

2 × 𝐿 ×𝑖 2×29,986×0,025
Ld2 = ↔ 𝐿𝑑2 = = 33,317 𝑚
𝑆𝑒−𝑖 0,07− 0,025

1 1
𝑇𝑘 = 𝐴𝑃 = Y × 𝑠𝑒𝑛 𝜏 = 3,470× = 14,961 m
𝑠𝑒𝑛 ( 0,234074∗200
𝜋 )
1 1
𝑇𝐿 = 𝑂𝐴 = 𝑋 − 𝑌 × = 44,230 − 3,470 × 0,234074 ∗200 = 29,677 m
𝑡𝑔 𝜏 𝑡𝑔 𝜋

c. Cálculos efectuados para a curva n.º1

𝛼1 = 59,08676𝑔𝑟𝑎𝑑𝑜𝑠 = 0,92813𝑟𝑎𝑑

𝑅1 = 130𝑚

i. Cálculos dos intervalos do parâmetro A

 Condição de implantação

A≤𝑅× 𝛼𝑟𝑎𝑑

A ≤ 130 × 0,92813 = 125,241𝑚

 Critério estático

𝑅×𝑉
A≥ 1,8

130×50
A≥ = 60,09𝑚
1,8

 Comodidade dinâmica

𝑅×𝑉 𝑉2
A≥ × − 127 × ( 𝑆𝑒 − 𝑖
46,656× 𝐽 𝑅

130×50 50 2
A≥ × − 127 × ( 𝑆𝑒 − 𝑖 = 61,367𝑚
46,656× 0,5 130

 Critério Óptico
𝑅
A≥
3

130
A≥ = 43,333𝑚
3

17
Traçado em planta de uma estrada

 Disfarce da Sobreelevação

𝑅 × 𝑎 × (𝑆𝑒 − 𝑖) 𝑅 × 𝑎 × (𝑆𝑒 − 𝑖)
≤𝐴≤
2 × ∆𝑖𝑚𝑎𝑥 2 × ∆𝑖𝑚𝑖𝑛

130 × 8 × (0,07 − 0,025) 130 × 8 × (0,07 − 0,025)


≤𝐴≤
2 × 0,01 2 × 0,004

48,374 ≤ 𝐴 ≤ 76,485 𝑚

 Condição desejável

𝛼 𝛼
𝑅× 3
≤𝐴≤𝑅× 2

0,92813 0,92813
130 × 3
≤ 𝐴 ≤ 130 × 2
72,308 ≤ 𝐴 ≤ 88,559 m

𝐴 ∈ 72,308; 76,485 𝑚

Para o A (80,623) da 1º clotóide de entrada não verifica a condição de sobre elevação.

Para o A (67,454) da 2º clotóide não verifica a condição desejável.

18
Traçado em planta de uma estrada

ii. Clotoide de entrada da curva n.º1

𝐴1 2 80,6232
𝐿1 = = = 50𝑚
𝑅1 130

𝐴4 80,6234
∆𝑟 = = = 0,801 𝑚
24 × 𝑅 3 24 × 1303
𝛼 59,08676
𝑡1 = 𝑅 + ∆𝑟 × 𝑡𝑔 = 130 + 0,801 × tan = 65,469 𝑚
2 2
𝐿5 505
𝑋=𝐿− = 50 − = 49,815 𝑚
40 × 𝐴4 40 × 80,6234
𝐿3 503
𝑌= = = 3,205𝑚
6 × 𝐴2 6 × 80,6232
𝐿 50
𝜏= = = 0,19231𝑟𝑎𝑑
2×𝑅 2 × 130
0,19231 × 200
𝑋𝑚1 = 𝑋 − 𝑅 × 𝑠𝑒𝑛 𝜏𝑟𝑎𝑑 = 49,815 − 130 × sen = 24,958 m
𝜋

Piquetagem da clotoide:

Para se desenhar a curva de transição foi necessário determinar as suas coordenadas a


partir das equações paramétricas, como apresenta o quadro que se segue:
𝐿 (𝑚) 𝐿5 𝐿3
𝑋=𝐿− 𝑌=
40 × 𝐴4 6 × 𝐴2
24,994 0,005
25
49,815 0,039
50

iii. Clotóide de saída da curva n.º1

𝐴1 2 67,4542
𝐿1 = = = 35𝑚
𝑅1 130

𝐴4 67,454 4
∆𝑟 = 24 × 𝑅 3 = 24× 130 3 = 0,393 𝑚
𝛼 59,087
𝑡1 = 𝑅 + ∆𝑟 × 𝑡𝑔 = 130 + 0,393 × tan = 65,265 𝑚
2 2

19
Traçado em planta de uma estrada

𝐿5 35 5
𝑋 = 𝐿 − 40× 𝐴 4 = 35 − 40×67,454 4 = 34,937 𝑚

𝐿3 353
𝑌= = = 1,570𝑚
6 × 𝐴2 6 × 67,4542
𝐿 35
𝜏= = 2×130 = 0,134615𝑟𝑎𝑑
2×𝑅
0,134615 × 200
𝑋𝑚1 = 𝑋 − 𝑅 × 𝑠𝑒𝑛 𝜏𝑟𝑎𝑑 = 35 − 130 × sen = 17,490 m
𝜋

Piquetagem da curva circular central:

59,08676 × 𝜋
𝑑 = 𝑅 × 𝛼 − 𝜏𝑠 − 𝜏𝑒 = 130 × − 0,134615 − 0,19231 = 78,157 m
200
𝜏𝑠 − 𝑠𝑎𝑖𝑑𝑎
𝜏𝑒 − 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎

d3 78,157
n  n  n  7,105  8
amax 11

(  s  e)
    4,78grados Escreva uma equação aqui.
n
Para se obter o quadro que se segue é necessário usar as seguintes fórmulas:

X  R  sen(n )

Y  R  (1  cos(n ))

Curva circular 1

𝝋(m) X(m) Y(m)

1 9,7604 0,3669

2 19,4888 1,4656

3 39,0612 3,2894

4 38,4926 5,8295

20
Traçado em planta de uma estrada

4. Extensão do traçado

𝐴𝑉1 + 𝑉1 𝑉2 + 𝑉2 𝑉3 + 𝑉3 𝐵 − 𝑡1 − 𝑥𝑚1 + 𝐿1 + 𝑑1 + 𝐿′1 − 𝑥𝑚′1 − 𝑡′1 − 2 × 𝑥𝑚2 + 𝑡2


+ 2 × 𝐿2 + 𝑑2 + 2 × 𝐿3 + 𝑑3 − 2 × 𝑥𝑚3 + 𝑡3 .

Realizando os cálculos obtem-se uma extensão total de 0 + 964,883m

5. Diagrama de sobreelevação
2×𝐿×𝑖
Formula Geral 𝐿𝑑 = 𝑆𝑒 −𝑖
A sobreelevação da faixa de rodagem
nas curvas tem como objectivo
compensar parte da força centrífuga,
a. Para a curva n.º 1 na entrada
favorecendo a percepção das curvas, e
2 × 𝐿1𝑒 × 𝑖 consequentemente a orientação óptica.
𝐿𝑑1𝑒 =
𝑆𝑒 − 𝑖
Esta pode variar entre os 2,5 e os 7%.
2 × 50 × 0,025
𝐿𝑑1𝑒 = = 55,556𝑚
0,07 − 0,025

b. Para a curva n.º1 na saída

2 × 𝐿1𝑠 × 𝑖
𝐿𝑑1s =
𝑆𝑒 − 𝑖
2 × 35 × 0,025
𝐿𝑑1S = = 38,889𝑚
0,07 − 0,025

c. Para a curva n.º2

2 × 𝐿2 × 𝑖
𝐿𝑑2 =
𝑆𝑒 − 𝑖
2 × 29,986 × 0,025
𝐿𝑑2 = = 33,318𝑚
0,07 − 0,025

d. Para a curva n.º3

2 × 𝐿3 × 𝑖
𝐿𝑑3 =
𝑆𝑒 − 𝑖
2 × 44,474 × 0,025
𝐿𝑑3 = = 49,416𝑚
0,07 − 0,025

21
Traçado em planta de uma estrada

Pontos a ter em conta: A ; O1; O’1; P1; P’1; O2; O’2; O3; O’3; P2; P’2; Ld1; Ld’1, Ld2; Ld’2;
Ld3; Ld’3 e B.

Pontos / cálculo km +m
A 0 + 0,000
Ld’1 = O1 – Ld1 = 104,270 – 55,556 0 + 48,714
O1 = 0 + 104,270 0 + 104,270
P1 = O1+ L1e = 104,270+50 0 + 154,270
P’1 = P1+ d1=154,270 + 78,157 0 + 232,427
O’1 = P’1+ L1s =232,427+35 0 + 267,427
Ld’1 = O’1 + Ld1S = 267,427+ 38,889 0 + 306,316
Ld2 = O2 - Ld2= 356 – 33,318 0 + 322,682
O2 = 356 0 +356,000
P2 = O2 + L2 = 356+ 29,986 0 + 385,986
P’2 = P2 + d2 =385,986 + 126,507 0 + 512,493
O’2 = P’2 + L2 = 512,493+29,986 0 + 542,479
Ld’2 = O’2 + Ld2 = 542,479+33,318 0 + 575,797
Ld3 = Ld’2 0 + 575,797
O3 = Ld3+ Ld3 = 575,797+49,416 0 + 625,213
P3 = O3 + L3 =625,213 + 44,474 0 + 669,687
P’3 = P3 + d3 = 669,687 + 151,306 0 + 820,993
O’3 = P’3 + L3 = 820,993 + 44,474 0 + 865,467
Ld’3 = O’3 + Ld3 = 865,467 + 49,416 0 + 914,883
B = 914,883 + 50 0 + 964,883

22
Traçado em planta de uma estrada

6. Diagrama da sobrelargura

A largura das vias de tráfego é definida de acordo com a largura dos veículos e do espaço
lateral de segurança. Os veículos ao descreverem uma curva ocupam uma maior largura
de faixa de rodagem e este aumento depende do raio da curva e do comprimento do
veículo. A sobrelargura total, para estradas com duas vias, pode ser calculada pela
80
expressão 𝑆𝑙 = 𝑙

80
𝑆𝑙 = 𝑅 , 𝑠𝑒 𝑅 ≤ 200𝑚;
0 , 𝑠𝑒 𝑅 > 200𝑚.

A sobrelargura será normalmente introduzida no intradorso da curva, sendo o seu


desenvolvimento progressivo efectuado ao longo das curvas de transição.

O valor calculado deverá sempre ser arredondado para um múltiplo de 5 cm mais


próximo.

Para o alinhamento recto de A ao ponto O1 :

Slr1 = 0

Uma vez que a estrada neste segmente não necessita de sobrelargura, porque força
centripta num alinhamento recto.

 Para o segmento que vai de O1 a P1:


80 80
Sl1 = R = 130 = 0,615 ≈ 0,6m
1

Neste segmento a sobrelargura é variável, vai desde o ponto 0 até um 0,6m.

23
Traçado em planta de uma estrada

 Para a parte circular ( P1 a P’1) temos:

80 80
Sl′1 = = = 0,615 ≈ 0,6m
R1 130

Neste segmento a sobrelargura é contante de valor igual a 0,6m.

 Para o segmento que vai de P’1 a O’1 tem-se :

Sl’’1 é variável, desde o 0,6 até 0m, uma vez que o que se segue é um alinhamento recto.

 No alinhamento recto de O’1 a O2 :

Slr2 = 0m.

 Para o segmento que vai de O2 a P2:

Sl2 - Neste segmento a sobrelargura é variável, vai desde o ponto 0 até um 0,6m.

 Para a parte circular ( P2 a P’2) temos:

Neste segmento a sobrelargura é constante de valor igual a 0,6 m.

80 80
Sl′2 = = = 0,615 ≈ 0,6m
R1 130

 Para o segmento que vai de P’2 a O’2 temos :

Sl’’2 é variável, desde o 0,6 m até 0 m, uma vez que o que se segue é um alinhamento
recto.

 No alinhamento recto de O’2 a O3 :

Slr3 = 0 cm.

 Para o segmento que vai de O3 a P3:


80 80
Sl3 = = = 0,842 ≈ 0,85m
R1 95

Sl3 - Neste segmento a sobrelargura é variável, vai desde o ponto 0 até um 0,85m.

 Para a parte circular ( P3 a P’3) temos:


Neste segmento a sobrelargura (Sl’3 ) é constante de valor igual a 0,85 m.
 Para o segmento que vai de P’3 a O’3 temos :

Sl’’3 é variável, desde o 0,85 m até 0 m, uma vez que o que se segue é um alinhamento
recto.

 Para o segmento O’3 até B o Sl = 0m.

24
Traçado em planta de uma estrada

7. Coordenadas (M e P) de todos os pontos de 0sculação, vértices e centros das


curvas:

O cálculo das coordenadas foi feito de acordo com a distância do ponto que continha
azimute e as coordenadas ao ponto pretendido vezes seno ou co-seno do azimute
consoante o que era pretendido calcular (M ou P).

O primeiro azimute foi calculado através das coordenadas A.

Pontos M P

A -60749,763 -278724,304

V1 -60686,020 -278540,856

V2 -60423,020 -278457,263

V3 -60192,640 -27874,456

B -60081,166 -278485,809

O1 -60715,705 -278626,293

O´1 -60607,166 -278515,761

O2 -60522,982 -278488,960

O´2 -60376,847 -278515,425

O3 -60306,397 -278603,399

O´3 -60138,356 -278619,617

P1 -60696,327 -278580,250

P´1 -60640,005 -278527,626

P2 -60494,097 -27840,974

P´2 -60396,465 -278538,709

P3 -60276,042 -278635,755

P´3 -60158,994 -278658,891

C1 -60583,955 -278645,641

C2 -60469,177 -278608,562

C3 -60217,692 -278560,001

t1 -60707,509 -278602,707

t2 -60508,702 -278484,413

t3 -60292,523 -278620,725

25
Traçado em planta de uma estrada

8. Conclusão

Através da realização deste trabalho podemos verificar que quanto maior for o raio, mais
fácil é de descrever a curva em segurança, também quanto maior for o valor do parâmetro
A maior é a comodidade.

É importante a realização deste trabalho uma vez que permite ter noção dos conceitos a
ter em conta para que se consiga realizar a construção de uma curva em que esta seja
viável, segura e cómoda.

26

Vous aimerez peut-être aussi