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Índice
1. Objectivo ....................................................................................................................................... 3
2. Introdução ..................................................................................................................................... 3
Condição desejável.................................................................................................................... 8
Condição desejável.................................................................................................................. 14
1
Traçado em planta de uma estrada
Condição desejável.................................................................................................................. 18
8. Conclusão .................................................................................................................................... 26
2
Traçado em planta de uma estrada
1. Objectivo
Neste trabalho vai-se realizar o estudo de uma estrada, verificar através de cálculos pré-
definidos se é possível implantar determinadas curvas e alinhamentos rectos segundo
condições impostas.
Vai-se também determinar alguns elementos essenciais à sua construção, tendo sempre em
conta as suas limitações.
2. Introdução
Entende-se por via de comunicação toda a estrutura, natural ou artificial, que serve de
suporte a um sistema de transportes. Existem diversas vias de comunicação naturais como
os mares, os rios e lagos navegáveis, a própria atmosfera terrestre servindo de base à
comunicação aérea, entre outros. As vias de comunicação artificiais são as estradas, os
caminhos-de-ferro, os canais e os aeroportos.
Uma estrada é constituída por uma faixa de rodagem que é a parte central da secção
transversal destinada ao trânsito automóvel – no trabalho seguinte apresenta uma largura
de 8m (a); por bermas que limitam duas faixas mais estreitas da faixa de rodagem – no
trabalho seguinte apresenta uma largura de 1,5m; por passeios que acontece em
povoações para facilitar o trânsito de peões; por uma plataforma que é o conjunto da
faixa de rodagem com as bermas ou passeios; por uma via de circulação que é a faixa
longitudinal necessária para que uma fila de veículos possa circular com total segurança –
o seguinte trabalho apresenta duas vias; por valetas destinadas a recolher as águas
pluviais que caiem sobre a estrada.
3
Traçado em planta de uma estrada
Começou-se por dimensionar a curva n.º3, uma vez que é necessário assegurar entre as
curvas uma determinada distância que é calculada a partir da fórmula da sobreelevação,
como se verá mais à frente neste trabalho.
Uma vez traçados os alinhamentos rectos, fornecido o ângulo de desvio e velocidade base
tem-se todas as condições necessárias para se iniciar o dimensionamento desta curva.
A velocidade base é a velocidade máxima que deverá ser assegurada ao longo de todo
o traçado e deverá ser garantida nos pontos onde é economicamente difícil melhorar as
características geométricas, como é o caso dos raios das curvas. A velocidade base
serve para determinar o raio mínimo em planta, a inclinação máxima em perfil
longitudinal e o perfil transversal tipo dos Itinerários Principais e Complementares.
40 55 110
50 85 180
60 130 250
70 180 350
Através deste quadro ficou-se a saber entre que limites deveria estar o valor do raio para a
curva n.º3. Para se escolher um raio é necessário ter em vista as condições técnicas e
económicas a respeitar. Neste trabalho teve-se em conta o raio mínimo que teria de ser
igual ou superior a 85m.
Para se continuar a definir a curva n.º3 é necessário verificar se a partir do raio escolhido
é possível dimensionar esta curva, para tal teve-se de calcular os intervalos que permitem
determinar o parâmetro A.
4
Traçado em planta de uma estrada
5
Traçado em planta de uma estrada
NORMAL 0.5 0.5 0.5 0.5 0.4 0.4 0.4 0.4 0.4
J (m/s3)
MÁXIMO 0.7 0.7 0.7 0.7 0.6 0.6 0.5 0.4 0.4
VELOCIDADE
TRÁFEGO V ≤ 40 40 ≤ V ≤ 80 V> 80
(km/h)
∆𝑖 = 𝑓 𝑣𝑡
𝑣𝑡 = 𝑣𝑏 + 20 vt = 50 + 20 = 70 km/h
Para assegurar uma boa drenagem lateral, por aumento mais rápido da inclinação
transversal, obteve-se um valor de Δi max (%) = 1.0 (%).
E através da fórmula:
𝑎
∆𝑖𝑚𝑖𝑛 % = 0,1 ×
2
8
∆𝑖𝑚𝑖𝑛 % = 0,1 × = 0,4%
2
6
Traçado em planta de uma estrada
Condição de implantação
Esta condição é muito importante pois a sua expressão depende do principio que para
que seja possível implantar a curva de transição é necessário que 𝛼 − 2 × 𝜏 > 0, só
respeitando este principio é possível obter uma curva composta.
A≤𝑅× 𝛼𝑟𝑎𝑑
131,197× 𝜋
A ≤ 95 × ≤ 136,378 𝑚
200
Critério estático
𝑅×𝑉
A≥ 1,8
95×50
A≥ ≥ 51,370 m
1,8
Comodidade dinâmica
𝑅×𝑉 𝑉2
A≥ × − 127 × ( 𝑆𝑒 − 𝑖
46,656× 𝐽 𝑅
95 × 50 50 2
A≥ × − 127 × ( 0,07 − 0,025 ≥ 64,766 𝑚
46,656× 0,5 130
7
Traçado em planta de uma estrada
Critério Óptico
Para que se verifique uma boa percepção da curva, as Normas de Traçado obrigam que o
ângulo das tangentes τ, seja pelo menos igual a 1/18 radianos.7
Quanto maior for o valor de R maior é o parâmetro A. Este condiciona a boa percepção da
curva, ou seja, quanto maior for o valor do parâmetro A, maior será o comprimento da curva
de transição permitindo a implantação de curvas com maior raio, logo melhor visibilidade.
𝑅
A≥ 3
95
A≥ ≥ 31,667
3
Disfarce da Sobreelevação
𝑅 × 𝑎 × (𝑆𝑒 − 𝑖) 𝑅 × 𝑎 × (𝑆𝑒 − 𝑖)
≤𝐴≤
2 × ∆𝑖𝑚𝑎𝑥 2 × ∆𝑖𝑚𝑖𝑛
41,352 ≤ 𝐴 ≤ 65,383
Condição desejável
𝛼 𝛼 131,197×𝜋 131,197× 𝜋
𝑅×
3
≤𝐴≤𝑅×
2
95 × ≤ A ≤ 95×
200×3 200×2
78,738 ≤ A ≤ 96,434
8
Traçado em planta de uma estrada
64,766 ≤ 𝐴 ≤ 65,383 𝑚
𝛼 131,197
𝑡3 = 𝑅 + ∆𝑟 × 𝑡𝑔 = (95 + 0,868) × 𝑡𝑔 = 159,795 𝑚
2 2
9
Traçado em planta de uma estrada
Para que entre um alinhamento recto e uma curva circular seja possível estabelecer uma
curva de transição é necessário que aquela seja deslocada para o interior – Ripada.
Δr - Ripagem
𝐴4 65 4
∆𝑟 = 24 × 𝑅 3 = 24×953 = 0,868 𝑚
0,234074 ∗200
𝑋𝑚3 = 𝑋 − 𝑅 × 𝑠𝑒𝑛 𝜏𝑟𝑎𝑑 = 44,230 – 95𝑠𝑒𝑛 = 22,195 m
𝜋
Para se realizar este ultimo calculo é necessário conhecer o valor de 𝜏 e de X, que por
sua obriga a que o desenvolvimento da clotóide seja conhecido para o determinar.
𝐴2 = 𝑅 × 𝐿
𝐴2 652
𝐿3 = = = 44,474 𝑚
𝑅 95
𝐿5
𝑋=𝐿−
40 × 𝐴4
44,4745
𝑋 = 44,474 − = 44,230 𝑚
40 × 65 4
𝐿
𝜏=
2×𝑅
44,474
𝜏= = 0,234074 𝑟𝑎𝑑
2 × 95
10
Traçado em planta de uma estrada
Piquetagem da clotóide:
Para se desenhar a curva de transição foi necessário determinar as suas coordenadas a
partir das equações paramétricas, como apresenta o quadro que se segue:
𝐿 (𝑚) 𝐿5 𝐿3
𝑋=𝐿− 𝑌 ==
40 × 𝐴4 6 × 𝐴2
24,986 0,616
25
44,230 3,470
44,474
𝑑 = 𝑅 × 𝛼 − 2𝜏
131,197 × 𝜋
𝑑 = 130 × − 2 × 0,234074 = 151,306𝑚
200
11
Traçado em planta de uma estrada
d3 151,306
n n n 13,76 14
amax 11
( 2 )
7,2389 grados
n
Para se obter o quadro que se segue é necessário usar as seguintes formulas:
X R sen(n )
Y R (1 cos(n ))
1 10,7709 0,6135
2 21,4188 2,4461
3 31,7820 5,4740
4 41,7347 9,6583
5 51,1484 14,9447
6 59,9014 21,2652
7 67,8804 28,5380
Finalmente calculou-se a distancia Ld, que tem por objectivo permitir que
imediatamente antes e após uma curva exista um alinhamento recto definido de
acordo com a seguinte formula:
2 × 𝐿 ×𝑖 2×44,474×0,025
Ld = ↔ 𝐿𝑑 = = 49,416 𝑚
𝑆𝑒−𝑖 0,07− 0,025
Ainda se calculou 𝑇𝐾 𝑒 𝑇𝐿
1 1
𝑇𝑘 = 𝐴𝑃 = Y x 𝑠𝑒𝑛 𝜏 = 3,470 x 0,234074 ∗200 = 14,961 m
𝑠𝑒𝑛 ( 𝜋
)
1 1
𝑇𝐿 = 𝑂𝐴 = 𝑋 − 𝑌 × = 44,230 − 3,470 × 0,234074 ∗200 = 29,677 m
𝑡𝑔 𝜏 𝑡𝑔 𝜋
12
Traçado em planta de uma estrada
Os cálculos realizados para a curva n.º2 são semelhantes aos realizados para a curva
n.º3.
A curva n.º2 tem um raio definido com valor igual a 130m, um ângulo de desvio ( 𝛼2 )
com valor de 76,636 grad.
Mas se se tentar definir esta curva a partir destes dados vai-se concluir que o espaço
entre os alinhamentos rectos não é suficiente para permitir a distância Ld3 + Ld2.
Portanto vai-se restringir o valor de Ld2 uma vez que a curva n.º3 está completamente
definida.
𝛼
𝐿𝑑2 + 𝐿𝑑3 = 𝑉2 𝑉3 − 𝑅 + ∆𝑟 × tan − 𝑋 − 𝑅 × sin 𝜏 − 𝑡3 − 𝑋𝑚3
2
𝐿2 2 𝛼
𝐿𝑑2 + 𝐿𝑑3 = 𝑉2 𝑉3 − 𝑅2 + × tan
24 × 𝑅2 2
𝐿2 5 𝐿2
− 𝐿2 − 2
− 𝑅2 × sin − 𝑡3 − 𝑋𝑚3
40 × 𝑅2 × 𝐿2 2 × 𝑅2
Substituindo vem:
0,07 × 𝐿2 × 2 𝐿2 2 76,636
+ 49,416 = 369,209 − 130 + × tan
0,07 − 0,025 24 × 130 2
𝐿2 5 𝐿2
− 𝐿2 − 2
− 130 × sin − 159,795 − 22,195
40 × 130 × 𝐿2 2 × 130
𝐿2 = 29,982m
Através da expressão:
𝐴2 = 𝑅 × 𝐿
𝐴2 = 62,435𝑚
13
Traçado em planta de uma estrada
Condição de implantação
A≤𝑅× 𝛼𝑟𝑎𝑑
76,636∗ 𝜋
A ≤ 130 × ≤ 142, 633 𝑚
200
Critério estático
𝑅×𝑉
A≥ 1,8
130∗50
A≥ ≥ 60,093
1,8
Comodidade dinâmica
𝑅×𝑉 𝑉2
A≥ × − 127 × ( 𝑆𝑒 − 𝑖
46,656× 𝐽 𝑅
130× 50 50 2
A≥ × − 127 × ( 0,07 − 0,025 ≥ 61,637 𝑚
46,656× 0,5 130
Critério Óptico
𝑅
A≥ 3
130
A≥ ≥ 43,333
3
Disfarce da Sobreelevação
𝑅 × 𝑎 × (𝑆𝑒 − 𝑖) 𝑅 × 𝑎 × (𝑆𝑒 − 𝑖)
≤𝐴≤
2 × ∆𝑖𝑚𝑎𝑥 2 × ∆𝑖𝑚𝑖𝑛
Condição desejável
𝛼 𝛼
𝑅× 3
≤𝐴≤𝑅× 2
76,636× 𝜋 76,636× 𝜋
130 × ≤A≤
200×3 200×2
82,349 ≤ A 100,857 m
14
Traçado em planta de uma estrada
𝐴4 62,4354
∆𝑟 = = = 0,288 𝑚
24 × 𝑅 3 24 × 1303
0,115331 × 200
𝑋𝑚2 = 𝑋 − 𝑅 × 𝑠𝑒𝑛 𝜏𝑟𝑎𝑑 = 29,946 − 130 × sen = 14,986 m
𝜋
Com L2 = 29,986 m
𝐿5 29,9865
𝑋=𝐿− = 29,986 − = 29,646 𝑚
40 × 𝐴4 40 × 62,435 4
𝐿 29,986
𝜏= = 2×130 = 0,115221 𝑟𝑎𝑑
2×𝑅
15
Traçado em planta de uma estrada
Piquetagem da clotóide:
Para se desenhar a curva de transição foi necessário determinar as suas coordenadas a
partir das equações paramétricas, como apresenta o quadro que se segue:
𝐿 (𝑚) 𝐿5 𝐿3
𝑋=𝐿− 𝑌=
40 × 𝐴4 6 × 𝐴2
24,984 0,668
25
29,946 1,153
29,986
76,636 × 𝜋
𝑑 = 𝑅 × 𝛼 − 2𝜏 = 130 × − 2 × 0,115331 = 126,507 m
200
Piquetagem da curva circular central:
d3 126,507
n n n 11,50 12
amax 11
( 2 )
5,16163grados
n
Para se obter o quadro que se segue é necessário usar as seguintes fórmulas:
X R sen(n )
Y R (1 cos(n ))
1 10,5307 0,4272
2 20,9922 1,7061
3 31,3158 3,8282
4 41,4335 6,7796
5 51,2788 10,5409
6 60,7872 15,0873
16
Traçado em planta de uma estrada
2 × 𝐿 ×𝑖 2×29,986×0,025
Ld2 = ↔ 𝐿𝑑2 = = 33,317 𝑚
𝑆𝑒−𝑖 0,07− 0,025
1 1
𝑇𝑘 = 𝐴𝑃 = Y × 𝑠𝑒𝑛 𝜏 = 3,470× = 14,961 m
𝑠𝑒𝑛 ( 0,234074∗200
𝜋 )
1 1
𝑇𝐿 = 𝑂𝐴 = 𝑋 − 𝑌 × = 44,230 − 3,470 × 0,234074 ∗200 = 29,677 m
𝑡𝑔 𝜏 𝑡𝑔 𝜋
𝛼1 = 59,08676𝑔𝑟𝑎𝑑𝑜𝑠 = 0,92813𝑟𝑎𝑑
𝑅1 = 130𝑚
Condição de implantação
A≤𝑅× 𝛼𝑟𝑎𝑑
Critério estático
𝑅×𝑉
A≥ 1,8
130×50
A≥ = 60,09𝑚
1,8
Comodidade dinâmica
𝑅×𝑉 𝑉2
A≥ × − 127 × ( 𝑆𝑒 − 𝑖
46,656× 𝐽 𝑅
130×50 50 2
A≥ × − 127 × ( 𝑆𝑒 − 𝑖 = 61,367𝑚
46,656× 0,5 130
Critério Óptico
𝑅
A≥
3
130
A≥ = 43,333𝑚
3
17
Traçado em planta de uma estrada
Disfarce da Sobreelevação
𝑅 × 𝑎 × (𝑆𝑒 − 𝑖) 𝑅 × 𝑎 × (𝑆𝑒 − 𝑖)
≤𝐴≤
2 × ∆𝑖𝑚𝑎𝑥 2 × ∆𝑖𝑚𝑖𝑛
48,374 ≤ 𝐴 ≤ 76,485 𝑚
Condição desejável
𝛼 𝛼
𝑅× 3
≤𝐴≤𝑅× 2
0,92813 0,92813
130 × 3
≤ 𝐴 ≤ 130 × 2
72,308 ≤ 𝐴 ≤ 88,559 m
𝐴 ∈ 72,308; 76,485 𝑚
18
Traçado em planta de uma estrada
𝐴1 2 80,6232
𝐿1 = = = 50𝑚
𝑅1 130
𝐴4 80,6234
∆𝑟 = = = 0,801 𝑚
24 × 𝑅 3 24 × 1303
𝛼 59,08676
𝑡1 = 𝑅 + ∆𝑟 × 𝑡𝑔 = 130 + 0,801 × tan = 65,469 𝑚
2 2
𝐿5 505
𝑋=𝐿− = 50 − = 49,815 𝑚
40 × 𝐴4 40 × 80,6234
𝐿3 503
𝑌= = = 3,205𝑚
6 × 𝐴2 6 × 80,6232
𝐿 50
𝜏= = = 0,19231𝑟𝑎𝑑
2×𝑅 2 × 130
0,19231 × 200
𝑋𝑚1 = 𝑋 − 𝑅 × 𝑠𝑒𝑛 𝜏𝑟𝑎𝑑 = 49,815 − 130 × sen = 24,958 m
𝜋
Piquetagem da clotoide:
𝐴1 2 67,4542
𝐿1 = = = 35𝑚
𝑅1 130
𝐴4 67,454 4
∆𝑟 = 24 × 𝑅 3 = 24× 130 3 = 0,393 𝑚
𝛼 59,087
𝑡1 = 𝑅 + ∆𝑟 × 𝑡𝑔 = 130 + 0,393 × tan = 65,265 𝑚
2 2
19
Traçado em planta de uma estrada
𝐿5 35 5
𝑋 = 𝐿 − 40× 𝐴 4 = 35 − 40×67,454 4 = 34,937 𝑚
𝐿3 353
𝑌= = = 1,570𝑚
6 × 𝐴2 6 × 67,4542
𝐿 35
𝜏= = 2×130 = 0,134615𝑟𝑎𝑑
2×𝑅
0,134615 × 200
𝑋𝑚1 = 𝑋 − 𝑅 × 𝑠𝑒𝑛 𝜏𝑟𝑎𝑑 = 35 − 130 × sen = 17,490 m
𝜋
59,08676 × 𝜋
𝑑 = 𝑅 × 𝛼 − 𝜏𝑠 − 𝜏𝑒 = 130 × − 0,134615 − 0,19231 = 78,157 m
200
𝜏𝑠 − 𝑠𝑎𝑖𝑑𝑎
𝜏𝑒 − 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎
d3 78,157
n n n 7,105 8
amax 11
( s e)
4,78grados Escreva uma equação aqui.
n
Para se obter o quadro que se segue é necessário usar as seguintes fórmulas:
X R sen(n )
Y R (1 cos(n ))
Curva circular 1
1 9,7604 0,3669
2 19,4888 1,4656
3 39,0612 3,2894
4 38,4926 5,8295
20
Traçado em planta de uma estrada
4. Extensão do traçado
5. Diagrama de sobreelevação
2×𝐿×𝑖
Formula Geral 𝐿𝑑 = 𝑆𝑒 −𝑖
A sobreelevação da faixa de rodagem
nas curvas tem como objectivo
compensar parte da força centrífuga,
a. Para a curva n.º 1 na entrada
favorecendo a percepção das curvas, e
2 × 𝐿1𝑒 × 𝑖 consequentemente a orientação óptica.
𝐿𝑑1𝑒 =
𝑆𝑒 − 𝑖
Esta pode variar entre os 2,5 e os 7%.
2 × 50 × 0,025
𝐿𝑑1𝑒 = = 55,556𝑚
0,07 − 0,025
2 × 𝐿1𝑠 × 𝑖
𝐿𝑑1s =
𝑆𝑒 − 𝑖
2 × 35 × 0,025
𝐿𝑑1S = = 38,889𝑚
0,07 − 0,025
2 × 𝐿2 × 𝑖
𝐿𝑑2 =
𝑆𝑒 − 𝑖
2 × 29,986 × 0,025
𝐿𝑑2 = = 33,318𝑚
0,07 − 0,025
2 × 𝐿3 × 𝑖
𝐿𝑑3 =
𝑆𝑒 − 𝑖
2 × 44,474 × 0,025
𝐿𝑑3 = = 49,416𝑚
0,07 − 0,025
21
Traçado em planta de uma estrada
Pontos a ter em conta: A ; O1; O’1; P1; P’1; O2; O’2; O3; O’3; P2; P’2; Ld1; Ld’1, Ld2; Ld’2;
Ld3; Ld’3 e B.
Pontos / cálculo km +m
A 0 + 0,000
Ld’1 = O1 – Ld1 = 104,270 – 55,556 0 + 48,714
O1 = 0 + 104,270 0 + 104,270
P1 = O1+ L1e = 104,270+50 0 + 154,270
P’1 = P1+ d1=154,270 + 78,157 0 + 232,427
O’1 = P’1+ L1s =232,427+35 0 + 267,427
Ld’1 = O’1 + Ld1S = 267,427+ 38,889 0 + 306,316
Ld2 = O2 - Ld2= 356 – 33,318 0 + 322,682
O2 = 356 0 +356,000
P2 = O2 + L2 = 356+ 29,986 0 + 385,986
P’2 = P2 + d2 =385,986 + 126,507 0 + 512,493
O’2 = P’2 + L2 = 512,493+29,986 0 + 542,479
Ld’2 = O’2 + Ld2 = 542,479+33,318 0 + 575,797
Ld3 = Ld’2 0 + 575,797
O3 = Ld3+ Ld3 = 575,797+49,416 0 + 625,213
P3 = O3 + L3 =625,213 + 44,474 0 + 669,687
P’3 = P3 + d3 = 669,687 + 151,306 0 + 820,993
O’3 = P’3 + L3 = 820,993 + 44,474 0 + 865,467
Ld’3 = O’3 + Ld3 = 865,467 + 49,416 0 + 914,883
B = 914,883 + 50 0 + 964,883
22
Traçado em planta de uma estrada
6. Diagrama da sobrelargura
A largura das vias de tráfego é definida de acordo com a largura dos veículos e do espaço
lateral de segurança. Os veículos ao descreverem uma curva ocupam uma maior largura
de faixa de rodagem e este aumento depende do raio da curva e do comprimento do
veículo. A sobrelargura total, para estradas com duas vias, pode ser calculada pela
80
expressão 𝑆𝑙 = 𝑙
80
𝑆𝑙 = 𝑅 , 𝑠𝑒 𝑅 ≤ 200𝑚;
0 , 𝑠𝑒 𝑅 > 200𝑚.
Slr1 = 0
Uma vez que a estrada neste segmente não necessita de sobrelargura, porque força
centripta num alinhamento recto.
23
Traçado em planta de uma estrada
80 80
Sl′1 = = = 0,615 ≈ 0,6m
R1 130
Sl’’1 é variável, desde o 0,6 até 0m, uma vez que o que se segue é um alinhamento recto.
Slr2 = 0m.
Sl2 - Neste segmento a sobrelargura é variável, vai desde o ponto 0 até um 0,6m.
80 80
Sl′2 = = = 0,615 ≈ 0,6m
R1 130
Sl’’2 é variável, desde o 0,6 m até 0 m, uma vez que o que se segue é um alinhamento
recto.
Slr3 = 0 cm.
Sl3 - Neste segmento a sobrelargura é variável, vai desde o ponto 0 até um 0,85m.
Sl’’3 é variável, desde o 0,85 m até 0 m, uma vez que o que se segue é um alinhamento
recto.
24
Traçado em planta de uma estrada
O cálculo das coordenadas foi feito de acordo com a distância do ponto que continha
azimute e as coordenadas ao ponto pretendido vezes seno ou co-seno do azimute
consoante o que era pretendido calcular (M ou P).
Pontos M P
A -60749,763 -278724,304
V1 -60686,020 -278540,856
V2 -60423,020 -278457,263
V3 -60192,640 -27874,456
B -60081,166 -278485,809
O1 -60715,705 -278626,293
O2 -60522,982 -278488,960
O3 -60306,397 -278603,399
P1 -60696,327 -278580,250
P2 -60494,097 -27840,974
P3 -60276,042 -278635,755
C1 -60583,955 -278645,641
C2 -60469,177 -278608,562
C3 -60217,692 -278560,001
t1 -60707,509 -278602,707
t2 -60508,702 -278484,413
t3 -60292,523 -278620,725
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Traçado em planta de uma estrada
8. Conclusão
Através da realização deste trabalho podemos verificar que quanto maior for o raio, mais
fácil é de descrever a curva em segurança, também quanto maior for o valor do parâmetro
A maior é a comodidade.
É importante a realização deste trabalho uma vez que permite ter noção dos conceitos a
ter em conta para que se consiga realizar a construção de uma curva em que esta seja
viável, segura e cómoda.
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