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O Popular On-Line 12/02/10 23:53

Goiânia, 11 de janeiro de 2004

I NICIAL

ÚLTIMAS Atores com diploma Fotos: Enio Tavares


NOTÍCIAS

EDITORIAS Primeira turma de Artes Cênicas


Capa da UFG cola grau em março. Desafio
Opinião é viver exclusivamente da profissão
Cidades
Política
Economia Valbene Bezerra
Mundo
Esporte
Magazine A primeira turma do curso de Artes Cênicas
Especiais da Universidade Federal de Goiás cola grau
no dia 23 de março. Para a tradicional
"O grande significado do curso é o
COLUNAS solenidade de formatura, os 17 concluintes amadurecimento artístico e
Giro da turma 1º Ato preparam uma profissional dos atores”
Direito e Justiça programação diferente, no Centro Cultural Robson Correa de Camargo,
Coluna social professor
Memorandum Martim Cererê. Todos os espaços serão
Crônicas e ocupados com performances divertidas e,
outras histórias para encerrar, haverá um baile à fantasia.
Os convidados deverão usar traje a rigor,
SERVIÇOS com uma máscara ou um adereço, e
E-mail poderão inscrever-se para expressar-se
Cartas dos leitores
Assinatura livremente no palco.
Acontece
Tempo hoje
Indicadores
Os nomes dos padrinhos e do paraninfo
Na telinha não foram definidos. O mestre de
Cinema cerimônias será um ator vestido de
Horóscopo
Guia do Assinante arlequim, o alegre e faceiro personagem da
comédia dell’arte italiana. “Queremos uma
CHARGE formatura com a nossa cara”, afirma Rafael "No nosso caso, salário é uma
Ribeiro, um dos integrantes da comissão coisa incerta. É preciso
organizadora. Dos 25 estudantes aprovados complementar os ganhos”
ANTERIORES no vestibular de 2000, oito desistiram no Bruno Peixoto,
12 anos de carreira
meio do caminho. Criado em 2000, o curso
está a um passo do reconhecimento pelo Ministério da Educação.

A grande quantidade de grupos amadores e profissionais sem formação em


Goiás foi uma das razões que levaram o professor, diretor e dramaturgo
Hugo Zorzetti, hoje aposentado, a propor a criação do curso na UFG.
Houve resistências à implantação, contornadas com a persistência de
Zorzetti. “Tenho certeza de que houve mudanças para melhor na cultura
cênica de Goiás com a implantação do curso”, comemora Zorzetti, fundador
do Grupo Exercício. Ele, no entanto, reconhece que há deficiências no
curso, sobretudo no quadro docente, que aos poucos estão sendo sanadas.

Coordenador do curso de Artes Cênicas até dezembro, o professor Robson


Correa de Camargo avalia que o curso tem características peculiares que o
tornam diferente dos demais. Entre as diferenças, ele aponta o fato de
profissionais atuantes da área serem atraídos pelo curso e a freqüência,
considerada acima da média. Outro ponto favorável apontado pelo
professor é a troca de experiências entre alunos e professores. Robson
elogia a turma de formandos, observando que todos têm ótimas qualidades.
Trata-se, segundo ele, de uma grande conquista. “O grande significado do
curso é o amadurecimento artístico e profissional dos atores”, salienta.

Profissionais
A maior parte dos formandos atua no mercado de trabalho, faz parte de
grupos consolidados e participa de peças regularmente. Infelizmente, a
dedicação exclusiva ao palco não é a única opção para os atores, que têm
diante de si a escassez de ofertas de trabalho e as curtas temporadas dos
espetáculos em Goiânia. Todos são otimistas quanto à realização
profissional, contudo procuram outras alternativas para complementar a
renda familiar, já que viver exclusivamente das atuações esporádicas no
palco não é possível.

É o caso de Rafael Ribeiro, um dos atores dos grupos Arte & Fatos, do
Programa Cultural da Universidade Católica de Goiás, e do Trupic@o, de
Sandro de Freitas. Ele complementa os cachês como professor de teatro do
Colégio da Faculdade Sul-Americana e como produtor cultural. Sua meta é
especializar-se em política cultural e cinema. Para Rafael, um dos
problemas da profissão é a concorrência, não só em Goiás, por isso
procura outras alternativas.

Designer gráfico, formado pela UFG em 1998 e locutor, Charles Rodrigues,

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também formando em Artes Cênicas, atua como free-lancer nas três áreas.
Ator experiente, participou de montagens dirigidas por Sandro di Lima, Júlio
Vann, Marcos Fayad, Paulo Vespúcio e Hugo Rodas. Sair de Goiânia em
busca de fama não está nos seus planos. “Atores do Rio e de São Paulo
aconselham ficarmos na nossa região, fazendo um trabalho de qualidade. O
reconhecimento será uma coisa natural”, comenta.

Testes
Bruno Peixoto tem 12 anos de carreira e integrou diversos grupos de
Goiânia. No momento, faz parte do elenco do Arte & Fatos, de Danilo
Alencar, e ensaia a peça Eu Sei Que Vou Te Amar, com a colega Adriana
Veloso. Coordenar um grupo e dar aula de teatro está nos seus planos
imediatos. “No nosso caso, salário é uma coisa incerta. É preciso
complementar os ganhos”, diz. Formada em Agronomia, profissão que
nunca exerceu, Adriana Veloso tem 21 anos de carreira teatral. Subiu no
palco pela primeira vez pelas mãos do ator Odilon Camargo em 1982 e em
1987 entrou para a Cia. Teatral Martim Cererê, de Marcos Fayad.

Está há três anos no elenco do musical Puro Brasileiro. Paralelamente a


esse trabalho, Adriana prepara-se para viajar com Esqueteria Macacos, ao
lado de Dionísio Jr., o Bombinha, pelo Circuito Agepel. Estrear Carroça de
Histórias, com Bombinha, e Eu Sei Que Vou Te Amar, com Bruno Peixoto,
são projetos para depois da formatura. Como não pode confiar nos cachês,
leciona na Escola Veiga Valle. “Não consigo viver só de teatro. Preciso ter
um salário fixo”, explica.

Vencedor do Festival de Teatro de Goiás, promovido pela Federação de


Teatro de Goiás em 2000, com a peça A Solidão dos Outros, de Vera
Brant, Altair de Souza concluiu o curso de Artes Cênicas em julho na
Universidade do Rio de Janeiro (UniRio). Aos 21 anos, ainda depende da
ajuda financeira da família. Sua intenção é dedicar tempo integral ao teatro,
no qual atua há 11 anos. Se vai ficar ou não no Rio, é uma decisão para
pensar depois. Por enquanto, prepara-se para estrear como ator, no dia 16,
no Teatro Glauce Rocha, no espetáculo O Último Carro. O texto é de João
das Neves e a direção da colega Michele Cabral.

Ex-professor de Teatro do Colégio Dinâmico, Altair de Souza reconhece as


dificuldades do meio artístico, uma profissão de testes e projetos a médio e
longo prazos, com retorno nem sempre garantido e compensador. “No Rio,
a concorrência é enorme. Quero encaminhar outros projetos como ator,
diretor e produtor, inclusive na TV. Só sobrevive de arte quem tem nome
consolidado”, reconhece. Retornar à sala de aula não está descartado.

¤ LEIA MAIS:

Qualificação profissional

Política para o setor

Formandos

Vivendo de teatro

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Goiânia, 11 de janeiro de 2004

I NICIAL
Qualificação Humberto Leão

ÚLTIMAS profissional
NOTÍCIAS

Atores com larga experiência na


EDITORIAS área em Goiás matriculam-se no
Capa
Opinião curso de Artes Cênicas da UFG
Cidades
Política Valbene Bezerra
Economia
Mundo
Esporte Um dos mais conhecidos atores de Goiás,
Magazine com passagens no teatro, no cinema e na
Especiais "Não sei se é privilégio, mas vivo
TV, Mauri de Castro não faz parte da turma só de teatro. Dificuldades há em
de formandos de 2003 em Artes Cênicas todas as àreas”
COLUNAS da UFG, mas é estudante aplicado do Mauri de Castro,
Giro ator e professor
Direito e Justiça curso criado em 2000. Primeiro lugar no
Coluna social vestibular de 2002, Mauri ingressou na faculdade por insistência dos amigos
Memorandum e pela necessidade de “legalizar” os seus 30 anos de atividade profissional.
Crônicas e
outras histórias “Quero ser um acadêmico credenciado”, brinca.

SERVIÇOS Professor de teatro há 20 anos, Mauri está agora na condição inversa:


E-mail alguns de seus ex-alunos são seus mestres na universidade. Com seis
Cartas dos leitores prêmios de melhor ator, Mauri aperfeiçoou-se com nomes consagrados do
Assinatura
Acontece
meio artístico, entre eles Paschoal Carlos Magno, Barbara Heliodora,
Tempo hoje Fernanda Montenegro e Denise Stoklos. Ator, diretor e autor, ele não
Indicadores reclama da profissão, porque nunca lhe faltou trabalho. “Não sei se é
Na telinha
Cinema privilégio, mas vivo só de teatro. Dificuldades há em todas as áreas”,
Horóscopo assegura. Nos próximos meses, Mauri retorna ao palco com Eduardo de
Guia do Assinante Souza, na comédia Era Só o Que Faltava, e inicia os ensaios da peça Do
Arco da Velha.
CHARGE
Outro que também pretende ter uma formação acadêmica é o diretor do
ANTERIORES Grupo Laheto e da Escola de Circo, Maneco Maracá. Ele prepara-se para
ingressar na Faculdade de Artes Cênicas. Aprovado na primeira fase do
vestibular da UFG/2004, aguarda o resultado da segunda fase. “Estou na
expectativa”, afirma.

Teoria e prática
A atriz Adriana Veloso viu no curso de Artes Cênicas da UFG a
oportunidade que faltava para regularizar a sua atuação teatral, não só no
palco, mas também como professora. Apesar de todas as deficiências, o
curso da UFG, segundo ela, proporciona conhecimentos teóricos e práticos.
“Com o curso superior posso dar aula e fazer especializações na área”,
avalia. Na sua opinião, fazer parte da primeira turma tem suas
conseqüências, porque há muita experimentação e falhas.

A mesma opinião é compartilhada por Charles Rodrigues. “O curso ainda


está em construção. Há muitas deficiências que precisam ser sanadas”,
afirma ele, para quem faltava aos atores goianos a formação acadêmica
para respaldar a profissão. Rafael Ribeiro acha que a turma de 17
formandos foi desbravadora. “Fomos cobaias”, diz. Rafael acredita que
muitas deficiências foram sanadas e o curso deverá melhorar
gradativamente.

Psicologia
Psicólogo, preparando-se para a especialização em psicodrama, Eduardo
de Souza, presidente da Federação de Teatro de Goiás e diretor da Cia.
Abaporu, é professor de teatro em escolas de ensino fundamental e médio
das redes particular e estadual e na Casa de Teatro. Nos finais de semana,
dirige o grupo da Igreja Sagrada Família, do padre Luiz Augusto. No futuro,
pretende cursar Artes Cênicas.

“Do curso saem também produtores, encenadores, dramaturgos. O ator


deve desenvolver outras potencialidades”, ensina. Ficar esperando que as
coisas aconteçam e preso às montagens esporádicas do circuito goianiense
não é aconselhável. Por essa razão, ele aconselha atenção às
oportunidades que surgem no teatro-igreja, no teatro-escola, no teatro-
empresa, gêneros ainda pouco explorados, explica.
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Goiânia, 11 de janeiro de 2004

I NICIAL Vivendo de teatro Thaís Fleury

ÚLTIMAS Ex-presidente da Federação de Teatro de


NOTÍCIAS Goiás (Feteg), Eurípedes de Oliveira, 22
anos de teatro, é um exemplo de
EDITORIAS perseverança numa área de trabalho
Capa instável e muitas vezes amadora. Ator,
Opinião
Cidades diretor e produtor, ele investe no gênero
Política infantil, no qual tem retorno garantido. Em
Economia cartaz até o final do mês, com várias peças
Mundo
Esporte na Praça de Alimentação do Shopping
Magazine Bougainville, ele não reclama da profissão, "Deixei o emprego fixo pelo teatro.
Especiais Não sou o Miguel Falabella, mas
que exige dele o máximo de dedicação. faço de tudo”
Eurípedes de Oliveira,
COLUNAS “Não posso ficar esperando a sorte bater diretor de teatro
Giro
Direito e Justiça na minha porta. Deixei emprego fixo e
Coluna social optei pelo teatro”, diz o diretor, que tem a
Memorandum colaboração da mulher e do filho Renan nos seus projetos. Eurípedes
Crônicas e
outras histórias acredita que a profissão está mais consolidada no Estado e há respeito
pelas produções locais, sobretudo no gênero infantil. “Não sou o Miguel
SERVIÇOS Falabella, mas faço de tudo”, brinca.
E-mail
Cartas dos leitores Sem apoio oficial e leis de incentivo, ele paga a produção com a bilheteria
Assinatura
Acontece
dos espetáculos. É um investimento arriscado, que o faz batalhar em todas
Tempo hoje as frentes, desde a adaptação dos textos até a divulgação, que consiste na
Indicadores distribuição de folhetos e cartazes nas escolas. Montagens de cenários,
Na telinha
Cinema confecção de figurinos e ensaios são feitos em um barracão nos fundos da
Horóscopo casa do diretor, no Setor Pedro Ludovico. É lá que ele guarda todo o
Guia do Assinante material.

CHARGE O casal Luzia Divina e Almir de Amorim, da Casa de Teatro, é outro


exemplo de perseverança e amor à arte. Considera-se privilegiado pelo fato
ANTERIORES de viver apenas de teatro. Além dos cursos regulares, ministrados na
própria escola, inaugurada em 1996, Luzia tem trabalho fixo no Colégio
Marista e ainda desdobra-se para dirigir o grupo Trem de Doido, em
Porangatu. Com 30 anos de carreira, iniciada em Mineiros, Luzia considera
a platéia a maior dificuldade. “Temos bons atores, boas produções, mas
falta público”, lamenta.

Ela cita a dupla Nilton Pinto e Tom Carvalho como exemplo de artistas
goianos que têm público garantido. É a prova de que santo de casa pode
fazer milagre, aponta ela. Os dois atores de Itapuranga lotam os teatros de
Goiânia e cidades do interior, fazendo até sessões extras com suas
comédias caipiras, sem muitos recursos cênicos.

Movida a otimismo, Luzia tem esperança de dias melhores para o teatro.


Aposta no sucesso do Circuito Agepel com o infantil Eu Chovo, Tu Choves,
Ele Chove, primeiro lugar do Festival de Teatro de Goiás/2002, e O
Goianez, com os quais vai viajar pelo interior. “Sorte é um fator primordial.
É preciso ser profissional e pedir a Deus para abrir caminhos”, sublinha.
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O Popular On-Line 12/02/10 23:51

Goiânia, 11 de janeiro de 2004

I NICIAL Política para o setor Zuhair Mohamad

ÚLTIMAS A inexistência de um mercado de trabalho


NOTÍCIAS para as artes cênicas é o principal
problema para quem sai da faculdade. Não
EDITORIAS há perspectiva, pelo menos a curto prazo,
Capa para reverter a situação, que não é
Opinião
Cidades exclusiva de Goiás, tampouco do teatro.
Política Apesar das dificuldades, há quem não
Economia desista de correr atrás do sonho.
Mundo
Esporte "O mercado é eventual. Só as leis
Magazine Marcus Fidélis, diretor do Zabriskie Teatro, de incentivo à cultura não suprem
Especiais as necessidades do setor cultural"
é um deles. Coordenador do Fórum Goiano Marcus Fidélis,
de Teatro, responsável pela realização do diretor do Zabriskie Teatro
COLUNAS 1º Seminário de Artes Cênicas, em
Giro
Direito e Justiça dezembro de 2003, ele considera
Coluna social fundamental a implantação de políticas públicas consistentes e
Memorandum permanentes que garantam a continuidade das produções, dêem condições
Crônicas e
outras histórias de trabalho aos artistas e formem platéias. “O mercado é eventual. Só as
leis de incentivo à cultura não suprem as necessidades do setor cultural”,
SERVIÇOS argumenta.
E-mail
Cartas dos leitores Fidelis explica que o Fórum Permanente de Teatro foi criado com a
Assinatura
Acontece
finalidade de discutir as políticas públicas e buscar soluções concretas para
Tempo hoje os problemas inerentes à categoria. “É preciso vencer o amadorismo dos
Indicadores grupos teatrais e conquistar platéias com um trabalho de qualidade”,
Na telinha
Cinema observa.
Horóscopo
Guia do Assinante

CHARGE

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O Popular On-Line 12/02/10 23:47

Goiânia, 11 de janeiro de 2004

I NICIAL FORMANDOS
ÚLTIMAS ¤ Rafael Ribeiro Blat
NOTÍCIAS ¤ Wesley Martins
¤ Maria Cristina
EDITORIAS ¤ Maria Gomes
Capa ¤ Charles Rodrigues
Opinião
Cidades ¤ Abílio Carrascal
Política ¤ Izabela Nascente
Economia ¤ Bruno Peixoto
Mundo
Esporte ¤ Christiane Lopes
Magazine ¤ Sintia Santos
Especiais
¤ Márcio Dantas
¤ Pablo Angelino
COLUNAS ¤ Adriana Veloso
Giro
Direito e Justiça ¤ Luís Cláudio
Coluna social ¤ Anselmo Soares
Memorandum ¤ Walquíria Batista
Crônicas e
outras histórias ¤ Tiago Gomes

SERVIÇOS
E-mail
Cartas dos leitores
Assinatura
Acontece
Tempo hoje
Indicadores
Na telinha
Cinema
Horóscopo
Guia do Assinante

CHARGE

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