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O cavalo vermelho representa o poder político do Mal. Ele também é citado no livro
de Zacarias 1.8 e 6.1 como o primeiro cavalo que surge na visão do profeta, enquanto que
aqui, no v. 3, é o segundo cavalo que emerge do rolo selado com sete selos. Isto se harmoniza
com a seqüência que surge nas duas visões e a importância do simbolismo em ambos os
textos.
Porque, à época de Zacarias o Senhor Jesus Cristo ainda não havia sido fisicamente
revelado e apenas o Senhor Deus (Iaveh Elohim) era conhecido. Assim, naquela ocasião, a
falsa religião representada pelo cavalo branco não era o fator primordial de ameaça imanente.
Mas, sim, a existência política do povo de Israel, do qual o Salvador iria nascer.
Nenhuma guerra ou conflito entre nações, povos, tribos e línguas tem início se não for
por ação do poder político, e espiritual, imanente ao Mal, que atiça o homem uns contra os
outros. Daí Tiago, o irmão do Senhor Jesus, acertadamente, diagnosticar esta presença
espiritual maligna que está incorporada na própria mente do homem que não se sujeita a Deus
(Tg 4.1-10).
Também devemos sempre ensinar que a Igreja de Cristo jamais irá derrotar esse poder
representado pelo cavalo vermelho e o seu cavaleiro. Isto, até porque está escrito que os
santos, àquela época, serão vencidos por esse imanente poder espiritual em meio à
perseguição (Ap 13.7). Contudo, não podemos esquecer que a promessa de Deus à Igreja de
Filadélfia continua válida e será cumprida por Deus (Ap 3.10).