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dceuvarmf@hotmail.com e dceuvarmfpr5cii@hotmail.com
DIRETÓRIO ACADÊMICO DOS ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ NA
REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA
Instituído nos termos da Lei Federal n.o 7.395, de 31 de outubro de 1985. Dispõe sobre os órgãos de representação dos
estudantes de nível superior.
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Rua Floriano Peixoto, 735, Sala 206 – Edifício ACI - Telefones: 085.3231.0380 – 085. 8777.3861 – 085.88238249
FORTALEZA-CEARÁ
AUTOS VINCULADOS:
I – DAS PRELIMINARES
Apresentamos às preliminares a seguir com fins de antecipar o pedido em face da longa
demonstração da PROVA PRÉ-CONCEBIDA.
PRIMEIRA PRELIMINAR.
O (a) impetrante requer a Vossa Excelência, uma decisão liminar, inaudita altera pars,
ordenando que a UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ, e ou a quem
sua vezes fizer( seus parceiros ou servidores de fato e de direito)que, e na pessoa do
REITOR DA UVA, determine imediatamente a inclusão do(a)
impetrante, na relação ativa dos rematriculado, com inclusão de
seu nome nos diários de classe, liberação de históricos escolares
atualizados, e expedição de declaração de matrículas, bem como
e inclusão de imediato, na participação das atividades
acadêmicas e pedagógicas de seus respectivos cursos,
INCLUINDO COLAÇÃO DE GRAU e expedição de diplomas e
graus universitários, se já atender aos critérios da legalidade
para tais atos, até o julgamento da AÇÃO PRINCIPAL, empós esta CAUTELAR
INOMINADA a ser proposta dentro do prazo fixado em lei, sem pagar encargos
TAXAS OU MENSALIDADES NA UNIVERSIDADE PÚBLICA UVA
SEGUNDA PRELIMINAR.
O (a) impetrante requer: (...) Sendo o (a) Impetrante estudante, requer de Vossa
Excelência os benefícios da JUSTIÇA GRATUITA, inclusive estendendo-se às
despesas genéricas do processo, por ser pessoa juridicamente pobre, nos termos que
dispõe a Lei n.º 1.060/50, com redação alterada pela Lei n.º 7.510/86.
TERCEIRA PRELIMINAR
Sendo o presente pedido preparatório para uma AÇÃO PRINCIPAL com o mesmo
objeto jurídico de pedir semelhante a mais de 30 Ações de MANDADO DE
SEGURANÇA em tramite no Juízo do Douto Magistrado da Segunda Vara de Sobral,
requer-se a DISTRIBUIÇÃO DESTE PEDIDO por CONEXÃO, pelos fatos que se
passa a expor nesta terceira preliminar.
DA DISTRIBUIÇÃO –
Introdução –
As regras gerais sobre distribuição estão previstas nos artigos 251 a 257 do CPC. Distribuição,
segundo José Cretella Júnior é "o ato administrativo, material, no âmbito do Poder judiciário,
mediante o qual a autoridade competente (juiz, presidente, vice-presidente), com rigorosa
igualdade e alternadamente, reparte os feitos a serem decididos". A distribuição existe para
dividir o trabalho entre juízos da mesma competência, evitando a sobrecarga de um deles
relativamente aos demais. Essa divisão deve ser o mais equânime possível, propiciando o mesmo
número de feitos aos juízos. Atualmente a distribuição tem sido feita por computador,
obedecendo-se os critérios da igualdade e da alternatividade.
São princípios norteadores da distribuição:
a) A fiscalização pela parte ou por seus procuradores (art. 256, CPC);
b) A igualdade (art.252, CPC);
c) A alternatividade (salvo os casos de dependência - art. 252, CPC).
Ocorre uma distribuição por dependência quando se tratar de causas que devam ser julgadas
simultaneamente com a principal já ajuizada, quando se relacionarem, por conexão ou
continência. (art. 253 do CPC). O autor deve requerer ao próprio juízo da causa principal a
distribuição por dependência que, para ser efetivada, deve ser por ele autorizada
Prevenção.
A prevenção é a fixação da competência entre dois juízes igualmente competentes para decidir as
causas conexas. Seu objetivo é evitar decisões contraditórias.
A prevenção pode ser determinada por duas maneiras:
1) Entre juízos de comarcas diversas - pela citação válida (art. 219 do CPC);
2) Entre juízos da mesma comarca - por aquele que despachou em primeiro lugar (art. 106 do
CPC)
http://www.jfpr.gov.br/naj/distribuicao_info.php
JUSTIFICATIVA DOUTRINÁRIA E PROCESSUAL.
Para que esse entendimento ocorra, é mister iniciar o estudo fazendo uma alusão ao art. 103,
CPC, que trata das ações conexas (in verbis):
"Art. 103 - Reputam-se conexas duas ou mais ações, quando lhes for comum o objeto ou a causa
de pedir."
Ao falar de conexão, portanto, há a irredutível necessidade de se compreender os elementos (da
ação) que fundamentam sua ocorrência: o objeto e a causa de pedir.
Situamos entre os elementos da ação, a causa de pedir, o pedido, juntamente com as partes.
São elementos objetivos da ação o pedido e a causa de pedir.
Ao falarmos de causa de pedir, salientemos que é, dos elementos da ação, o mais difícil de
precisar. A ela se refere o CPC, ao exigir que o autor, na petição inicial, indique o fato e os
fundamentos jurídicos do pedido (art. 282, III). Para Chiovenda, causa de pedir é o fundamento,
a razão de uma pretensão ("Instituições", I/358), isto é, do pedido do autor. Conceituemos,
portanto, causa de pedir como o fato que dá origem ao ingresso da ação, ou ainda, os fatos
alegados pelo autor como fundamento de sua pretensão. É o que se afirma, acolhendo-se a
chamada "teoria da substanciação".
Classicamente ensina a doutrina que o pedido desdobra-se e inclui: a) o bem pretendido através
da ação judicial, que é denominado bem mediato e tem caráter material; b) a resposta judicial,
que é o bem imediato, de caráter positivo. Portanto, tem-se por objeto do processo, ou objeto
litigioso, a pretensão deduzida em juízo pelo autor da demanda.
Compreendidos os conceitos dos elementos da ação que possibilitam a ocorrência da conexão,
podemos afirmar que o art. 103 trata basicamente, de uma circunstância processual que se
caracteriza quando duas ou mais ações possuem o mesmo objeto ou causa de pedir, devendo ser
julgadas por um mesmo juiz para evitar decisões conflitantes. Ex: ações de pessoas que requerem
o benefício previdenciário pela morte do mesmo segurado (mesmo objeto) ou ação de cobrança
fundada num contrato e ação anulatória do mesmo contrato (mesma causa de pedir).
É forçoso acrescentar que não há conexão entre processos com pedido e causa de pedir diversos.
A regra contida no artigo 105 do CPC explicita a necessidade da reunião das ações conexas, a
fim de que sejam decididas simultaneamente. Em verdade, é o risco de contradição de julgados
que informam a necessidade da reunião dos autos processuais perante um único juízo. Não é a
simples e mera afinidade jurídica entre causas distintas que estabelece o fenômeno processual da
conexão, mas sim, uma evidente e clara identidade entre o objeto de ambas as ações, cujas
demandas não podem permanecer afastadas, gerando, em tese, a possibilidade de decisões
antagônicas.
"Art. 105 - Havendo conexão ou continência, o juiz, de ofício ou a requerimento de qualquer das
partes, pode ordenar a reunião de ações propostas em separado, a fim de que sejam decididas
simultaneamente."
Acerca da Continência, é mister salientar a maior clareza do assunto, por tratar-se simplesmente
do encontro de duas ou mais ações, onde o objeto de um dos pedidos é mais vasto que os outros,
sendo possível a absorção dos outros por esse, ou ainda, pode-se dizer que haverá continência
entre ações que tiverem as mesmas partes e a mesma causa de pedir e quanto aos pedidos um
deve ser mais amplo e abranger o outro (os pedidos devem ser diferentes, senão não haveria
litispendência)
"Art. 104 - Dá-se a continência entre duas ou mais ações sempre que há identidade quanto às
partes e à causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, abrange o das outras."
CONCLUSÃO:
A presente AÇÃO CAUTELAR INOMINADA destina-se atingir os mesmos fins de
todos os pedidos de Mandados de Segurança enviados a JUSTIÇA em desfavor da
UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ, que só na SEGUNDA VARA
DA COMARCA DE SOBRAL já totalizam 30 PROCESSOS (REPETE-SE: A presente
Ação Cautelar tem o mesmo objeto jurídico de pedir):
Uma decisão liminar, inaudita altera pars, ordenando que a UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO
ACARAÚ, e ou a quem suas vezes fizer (INSTITUTO DOM JOSÉ, pessoa jurídica de direito privado, que
alega ser o representante administrativo da UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ, em
Fortaleza, situado à Av. Deputado Oswaldo Studart, nº 487 - CEP: 60.411-260 – Fortaleza/CE) que, e na
pessoa do REITOR DA UVA, determine imediatamente a inclusão do impetrante, na relação ativa dos
rematriculados, com inclusão de seus nomes nos diários de classe, liberação de históricos escolares
atualizados, e expedição de declaração de matrículas, bem como e inclusão de imediato, na participação
das atividades acadêmicas e pedagógicas de seus respectivos cursos até o julgamento do presente
MANDADO DE SEGURANÇA, sem pagar encargos TAXAS OU MENSALIDADES NA UNIVERSIDADE
PÚBLICA UVA.
Após concessão da medida liminar, requer de Vossa. Excelência que se digne mandar notificar a
Autoridade Impetrada, a pessoa do REITOR DA UVA.
Requer-se ainda a NOTIFICAÇÃO do INSTITUTO DOM JOSÉ, pessoa jurídica de direito privado, que
alega ser o representante administrativo da UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ, em
Fortaleza, situado à Av. Deputado Oswaldo Studart, nº 487 - CEP: 60.411-260 – Fortaleza (CE) como
LITISCONSORTIANTES NECESSÁRIOS, para que, no decênio legal, preste as informações que tiver se
assim lhe convier.
Após concessão da medida liminar, requer de Vossa. Excelência que seja fixada uma multa de R$
10.000,00(dez mil reais) dia, para cada evento de descumprimento da LIMINAR, ou seja, para cada dia em
que deixar de atender a liminar que favoreça a impetrante, e que se estenda a obrigação à Universidade
Estadual Vale do Acaraú e ao seu parceiro.
Prestadas às informações ou transcorrido, in albis, o prazo para prestá-las, sejam os autos remetidos ao
MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL para oferecimento de parecer, após o que seja julgado procedente o
presente writ of mandamus CONCEDENDO-SE AOS IMPETRANTES A SEGURANÇA DEFINITIVA,
reconhecendo seus direitos subjetivos de estudarem e serem rematriculados em todos os semestres de seus
respectivos cursos universitários, e concluídos o CURRÍCULO ACADÊMICO de seus respectivos cursos
universitário, lhe seja outorgados os graus correspondentes com a respectiva outorga do diploma
equivalente. sem pagar encargos TAXAS OU MENSALIDADES NA UNIVERSIDADE PÚBLICA UVA, com
base ainda na decisão da Súmula Vinculante 12.
Data de Aprovação
Sessão Plenária de 13/08/2008
Fonte de Publicação
DJe nº 157/2008, p. 1, em 22/8/2008.
DOU de 22/8/2008, p. 1.
Referência Legislativa
Constituição Federal de 1988, art. 206, IV.
Precedentes
RE 500171
Publicação: DJe nº 202/2008, em 24/10/2008
RE 542422
Publicação: DJe nº 202/2008, em 24/10/2008
RE 536744
Publicação: DJe nº 202/2008, em 24/10/2008
RE 536754
Publicação: DJe nº 202/2008, em 24/10/2008
RE 526512
Publicação: DJe nº 202/2008, em 24/10/2008
RE 543163
Publicação: DJe nº 202/2008, em 24/10/2008
RE 510378
Publicação: DJe nº 202/2008, em 24/10/2008
RE 542594
Publicação: DJe nº 202/2008, em 24/10/2008
RE 510735
Publicação: DJe nº 202/2008, em 24/10/2008
RE 511222
Publicação: DJe nº 202/2008, em 24/10/2008
RE 542646
Publicação: DJe nº 202/2008, em 24/10/2008
RE 562779
Publicação: DJe nº 38/2009, em 27/02/2009
RELEVÂNCIA DA SÚMULA:
É oportuno frisar que o Estado do Ceará na Ação acima citada foi revel.. Vejamos:
ANEXOS 1-6.
QUARTA PRELIMINAR.
II – DOS FATOS
O (a) requerente interpõe a presente AÇÃO CAUTELAR INOMINADA pelas razões
que passa a expor.
__________________________________________
Que por força do Decreto Estadual n.o. 27.828, de 4 de julho de 2005, a Universidade
Estadual Vale do Acaraú cobra do(a) aluno(a) mensalidades em seu curso universitário.
MM. Juiz a “vedação da rematrícula do (a) impetrante no seu curso para o qual
foi aprovado não merece prosperar porquanto eivado de ilegalidade, porque põe à
deriva direito líquido e certo albergado na magna carta em vigor”.
PROCESSOS ADMINISTRATIVOS
GABINETE DO GOVERNADOR
SPU-SEAD-GABGOV N.O.
III – DO MÉRITO.
A Universidade Estadual Vale do Acaraú alega que é uma fundação estatal, com
personalidade jurídica de direito privado. A natureza jurídica da UVA é de Pessoa
Jurídica de Direito Público, conforme o art. 222 da Constituição do Estado do Ceará.
http://www.camara.gov.br/internet/interacao/constituicoes/cons
tituicao_ceara.pdf.
(...)O MEC JÁ CONSIDEROU ILEGAL ESSE ARGUMENTO DA UVA, EM QUE ELA PODE
NA ORA QUE LHE PROVER AUTORIZAR FORA DA SEDE CURSOS UNIVERSITÁRIOS
SEUS COM INSTITUTOS QUE NÃO SÃO UNIVERSIDADES OU FACULDADES
REGULARES JUNTO AO MEC.
ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
CONSULTORIA JURÍDICA DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO-GERAL DE ESTUDOS, PARECERES E
PROCEDIMENTOS DISCIPLINARES
PARECER Nº 194/2009-CGEPD
INTERESSADO: UVA – UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ
REFERÊNCIA: PROCESSOS NºS 23000.000044/2008-09
23001.000074/2007-16
23000.011967/2007-05
23000.012122/2007-29
ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO FORMULADA PELA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS
MANTENEDORAS DE FACULDADES ISOLADAS E INTEGRADAS–ABRAFI,
DENUNCIANDO A ATUAÇÃO IRREGULAR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO
ACARAÚ-UVA, INSTITUIÇÃO PÚBLICA DO SISTEMA ESTADUAL DO CEARÁ,
RECONHECIDA COMO UNIVERSIDADE PELA PORTARIA MEC Nº 821, DE 31 DE MAIO
DE 1994, PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO.
REFERENCIAS: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/pces222_09.pdfUENTO C
http://www.siespe.com.br/material/parecer1942009.pdf
IV – DO PEDIDO.
MM. JUIZ, diante da exaustiva exposição, requer-se junto ao DOUTO JUIZADO o que
se pede:
CONSIDERANDO QUE O (A) ALUNO (A) DA UVA CITADO (A) NESTE PROCESSO DE AÇÃO
CAUTELAR INOMINADA, ATENDE AOS CRITÉRIOS DENTRO DOS PRINCÍPIOS
ESTABELECIDOS NA SENTENÇA JUDICIAL... DO TRF da 5.a. Região:
Requer-se:
1 – Que Vossa Excelência, defira em uma decisão liminar, inaudita altera pars, ordenando que a
UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ, e ou a quem suas vezes fizer (seus parceiros ou
servidores de fato e de direito) que, e na pessoa do REITOR DA UVA, determine imediatamente a
inclusão do (a) impetrante, na relação ativa dos rematriculados, com inclusão de seu nome nos diários de
classe, liberação de históricos escolares atualizados, e expedição de declaração de matrículas, bem como e
inclusão de imediato, na participação das atividades acadêmicas e pedagógicas de seus respectivos cursos,
INCLUINDO COLAÇÃO DE GRAU e expedição de diplomas e graus universitários, se já atender aos
critérios da legalidade para tais atos, sem pagar encargos TAXAS OU MENSALIDADES NA
UNIVERSIDADE PÚBLICA UVA (até o julgamento da AÇÃO PRINCIPAL, empós esta
CAUTELAR INOMINADA a ser proposta dentro do prazo fixado em lei);
2 – Que sejam deferidos os benefícios da JUSTIÇA GRATUITA, inclusive estendendo-se às despesas
genéricas do processo, por ser pessoa juridicamente pobre, nos termos que dispõe a Lei n.º 1.060/50, com
redação alterada pela Lei n.º 7.510/86;
.
3 – Que seja deferida a DISTRIBUIÇÃO DESTE PEDIDO por CONEXÃO, pelos fatos expostos
exaustivamente na terceira preliminar.
Nestes termos,
Pede e espera deferimento.
Sobral, 6 de fevereiro de 2010.