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Em nos anos 80 e mesmo nos 90, o estado detinha um papel bem maior do
que detém agora na economia. Nessa altura, a economia estava a "crescer"
e não foi pelo mais ou menos estado que a economia não cresceu. Na China
o estado controla tudo e todos e a economia não para de crescer. A questão
não é muito ou pouco papel do estado na economia mas sim a qualidade do
mesmo...
Nas outras que lidam com camadas mais seriadas da sociedade, bem, aí
funcionam bem porque fazem selecção de quem lá entra e quem lá fica. E
funcionam bem é como quem diz... De repente vem-me um exemplo à
cabeça que, mesmo com seriação dos alunos, aquilo é uma bandalheira e os
alunos que saem de lá não ficam nada à frente de muitas escolas públicas.
Até diria que ficam atrás.
E já agora, quanto aos 2000 mil anos de prática educativa, esta afirmação é
tudo menos honesta. Primeiro porque o ensino generalizado e com as
características modernas tem 200 anos. Até então o ensino ou não existia ou
era algo para os privilegiados e muito restrito. Logo a Igreja, no que toca ao
ensino do "povinho" tem tanta experiência como outra qualquer.
Mas mesmo assumindo que as escolas católicas são modelos a seguir, então
para quê dar a administração à Igreja? Mais fácil e rápido era aplicar os
procedimentos iguais destas escolas às públicas. Ou isso já não convém?
Será mesmo preciso haver um crucifixo na parede para as coisas
funcionarem? Ou será das Avé-Marias? Nos tempos que no ensino público se
fazia isso e naqueles que hoje ainda o fazem por esse mundo fora, não
consta que as coisas funcionem melhor. Os problemas são os mesmos,
simplesmente há instrumentos disponíveis a uns e não a outros e essa é que
é a questão.