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Apocalipse: O Cavalo Vermelho, capítulo 6

Por Ruy Porto Fernandes

O cavalo vermelho representa o poder político do Mal. Ele também é citado no livro
de Zacarias 1.8 e 6.1 como o primeiro cavalo que surge na visão do profeta, enquanto que
aqui, no v. 3, é o segundo cavalo que emerge do rolo selado com sete selos. Isto se harmoniza
com a seqüência que surge nas duas visões e a importância do simbolismo em ambos os
textos.

Porque, à época de Zacarias o Senhor Jesus Cristo ainda não havia sido fisicamente
revelado e apenas o Senhor Deus (Iaveh Elohim) era conhecido. Assim, naquela ocasião, a
falsa religião representada pelo cavalo branco não era o fator primordial de ameaça imanente.
Mas, sim, a existência política do povo de Israel, do qual o Salvador iria nascer.

Portanto, este simbolismo se ajusta perfeitamente ao contexto daquela época. Quando


o povo de Judá foi liberto do cativeiro Babilônico, após Deus utilizar os medos-persas, por
meio do rei Ciro II, para retornar à Palestina. Esdras 1.2-4 apresenta uma versão do édito do
rei Ciro II que põe fim ao exílio judeu.

É interessante observarmos a evolução das revelações de Deus conforme a época, pois


com a definição dos fatos ocorridos, elas vão se tornando mais e claras e precisas. À época de
Zacarias, o texto não deixa explícito que os cavalos representam a imanência do Mal (cf. Zc
1.7-17; 6.1-8 e Ap 6.1-4). E isto porque Satanás não havia sido julgado por Deus (Jo 16.11).
Também aqui podemos constatar, por meio da análise dos textos nos dois livros, a estratégica
anuência de Deus em desenvolver o Seu plano de salvação para a humanidade.

Nenhuma guerra ou conflito entre nações, povos, tribos e línguas tem início se não for
por ação do poder político, e espiritual, imanente ao Mal, que atiça o homem uns contra os
outros. Daí Tiago, o irmão do Senhor Jesus, acertadamente, diagnosticar esta presença
espiritual maligna que está incorporada na própria mente do homem que não se sujeita a Deus
(Tg 4.1-10).

Mesmo com o acúmulo dos exemplos de inúmeras guerras, conflitos e inquisições na


História da Humanidade, e do holocausto de seis milhões de judeus, durante a Segunda
Guerra Mundial, a cada geração temos que ficar de prontidão para relembrar, e anunciar, o
que o Mal pode tornar fazer, se deixarmos que as obras nefastas desta influência espiritual
maligna imanente caiam no esquecimento.

Também devemos sempre ensinar que a Igreja de Cristo jamais irá derrotar esse poder
representado pelo cavalo vermelho e o seu cavaleiro. Isto, até porque está escrito que os
santos, àquela época, serão vencidos por esse imanente poder espiritual em meio à
perseguição (Ap 13.7). Contudo, não podemos esquecer que a promessa de Deus à Igreja de
Filadélfia continua válida e será cumprida por Deus (Ap 3.10).

Niterói, 10 de fevereiro de 2010.

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