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pertencemos. Sendo assim, caso fosse aplicado a lgica formal, em que se baseia a
demonstrao, teramos o seguinte raciocnio dedutivo:
Premissa Maior
Premissa Menor
Concluso
Por isso diz-se, como j supracitado, que a lgica formal parte do geral para o
particular, ou seja, parte de uma frmula genrica a partir do qual se encaixa o fato, o caso
concreto ainda no tocado pelo direito. Por essa perspectiva, muitos afirmam que esse
raciocnio (se que assim pode ser chamado) lgico-formal assemelha-se a uma mquina
motorizada, que ajusta o fato rigidez da letra da lei e isso, por si s, favorece a continuao
dos litgios pelas partes, convencidas de ter legalmente razo. Por esse motivo, a paz judicial s
se restabelece quando a soluo mais aceitvel socialmente acompanhada da argumentao
jurdica, que ser tratado a seguir.
Depreende-se, do supramencionado, alm da necessidade da argumentao jurdica,
as consideraes, apresentadas por Paulo de Barros Carvalho, para alcanar o extrato das
formas lgicas: Partimos da experincia do fato comunicacional e, pelo processo de
formalizao, fomos retirando os contedos de significao das palavras, at o ponto de
despojarmos o fragmento de linguagem com que trabalhamos de todo o sentido determinado.
Remanesceram smbolos representativos do objeto em real, do predicado em geral, alm de
partculas operatrias que exercem apenas funo sinttica. Nesse instante, atingimos as
entidades lgicas, nuamente expostas, como estruturas abertas para receber qualquer tipo de
objeto e qualquer tipo de predicado, o que lhes atribui status de universalidade (ATIENZA
apud CARVALHO, 2006:549).