Vous êtes sur la page 1sur 52

ÍNDICE CAPÍTULO IV – Organização Pedagógica

Preâmbulo 04 SECÇÃO I – Estruturas de Coordenação educativa e


Supervisão Pedagógica
CAPÍTULO I - Objecto e âmbito do Regulamento Interno Artº 46º - Definição 16
Artº 1 – Objecto 04 Artº 47º - Composição 16
Art 2º -Âmbito 04 Artº 48º - Competências 16
Artº 3 – Composição do Agrupamento 04 Artº 49º - Articulação e Gestão Curricular 16
Artº4 – Divulgação 04 Departamentos curriculares
Artº 50º - Definição 16
CAPÍTULO II – Funcionamento do Agrupamento Artº 51º - Composição 16
Artº 5º - Disposições Gerais 04 Artº 52º - Competências 17
Artº 6º - Disposições Específicas – Pré-escolar 05 Artº 53º - Funcionamento 17
Artº 7º - Disposições Específicas – 1º Ciclo 05 Artº 54º - Designação e Mandato do coordenador 17
Artº 8º - Disposições Específicas – 1º, 2º, 3º Ciclos e Sec 05 Artº 55º Competências do Coordenador de Departamen-
Artº 9º - Ensino Recorrente Nocturno 06 to 17
Artº 10º - Acesso aos Estabelecimentos de Ensino 06 Artº 56º - Conselhos de Grupo de Recrutamento 18
Artº 11º - Controlo e Limitação de entradas e saídas 06 Artº 57º - Competências dos Conselhos de Grupo de
Artº 12º - Funcionamento e horários 06 Recrutamento 18
Artº 13º Oferta Educativa 06 Artº 58º - Coordenador do Grupo de Recrutamento 18
Artº 14º - Higiene, saúde e Segurança 07 Artº 59º - Competências do Coordenador 19
Artº15º - Visitas de Estudo 07 Artº 60º - Funcionamento dos Grupos de recrutamento 19
Artº 61º - Grupo de Recrutamento de Ed. Especial -
CAPÍTULO III – Regime de Administração e Gestão Conceito 19
Artº 62º - Composição 19
Artº 16º - Órgãos de Adm. e Gestão do Agrupamento 08 Artº 63º - Objectivos 19
Artº 64º - Competências 19
SECÇÃO I- Conselho Geral Artº 65º - Funcionamento 20
Artº 17º - Definição 08 Artº 66º - Coordenador Grupo de Recrutamento 20
Art º 18º - Composição 08 Artº 67º - Competências do Coordenador 20
Artº 19º -Competências 09 Artº 68º - Coordenação de Ano/Turma 20
Artº 20º - Reuniões 09
Artº 21º - Designação representantes 09 Conselho de Docentes do 1º Ciclo
Artº 22º - Processo eleitoral 10 Artº 69º - Definição 20
Artº 23º - Mandato 10 Artº 70º - Composição 20
Artº 71º - Competências 20
SECÇÃO II – Director Artº 72º - Funcionamento 21
Artº 24 – Definição 10 Artº 73º -Secções 21
Artº 25º - Competências 11 Artº 74º - Competências 21
Artº 26º - Procedimento concursal 11 Artº 75º - Designação e Mandato do Coordenador 21
Artº 27º - Admissão a Concurso 12 Artº 76º Competências do Coordenador 21
Artº 28º - Análise de Candidaturas 12
Artº 29º - Processo de eleição 12 Coordenação de Escola do 1º Ciclo ou de Estabeleci-
Artº 30º - Tomada de Posse 12 mento Pré- Escolar
Artº 31º -Mandato 13 Artº 77º - Coordenador 21
Artº 32º Direitos do Director 13 Artº 78º - Competências 22
Artº 33º - Deveres do director 13 Artº 79º - Organização das actividades da Turma 22
Artº 34º - Componente Lectiva de cargos ou função de Artº 80º - Competências do prof. titular de Turma/Ano 22
Gestão 13 Artº 81º - Composição Conselho de Turma 22
Artº 35º - Assessorias 13 Artº 82º - Funcionamento 23
Artº 83º - Competências do Conselho de Turma 23
SECÇÃO III – Conselho Pedagógico Artº 84º - Director De Turma 23
Artº 36º - Definição 13 Artº 85º - Competências do director de Turma 23
Artº 37º - Composição 13 Artº 86º - Conselho de Directores de Turma dos 2º e 3º
Artº 38º - Designação dos Representantes 14 ciclos 24
Artº 39 – Competências 14 Artº 87º - Competências dos Conselhos de Turma 24
Artº 40º - Funcionamento 14 Artº 88º - Coordenador dos Directores de Turma/Cursos 24
Artº 41º - Secções 14 Artº 89º - Funcionamento 25
Artº 90º - Conselho de professores das Nac’s 25
SECÇÃO IV – Conselho Administrativo Artº 91º - Competências dos professores 25
Artº 42º - Definição 15 Artº 92º - Coordenadores das Nac’s 25
Artº 43º - Composição 15 Artº 93º - Competências do Coordenador das Nac’s 25
Artº 44º - Designação de competências 15 Artº 94º - Director do curso Tecnológico, profissional e
Artº 45º - Funcionamento 16 Educação Formação 25
Artº 95º - Competências 25
Artº 96º - Cursos de Ed. Formação – Definição 26 Artº 145º - Plano de actividades da Componente de
Artº 97º – Composição da Equipa Pedagógica 26 Apoio à Família 34
Artº 98º - Competências da Equipa Pedagógica 26 Artº 146º - Articulação 34
Artº 99º - Competências do Director do Curso 26 Artº 147º - Responsabilidades/Competências 35
Artº 100º - Acompanhante de Estágio 26 Artº 148º - Actividades de Enriquecimento Curricular –
Artº 101º - Recuperação/reposição das horas lectivas 1º ciclo 35
não leccionadas 26
Artº 102º - Cursos EFA – Definição 27 Intervenientes no Processo Educativo – Direitos e Deve-
Artº 103º - Equipa Técnico-Pedagógico 27 res dos membros da Comunidade Educativa
Artº 104º - Mediador Pessoal e social 27 Artº 149º - Comunidade Educativa 36
Artº 105º - Formador 27 Artº 150º - Normas Gerais de Conduta da Comunidade
Artº 106º - Equipa Plano Tecnológico de educação 27 Educativa 36
Artº 107º - Competências 27 Artº 151º - Posse e Consumo de substâncias aditivas 36
Artº 108º - Coordenação e Composição 28
Pessoal Docente
Serviços Artº 152º - Direitos 36
Artº 109º - Serviços Administrativos, Tecnológicos e Artº 153º - Deveres 36
técnico-pedagógicos 28 Artº 154º - Deveres para com os pais e E.E 37
Artº110º - Serviços de Administração Escolar 28 Artº 155º - Avaliação do desempenho docente 37
Artº 111º - Serviços Técnicos 28
Alunos
Outros Serviços Artº 156º - Matrícula 38
Artº 112º -Instalações 29 Artº 157º - Direitos do aluno 38
Artº 113º - Director de Instalações 29 Artº 158º - Quadro de valor para o Ensino Básico 39
Artº 114º - Competências do Director de Instalações 29 Artº 159º - Âmbito e natureza do quadro de valor 39
Artº 115º - Serviços Técnico-Pedagógicos 29 Artº 160º - Organização, Condições de acesso e critérios 39
Artº 116º - Apoio Educativo 29 Artº 161º - Procedimentos 39
Artº 117º - Tutorias 30 Artº 162º - Divulgação 39
Artº 118º - Sala de Estudo 30 Artº 163º - Direitos dos alunos 40
Artº 119º - Serviços de Psicologia e Orientação 30 Artº 164º - Direito à representação 40
Artº 165º - Delegação de Turma 40
Outros Serviços de Apoio Técnico-Pedagógico – Biblio- Artº 166º - Atribuições do Delegado de Turma 40
teca/Centro de Recursos Artº 167º - Deveres Gerais 41
Artº 120º - Definição 31 Artº 168º - Dever de assiduidade 41
Artº 121º - Princípios 31 Artº 169º - Faltas 41
Artº 122º - Objectivos 31 Artº 170º - Justificação de Faltas 41
Artº 123º - Política Documental 31 Artº 171º - Faltas de material 42
Artº 124º – Organização e Gestão 32 Artº 172º - Excesso Grave de faltas 42
Artº 125º - Equipa Educativa 32 Artº 173º - Efeito das faltas 42
Artº 126º - Competências 32
Artº 127º - Coordenador 32 Disciplina
Artº 128º - Mandato 32 Artº 174º - Infracção 43
Artº 129º - Funções 32
Artº 130º - Colaboradores 32 Medidas Correctivas e Medidas Disciplinares Sanciona-
Artº 131º - Articulação entre as escolas do Agrupamento 32 tórias
Artº 132º - Instalações 32 Artº 175º - Finalidades 43
Artº 133º - Plano de Acção das bibliotecas escolares 33 Artº 176º - Determinação da Medida Disciplinar 43
Artº 134º - Plano de Actividades 33 Artº 177º - Medidas Correctivas 43
Artº 135º - Dinâmicas Concelhias 33 Artº 178º - Ordem de saída de sala de aula 44
Artº 136º - Avaliação 33 Artº 179º - Actividades de Integração 44
Artº 137º - Acção Social Escolar 33 Artº 180º - Execução das medidas Correctivas 44
Artº 181º - Medidas Disciplinares Sancionatórias 44
Projectos e Actividades de Desenvolvimento Educativo Artº 182º - Repreensão registada 44
Artº 138º - Definição 33 Artº 183º - Suspensão até 10 dias 45
Artº 139º - Competências dos professores responsáveis 34 Artº 184º - Transferência de escola/Agrupamento 45
Artº 140º - Inscrição e frequência 34 Artº 185º - Cumulação de medidas disciplinares 45
Artº 141º - Coordenação de Projectos 34
Artº 142º - Designação do coordenador 34 Procedimento Disciplinar
Artº 186º - Competências Disciplinares e tramitação
Outras actividades Não Curriculares processual 45
Artº 143º -Componente de Apoio à Família 34 Artº 187º - Participação 45
Artº 144º - Actividades da componente de apoio à famí- Artº 188º - Instauração do procedimento disciplinar 46
lia 34 Artº 189º - Tramitação do procedimento disciplinar 46
Artº 190º Suspensão preventiva do aluno 46
Artº 191º - Decisão Final do procedimento Disciplinar 46

2
Artº 192º - Execução das medidas correctivas ou discipli-
nares sancionatórias 46
Artº 193º - Recurso Hierárquico 47
Artº 194º - Intervenção dos pais e E. E 47
Artº 195º - Responsabilidade civil e criminal 47
Pais e Encarregados de educação
Artº 196º - Direitos e Deveres 47
Artº 197º - Papel Especial dos pais e E.E 48

Outras estruturas
Artº 198º - Associação de pais e E.E 48
Artº 199º - Direitos da Associação de pais e E.E 48
Artº 200º - Deveres da Associação de pais e E.E 48
Artº 201º - Designação dos representantes dos pais e E.E 49
Artº 202º - Associação de Estudantes 49

Pessoal Não Docente


Artº 203º - Direitos e Deveres 49
Artº 204º - Avaliação Pessoal Não Docente 49
Artº 205º - Fases do processo de avaliação 50

Autarquia
Artº 206º - Direitos e Deveres 50

Disposições Comuns
Artº 207º - Responsabilidade 50
Artº 208º Direito à Informação e colaboração da Ad.
Educativa 50
Artº 209º - Inelegibilidade 50
Artº 210º - Deliberações impugnáveis 51
Artº 211º - Regimento dos Órgãos 51
Artº 212º - Quórum e votações 51

Disposições Finais
Artº 213º - Regulamento Interno 51
Artº 214º - Regime Subsidiário 51
Artº 215º - Incompatibilidades 51
Artº 216º - Casos Omissos 51

Disposição Transitória
Artº 217º - Mandato do Conselho Pedagógico 51
PREÂMBULO ARTIGO 4º
Divulgação
O Regulamento Interno é o documento que define o regime de
funcionamento do Agrupamento, de cada um dos seus órgãos de 1. O presente Regulamento Interno é publicitado nos Jardins de
administração e gestão, das estruturas de coordenação educativa Infância e Escolas do Agrupamento, em local visível e ade-
e supervisão pedagógica, de outras estruturas e serviços, bem quado, e dado a conhecer ao aluno, através do professor titu-
como os direitos e os deveres dos membros da comunidade esco- lar de turma no 1º ciclo e, através do Director de Turma nos
lar. restantes ciclos e, sempre que o Regulamento seja objecto de
Este Regulamento Interno pretende ser um documento flexível actualização.
sem deixar de ser um factor de estabilidade e ordenamento, para 2. O Regulamento Interno pode também ser consultado na
que todos possam contribuir para um melhor funcionamento página electrónica do Agrupamento.
deste Agrupamento. 3. Os Pais e Encarregados de Educação devem, no acto da
matrícula, conhecer o Regulamento Interno e subscrever, em
duplicado, uma declaração anual de aceitação do mesmo e
CAPÍTULO I de compromisso activo quanto ao seu cumprimento integral
(Lei nº3/2008, de 18 de Janeiro), fazendo subscrever igual-
OBJECTO E ÂMBITO DO REGULAMENTO INTERNO mente aos seus filhos e educandos, a partir do 1º Ciclo.

ARTIGO 1º
Objecto CAPÍTULO II
1. O presente Regulamento estabelece os princípios gerais pelos
quais se devem reger todos os intervenientes no processo FUNCIONAMENTO DO AGRUPAMENTO
educativo do Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha
de acordo com as normas estabelecidas no Decreto-Lei n.º ARTIGO 5º
75/2008, de 22 de Abril que aprovou o regime de autonomia, Disposições Gerais
administração e gestão dos estabelecimentos da educação
pré-escolar e dos ensino básico e secundário. 1. O Agrupamento deve criar as condições necessárias ao
desenvolvimento do processo educativo, zelando pelo pleno
ARTIGO 2º exercício dos direitos e deveres de todos os membros da
Âmbito Comunidade Educativa.
1. O presente regime jurídico aplica-se aos estabelecimentos 2. Sempre que um Aluno, ainda menor, se encontre em situação
públicos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e de perigo no que concerne à sua saúde, segurança ou educa-
secundário, regular e especializado, deste Agrupamento. ção, compete ao Director do Agrupamento a promoção de
2. O presente Regulamento aplica-se: aos Órgãos de Adminis- diligências adequadas a pôr termo à situação.
tração e Gestão do Agrupamento, ao Pessoal Docente, ao 3. A intervenção a que se refere o número anterior deve res-
Pessoal não Docente, aos Discentes, aos Pais e Encarregados guardar sempre a intimidade da vida privada do menor e da
de Educação, a outro Pessoal do quadro do Agrupamento ou sua família e subordinar-se ao princípio da mínima interven-
que com ele tenha estabelecido vínculo contratual e aos ção.
utentes dos espaços e instalações do Agrupamento. 4. Professores e Alunos, bem como todo o Pessoal não Docente,
deverão manter nas suas atitudes, sempre e em qualquer
ARTIGO 3º lugar, a maior dignidade e compostura.
Composição do Agrupamento de Escolas 5. É expressamente proibido consumir substâncias aditivas, em
especial drogas, tabaco e bebidas alcoólicas.
1. O Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha é constituí- 6. Só têm livre acesso às instalações escolares, os Professores,
do pelos seguintes estabelecimentos de Educação e Ensino: Técnicos Superiores, Pessoal não Docente e os Alunos, sendo
condicionado o acesso às restantes pessoas, salvo disposi-
JARDINS DE INFÂNCIA: ções específicas.
7. É dever de toda a Comunidade Educativa, alertar o Director,
JARDIM DE INFÂNCIA DE ALBERGARIA-A-VELHA ou quem o representa, para a presença de pessoas estranhas
JARDIM DE INFÂNCIA DE SOBREIRO e não autorizadas, dentro do recinto escolar.
JARDIM DE INFÂNCIA DE ANGEJA 8. O horário de funcionamento das aulas será afixado anual-
JARDIM DE INFÃNCIA DE VÁRZEA mente no início do ano lectivo em cada estabelecimento de
JARDIM DE INFÂNCIA DE SANTO ANTÓNIO ensino.
9. Todos os comunicados, convocatórias, legislação e informa-
ESCOLAS: ções importantes serão afixados, nos jardins de Infância e
Escolas do Agrupamento, em painéis próprios, na sala de Pro-
E.B.1 DE ANGEJA fessores, na sala de funcionários, átrio das Escolas.
E.B.1 DE CRUZINHA 10. Qualquer comunicado, aviso ou ordem de serviço, abaixo-
E.B.1 DE IGREJA assinado, ou outros, só poderão ser lidos nas aulas ou afixa-
E.B1 DE SOBREIRO dos, depois de devidamente autorizados pelo Director.
E.B.1 DE SANTO ANTÓNIO 11. As aulas a ministrar em locais no exterior do Agrupamento,
E.B.1 DE VÁRZEA quando não previstas no início do ano lectivo, implicam a
E.B.I DE ALBERGARIA-A-VELHA autorização do Director e o conhecimento aos
ES/3 DE ALBERGARIA-A-VELHA pais/Encarregados de Educação, por escrito, preferencial-
mente na caderneta do aluno.

4
12. Será passível de sanção a destruição ou danificação de qual- 4. Em caso de falta previsível do educador, este deve comunicar
quer material. O custo do respectivo conserto ou renovação, com a devida antecedência ao director, a fim de que este
ficará a cargo do responsável por essa ocorrência, caso se possa proceder à sua substituição, preferencialmente por um
verifique a intencionalidade do acto, devendo os alunos man- educador.
ter o asseio e bom estado das instalações e equipamentos. 5. Caso o educador falte, de forma imprevisível, qualquer ele-
13. Antes de autorizar a saída dos Alunos da sala de aula, o Pro- mento do estabelecimento de educação em questão, deve
fessor deve verificar se tudo fica em ordem, se todos os Alu- comunicar, imediatamente ao director, para este possa
nos possuem e arrumam o seu material, se o quadro fica lim- desencadear as respostas possíveis.
po, as mesas e cadeiras arrumadas, se há ausência de papéis
no chão ou em cima da mesa. Após a saída daqueles deve ARTIGO 7º
verificar se as luzes ficam apagadas. Disposições Específicas
14. Todos os artigos perdidos ou esquecidos no Agrupamento
deverão ser entregues ao funcionário responsável pelo sector 1º Ciclo do Ensino Básico
onde foram encontrados ou ao funcionário da recepção.
15. Não é permitido o uso de qualquer tipo de matéria explosiva 1. O horário de funcionamento das Escolas do 1º Ciclo do Ensi-
com fins lúdicos ou outros, bem como divertimentos suscep- no Básico obedece ao regime normal e é estabelecido de
tíveis de incomodar ou colocar em perigo a integridade física acordo com a legislação em vigor.
da população escolar. 2. Material e equipamentos para as aulas:
16. Não é permitido o uso de telemóveis e aparelhos afins na sala a) Os Professores devem definir, no início de cada ano lec-
de aula ou no decurso de reuniões. tivo, o material considerado indispensável para as aulas;
17. Em qualquer espaço do Agrupamento, será exigida uma b) A relação do material necessário deve ser dada a conhe-
linguagem correcta e adequada ao contexto educativo. cer aos Pais e Encarregados de Educação, no início do
18. Cada estabelecimento de educação e ensino deve dispor de ano lectivo.
um plano e de normas de evacuação urgente que deverão ser 3. Em caso de falta previsível do Professor, este deve comunicar
do conhecimento de toda a comunidade escolar e, sempre com a devida antecedência ao director, a fim de que este
que possível, realizar com as entidades próprias, exercícios possa proceder à sua substituição.
ou simulacros de evacuação. 4. Caso o professor falte, de forma imprevisível, qualquer ele-
19. A angariação de fundos para qualquer actividade envolvendo mento do estabelecimento de ensino em questão, deve
o nome do Agrupamento só poderá ser efectuada depois de comunicar, imediatamente ao director, para este possa
devidamente autorizada pelo Director. desencadear as respostas possíveis.
20. Todos os órgãos de Administração e Gestão, estruturas de 5. Nos estabelecimentos de Ensino, a vigilância dos recreios é
Coordenação Educativa e supervisão Pedagógica e demais assegurada pelos professores, em regime de rotatividade, nas
estruturas de apoio ao funcionamento do Agrupamento, escolas que tenham mais de um lugar, e pelos Auxiliares de
deverão elaborar e fazer aprovar o seu Regimento até aos Acção Educativa.
trinta dias subsequentes à sua formação.
ARTIGO 8º
ARTIGO 6º Disposições Específicas
Disposições Específicas
Pré-escolar: Alunos do 1º e 2 Ciclos da E.B I, 3º Ciclo e Ensino Secundário:
1. É interdita a entrada aos Alunos pela porta da recepção e nos
1. Os estabelecimentos de educação Pré-escolar devem adoptar espaços destinados aos Professores e funcionários, na escola
um horário adequado para o desenvolvimento das activida- sede do Agrupamento - Escola Secundária com 3º Ciclo de
des lectivas e actividades da componente de apoio à família, Albergaria-a-Velha.
tendo em conta as necessidades destas. 2. Na escola E.B.I, os alunos apenas poderão entrar pela porta
2. O horário de funcionamento dos estabelecimentos de educa- da recepção, quando necessitarem de tratar de assuntos nos
ção Pré-escolar é estabelecido, em reunião, antes do início serviços Administrativos ou quando devidamente autoriza-
das actividades de cada ano lectivo sendo ouvidos para o dos.
efeito, obrigatoriamente, os Pais e Encarregados de Educação 3. O início de cada aula é assinalado com um toque de campa-
e o representante da Autarquia, tendo em conta os seguintes inha – toque de entrada, sendo o período de tolerância de
critérios: cinco minutos no primeiro segmento da manhã, da tarde e da
a) O período lectivo é de cinco horas dividido por dois noite.4. Após o toque de entrada, Professores e Alunos deve-
períodos, com intervalo para almoço, o qual não pode rão dirigir-se para as salas onde vão decorrer as actividades
ser inferior a uma hora nem superior a duas horas; escolares.
b) Nenhum dos períodos lectivos pode ser inferior a duas 4. Em caso de não comparência do Professor, os Alunos não
horas; devem abandonar o Bloco, esperando por indicações para
c) Da reunião a que se refere o presente número, será ela- desenvolvimento da Ocupação Plena dos Tempos Lectivos.
borada a acta a submeter à apreciação do Director 5. O final de cada aula é assinalado com um toque de campa-
Regional de Educação até dez de Setembro de cada ano, inha – toque de saída. O Professor não pode terminar a aula
de acordo com o Despacho Normativo n.º 24/2000, de antes do toque nem permitir que os Alunos saiam mais cedo
11 de Maio a não ser por motivos devidamente justificados e/ou autori-
3. Nos estabelecimentos de Educação, a vigilância dos recreios é zados.
assegurada pelos educadores em regime de rotatividade, nos 6. Os horários e normas dos serviços de apoio, clubes, Associa-
jardins que tenham mais de um lugar e pelos Auxiliares de ção de Estudantes e pavilhões gimnodesportivos serão afixa-
Acção Educativa. dos, anualmente, nos locais próprios, de acordo com o esta-
belecido nos respectivos regimentos.

5
7. Material e equipamento para as aulas: 7. As portarias das escolas E.B.I e Secundária com 3º Ciclo serão
a) Todos os Professores em articulação com o respectivo dotadas de dossiers com os horários das turmas, dos Profes-
Departamento Curricular devem definir, no início de sores, dos Funcionários e das actividades.
cada ano lectivo, o material considerado indispensável 8. Não é permitido aos Alunos a saída das Escolas do Agrupa-
para as aulas das diferentes disciplinas. mento, salvo quando devidamente autorizados, por escrito,
b) A relação do material necessário deve ser dada a conhe- pelos respectivos Pais e Encarregados de Educação.
cer aos Alunos na primeira aula de cada disciplina.
c) Qualquer material que não conste da lista fornecida Artigo 11º
deve ser solicitado, pelo menos, com uma aula de ante- Controlo e Limitação de Entradas e Saídas
cedência.
1. Deverá ser feito, na portaria (nos estabelecimentos em que
ARTIGO 9º existe) por funcionário ali colocado.
Ensino Recorrente Nocturno 2. Os alunos devem ser controlados, através de cartão electró-
nico ou de cartão identificativo, não podendo abandonar o
1. O ensino nocturno encontra-se vinculado às disposições estabelecimento de ensino no decorrer e no intervalo das
gerais deste Regulamento, salvaguardando, contudo, algu- actividades lectivas previstas no seu horário, salvo em situa-
mas disposições específicas. ções de excepção, devidamente salvaguardadas pelo Encar-
2. O acesso dos Alunos do ensino nocturno às instalações esco- regado de Educação;
lares, no período diurno, fica condicionado aos serviços 3. A pessoa não pertencente ao estabelecimento de ensino
administrativos, reprografia, papelaria, biblioteca e ao órgão deve identificar-se com documento válido (B.I., carta de con-
de administração e gestão do Agrupamento (Coordenação dução ou outro) e informar o serviço ou quem deseja contac-
Pedagógica). tar (docente ou outro funcionário).
3. Procedimento relativamente a inscrições para exames e a) O funcionário em serviço na portaria deverá:
épocas especiais: os Alunos deverão consultar o calendário i. Entregar-lhe um impresso de autorização de entrada e
de exames, a divulgar atempadamente pela Escola, formali- um cartão de visitante, com indicação do local a visi-
zando a sua inscrição nos serviços administrativos da mesma. tar, que serão devolvidos à saída, devendo o impresso
4. Será da competência do Director proceder à adaptação dos ser assinado pelo docente ou funcionário contactado,
procedimentos disciplinares, nos termos da Lei em vigor, face bem como a hora em que terminou esse contacto.
à especificidade do Ensino Recorrente Nocturno. ii. Verificar se, de facto, o visitante se dirigiu para o espa-
5. É da responsabilidade do Aluno manter-se informado junto ço que lhe foi autorizado.
dos respectivos serviços e placares de todos os aspectos que b) O funcionário que efectua o controlo não deverá exigir a
a ele digam respeito. entrega, na portaria, do documento identificativo do
6. Qualquer actividade escolar a realizar extra -escola carece de visitante.
prévia autorização do Director.
ARTIGO 12º
ARTIGO 10º Funcionamento e Horários
Acesso aos Estabelecimentos de Ensino
1. A Escola Secundária com 3º Ciclo funciona em regime diurno
1. Têm livre acesso aos estabelecimentos de educação e ensino e nocturno.
os respectivos Alunos, Pessoal Docente e não Docente, Técni- 2. A Escola E.B.I. e todas as E.B.1(s) do Agrupamento funcionam
cos Especializados que neles exercem a sua actividade profis- em regime diurno normal.
sional. 3. Os Jardins-de-infância funcionam de acordo com as disposi-
2. Nos estabelecimentos do Agrupamento em que está imple- ções específicas enunciadas no ponto 1 do artigo 6º deste
mentado o cartão magnético, os elementos mencionados no regulamento.
número anterior, deverão passá-lo. 4. Em cada estabelecimento de Educação e Ensino a distribuição
3. Têm, igualmente, acesso aos estabelecimentos de educação de tempos lectivos obedece a critérios de natureza pedagógi-
e ensino os Pais e Encarregados de Educação dos Alunos ou ca.
qualquer outra pessoa que neles tenha assuntos de interesse
a tratar, devendo, nestes casos, ser solicitado, pelo pessoal ARTIGO 13º
de serviço na portaria (nos estabelecimentos em que existe), Oferta Educativa
a identificação da(s) pessoa(s) em questão, bem como do(s)
assunto(s) a tratar. 1. O Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha tem uma
4. Não é permitido o acesso dos Pais e Encarregados de Educa- oferta educativa diversificada, desde o pré-escolar até ao
ção às salas de aula, excepto, em situações devidamente ensino secundário.
autorizadas pelo Director. 2. Relativamente ao Ensino Diurno, o Agrupamento oferece:
5. É vedada a circulação de qualquer veículo no recinto da a) Turmas do Ensino Regular
Escola durante o período de aulas, excepto, para cargas e b) Turmas de Percursos Curriculares Alternativos, ao abrigo
descargas e transporte de Alunos, Professores ou funcioná- do Despacho Normativo nº 1/2006 de 6 de Janeiro;
rios portadores de deficiência motora, ou para transporte de c) Cursos de Educação Formação para jovens a partir dos
Alunos em actividades extra-curriculares. 15 anos, regulamentados pelo Despacho conjunto nº
6. As bicicletas de Alunos, Professores ou funcionários devem 453/2004, de 27 de Julho.
ser estacionadas em local próprio, a definir para o efeito, não d) Cursos de Prosseguimento de estudos
podendo circular no recinto. e) Cursos Profissionais, criados ao abrigo do D.L. nº
74/2004, de 26 de Maio e cujo funcionamento na rede

6
pública de estabelecimentos de educação se rege pelo 4. Depois de iniciado o ano lectivo, podem ser propostas visitas
Despacho nº 14758/2004, de 23 de Julho. de estudo a eventos imprevistos, desde que não sejam
f) Cursos tecnológicos incompatíveis com o Plano de Actividades da Turma.
g) Turmas do Ensino Recorrente por módulos Capitalizá- 5. As visitas de estudo a realizar no 3º período terão carácter
veis; excepcional carecendo de fundamentação adequada.
h) Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA), de 6. As propostas de visitas de estudo devem ser aprovadas pelo
acordo com o Despacho conjunto nº1083/2000, de 20 Conselho Pedagógico, excepto, as que surjam imprevista-
de Novembro. mente, as quais poderão ser aprovadas pelo Director.
i) Curso de Alfabetização 7. Todos os Professores da(s) turma(s) envolvida(s) deve(m) ter
j) Centro Novas Oportunidades (CNO) ,de acordo com o conhecimento atempado da visita de estudo.
Decreto-Lei nº 396/2007, de 31 de Julho, e a Portaria nº 8. Nas visitas de estudo os Alunos devem ser acompanhados
370/2008 de 21 de Maio. pelos Professores Organizadores e, sempre que possível, pelo
k) Cursos de Especialização Tecnológica. Director de Turma.
9. Os alunos que usufruem de um Currículo Específico Indivi-
ARTIGO 14º dual, ou outros abrangidos pelo Dec-lei nº 3/2008 de 7 de
Higiene, Saúde e Segurança Janeiro, deverão participar nas visitas de estudo planificadas
para o Grupo/Turma em que estão inseridos. Em situações
1. As normas de evicção escolar são as estabelecidas pelo particulares, nomeadamente, situações motoras, dever-se-ão
Decreto-Lei nº 89/77, de 8 de Março, com a redacção que lhe providenciar as respostas adequadas.
foi dada pelo Decreto-lei nº 229/94, de 13 de Setembro e o 10. Sempre que não se reúna o número necessário de Professo-
Decreto Regulamentar nº3/95, de 27 de Janeiro. res acompanhantes, o Director deve nomear o Director de
2. Perante situação de perigo para a saúde, segurança ou edu- Turma e/ou os restantes Professores acompanhantes, de
cação do Aluno menor, deve o Director do Agrupamento dili- acordo com os objectivos da visita.
genciar para pôr termo à situação, através dos meios estri- 11. No Pré-escolar e no 1º Ciclo do Ensino Básico os Alunos
tamente adequados e com a preservação da intimidade da devem ser acompanhados pelo respectivo Educador/ Profes-
vida privada do Aluno e da sua família, podendo solicitar a sor Titular da turma e por Auxiliares de Acção Educativa, a
cooperação das autoridades públicas, privadas ou solidárias definir pelo Director, tendo em conta a relação aluno-
competentes, nomeadamente, da Comissão de Protecção de acompanhante, salvaguardando-se situações específicas.
Crianças e Jovens ou do representante do Ministério Público 12. Os professores organizadores da visita deverão elaborar um
junto do Tribunal competente em matéria de menores. plano da mesma, em documento próprio disponibilizado pelo
3. A segurança relativa às instalações e equipamentos do Agru- Agrupamento, no qual devem constar os seguintes elemen-
pamento de Escolas deve ser uma preocupação dominante. tos:
4. Anualmente deverão ser contempladas as seguintes acções: a) Os objectivos da visita;
a) Verificação e manutenção periódicas das instalações e b) A identificação dos promotores (Professores, Alunos e
equipamentos escolares; Pais ou Encarregados de Educação);
b) Instalação de extintores em zonas de maior risco de c) A relação das turmas, alunos e Disciplinas envolvidas;
incêndio, com verificação regular da sua operacionalida- d) A relação dos Professores acompanhantes, pelo menos
de; um por cada grupo de 10/15 Alunos, consoante o local
c) Promoção de actividades periódicas de simulação de e/ou o nível de ensino;
evacuação dos estabelecimentos escolares; e) A listagem dos Alunos participantes, com indicação dos
d) Manutenção dos acessos livres de obstáculos e de objec- respectivos números, ano e turma, que será entregue ao
tos de modo a evitar acidentes e facilitar a circulação Director ou a quem ele delegue, até à véspera da reali-
nos percursos para o exterior do edifício, bem como nos zação da visita;
espaços exteriores envolventes; f) A data da realização da visita;
e) Manter os cadernos de registo de segurança dos estabe- g) A indicação do local ou locais a visitar;
lecimentos de educação e ensino devidamente actuali- h) O itinerário a percorrer e horário a cumprir, incluindo:
zados hora (aproximada) e local de partida e chegada; local de
5. Os Jardins e Escolas do Agrupamento deverão possuir um alojamento; n.º telefone de contacto;
plano de prevenção / emergência, onde constem as normas i) A indicação do meio de transporte a utilizar com a iden-
de evacuação do edifício em caso de emergência; tificação da empresa transportadora;
j) O orçamento da visita, incluindo, despesas de transpor-
ARTIGO 15º te, alimentação, alojamento, e/ou outras;
Visitas de Estudo k) As fontes de financiamento e de apoio logístico da visita
exteriores ao Agrupamento, com a indicação das com-
1. Nas visitas de estudo dever-se-á observar com rigor a legisla- participações asseguradas;
ção sobre esta matéria. l) O plano de ocupação dos Alunos que não participem na
2. A iniciativa da realização das visitas de estudo deve partir dos visita de estudo.
Departamentos Curriculares, Grupos de Recrutamento, Con- m) Caso se tratem de alunos das turmas de Percursos Curri-
selhos de Turma/ Conselhos de Curso ou de outras estruturas culares Alternativos, poderá considerar-se o acompa-
escolares, indicando os responsáveis pela organização da visi- nhamento de 2 professores por cada grupo de 10/15
ta. alunos;
3. As visitas de estudo deverão ser programadas, sempre que n) Caso se tratem de visitas de estudos realizadas para alu-
possível, no início do ano lectivo, de modo a ser integradas nos de Currículo Específico Individual ou cujas turmas
no Plano Anual de Actividades do Agrupamento. incluam alunos com problemas motores, poderá consi-

7
derar-se um maior número de professores acompanhan- CAPÍTULO III
tes.
13. Outros procedimentos: REGIME DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO
a) As autorizações dos Pais e Encarregados de Educação,
para a deslocação dos seus educandos deverão ser
entregues com 15 dias de antecedência;

Pessoal não
Professores

Instituições
Autarquia
b) No acto de inscrição para a visita de estudo os Alunos

Pais e E.E

Docente

Alunos

Total
pagarão uma percentagem do valor total a estipular
pelo professor responsável;
c) O(s) Professor(es) responsável(eis) deverá(ão) recolher o
dinheiro relativo ao pagamento da visita de estudo em
cada turma e entregar aos Serviços Administrativos a
parte respeitante aos transportes; 7 4 2 3 3 2 21
d) Das importâncias recebidas será passado recibo pelos
Serviços Administrativos; ARTIGO 16º
e) Quando solicitado, será passado ao aluno, um recibo da Órgãos de Administração e Gestão do Agrupamento
quantia entregue, relativo ao transporte, ficando o
Agrupamento responsável pelo pagamento destas des- 1. A administração e Gestão dos Jardins e Escolas do Agrupa-
pesas; mento são asseguradas por órgãos próprios que se orientam
14. Os Professores que acompanham os Alunos nas visitas de pelos princípios enunciados nos artigos 3º e 4º do Decreto-
estudo deverão sumariar e numerar as aulas que leccionam Lei nº 75/2008 de 22 de Abril.
nesse (s) dia(s). No sumário deverá constar: “Professor e Alu- 2. Os Órgãos de Administração e Gestão do Agrupamento são
nos em visita de estudo”. os seguintes:
15. Para a situação dos Professores acompanhantes da visita de a) O Conselho Geral
estudo que não estão a leccionar às turmas que teriam aulas b) O Director;
nesse (s) dia(s) deverão numerar e sumariar: “Professor em c) O Conselho Pedagógico;
visita de estudo com as Turmas …”. Esta situação não se apli- d) O Conselho Administrativo.
ca aos Cursos financiados pelo POPH (Plano Operacional de
Potencial Humano). Secção I
16. Os Professores que não participam deverão numerar e suma-
riar a aula: “Alunos em visita de estudo” (situação válida CONSELHO GERAL
somente quando todos os Alunos estiverem envolvidos na
visita de estudo). ARTIGO 17º
17. Os professores acompanhantes devem deixar a planificação Definição
de actividades para as turmas que iriam leccionar nesse dia e
que não participam na Visita de Estudo. O Conselho Geral é o órgão responsável pela definição das linhas
18. Os professores organizadores deverão entregar o relatório da orientadoras da actividade do Agrupamento de Escolas, com
avaliação da visita de estudo, em documento a disponibilizar respeito pelos princípios consagrados na Constituição da Repúbli-
pelo Agrupamento, no prazo máximo de quinze dias úteis, ao ca e na Lei de Bases do Sistema Educativo.
seu coordenador e ao Director de turma;
19. Nas visitas de estudo ao estrangeiro, deve ser observado o ARTIGO 18º
disposto no Despacho nº 23/ME/91, de 28 de Março, e na Composição
Portaria nº 413/99, de 8 de Junho.
20. Sempre que se julgue pertinente, os organizadores das visitas A constituição do Conselho Geral é a seguinte:
de estudo/actividades podem requisitar, uma semana antes, a) O número total de elementos é de vinte e um;
o material/equipamento vídeo-fotográfico para a actividade, b) A representação do corpo docente é assegurada por
junto dos Auxiliares de Acção Educativa responsáveis pelo sete elementos;
referido material/equipamento, de acordo com indicações c) O número de pais e de encarregados de educação é de
emanadas pelo Director. quatro;
21. Em todas as visitas de estudo devem estar garantidas as d) A representação do pessoal não docente fica a cargo de
devidas autorizações dos Pais e Encarregados de Educação. dois elementos;
Para isso, os docentes responsáveis devem estar na posse das e) A autarquia é representada por três membros;
referidas autorizações até ao dia útil anterior à visita. f) As Instituições de carácter cultural, artístico, científico,
ambiental e económico da comunidade local são repre-
sentadas por três elementos;
g) Os alunos do ensino Secundário são representados por
dois elementos;
h) O Director participa nas reuniões do Conselho Geral sem
direito a voto.

8
ARTIGO 19º ARTIGO 20º
Competências Reuniões do Conselho Geral

1. Ao Conselho Geral compete: 1. O Conselho Geral reúne, ordinariamente, uma vez por tri-
a) Eleger o respectivo presidente e vice-presidente, de mestre.
entre os seus membros, à excepção dos representantes 2. O Conselho reúne, extraordinariamente, sempre que convo-
dos alunos; cado pelo respectivo Presidente, a requerimento de um terço
b) Eleger o director e conferir-lhe posse, nos termos dos dos seus membros em efectividade de funções ou por solici-
artigos 21.º a 24º do decreto-lei nº 75/2008, de 22 de tação do Director.
Abril; 3. As reuniões do Conselho Geral Transitório devem ser marca-
c) Reconduzir o director por maioria absoluta dos seus das em horário que permita a participação de todos os seus
membros em efectividade de funções; membros.
d) Votar a cessação do mandato do director, por manifesta 4. As deliberações do Conselho só serão válidas desde que
desadequação da respectiva gestão, no final do ano resultantes de uma maioria absoluta de votos dos membros
escolar, por aprovação da maioria de dois terços dos em efectividade de funções.
membros em efectividade de funções, fundamentada
por factos comprovados e informações apresentados ARTIGO 21º
por qualquer membro do conselho geral. Designação dos Representantes
e) Aprovar o projecto educativo e acompanhar e avaliar a
sua execução; 1. A forma de designação e eleição dos membros do Conselho
f) Aprovar o Regulamento Interno do Agrupamento de Geral é a prevista nos artigos 14.º e 15º do RAAG do Decreto-
escolas, assim como as respectivas alterações, tendo em Lei n.º 75/2008 de 22 de Abril.
atenção o parecer do Conselho Pedagógico; 2. Os representantes dos alunos, do pessoal docente e do pes-
g) Aprovar os planos anual e plurianual de actividades; soal não docente no Conselho Geral são eleitos separada-
h) Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório mente pelos respectivos corpos.
final de execução do Plano Anual de Actividades; 3. As listas candidatas dos representantes do Pessoal Docente
i) Aprovar as propostas de contratos de autonomia; no Conselho Geral devem incluir todos os níveis de educação
j) Definir as linhas orientadoras para a elaboração do e ensino, integrando obrigatoriamente um Educador de
orçamento; Infância, um professor do 1º ciclo, um professor do 2º ciclo,
k) Definir as linhas orientadoras do planeamento e execu- um professor do 3º ciclo e um professor do ensino secundá-
ção, pelo director, das actividades no domínio da acção rio.
social escolar; 4. Os representantes dos pais e encarregados de educação são
l) Aprovar o relatório de contas de gerência; eleitos em assembleia-geral de Pais e Encarregados de Edu-
m) Apreciar os resultados do processo de avaliação interna cação do Agrupamento de escolas, sob proposta das respec-
do Agrupamento; tivas organizações representativas. Quando não exista Asso-
n) Pronunciar-se sobre os critérios de organização dos ciação de Pais e Encarregados de Educação, o representante
horários; será eleito em Assembleia-Geral de Pais, para o efeito convo-
o) Acompanhar a acção dos demais órgãos de administra- cada pelo Presidente do Conselho Geral, por voto directo e
ção e gestão; secreto.
p) Promover o relacionamento com a comunidade educati- 5. Os representantes do Pessoal Docente e não Docente, dos
va; Pais e Encarregados de Educação e dos alunos no Conselho
q) Definir os critérios para a participação do Agrupamento Geral, não podem ser simultaneamente membros do Conse-
em actividades pedagógicas, científicas, culturais e des- lho Pedagógico;
portivas. 6. Os representantes do Município são designados pela Câmara
2. O Presidente do Conselho Geral é eleito por maioria absoluta Municipal, podendo esta delegar tal competência nas Juntas
dos votos dos membros em efectividade de funções deste de freguesia;
Órgão. 7. Os representantes da Comunidade local, quando se trate de
3. O Vice-presidente será o segundo elemento mais votado. individualidades ou representantes de actividades de carác-
4. No desempenho das suas competências, o Conselho Geral ter económico, social, cultural e científico, são cooptados
tem a faculdade de requerer aos restantes órgãos as infor- pelos demais membros, segundo definição do Conselho
mações necessárias para realizar eficazmente o acompanha- Geral.
mento e a avaliação do funcionamento do Agrupamento e de 8. Os representantes da Comunidade local, quando se trate de
lhes dirigir recomendações, com vista ao desenvolvimento do representantes de instituições ou organizações são indicados
Projecto Educativo e ao cumprimento do Plano Anual de pelas mesmas, segundo definição do Conselho Geral.
Actividades. 9. Os representantes referidos no ponto 2 deste artigo (Pessoal
5. O Conselho Geral pode constituir no seu seio uma comissão Docente e Não Docente), candidatam-se à eleição, apresen-
permanente, na qual pode delegar as competências de tando-se em listas separadas.
acompanhamento da actividade do Agrupamento entre as 10. Podem integrar as listas para o Conselho Geral, o Pessoal
suas reuniões ordinárias. Docente e Não Docente em exercício efectivo de funções no
6. A comissão permanente constitui-se como uma fracção do Agrupamento.
conselho geral, respeitada a proporcionalidade dos corpos 11. As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros
que nele têm representação efectivos, em número igual ao dos respectivos representan-
tes no Conselho Geral, bem como dos candidatos a membros
suplentes.

9
12. As listas do pessoal docente devem integrar pelo menos um representantes no Conselho Geral, bem como dos can-
professor titular. didatos a membros suplentes.
d) Até às 16horas do quinto dia útil anterior à data das elei-
ARTIGO 22º ções, serão entregues nos Serviços Administrativos do
Processo Eleitoral Agrupamento, as listas dos candidatos concorrentes à
eleição para cada um dos corpos, sendo rejeitadas as
1. Desencadeamento do processo que forem entregues após aquela data;
O Presidente do Conselho Geral, nos 30 dias anteriores ao e) As listas deverão também indicar os seus delegados ou
termo do respectivo mandato, convoca as Assembleias elei- representantes, num máximo de dois por lista, sendo
torais para a designação dos representantes do pessoal um efectivo e outro suplente;
docente e não docente, de acordo com as seguintes normas: f) Simultaneamente com a entrega das listas dever-se-ão
a) As convocatórias mencionam as regras do processo elei- juntar declarações conjuntas de aceitação de candidatu-
toral, o prazo para entrega das listas, os locais de afixa- ra;
ção das listas de candidatos, bem como o dia, a hora e o g) O Presidente do Conselho Geral verificará, no próprio dia
local do escrutínio; da apresentação das listas, a regularidade formal das
b) As convocatórias devem ser afixadas em locais visíveis mesmas, diligenciando de imediato, junto dos represen-
das escolas Básica Integrada e Secundária c/ 3º Ciclo tantes das listas, no sentido da correcção de eventuais
(salas de professores, átrio) e enviadas para os Jardins e irregularidades detectadas;
escolas do 1º Ciclo do ensino básico do Agrupamento; h) Verificada a regularidade formal das listas, o Presidente
c) Na afixação da data das eleições, à qual deverá ser dada do Conselho Geral convoca os delegados ou represen-
a máxima publicidade interna, o Presidente do Conselho tantes das mesmas, para uma reunião a realizar no pra-
Geral salvaguardará um prazo de cinco dias úteis entre a zo de três dias úteis, na qual será sorteada a designação
publicitação dos Cadernos Eleitorais e a data em que a atribuir, por ordem alfabética, a cada uma das listas;
deverão ser apresentadas as listas concorrentes. i) A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo
com o método de representação proporcional da média
2. Cadernos Eleitorais mais alta de Hondt.
a) O Presidente do Conselho Geral, com a colaboração do
Director, diligenciará para que, até 20 dias úteis antes do Artigo 23º
termo do mandato dos membros eleitos do Conselho Mandato
Geral, sejam elaborados e publicados os Cadernos Elei-
torais actualizados, dos corpos Docentes, do Pessoal não 1. O mandato dos membros do Conselho Geral tem a duração
Docente e dos Alunos; de quatro anos, sem prejuízo do disposto nos números
b) Dos cadernos eleitorais serão extraídas as cópias que se seguintes.
prevejam necessárias para uso de escrutinadores das 2. O mandato dos representantes dos pais e encarregados de
mesas de voto e para os representantes das listas con- educação e dos alunos tem a duração de um ano lectivo.
correntes. 3. Os membros do Conselho Geral são substituídos no exercício
do cargo se entretanto perderem a qualidade que determi-
3. Prazo de reclamação nou a respectiva eleição ou designação.
Até cinco dias úteis após a sua publicação, qualquer interes- 4. As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros
sado poderá reclamar perante o Director por eventuais irre- eleitos são preenchidas pelo primeiro candidato não eleito,
gularidades nos Cadernos Eleitorais. segundo a respectiva ordem de precedência, na lista a que
pertencia o titular do mandato, com respeito pelo disposto
4. Mesa da Assembleia Eleitoral no nº3 do artigo 21º.
a) A mesa da Assembleia Eleitoral é constituída por três
elementos – um Presidente e dois Secretários escrutina- Secção II
dores;
b) A mesa é designada pelo Director no caso das eleições Director
para o corpo Docente e não Docente – 3 elementos
efectivos e 3 elementos suplentes; ARTIGO 24º
c) Para a eleição dos representantes dos Alunos, a mesa é Definição
designada pela Associação de Estudantes ou, na inexis-
tência desta, pelo Director, de entre os delegados das 1. O Director é o Órgão de Administração e Gestão do Agrupa-
turmas do ensino secundário. mento nas áreas pedagógica, cultural, administrativa, finan-
ceira e patrimonial.
5. Eleições 2. Nos termos do Regime de Autonomia, Administração e Ges-
a) Os representantes dos alunos, do pessoal docente e do tão disposto no artigo 19º, do Decreto-Lei nº75/2008 de 22
pessoal não docente no Conselho Geral (referidos no de Abril., o Director é coadjuvado, no exercício das suas fun-
ponto 2 do artigo 21 º, candidatam-se à eleição, apre- ções, por um Subdirector e por Adjuntos.
sentando-se em listas separadas. 3. O número de adjuntos será fixado de acordo com critérios
b) Podem integrar as listas para o Conselho Geral, o Pessoal estabelecidos por Despacho do membro do Governo respon-
Docente e Não Docente em exercício efectivo de fun- sável pela área da educação.
ções no Agrupamento.
c) As listas devem conter a indicação dos candidatos a
membros efectivos, em número igual ao dos respectivos

10
ARTIGO 25º e) Exercer o poder disciplinar em relação aos Alunos;
Competências f) Quando não for possível, em tempo útil, pôr termo à
situação ou esta se apresentar, desde logo, como insus-
Compete ao Director: ceptível de ser ultrapassada com os meios à disposição
1. Submeter à aprovação do Conselho Geral: do Agrupamento, cabe ao Director suscitar a interven-
a) O Projecto Educativo de Agrupamento. ção da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens e,
b) O Regulamento Interno do Agrupamento de escolas; comunicar o facto ao Ministério Público, junto do Tribu-
c) As propostas de celebração de contratos de autonomia. nal competente em matéria de menores.
2. Ouvido o Conselho Pedagógico, elaborar e submeter à apro- g) Exercer as funções inerentes ao Decreto-Lei nº 3/2008,
vação do Conselho Geral: de 7 de Janeiro, alterado por apreciação parlamentar
a) As alterações ao Regulamento Interno; pela Lei nº 21/2008, de 12 de Maio.
b) O Plano Anual de Actividades (PAA); 7. O Director exerce ainda as competências que lhe forem dele-
c) O Plano Plurianual de Actividades (PPA); gadas pela Administração Educativa.
d) O relatório anual de actividades; 8. O Director pode delegar e subdelegar as competências refe-
e) As propostas de celebração de contratos de autonomia. ridas nos números anteriores no subdirector e nos adjuntos.
3. Aprovar o plano de formação e de actualização do pessoal 9. Nas suas faltas e impedimentos o Director é substituído pelo
docente e não docente, ouvido também, no último caso, o subdirector.
Município.
4. No acto de apresentação ao Conselho Geral, o Director faz ARTIGO 26º
acompanhar os documentos referidos no número 2 dos pare- Procedimento Concursal
ceres do Conselho Pedagógico.
5. No plano da Gestão pedagógica, cultural, administrativa, 1. O Director é eleito pelo Conselho Geral, de acordo com o
financeira e patrimonial: ponto 1, do artigo 21º, do Decreto-Lei nº75/2008 de 22 de
a) Definir o regime de funcionamento do Agrupamento; Abril e com as regras próprias contidas na Portaria nº
b) Elaborar o projecto de orçamento, de acordo com as 604/2008 de 9 de Junho.
linhas orientadoras definidas pelo Conselho Geral; 2. Para recrutamento do Director, desenvolve-se um procedi-
c) Designar o subdirector; mento concursal prévio à eleição, nos termos das seguintes
d) Designar os adjuntos; alíneas:
e) Superintender na constituição de turmas e na elabora- a) O concurso é aberto no Agrupamento, por aviso publici-
ção de horários; tado em locais apropriados e visíveis, na página electró-
f) Distribuir o serviço docente e não docente; nica do Agrupamento; na página da Direcção Regional
g) Designar os Coordenadores dos Departamentos Curricu- de Educação e em aviso publicado na 2ª série do Diário
lares; da República e divulgado em Órgão de imprensa de
h) Designar os Coordenadores do Departamento do pré- expansão nacional, através de anúncio que contenha
escolar e do 1º ciclo; referência ao Diário da República em que o referido avi-
i) Designar os Coordenadores dos grupos de recrutamen- sa se encontra publicado.
to; 3. As candidaturas devem ser formalizadas até 10 (dez) dias
j) Designar os Directores de Turma, ouvido o Conselho úteis após a publicação do aviso de abertura em Diário da
Pedagógico; República, devendo ser entregues pessoalmente nos serviços
k) Designar os coordenadores dos Directores de Turma; administrativos do Agrupamento – na escola sede - ou envia-
l) Designar o Coordenador do Centro Novas Oportunida- das por correio registado com aviso de recepção, expedido
des; com carimbo que exiba a data dentro dos limites fixados.
m) Planear e assegurar a execução das actividades no 4. No acto de apresentação da candidatura, os candidatos têm
domínio da Acção Social Escolar em conformidade com de fazer, sob pena de exclusão, a entrega de:
as linhas orientadoras definidas pelo Conselho Geral; a) Requerimento de apresentação a concurso, dirigido ao
n) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem Presidente do Conselho Geral, em modelo próprio, dis-
como os outros recursos educativos; ponibilizado na página electrónica da Escola e nos seus
o) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de coopera- Serviços Administrativos.
ção ou de associação com outras escolas e Instituições b) Curriculum vitae pormenorizado, onde constem todas as
de Formação, Autarquias e colectividades, em conformi- informações consideradas relevantes para o efeito e
dade com a legislação em vigor; acompanhadas de todas as provas documentais autenti-
p) Proceder à selecção e recrutamento do Pessoal Docente, cadas;
nos termos dos regimes legais aplicáveis; c) Projecto de intervenção no Agrupamento, de acordo
q) Dirigir superiormente os serviços administrativos, técni- com o estabelecido no n.º 3 do artigo 6.º da Portaria n.º
cos e técnico-pedagógicos. 604/2008, de 9 de Julho.
r) Designar outros Coordenadores; 5. Os candidatos podem ainda indicar quaisquer outros elemen-
tos, devidamente comprovados, que considerem relevantes
6. Compete, ainda, ao Director: para apreciação do seu mérito.
a) Representar o Agrupamento; 6. As provas documentais dos elementos constantes do curricu-
b) Exercer o poder hierárquico em relação ao Pessoal lum vitae far-se-ão de acordo com o estabelecido no n.º 2 do
Docente e não Docente; artigo 6.º da Portaria n.º 604/2008, de 9 de Julho.
c) Intervir, nos termos da Lei, no Processo de Avaliação de
Desempenho do Pessoal Docente;
d) Proceder à Avaliação de Desempenho do Pessoal não
Docente;

11
ARTIGO 27º 6. Após a apreciação dos elementos referidos no número ante-
Admissão a concurso rior, a comissão de trabalho procederá a uma entrevista indi-
vidual dos candidatos.
1. Podem ser opositores ao concurso os docentes do quadro de 7. A comissão de trabalho elabora um relatório do resultado das
nomeação definitiva do ensino público ou professores profis- apreciações das candidaturas, a apresentar ao Conselho
sionalizados com contrato por tempo indeterminado do ensi- Geral, em que fundamenta, relativamente a cada uma das
no particular e cooperativo, em ambos os casos com, pelo candidaturas, as razões que aconselham ou não a sua eleição.
menos, cinco anos de serviço e qualificação para o exercício 8. Sem prejuízo de uma atitude judicativa sobre as candidaturas
de funções de administração e gestão escolar, nos seguintes em apreciação, a Comissão não pode, no relatório previsto
termos: no número anterior, proceder a uma seriação dos candidatos.
a) Sejam detentores, com aproveitamento, de um curso de 9. A comissão de trabalho pode considerar que nenhum dos
formação especializada em Administração Escolar ou candidatos reúne as condições para ser eleito, transmitindo
Educacional nos termos das alíneas b) e c) do n.º 1 do tal conclusão ao Conselho Geral.
artigo 56.º do Estatuto da Carreira Docente dos Educa-
dores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e ARTIGO 29º
Secundário; Processo de Eleição
b) Possuam experiência correspondente a, pelo menos, um
mandato completo no exercício dos cargos de Director, 1. Compete ao Conselho Geral apreciar o relatório emitido pela
Subdirector ou Adjunto do Director, Presidente ou Vice- sua Comissão de trabalho, procedendo à respectiva discussão
Presidente do Conselho Executivo; Director Executivo ou e consequente eleição do Director, por voto secreto e pre-
adjunto do Director Executivo; ou membro do Conselho sencial, considerando-se eleito o candidato que obtenha
Directivo nos termos dos regimes previstos respectiva- maioria absoluta de votos dos membros do Conselho Geral,
mente no presente Decreto-Lei ou no Decreto -Lei n.º em efectividade de funções.
115 -A/98, de 4 de Maio, alterado, por apreciação par- 2. O Conselho Geral pode, se assim o entender e considerar
lamentar, pela Lei n.º 24/99, de 22 de Abril, no Decreto - necessário, antes da eleição, fazer uma audição dos candida-
Lei n.º 172/91, de 10 de Maio, e no Decreto -Lei n.º 769 - tos admitidos, conforme está estabelecido no artigo 8.º da
A/76, de 23 de Outubro; Portaria n.º 604/2008, de 9 de Julho, e/ ou apreciar a docu-
c) Possuam experiência de, pelo menos, três anos como mentação constante no processo de cada candidato.
Director ou Director Pedagógico de estabelecimento do 3. No caso de nenhum candidato sair vencedor, nos termos do
ensino particular e cooperativo. número 1 deste artigo, o Conselho Geral reúne novamente,
2. O Subdirector e os adjuntos são nomeados pelo Director de no prazo de 5 (cinco) dias úteis, a fim de proceder a novo
entre docentes dos quadros de nomeação definitiva que con- escrutínio, ao qual são apenas admitidos os dois candidatos
tem pelo menos cinco anos de serviço e se encontrem em mais votados na primeira eleição. Será considerado eleito o
exercício de funções no agrupamento. candidato que obtiver maior número de votos, desde que
respeitado o quórum legal e regularmente exigido para que o
ARTIGO 28º Conselho Geral possa deliberar.
Análise das candidaturas 4. Em caso de persistência de empate de votos, o Presidente do
Conselho Geral tem voto de qualidade.
1. As candidaturas são analisadas por uma Comissão de traba- 5. Após a conclusão do procedimento concursal, o Conselho
lho designada pelo Conselho Geral. Geral elabora a lista definitiva da graduação, sendo o primei-
2. Antes da apreciação das candidaturas, a comissão de traba- ro da lista eleito como Director. A lista é publicitada em
lho, referida no número anterior, procede à verificação dos local(s) apropriado(s) do Agrupamento de Escolas e na página
requisitos da admissão ao concurso, excluindo os candidatos electrónica do mesmo, e dela é dado conhecimento ao can-
que os não tenham cumprido. didato eleito, através de correio registado, com aviso de
3. Será sempre motivo de exclusão do concurso a prestação de recepção, no dia útil seguinte à tomada de decisão do Conse-
falsas declarações e, se for caso disso, passível de procedi- lho Geral.
mento criminal. 6. No dia seguinte à eleição, a decisão do Conselho Geral é
4. Serão tornadas públicas, em local apropriado do Agrupamen- comunicada à Direcção Regional de Educação do Centro, para
to de escolas e na página electrónica do mesmo, as listas dos posterior homologação.
candidatos admitidos e excluídos do concurso, no prazo de 7. Após a tomada de conhecimento, o candidato eleito tem 3
10 (dez) dias úteis após o limite da apresentação das candida- (três) dias para confirmar a aceitação do cargo, ao Presidente
turas. do Conselho Geral.
5. A comissão de trabalho procede à apreciação de cada candi- 8. No caso de o candidato eleito não aceitar o cargo, terá nova
datura admitida, de acordo com o n.º 3 do artigo 7.º da Por- reunião electiva do Conselho Geral como reunião extraordi-
taria n.º 604/2008, de 9 de Julho, e o n.º 1 do artigo 5.º deste nária do mesmo órgão.
Regulamento, nomeadamente:
a) A análise do curriculum vitae, visando apreciar a sua ARTIGO 30º
relevância para o exercício de funções de Director e o Tomada de Posse
seu mérito, considerando a experiência profissional, a
formação profissional e outros elementos curricular- 1. O Director toma posse perante o Conselho Geral nos 30 dias
mente relevantes; subsequentes à homologação dos resultados eleitorais pelo
b) Análise do projecto de intervenção no Agrupamento de Director Regional de Educação.
Escolas, visando, entre outros, apreciar a coerência 2. O Director designa o subdirector e os seus adjuntos no prazo
entre os problemas diagnosticados e as estratégias de máximo de 30 dias após a sua tomada de posse.
intervenção e as actividades propostas.

12
3. O Subdirector e os adjuntos do Director tomam posse nos 30 serviço lectivo, sem prejuízo de, por sua iniciativa, o poderem
dias subsequentes à sua designação pelo Director. prestar na sua disciplina ou área curricular.
2. Os Adjuntos têm de leccionar, pelo menos, uma turma.
ARTIGO 31º 3. Caso os Adjuntos sejam do Pré-escolar ou do 1º ciclo, são
Mandato obrigados ao exercício de uma componente lectiva de 5
horas, a prestar em regime de apoio educativo.
1. O mandato do Director tem a duração de quatro anos, de
acordo com o n.º 1 do artigo 25.º do Decreto-lei n.º 75/2008, ARTIGO 35º
de 22 de Abril. Assessorias
2. Até 60 dias antes do termo do mandato do Director, o Conse-
lho Geral delibera sobre a recondução do Director ou a aber- 1. Poderão ser constituídas assessorias técnico-pedagógicos
tura do procedimento concursal tendo em vista a realização para apoio à actividade do Director, mediante proposta deste
de nova eleição. ao Conselho Geral, de acordo com o previsto no artigo 30º do
3. A decisão de recondução do Director é tomada por maioria Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril.
absoluta dos membros do Conselho Geral em efectividade de 2. Os critérios para a constituição e dotação das assessorias
funções, não sendo permitida a sua recondução para um ter- referidas no número anterior são definidos por Despacho de
ceiro mandato consecutivo. membro do governo, em função da população escolar e do
4. Não é permitida a eleição para um quinto mandato consecu- tipo e regime de funcionamento do agrupamento.
tivo ou durante o quadriénio imediatamente subsequente ao 3. As assessorias técnico-pedagógicos poderão desenvolver as
termo do quarto mandato consecutivo. suas funções nos seguintes domínios:
5. Não sendo ou não podendo ser aprovada a recondução do a) Plano Anual de Actividades do Agrupamento;
Director de acordo com o disposto nos números anteriores, b) Projectos em decurso no Agrupamento;
abre -se o procedimento concursal, tendo em vista a eleição c) Avaliação interna dos resultados obtidos pelos Alunos
do Director, nos termos do artigo 26º. em cada trimestre;
6. O mandato do Director pode cessar: d) Elaboração de horários e turmas;
a) A requerimento do interessado, dirigido ao Director e) Avaliação interna dos percursos académicos e profissio-
Regional de Educação, com a antecedência mínima de nais dos Alunos do Agrupamento;
45 dias, fundamentado em motivos devidamente justifi- f) Coordenação dos Cursos Nocturnos;
cados; g) Orientação vocacional;
b) No final do ano escolar, por deliberação do Conselho h) Coordenação das ofertas formativas, no âmbito da ini-
Geral aprovada por maioria de dois terços dos membros ciativa Novas Oportunidades;
em efectividade de funções, em caso de manifesta i) Outras actividades propostas pelo Director.
desadequação da respectiva gestão, fundada em factos 4. A duração do mandato dos assessores é igual ao do Director;
comprovados e informações, devidamente fundamenta- 5. Os assessores podem ser exonerados por despacho, devida-
das, apresentados por qualquer membro do Conselho mente fundamentado, do Director.
Geral;
c) Na sequência de processo disciplinar que tenha concluí- Secção III
do pela aplicação de sanção disciplinar de cessação da
comissão de serviço, nos termos da lei. CONSELHO PEDAGÓGICO
7. A cessação do mandato do Director determina a abertura de
um novo procedimento concursal. ARTIGO 36º
8. Os mandatos do subdirector e dos adjuntos têm a duração de Definição
quatro anos e cessam com o mandato do Director.
9. O subdirector e os adjuntos podem ser exonerados a todo o 1. O Conselho Pedagógico é o Órgão de coordenação e supervi-
tempo por decisão fundamentada do Director. são pedagógica e de Orientação Educativa do Agrupamento,
nomeadamente, nos domínios pedagógico - didáctico, da
ARTIGO 32º orientação e acompanhamento dos Alunos e da formação
Direitos do Director inicial e contínua do Pessoal Docente e não Docente.
2. No âmbito da sua actuação, o Conselho Pedagógico trabalha
Os direitos do Director do Agrupamento estão consagrados nos em estreita ligação com o Director, com o Conselho Geral e
artigos 27º e 28º do Decreto-Lei nº75/2008, de 22 de Abril de com entidades vocacionadas para a formação de Professores,
2008. de acordo com a legislação em vigor.

ARTIGO 33º ARTIGO 37º


Deveres do Director Composição

Os deveres do Director do Agrupamento estão consagrados no 1. O Conselho Pedagógico é composto por 15 membros:
artigo 29º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril de 2008. a) O Director, é, por inerência, Presidente deste Órgão;
b) Um Coordenador do Departamento da Educação Pré-
ARTIGO 34º Escolar;
Componente lectiva de Cargos ou Funções de Gestão c) Um Coordenador do Departamento do 1º Ciclo do Ensi-
no Básico;
1. O Director e o Subdirector exercem as suas funções em regi- d) Quatro coordenadores dos Departamentos Curriculares
me de exclusividade, estando dispensados da prestação de constantes do anexo ao despacho nº 7465/2008, de 13
de Março.

13
e) Um Coordenador dos Directores de Turma do 2º Ciclo do bém, dois suplentes que substituirão os representantes nas
Ensino Básico; suas ausências ou impedimentos.
f) Um Coordenador dos Directores de Turma do 3º Ciclo do .
Ensino Básico; ARTIGO 39º
g) Um Coordenador dos Directores de Turma do Ensino Competências
Secundário;
h) Um representante das Bibliotecas e de Projectos de 1. As competências do Conselho Pedagógico são determinadas
Desenvolvimento Educativo consoante a legislação em vigor.
i) Um Representante dos Alunos do Ensino Secundário; 2. Ao Conselho Pedagógico compete ainda:
j) Um Representante dos Pais e Encarregados de Educa- a) Assegurar a orientação pedagógica, definindo os crité-
ção; rios a ter em conta na preparação e funcionamento do
k) Um Coordenador das Ofertas Formativas Diferenciadas; ano lectivo, no que respeita, nomeadamente, a imple-
l) Um Coordenador do 1º Ciclo; mentação do apoio pedagógico, a organização de tur-
2. Os representantes do Pessoal Docente, dos Pais e Encarrega- mas, o aproveitamento de espaços, a distribuição de
dos de Educação e dos Alunos no Conselho Geral, não podem serviço lectivo e não lectivo, a elaboração de horários e
ser membros do Conselho Pedagógico. a organização do serviço de exames;
3. Nas reuniões em que sejam tratado assuntos que envolvam b) Ratificar as decisões do Conselho de Turma em caso de
sigilo, designadamente sobre matéria de provas de exame ou dupla retenção de um Aluno do Ensino Básico;
de avaliação de alunos e docentes, apenas participam os c) Promover a unificação dos critérios de avaliação dos
membros docentes. Alunos e coordenar a sua aplicação, tendo em conta as
normas legais aplicáveis;
ARTIGO 38º d) Dinamizar a coordenação interdisciplinar e colaborar
Designação dos Representantes com o Conselho Executivo na inventariação das necessi-
dades em equipamento e meios didácticos e em estrutu-
1. Os Coordenadores dos Departamentos curriculares são ras de apoio;
designados pelo Director, de entre os Docentes providos na e) Aprovar o Regulamento de Estágio dos Cursos Tecnoló-
categoria de Professor Titular que os integram. gicos.
2. O Coordenador do Departamento da Educação Pré-Escolar é f) Apresentar propostas e emitir parecer sobre a elabora-
designado pelo Director, entre os Professores Titulares da ção do Plano de Formação e de Actualização do Pessoal
Educação Pré-escolar. Docente e não Docente apresentado pela respectiva
3. O Coordenador do Departamento do 1ºCiclo do Ensino Básico Secção de Formação, assegurando uma formação per-
é designado pelo Director, entre os Professores Titulares do manente, participada e com recurso, crescente, à inova-
1º Ciclo. ção e investigação;
4. O Coordenador dos Directores de Turma do 2º Ciclo do Ensi- g) Orientar, acompanhar e avaliar o Projecto de Formação
no Básico é designado pelo Director, entre os Directores de e Acção Pedagógica do Docente em Profissionalização,
Turma do 2º Ciclo que sejam professores titulares. numa perspectiva de inserção no contexto interno e
5. O Coordenador dos Directores de Turma do 3º Ciclo do Ensi- externo do Agrupamento;
no Básico é designado pelo Director, entre os Directores de h) Promover o intercâmbio de recursos no âmbito da Esco-
Turma do 3º Ciclo que sejam professores titulares. la e do círculo de formação em que se integre;
6. O Coordenador dos Directores de Turma do Ensino Secundá- i) Dar um parecer sobre o Regulamento Interno;
rio é designado pelo Director, entre os Directores de Turma j) Apoiar a integração dos Alunos na Comunidade Escolar,
do Ensino Secundário que sejam professores titulares. colaborando com outros órgãos do Agrupamento e com
7. O Coordenador de Projectos de Desenvolvimento Educativo é as Associações de Pais e Encarregados de Educação e de
designado pelo Director. Estudantes;
8. O Coordenador Pedagógico do 1º Ciclo é designado pelo k) Apoiar e incentivar as iniciativas dos Alunos no que res-
Director peita a actividades de índole formativa e cultural;
9. Caso não haja Professores Titulares para o exercício das l) Promover medidas que favoreçam a interacção Escola-
funções inerentes ao cargo de Coordenador, estas serão meio;
exercidas, transitoriamente, por docente nomeado em regi- m) Definir os critérios de progressão/retenção dos Alunos
me de comissão de serviço sem ocupação de lugar, de acordo no final do 2º, 3º, 5º, 7º e 8º anos de escolaridade;
com a legislação em vigor. n) Aprovar os Programas Educativos Individuais, ao abrigo
10. O representante da Associação de Pais e Encarregados de do Decreto-Lei nº3/2008, de 7 de Janeiro;
Educação é designado anualmente pela sua organização o) Definir os termos de realização das Provas de Recupera-
representativa que também designa um suplente para o ção;
substituir nas suas ausências ou impedimentos. p) Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução
11. Quando não exista Associação de Pais e Encarregados de das suas deliberações e recomendações.
Educação, o representante será eleito, por voto directo e q) Elaborar a proposta de Projecto Educativo do Agrupa-
secreto, em Assembleia Geral, convocada pelo Director para mento a submeter pelo Director ao Conselho Geral;
o efeito. A Assembleia elegerá também um suplente para r) Apresentar propostas para a elaboração do regulamento
substituir o representante nas suas ausências ou impedimen- interno e dos planos anual e plurianual de actividade e
tos. Até nova designação mantém-se o representante desig- emitir parecer sobre os respectivos projectos;
nado no ano anterior. s) Pronunciar-se sobre as propostas de celebração de con-
12. Os representantes dos Alunos são eleitos de entre os delega- tratos de autonomia;
dos das turmas do Ensino Secundário que devem eleger tam- t) Apresentar propostas e emitir parecer sobre a elabora-
ção do plano de formação e de actualização do pessoal

14
docente e não docente, em colaboração com o Conselho d) Se não houver Docentes nas condições referidas ante-
de Formação e o respectivo centro de formação de riormente, podem fazer parte da Secção de Formação
associação de escolas e outras Instituições; outros membros do Conselho Pedagógico e podem ser
3. Outras Competências: convocados, Docentes de reconhecida experiência no
a) Definir critérios gerais nos domínios da informação e da campo da Formação de Professores.
orientação escolar e vocacional, do acompanhamento e) À Secção de Formação compete apresentar ao Conselho
pedagógico e da avaliação dos alunos; Pedagógico, sob a forma de proposta, os Projectos de
b) Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disci- Formação de Professores e de Acções de Formação, os
plinares ou disciplinas de conteúdo regional e local, bem Projectos Educativos e de Investigação Pedagógica, de
como as respectivas estruturas programáticas; âmbito local e regional, e proceder ao respectivo acom-
c) Definir princípios gerais nos domínios da articulação e panhamento.
diversificação curricular, dos apoios e complementos f) Para cumprimento do disposto na alínea anterior a Sec-
educativos e das modalidades especiais de educação ção de Formação, deve consultar os órgãos de apoio que
escolar; entender conveniente.
d) Adoptar os manuais escolares, ouvidos os departamen- g) A Secção de Formação deve ainda ratificar o Relatório de
tos curriculares; Avaliação dos Professores que realizam o 2º ano da Pro-
e) Propor o desenvolvimento de experiências de inovação fissionalização em Serviço.
pedagógica e de formação, no âmbito da escola e em h) A Secção de Formação pode ter ainda outras competên-
articulação com instituições ou estabelecimentos do cias que deverão ser definidas no Regimento Interno
ensino superior vocacionados para a formação e a inves- que é determinado no início de cada mandato.
tigação;
f) Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e Secção IV
cultural;
g) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elabo- CONSELHO ADMINISTRATIVO
ração dos horários;
h) Definir os requisitos para a contratação de pessoal ARTIGO 42º
docente e não docente, de acordo com o disposto na Definição
legislação aplicável;
i) Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução 1. O Conselho Administrativo é o órgão deliberativo em matéria
das suas deliberações e recomendações; administrativo-financeira do Agrupamento, nos termos da
j) Incentivar e apoiar iniciativas de índole formativa e cul- legislação em vigor.
tural 2. O Conselho Administrativo elabora ou revê o seu Regimento
k) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a nomea- nos primeiros trinta dias do mandato.
ção dos Directores de Turma; o) Definir os requisitos
para a recondução dos professores nas situações previs- ARTIGO 43º
tas na lei; Composição
l) Fornecer ao Conselho Geral as informações por este
solicitadas, e atender às suas recomendações; 1. O Conselho Administrativo tem a seguinte composição:
m) Exercer outras competências que legalmente lhe sejam a) O Director;
atribuídas. b) O Subdirector ou um dos adjuntos do Director, por ele
designado para o efeito;
ARTIGO 40º c) O Chefe dos Serviços de Administração Escolar, ou quem
Funcionamento o substitua;
2. O Conselho Administrativo é presidido pelo Director.
O Conselho Pedagógico reúne ordinariamente, em plenário, uma
vez por mês, e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo ARTIGO 44º
respectivo Presidente, a requerimento de um terço dos seus Designação e Competências
membros em efectividade de funções, ou sempre que um pedido
de parecer do Conselho Geral ou do Director o justifique. 1. De acordo com o artigo 38º do Decreto-lei nº75/2008 de 22
de Abril, sem prejuízo das competências que lhe sejam come-
ARTIGO 41º tidas por lei, compete ao Conselho Administrativo:
Secções do Conselho Pedagógico a) Aprovar o projecto de orçamento anual do Agrupamen-
to, em conformidade com as linhas orientadoras defini-
1. A Comissão de Coordenação da Avaliação de Desempenho das pelo Conselho Geral;
dos Professores, é constituída pelo Director, que a coordena, b) Elaborar o relatório de contas de gerência;
e mais 4 dos seus membros Docentes. c) Autorizar a realização de despesas e o respectivo paga-
2. A Secção de Formação é composta pelo(s): mento, fiscalizar a cobrança de receitas e verificar a
a) O Presidente do Conselho Pedagógico, que a preside; legalidade da gestão financeira do Agrupamento;
b) Os Coordenadores dos Departamentos Curriculares, d) Zelar pela actualização do cadastro patrimonial do Agru-
Coordenadores de Grupo de Recrutamento, ou especia- pamento;
listas ou respectivos substitutos que acompanhem a e) Exercer as demais competências que lhe estão legalmen-
formação em exercício; te cometidas.
c) Orientadores dos Estágios Pedagógicos do ramo de For-
mação Vocacional e dos Estágios Pedagógicos das Licen-
ciaturas em Ensino;

15
ARTIGO 45º c) Coordenação Pedagógica de cada ano, ciclo ou curso;
Funcionamento
d) A avaliação do desempenho do pessoal docente;
O Conselho Administrativo reúne ordinariamente uma vez por 2. Cada estrutura educativa tem de elaborar o seu Regimento
mês, e, extraordinariamente sempre que o Presidente o convo- Interno, cuja aprovação deve ocorrer nos primeiros trinta
que, por sua iniciativa ou a requerimento de qualquer dos mem- dias do seu mandato.
bros.
ARTIGO 49º
Articulação e Gestão Curricular
CAPÍTULO IV
1. A Articulação Curricular, prevista no Artigo 43º do Decreto-
ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA Lei n.º75/2008, de 22 de Abril, deve promover a cooperação
entre os Docentes do Agrupamento de Escolas, procurando
SECÇÃO I adequar o currículo aos interesses e necessidades específicas
dos Alunos.
Estruturas de Coordenação Educativa e 2. A articulação e gestão curriculares são asseguradas pelos
Supervisão Pedagógica Departamentos Curriculares, que são constituídos pela tota-
lidade dos Docentes das Disciplinas, Áreas Disciplinares e
ARTIGO 46º Grupos de Recrutamento ou de cursos, de acordo com as
Definição dinâmicas do Agrupamento.
3. São constituídos os Departamentos de Docentes do Ensino
Com vista ao desenvolvimento do Projecto educativo, as Estrutu- Pré-Escolar e 1º Ciclo do Ensino Básico, para assegurar a arti-
ras de Coordenação e Supervisão colaboram com o Conselho culação nestes níveis de ensino, sendo estes Departamentos
Pedagógico e com o Director, no sentido de assegurar a coordena- representados pelos respectivos Coordenadores no Conselho
ção, supervisão e acompanhamento das actividades escolares, Pedagógico.
promover o trabalho colaborativo e realizar a avaliação de 4. Compete ao Conselho Pedagógico fazer a articulação curricu-
desempenho do pessoal docente. lar de Projectos apresentados pelos Coordenadores dos
Departamentos.
ARTIGO 47º
Composição DEPARTAMENTOS CURRICULARES

1. As Estruturas de Coordenação Educativa e Supervisão Peda- ARTIGO 50º


gógica são: Definição
a) Departamentos;
b) Grupos de recrutamento O Departamento Curricular é uma estrutura pedagógica constituí-
c) Conselho de Coordenadores de Ano do 1º Ciclo da por um grupo de docentes cuja função é a de coordenação
d) Coordenação de Escola do 1º Ciclo e de Estabelecimento vertical e horizontal do ensino, sendo um órgão de apoio ao Con-
Pré-escolar selho Pedagógico.
e) Conselhos de Directores de Turma: 2º Ciclo, 3º Ciclo,
Ensino secundário) Conselho dos Directores dos Cursos ARTIGO 51º
Profissionais, Tecnológicos e CEF; Composição
f) Mediadores dos Cursos EFA
g) Coordenação de projectos de Desenvolvimento Educati- 1. Os Departamentos são constituídos, respectivamente, pela
vo totalidade dos Educadores de Infância, a totalidade dos Pro-
h) Coordenação das Ofertas Formativas diferenciadas fessores do 1º Ciclo e pelos Professores dos 2º,3º ciclos e
i) Conselho das áreas Curriculares Não Disciplinares ensino secundário em exercício de funções no Agrupamento.
j) Conselhos de Turma 2. Os Departamentos integram, ainda, Professores que leccio-
2. Outras Estruturas: nam Disciplinas dos Cursos Profissionais e de Educação e
a) Conselho coordenação de Avaliação do Pessoal Docente Formação em funcionamento no Agrupamento para as quais
b) Conselho Coordenação de Avaliação Pessoal Não Docen- detenham formação adequada.
te; 3. Os Departamentos são coordenados por professores titula-
c) Comissão Paritária; res, designados pelo Director.
4. O mandato dos Coordenadores tem a duração de quatro
ARTIGO 48º anos e cessa com o mandato do Director.
Competências 5. Os coordenadores dos Departamentos podem ser exonera-
dos a todo o tempo por despacho fundamentado do director.
1. Às estruturas de Coordenação educativa e supervisão peda- 6. De acordo com o disposto no decreto-lei nº 200/2007, de 22
gógica compete: de Maio, o número de Departamentos Curriculares do Agru-
a) A articulação e gestão curricular na aplicação do currícu- pamento é de seis.
lo nacional e dos programas e orientações curriculares e 7. Os Departamentos curriculares têm a seguinte constituição:
programáticas definidas a nível nacional, bem como o a) Departamento do Pré-escolar
desenvolvimento de componentes curriculares por ini- b) Departamento do 1º ciclo
ciativa do agrupamento; c) Departamento de línguas
b) A organização, acompanhamento e a avaliação das acti- d) Departamento de ciências sociais e humanas
vidades da turma ou grupo de alunos; e) Departamento de matemática e ciências experimentais

16
f) Departamento de expressões tado de um terço dos seus membros, ou sempre que um
pedido de parecer do Conselho Pedagógico o justifique.
ARTIGO 52º 3. O Coordenador do Departamento reúne ordinariamente com
Competências dos Departamentos o Coordenador dos Grupos de Recrutamento a seguir à reu-
nião do Conselho Pedagógico.
1. Compete aos Departamentos: 4. As convocatórias são afixadas em placard próprio que se
a) Planificar e adequar à realidade do Agrupamento a apli- encontra nas salas dos professores e enviadas por correio
cação dos planos de estudo estabelecidos ao nível electrónico institucional, e, serão também enviadas aos ele-
nacional; mentos dos outros estabelecimentos de educação ou ensino
b) Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das por correio.
didácticas específicas das orientações curriculares 5. As reuniões ordinárias são convocadas pelo Coordenador de
/disciplinas; Departamento, com o mínimo de 48 horas.
c) Assegurar, de forma articulada com outras estruturas de 6. Os trabalhos de cada reunião serão contínuos e terão a dura-
orientação educativa do Agrupamento, a adopção de ção necessária ao cumprimento da respectiva ordem de tra-
metodologias específicas destinadas ao desenvolvimen- balhos, não devendo, contudo, ultrapassar as duas horas.
to das orientações curriculares, quer dos planos de 7. As reuniões poderão ser prorrogadas até mais uma hora por
estudo quer das componentes de âmbito local do currí- decisão da maioria simples dos presentes.
culo; 8. De todas as reuniões deverá ser lavrada acta, assinada pelo
d) Analisar a oportunidade de adopção de medidas de ges- coordenador e secretário da reunião.
tão flexível dos currículos e de outras medidas destina- 9. Os departamentos curriculares elaboram ou revêem os seus
das a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão; próprios regimentos, nos primeiros 30 dias do seu mandato,
e) Elaborar propostas curriculares diversificadas, em fun- os quais, respeitando os princípios gerais do regime de auto-
ção da especificidade de grupos de Alunos; nomia e o presente regulamento interno do Agrupamento,
f) Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de definem as respectivas regras de organização e funcionamen-
actuação nos domínios da aplicação de estratégias de to
diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendiza-
gens; Artigo 54º
g) Identificar necessidades de formação dos Docentes; Designação e Mandato do Coordenador
h) Analisar e reflectir sobre as práticas educativas e o seu
contexto. 1. O coordenador de departamento curricular é designado pelo
i) Exercer as funções inerentes ao Decreto-Lei nº 3/2008, Director, sempre que possível, de entre os professores titula-
de 7 de Janeiro, alterado por apreciação parlamentar res;
pela Lei nº 21/2008, de 12 de Maio. 2. Em qualquer outra situação, o mandato do Coordenador é de
2. Compete ainda aos Departamentos: um ano lectivo.
a) Colaborar com o Conselho Pedagógico na elaboração de 3. O Coordenador pode ser exonerado a todo o tempo por
propostas para o Projecto Educativo, o Projecto Curricu- despacho fundamentado do Director.
lar de Agrupamento, o Regulamento Interno e o Plano 4. Quando o Coordenador se encontrar impedido de exercer as
de Actividades da Escola; suas funções por um período superior a 30 dias, por razões
b) Elaborar e avaliar o Plano Anual de Actividades do devidamente fundamentadas, tem lugar a designação de um
Departamento tendo em vista a concretização do Pro- Coordenador substituto de entre os membros do Departa-
jecto Educativo da Escola; mento.
c) Propor critérios para atribuição de serviço Docente e 5. O mandato do Coordenador substituto termina quando o
gestão de espaços e equipamentos; coordenador efectivo retomar as suas funções.
d) Colaborar com o Conselho Pedagógico e com o Director 6. Em cada Departamento Curricular, face à envolvência de
na concepção de programas que proporcionem o apro- vários Ciclos e várias Disciplinas serão eleitos Coordenadores
veitamento dos tempos escolares dos Alunos; de Área Disciplinar que constituirão uma estrutura de apoio
e) Colaborar na inventariação das necessidades em equi- ao Coordenador de Departamento Curricular, em todas as
pamento e material didáctico e promover a interdiscipli- questões específicas da respectiva Disciplina, sempre Grupo
naridade; de recrutamento
f) Analisar e reflectir sobre as práticas educativas e o seu
contexto. ARTIGO 55º
g) Pronunciar-se sobre a proposta de adopção de manuais Competências do Coordenador de Departamento
escolares dos Grupos de recrutamento (exceptuando o
pré-escolar) Compete ao Coordenador:
h) Exercer as demais competências que resultem da dele- a) Representar o Departamento no Conselho Pedagógico;
gação de competências por parte do Director b) Promover a troca de experiências e a cooperação entre
os Professores do respectivo Departamento;
ARTIGO 53º c) Assegurar a coordenação das orientações curriculares e
Funcionamento dos programas de estudo, promovendo a adequação dos
seus objectivos e conteúdos à situação concreta dos
1. Os Departamentos reúnem ordinariamente, no inicio e final diversos estabelecimentos de educação e ensino do
do ano lectivo. Agrupamento de Escolas;
2. Reúnem extraordinariamente, sempre que tal se justificar, d) Assegurar a articulação entre o Departamento e as res-
por convocatória do Coordenador de Departamento, por ini- tantes estruturas de orientação educativa, nomeada-
ciativa do Director, a requerimento devidamente fundamen-

17
mente na análise e desenvolvimento de medidas de ARTIGO 57º
orientação e de estratégias de diferenciação pedagógica; Competências dos Conselhos dos Grupos de Recrutamento
e) Propor ao Conselho Pedagógico o desenvolvimento de
componentes curriculares locais/orientações curricula- São competências dos Conselhos de Grupo de recrutamento:
res e a adopção de medidas destinadas a melhorar as a) Elaborar o regimento interno deste conselho.
aprendizagens dos Alunos; b) Colaborar com o departamento curricular, conselho
f) Apresentar ao Director propostas para a designação de pedagógico e director na elaboração, implementação e
Directores de Instalações; avaliação do Projecto Educativo, Plano Anual de Activi-
g) Assegurar a participação do Departamento na elabora- dades e Projecto Curricular de Agrupamento.
ção, desenvolvimento e avaliação do Projecto Curricular c) Colaborar com o departamento curricular e conselho
de Agrupamento, Projecto Educativo de Agrupamento, pedagógico na elaboração, implementação e avaliação
bem como do plano de actividades e do Regulamento do plano de formação dos docentes do agrupamento em
Interno; geral e do Grupo de Recrutamento em particular.
h) Colaborar com as estruturas de formação contínua na d) Propor aos departamentos critérios gerais de avaliação.
identificação das necessidades de formação dos Profes- e) Propor aos departamentos a definição de competências
sores do Departamento; essenciais.
i) Promover medidas de planificação e avaliação das acti- f) Planificar as actividades lectivas dos docentes do Grupo
vidades do Departamento, bem como as relacionadas de Recrutamento.
com a Avaliação do Desempenho dos Professores de g) Implementar medidas de apoio educativo definidas em
acordo com o previsto no ECD; departamento curricular ou conselho pedagógico.
j) Promover a realização de actividades de investigação, h) Inventariar as necessidades de equipamento didáctico,
reflexão e estudo, visando a melhoria da qualidade das delas fazendo a entrega ao respectivo coordenador de
práticas educativas; departamento.
k) Estimular a cooperação com outros estabelecimentos de i) Manter organizado o dossiê com planificações, avalia-
educação e ensino da região, no que se refere à partilha ções, definição de critérios de avaliação, definição de
de recursos e à dinamização de projectos de inovação competências essenciais e outros documentos conside-
pedagógica; rados fundamentais à realização do trabalho pedagógico
l) Apresentar ao director um relatório crítico anual do tra- dos docentes.
balho desenvolvido; j) Manter o livro de actas actualizado.
m) Convocar e Presidir as reuniões do departamento k) Propor ao departamento curricular a adopção de
n) Propor ao director a criação de condições de trabalho manuais escolares.
que favoreçam a formação contínua; l) Colaborar na actualização do inventário de todo o equi-
o) Apoiar os professores novos na escola e os professores pamento adstrito ao Grupo de Recrutamento.
menos experientes; m) Organizar um dossiê de disciplina com materiais de tra-
p) Assegurar a organização de dossiers com as planifica- balho destinado a aulas de substituição.
ções, avaliações, definição de critérios de avaliação,
definição de competências básicas e outros documentos ARTIGO 58º
considerados fundamentais à organização dos trabalhos Coordenador de Grupo de Recrutamento
pedagógicos das disciplinas que integram o departamen-
to; 1. O Coordenador de Grupo de Recrutamento é um Professor
q) Assegurar a manutenção actualizada de actas do depar- Titular nomeado pelo Director de entre os Professores que
tamento e das disciplinas que integram o integram o respectivo Grupo.
r) Departamento; 2. Não havendo Professor Titular no Grupo de recrutamento ou
s) Gerir o material utilizado pelas disciplinas que integram em qualquer outra situação, as funções inerentes ao cargo de
o departamento, responsabilizando-se por uma boa uti- Coordenador serão exercidas transitoriamente, por Docente
lização e conservação, propondo a renovação e a aquisi- nomeado em regime de comissão de serviço, sem ocupação
ção de novos materiais, assegurando a organização e de lugar e de acordo com a legislação em vigor.
actualização do respectivo inventário, excepto quando 3. O mandato do Coordenador do grupo de recrutamento
existir coordenador de estabelecimento e/ou Director nomeado em comissão de serviço é de 1 ano, podendo cessar
de Instalações. a todo o momento, por decisão do director.
4. Nos casos de impedimento Coordenador do grupo de recru-
ARTIGO 56º tamento, o director designará novo representante, em regi-
Conselhos de Grupo de Recrutamento me de substituição e enquanto durar o impedimento do titu-
lar.
1. Nos 2º, 3º Ciclos e ensino secundário são criados diversos 5. Para o desempenho das suas competências, os Coordenado-
grupos de recrutamento que funcionam como estruturas de res devem ter marcadas no seu horário, na componente não
apoio aos Departamentos. lectiva de estabelecimento, em função do número de docen-
2. Os Conselhos dos Grupos de recrutamento são constituídos tes:
por professores que leccionam as mesmas disciplinas ou dis- a) uma hora para um número de um a cinco docentes;
ciplinas afins b) duas horas para um número igual ou superior a cinco e
inferior a dez docentes;
c) três horas para um número igual ou superior a dez
docentes.
d) todas as outras situações seguirão as orientações para a
organização do ano lectivo.

18
ARTIGO 63º
ARTIGO 59º Objectivos
Competências do Coordenador
Os principais objectivos da Educação Especial são:
Compete ao Coordenador do Grupo de Recrutamento: a) Fomentar a inclusão educativa e social dos alunos com
a) A orientação e coordenação pedagógica dos Professores necessidades educativas especiais de carácter perma-
do Grupo tendo em vista a sua formação contínua; nente;
b) A coordenação da planificação das actividades lectivas e b) Promover o acesso e sucesso educativo destes alunos
não lectivas; assim como a sua autonomia e estabilidade emocional;
c) A prestação de apoio didáctico/pedagógico aos colegas c) Promover respostas pedagógicas diversificadas, escola-
com menos experiência; res e de transição para a vida pós-escolar, adequadas às
d) A coordenação da elaboração de propostas de activida- necessidades específicas destes alunos, numa filosofia
des extra-curriculares e/ou interdisciplinares a incluir no de igualdade de oportunidades;
Plano de Actividades do Departamento e do Agrupa- d) Promover o apoio especializado aos alunos com necessi-
mento; dades educativas especiais de carácter permanente de
e) A organização e conservação do Dossiê da Discipli- acordo com o estipulado na lei vigente.
na/Grupo, facultando a sua consulta aos respectivos
Docentes; ARTIGO 64 º
f) A actuação como transmissor entre o Coordenador do Competências
Departamento Curricular e o seu Grupo de Recrutamen-
to; Constituem funções do Grupo de Recrutamento de Educação
g) A marcação e orientação de reuniões da sua Área Disci- Especial, designadamente:
plina; a) Contribuir para a igualdade de oportunidades de desen-
h) Apresentar ao Coordenador de Departamento Curricular volvimento e sucesso educativo para todas as crianças e
as listas de manuais escolares adoptados, exceptuando- jovens;
se o grupo de Educação Especial b) Colaborar na detecção de necessidades educativas espe-
i) Apresentar ao Coordenador de Departamento Curricular cíficas e na organização de respostas diversificadas, fle-
um relatório crítico anual das actividades desenvolvidas. xíveis e adequadas ao desenvolvimento pleno das
potencialidades de cada aluno;
ARTIGO 60º c) Participar no processo de avaliação de alunos referen-
Funcionamento dos Grupos de Recrutamento ciados dos estabelecimentos de educação e ensino do
Agrupamento de Escolas de Albergaria, em colaboração
1. Os coordenadores dos Conselhos das áreas disciplinares com os técnicos intervenientes no processo, quer inter-
reúnem ordinariamente, após a reunião do Conselho Peda- nos ou externos ao Agrupamento.
gógico, com o Coordenador do departamento. d) Participar na elaboração dos relatórios técnico-
2. Reúnem, extraordinariamente, sempre que convocados pelo pedagógicos, decorrentes do processo de avaliação refe-
Coordenador do Departamento ou pelo Director. rido na alínea anterior, determinando as medidas educa-
3. Os Conselhos dos Grupos de Recrutamento reúnem ordina- tivas a aplicar;
riamente uma vez por mês, após a reunião do coordenador e) Proceder à definição dos apoios especializados, das ade-
dos departamentos com os Coordenadores das áreas discipli- quações do processo de ensino e de aprendizagem e das
nares, e, extraordinariamente, sempre que convocados pelo tecnologias de apoio a providenciar para aluno com
respectivo coordenador, a pedido do Coordenador do Depar- Necessidades educativas Especiais de carácter perma-
tamento ou do Director. nente;
f) Encaminhar os alunos para os apoios disponibilizados
ARTIGO 61º pela escola que melhor se adeqúem à sua situação espe-
Grupo de Recrutamento de Educação Especial cífica, nos casos em que a avaliação especializada não
Conceito considere necessária a intervenção da Educação Espe-
cial;
O Grupo de Educação Especial define-se como um serviço especia- g) Participar na elaboração do Programa Educativo Indivi-
lizado que, em articulação com outras estruturas e Serviços do dual dos alunos com necessidades educativas especiais
Agrupamento e da Comunidade, tem como objectivo, responder de carácter permanente, em conjunto com o Educador
às N.E.E dos alunos com limitações significativas ao nível de activi- de Infância/Docente Titular de Turma /Director de Tur-
dade e participação, decorrentes de alterações funcionais e estru- ma e o Encarregado de Educação;
turais, de carácter permanente. h) Concluir o processo de avaliação no prazo de 60 dias,
sempre que haja o acesso a todos os dados necessários,
ARTIGO 62º provenientes de Serviços exteriores ao Agrupamento
Composição que acompanham o aluno;
i) Elaborar, em conjunto com os restantes intervenientes,
O Grupo de Educação Especial é composto pelos professores o Plano Individual de Transição dos alunos com Currículo
Especializados de Educação Especial do quadro do agrupamento Específico Individual;
(Grupo de Recrutamento 910), assim como pelos educadores j) Elaborar, para alunos com PEI, em conjunto com o edu-
colocados na Intervenção Precoce e pelos educadores/ professo- cador de infância, professor do 1º ciclo ou director de
res a exercer funções no mesmo. turma e os técnicos que acompanham o aluno, um rela-
tório circunstanciado, referente aos resultados obtidos
no final do ano lectivo.

19
k) Colaborar no estabelecimento de parcerias com outras f) A actuação como transmissor entre o Coordenador do
entidades, no sentido de dar resposta às especificidades Departamento Curricular e o seu Grupo de Recrutamen-
dos alunos com Currículo Específico individual; to Educação Especial;
l) Participar em Conselhos de turma/docentes, na situação g) A marcação e orientação de reuniões do Grupo de
de apoio directo aos alunos; Recrutamento de Educação Especial;
m) Participar em acções dirigidas aos encarregados de edu- h) Reunir com o Coordenador do Departamento, sempre
cação, em articulação com os professores titula- que por ele convocado;
res/directores de turma, com vista à tomada de decisões i) Divulgar as informações do Conselho Pedagógico aos
e acompanhamento aos processos educativos dos edu- elementos que compõem o Grupo.
candos; j) Apresentar ao Coordenador de Departamento Curricu-
n) Participar na melhoria da qualidade educativa, nomea- lar, no final do ano lectivo, um relatório crítico anual das
damente nos domínios relativos à orientação educativa actividades desenvolvidas.
e à melhoria do ambiente educativo;
o) Colaborar na planificação e organização do ano lectivo; SECCÃO
p) Elaborar e aprovar o seu Regimento Interno, nos primei-
ros 30 dias de funções; COORDENAÇÃO DE ANO/TURMA
q) Colaborar com os Órgãos/ estruturas intermédias, sem-
pre que solicitados. ARTIGO 68º
Coordenação de Ano/Turma
ARTIGO 65º
Funcionamento A organização, o acompanhamento e a avaliação das actividades a
desenvolver na sala com as crianças, na Educação Pré-Escolar, ou
1. Nas reuniões de Grupo de poderão participar os serviços de no Ano/Turma, com os Alunos do Ensino Básico e Ensino Secundá-
psicologia do agrupamento e outros técnicos intervenientes rio, são, respectivamente, da responsabilidade:
no processo educativo dos alunos, sempre que se revele per- a) Dos educadores de Infância, na Educação Pré- Escolar;
tinente. b) Dos Professores Titulares de Turma, no 1ºCiclo do Ensino
2. O número de alunos apoiados por cada docente deverá ser Básico;
em função da gravidade das problemáticas, sob a orientação c) Do Conselho de Turma, no 2º e 3º Ciclos do Ensino Bási-
do director. co e do Ensino Secundário.

ARTIGO 66º
Coordenador do Grupo de Recrutamento CONSELHO DE DOCENTES DO 1º Ciclo

1. O Coordenador do Grupo de Recrutamento de Educação Artigo 69º


Especial é preferencialmente um Professor Titular nomeado Definição
pelo Director, de entre os Professores que integram o Grupo 1. O Conselho de Docentes do 1º ciclo é uma estrutura de coor-
de Recrutamento Educação Especial. denação educativa e supervisão pedagógica que visa a coor-
2. No caso de ser um professor titular, terá o mandato de qua- denação e articulação pedagógica dos diferentes anos do 1º
tro anos. Ciclo.
3. Não havendo Professor Titular no Grupo de Recrutamento de
Educação Especial ou em qualquer outra situação, as funções
inerentes ao cargo de Coordenador serão exercidas transito- Artigo 70 º
riamente, por Docente nomeado em regime de comissão de Composição
serviço, sem ocupação de lugar e de acordo com a legislação
em vigor. Neste caso, o mandato terá a duração de um ano 2. O Conselho de Docentes do 1º Ciclo é constituído por todos
lectivo. os professores titulares de turma do 1º CEB e pelos professo-
res do apoio educativo.
ARTIGO 67º
Competências do Coordenador
Artigo 71º
Compete ao Coordenador do Grupo de Recrutamento de Educa-
ção Especial: Competências
a) A orientação e coordenação pedagógica dos Professores
Compete ao Conselho de Docentes do 1º Ciclo:
do Grupo tendo em vista a sua formação contínua;
a) Planificar as actividades e projectos a desenvolver, de
b) A coordenação da planificação das actividades lectivas e
acordo com as orientações do Conselho Pedagógico;
não lectivas;
b) Reflectir sobre as aprendizagens e os resultados escola-
c) A prestação de apoio didáctico/pedagógico aos colegas
res dos alunos;
com menos experiência;
c) Propor medidas de reforço no domínio das didácticas
d) A coordenação de propostas de actividades extra-
específicas das áreas curriculares e não curriculares;
curriculares e/ou interdisciplinares a incluir no Plano de
d) Elaborar propostas curriculares diversificadas nos domí-
Actividades do Agrupamento;
nios da aplicação de estratégias de diferenciação peda-
e) A organização e conservação do Dossier do Grupo, facul-
gógica e da avaliação das aprendizagens, em função da
tando a sua consulta aos respectivos Docentes;
especificidade dos alunos;
e) Analisar e reflectir sobre as práticas educativas e o seu
contexto.

20
f) Elaborar instrumentos de avaliação; 4. Quando o Coordenador se encontrar impedido de exercer as
g) Produzir e partilhar materiais didácticos; suas funções por um período superior a 30 dias, por razões
h) Realizar actividades de investigação, reflexão e de estu- devidamente fundamentadas, tem lugar a designação de um
do, visando a melhoria da qualidade das práticas educa- Coordenador substituto de entre os membros do Conselho
tivas de Docentes.
i) Debater questões e temas de carácter científico, peda-
gógico e didáctico;
j) Cooperar com outras estruturas de coordenação educa- Artigo 76º
tiva e supervisão pedagógica; Competências do Coordenador do Conselho de Docentes do
k) Identificar necessidades de formação dos docentes; 1ºCiclo

Artigo 72º Compete ao Coordenador do Conselho de Docentes do 1ºCEB


Funcionamento como orientador e coordenador da actuação pedagógica:
a) Promover a troca de experiências e a cooperação entre
1. O Conselho de Docentes do 1º Ciclo reúne-se uma vez por todos os docentes que integram o conselho de docen-
mês, em plenário ou por secções e extraordinariamente tes;
sempre que se justifique. b) Promover a articulação com outras estruturas ou servi-
2. As reuniões em plenário são presididas pelo Coordenador do ços do agrupamento, com vista ao desenvolvimento de
Conselho de Docentes; estratégias de diferenciação pedagógica;
3. As reuniões por secções são orientadas por coordenadores c) Promover a realização de actividades de investigação,
designados pelo Coordenador do Conselho de Docentes; reflexão e de estudo, visando a melhoria da qualidade
4. O Conselho de Docentes elabora, no início de cada mandato, das práticas educativas;
o seu regime de funcionamento e a sua organização interna. d) Representar o Conselho de Docentes no Conselho Peda-
gógico, actuando como elemento de ligação;
Artigo 73º e) Assegurar a organização de dossiers e documentos ela-
Secções borados pelo Conselho de Docentes;
f) Apresentar à direcção executiva um relatório crítico,
1. São secções do Conselho de Docentes do 1º Ciclo, as seguin- anual, do trabalho desenvolvido
tes:
a) Secção do 1º ano;
b) Secção do 2º ano; Secção
c) Secção do 3º ano;
d) Secção do 4º ano. Coordenação de Escola do 1º Ciclo ou de Estabelecimento de
2. Cada secção é constituída por todos os docentes que leccio- Educação Pré Escolar
nam o ano de escolaridade que a designa. Os docentes que
leccionam mais de um ano de escolaridade integram a secção Artigo 77º
que representa a maioria dos seus alunos; Coordenador
3. O Coordenador do Conselho de Docentes participa nas reu-
niões por secções e coordena a secção do ano de escolarida- 1. A Coordenação de cada estabelecimento de Educação pré-
de que lecciona. escolar ou de escola de 1º ciclo integrada num Agrupamento
Artigo 74º é assegurada por um Coordenador.
Competências 2. Nos Estabelecimentos de Ensino que tenham menos de três
Compete aos Conselhos de ano, no âmbito específico dos anos lugares, não há lugar à designação de um Coordenador.
que representam: 3. O Coordenador é designado pelo Director, de entre os docen-
a) Planificar as actividades e projectos a desenvolver, tes em exercício efectivo de funções na escola ou no estabe-
anualmente, de acordo com as orientações do Conselho lecimento de educação pré-escolar e, sempre que possível,
pedagógico; entre professores titulares;
b) Cooperar com outras estruturas de orientação educativa 4. O Mandato do Coordenador de estabelecimento tem a dura-
e com os serviços de apoio ção de quatro anos e cessa com o mandato do Director;
5. O Coordenador de estabelecimento pode ser exonerado a
todo o tempo por despacho fundamentado do director;
6. O Director pode substituir o Coordenador nas suas funções,
Artigo 75º sempre que este se encontre a faltar por um período superior
Designação e Mandato do Coordenador do Conselho de Docen- a 30 dias;
tes do 1º Ciclo 7. O Coordenador substituto termina as suas funções, logo que
o Coordenador se apresente ao serviço.
1. O coordenador do Conselho de Docentes do 1º Ciclo é desig- 8. Os Coordenadores de estabelecimentos de educação pré-
nado pelo Director por um período de quatro anos, sendo, escolar ou de escolas integradas num agrupamento que inte-
sempre que possível, um professor titular. grem um número igual ou superior a 150 crianças/alunos,
2. O mandato dos coordenadores do Conselho de Docentes do têm direito, para além do suplemento remuneratório, nos
1º Ciclo tem a duração de quatro anos e cessa com o manda- termos do Decreto Regulamentar nº 1-B/2009 de 5 de Janei-
to do director. ro, a uma redução de 80% da componente lectiva do seu
3. O coordenador do Conselho de Docentes do 1º Ciclo pode ser horário semanal. Prestam o serviço lectivo restante em
exonerado a todo o tempo por despacho fundamentado do Apoios Educativos.
director, ouvido o Conselho Pedagógico.

21
Artigo 78º b) Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessi-
Competências dades educativas especiais dos Alunos, promovendo a
articulação com os Serviços de Apoio Educativo em
Compete ao coordenador de escola de 1º Ciclo ou de Estabeleci- ordem à sua superação;
mento de Educação Pré-escolar, de acordo com o artigo 41º do c) Assegurar a articulação do currículo às características
Dec-Lei nº 75/2008: dos Alunos, estabelecendo prioridades, níveis de apro-
a) Coordenar as actividades educativas, em articulação fundamento e sequências adequadas;
com o Director; d) Adoptar estratégias de diferenciação pedagógica que
b) Cumprir e fazer cumprir as decisões do Director e exer- favoreçam as aprendizagens dos Alunos;
cer as competências que por este lhe forem delegadas; e) Conceber, delinear e propor actividades de complemen-
c) Transmitir as informações relativas a pessoal docente e to do currículo proposto;
não docente e aos alunos; f) Preparar e disponibilizar aos Pais e Encarregados de
d) Promover e incentivar a participação dos pais e encarre- Educação a informação adequada sobre o processo de
gados de educação, dos interesses locais e da autarquia aprendizagem dos seus Educandos;
nas actividades educativas; g) Assegurar o desenvolvimento do Projecto Curricular de
Turma de forma integrada e em articulação interdiscipli-
Subsecção nar;
h) Desenvolver iniciativas no âmbito da Área de Projecto,
ARTIGO 79º nomeadamente na apresentação, planificação, acompa-
Organização das Actividades de Turma nhamento e avaliação de projectos de carácter interdis-
ciplinar;
A organização, o acompanhamento e a avaliação das actividades a i) Colaborar em actividades culturais, desportivas e recrea-
desenvolver com os alunos e a articulação entre a escola e as tivas que envolvam os Alunos;
famílias é assegurada: j) Analisar as situações de indisciplina ocorridas com Alu-
a) Na Educação Pré- escolar, pelos Educadores; nos e colaborar no estabelecimento de medidas de
b) No 1º ciclo, pelos professores titulares de Turma; apoio cuja aplicação se julgue adequada, no quadro de
c) Nos 2º e 3º Ciclos e ensino secundário, pelos Conselhos um programa específico de intervenção;
de Turma; k) Comunicar ao Director, para efeitos de procedimento
disciplinar, o comportamento presenciado ou participa-
Artigo 80 º do susceptível de ser qualificado de grave ou de muito
Competências do Prof. Titular da Turma / Ano grave;
l) Avaliar os Alunos, tendo em conta as competências
Sem prejuízo do estipulado no Estatuto da Carreira Docente em essenciais a adquirir no final de cada Ano e/ou Ciclo;
vigor e na legislação subsidiária, compete: m) Decidir, ouvido o Departamento do 1º Ciclo do Ensino
1. Aos Educadores de Infância titulares de Grupo assegurar o Básico, relativamente a situações que impliquem reten-
correcto encadeamento das etapas do processo de formação, ção do Aluno no mesmo ano e, em consequência, elabo-
a saber: rar um relatório;
a) Observar – criança/grupo para conhecer as suas capaci- n) Elaborar e manter actualizado o Dossier Individual do
dades, interesses e dificuldades, adequando o Plano Aluno, facultando a sua consulta aos Pais e Encarregados
Educativo às suas capacidades; de Educação e outros intervenientes no processo educa-
b) Planear – situações de aprendizagem, de modo a inte- tivo do Aluno, devendo para o efeito ser garantida a
ressar e a estimular cada criança; confidencialidade dos dados nele contidos;
c) Agir – alargar/enriquecer as situações das crianças, atra- o) Coordenar a elaboração dos Programas Educativos Indi-
vés do processo educativo; viduais, em colaboração com o Docente de Educação
d) Avaliar – reflectir sobre a progressão das aprendizagens Especial, com o Serviço de Psicologia, com os Pais e os
a desenvolver; Encarregados de Educação e, sempre que necessário,
e) Comunicar – partilhar/trocar opiniões com a Comunida- com os Centros de Saúde, Centros de Recursos Especiali-
de Educativa envolvida nos processos de aprendizagem zados e com as Escolas ou Unidades de Educação Bilin-
em curso; gue de Alunos surdos ou Escolas de referência para a
f) Articular – proporcionar as condições para que cada educação de Alunos cegos e com baixa visão;
criança tenha uma aprendizagem com sucesso na fase p) Exercer as funções inerentes ao Decreto-Lei nº 3/2008,
seguinte; de 7 de Janeiro, alterado por apreciação parlamentar
g) Elaborar e manter actualizado o Dossier Individual do pela Lei nº 21/2008, de 12 de Maio.
Aluno;
h) Exercer as funções inerentes ao Decreto-Lei nº 3/2008, Artigo 81º
de 7 de Janeiro, alterado por apreciação parlamentar Composição Conselho de Turma
pela Lei nº 21/2008, de 12 de Maio.
1. Os Conselhos de Turma nos 2º, 3º ciclos e ensino secundário
2. Aos Professores Titulares de Turma do 1º Ciclo do Ensino são constituídos por:
Básico compete analisar a situação da turma e identificar a) Os Professores das Turmas;
características específicas dos Alunos a ter em conta no pro- b) Dois representantes dos Pais e Encarregados de Educa-
cesso ensino-aprendizagem, tais como: ção;
a) Planificar o desenvolvimento das actividades a realizar c) Um representante dos Alunos, no caso dos 2º e 3º ciclo
com os Alunos em contexto de sala de aula; do Ensino Básico e no Ensino Secundário.

22
2. O Conselho de Turma pode ser ouvido, previamente, pelo e) Actuar em conformidade com a Lei n.º 3/2008, de 18 de
Director aquando da aplicação da medida disciplinar sancio- Janeiro, em matérias do foro disciplinar, no que concer-
natória de suspensão da Escola até 10 dias úteis. ne às medidas educativas disciplinares.
3. O Conselho de Turma referido no número anterior é convo- f) Exercer as funções inerentes ao Decreto-Lei nº 3/2008,
cado pelo Director que preside ao mesmo. de 7 de Janeiro, alterado por apreciação parlamentar
4. O Delegado da Turma, se for o presumível autor da infracção pela Lei nº 21/2008, de 12 de Maio.
em apreço, será substituído pelo Subdelegado. g) Detectar dificuldades, ritmos de aprendizagem e outras
5. Nas reuniões de Conselho de Turma em que seja discutida a necessidades dos alunos, colaborando com os serviços
avaliação individual dos alunos apenas participam os mem- de apoio existentes na escola nos domínios psicológico e
bros docentes. sócio-educativo;
h) Adoptar estratégias de diferenciação pedagógica que
Artigo 82º favoreçam as aprendizagens dos alunos;
Funcionamento i) Colaborar em actividades culturais, desportivas e recrea-
tivas que envolvam os alunos e a comunidade, de acor-
1. O Conselho de Turma deve reunir no início do ano lectivo e do com o Projecto Educativo do agrupamento;
nos períodos superiormente fixados para tal. j) Promover acções que estimulem o envolvimento dos
2. O Conselho de Turma deverá reunir sempre que necessário, pais e encarregados de educação no percurso escolar do
no sentido de serem detectadas dificuldades ou problemas aluno;
de aprendizagem, ser efectuada uma análise da situação da k) Analisar situações de indisciplina ocorridas com alunos
Turma, serem definidas estratégias de intervenção que da turma e implementar as medidas educativas conside-
potenciem o sucesso educativo da Turma e/ou ser avaliado o radas mais ajustadas no âmbito das medidas definidas
Projecto Curricular de Turma. no regulamento interno;
3. As reuniões ordinárias são presididas pelo Director de Turma l) Propor aos órgãos da escola com competência discipli-
ou, na sua falta, pelo membro Docente com mais tempo de nar as sanções a aplicar aos alunos;
serviço. m) Avaliar os alunos, tendo em conta as competências bási-
4. O Conselho de Turma poderá ainda reunir de forma extraor- cas definidas e os critérios estabelecidos pelo conselho
dinária: pedagógico e departamento curricular;
a) Sempre que tal se justificar, por convocatória do Direc- n) Estabelecer, de forma sistemática e contínua, medidas
tor, mediante solicitação do Director de Turma; relativas a apoios educativos adequados e proceder à
b) Por assuntos de natureza disciplinar, conforme dispõe o respectiva avaliação;
nº 4 do artigo 27º da Lei nº 3/2008, de 18 de Janeiro. o) Decidir relativamente a situações que impliquem a
5. As convocatórias são afixadas com, pelo menos, quarenta e retenção repetida do aluno no mesmo ciclo e elaborar a
oito horas de antecedência na sala de Professores. proposta devidamente fundamentada;
a) Os representantes dos Pais e Encarregados de Educação
e o representante dos alunos, no caso dos 2º e 3º ciclo Artigo 84º
são convocados, preferencialmente, através da caderne- Director de Turma
ta do Aluno ou pelo meio mais expedito com, pelo
menos, quarenta e oito horas de antecedência, sempre 1. O Director de Turma, enquanto coordenador do plano de
que o carácter da reunião o justifique. No caso do ensino trabalho da Turma, é particularmente responsável pela adop-
Secundário, através de impresso próprio ou, pelo meio ção de medidas tendentes à melhoria das condições de
mais expedito. aprendizagens e à promoção de um bom ambiente educati-
6. Das reuniões será lavrada acta em suporte próprio e entre- vo, competindo-lhe articular a intervenção dos Professores
gue pelo Director de Turma ao Director no prazo de 48 horas. da Turma e dos Pais e Encarregados de Educação e colaborar
7. O secretário da reunião é designado pelo Director. No caso com estes no sentido de prevenir e resolver problemas com-
de ausência, este será substituído pelo elemento do Conselho portamentais ou de aprendizagem (nº 2, Artº5º da Lei
com menos tempo de serviço, salvaguardando-se as situa- nº3/2008, de 18 de Janeiro).
ções em que este elemento já é secretário de outro Conselho 2. O Director de Turma deverá ser, preferencialmente, um
de Turma. Professor do quadro, designado pelo Director de entre os
Professores da Turma e, sempre que possível, que leccione a
Artigo 83º totalidade dos alunos.
Competências do Conselho de Turma 3. Sem prejuízo do disposto no nº anterior, e sempre que possí-
vel, deverá ser nomeado Director de Turma, o Professor que
Compete ao Conselho de Turma: no ano anterior tenha exercido tais funções na Turma a que
a) Elaborar o Projecto Curricular de Turma no Ensino Bási- pertençam os mesmos alunos.
co; 4. Apenas se deve atribuir uma direcção de turma a cada docen-
b) Estabelecer as linhas de acção a desenvolver no âmbito te
do previsto no artigo 5º, do Decreto-Lei 6/2001, de 18
de Janeiro, relativamente à Área de Projecto, ao Estudo Artigo 85º
Acompanhado e à Formação Cívica; Competências do Director de Turma
c) Assegurar o desenvolvimento do Plano Curricular aplicá-
vel aos Alunos da Turma, de forma integrada e numa 1. Compete ao Director de Turma:
perspectiva de articulação interdisciplinar; a) Assegurar a articulação entre os Professores da Turma,
d) Analisar, planificar e reflectir sobre práticas educativas e os Alunos e os Pais e Encarregados de Educação;
o seu contexto; b) Promover a comunicação e formas de trabalho coopera-
tivo entre Professores e alunos;

23
c) Coordenar, em colaboração com os Docentes da Turma, Artigo 86 º
a adequação de actividades, conteúdos, estratégias e Conselho de Directores de Turma dos 2º e 3º Ciclos
métodos de trabalho à situação concreta do grupo e à e do Ensino Secundário
especificidade de cada Aluno;
d) Exercer as funções inerentes ao Decreto-Lei nº 3/2008, 1. Os Conselhos de Directores de Turma são estruturas de coor-
de 7 de Janeiro, alterado por apreciação parlamentar denação pedagógica, organizadas pelas Turmas de um mes-
pela Lei nº 21/2008, de 12 de Maio. mo Ciclo de Ensino.
e) Articular as actividades da Turma com os Pais e Encarre- 2. São constituídas as seguintes estruturas:
gados de Educação promovendo a sua participação; a) Conselho de Directores de Turma do 2ºCiclo;
f) Coordenar o processo de avaliação dos Alunos garantin- b) Conselho de Directores de Turma do 3º Ciclo;
do o seu carácter globalizante e integrador; c) Conselhos de Directores de Turma do Ensino Secundário;
g) Coordenar o processo de tomada de decisões relativas à d) Conselhos de Directores de Turma e de Directores dos
avaliação sumativa e garantir tanto a sua natureza glo- Cursos Profissionais;
balizante como o respeito pelos critérios de avaliação e) Conselhos de Directores de Turma e de Directores dos
definidos em Conselho Pedagógico; Cursos de Educação e de Formação;
h) Presidir às reuniões de Conselho de Turma. f) Conselho de Coordenadores Pedagógicos do Ensino
Recorrente;
2. São ainda competências do Director de Turma: 3. Constitui o Conselho de Directores de Turma o conjunto dos
a) Convocar uma reunião ordinária com os Encarregados Directores de Turma de cada um dos Ciclos de Ensino,
de Educação, uma vez por Período; nomeados para o efeito.
b) Promover a rentabilização dos recursos e serviços exis-
tentes na Comunidade Escolar e Educativa, mantendo os Artigo 87 º
Alunos e Pais e Encarregados de Educação informados Competências dos Conselhos de Directores de Turma
da sua existência;
c) Organizar e conservar o dossiê individual do aluno facul- 1. Aos Conselhos compete:
tando a sua consulta ao aluno, professores da turma, a) Planificar as actividades e projectos a desenvolver,
encarregado de educação e outros intervenientes no anualmente, de acordo com as orientações do Conselho
processo de aprendizagem, assegurando a confidenciali- Pedagógico;
dade dos dados nele contidos, do qual deverão constar: b) Articular, com os diferentes Departamentos Curriculares,
i. Os elementos fundamentais de identificação do o desenvolvimento de conteúdos programáticos e objec-
Aluno; tivos de aprendizagem;
ii. Os registos de avaliação; c) Cooperar com outras estruturas de orientação educativa
iii. Relatórios médicos e/ ou de avaliação psicológica, e com os serviços especializados de apoio educativo na
quando existam; gestão adequada de recursos e na adopção de medidas
iv. Planos e relatórios de apoio pedagógico, quando pedagógicas destinadas a melhorar as aprendizagens;
existam; d) Dinamizar e coordenar a realização de projectos inter-
v. O Programa Educativo Individual, no caso de o Alu- disciplinares das Turmas;
no estar abrangido pela modalidade de Educação e) Identificar necessidades de formação no âmbito da
Especial; Direcção de Turma/Curso;
vi. Os registos e produtos mais significativos do traba- f) Conceber e desencadear mecanismos de formação e
lho do Aluno, que documentem o seu percurso apoio aos Directores de Turma/Curso em exercício e de
escolar; outros Docentes da Escola para o desempenho dessas
d) Receber as participações de comportamentos presen- funções;
ciados por Professores ou funcionários da Escola, qualifi- g) Propor ao Conselho Pedagógico a realização de acções
cados de graves ou de muito graves, para efeitos de pro- de formação no domínio da orientação educativa e da
cedimento disciplinar; coordenação das actividades das Turmas.
e) Comunicar ao Director, para efeitos de procedimento 2. São ainda competências destes Conselhos:
disciplinar, o comportamento presenciado ou participa- a) Promover a execução das orientações do Conselho
do susceptível de ser qualificado de grave ou de muito Pedagógico, visando a formação dos Professores e a rea-
grave; lização de acções que estimulem a interdisciplinaridade;
f) Assegurar a participação dos Alunos, Professores e Pais e b) Analisar as propostas dos seus membros e submetê-las,
Encarregados de Educação na aplicação de medidas através dos Coordenadores, ao Conselho Pedagógico;
educativas decorrentes da apreciação de c) Propor e planificar formas de actuação junto dos Pais e
g) situações de insucesso disciplinar; Encarregados de Educação;
h) Convocar o respectivo Encarregado de Educação para d) Promover a interacção entre a Escola e a Comunidade.
uma reunião em que, por escrito, ele se pronuncie acer-
ca de uma segunda retenção do seu Artigo 88 º
i) Educando no mesmo Ciclo, antes da realização do Con- Coordenador dos Directores de Turma/Cursos
selho de Turma do final do terceiro Período.
j) Apresentar ao Coordenador dos directores de Turma um 1. O Coordenador é designado pelo Director, entre os membros
relatório anual, do trabalho desenvolvido. que integram o Conselho de Directores de Turma/Curso.
2. O Coordenador deverá ser um Professor Titular ou, na sua
inexistência, um Docente experiente, que reúna competên-
cias a nível pedagógico e técnico adequadas às funções a

24
desempenhar, dando preferência aos que sejam portadores 6. Elaborar, no caso de Estudo Acompanhado e Área de Projec-
de formação especializada. to, no final de cada período lectivo, um relatório sucinto das
3. O Coordenador dos Directores de Turma assegurará também actividades desenvolvidas pela turma. Este relatório deve ir
a coordenação do Área Disciplinar Não Curricular de Forma- anexo à acta do Conselho de Turma referido na alínea ante-
ção Cívica, de acordo com as orientações emanadas pelo rior, e uma cópia deve ser entregue ao Coordenador das
Director. NAC´s.
4. Ao Coordenador compete:
a) Coordenar a acção do respectivo Conselho, articulando Artigo 92º
estratégias e procedimentos; Coordenadores das Nac’s
b) Orientar a elaboração de uma planificação anual para
Formação Cívica, de acordo com orientações do direc- 1. As Áreas Curriculares não disciplinares deverão ser coorde-
tor; nadas por professores dos diferentes níveis de ensino.
c) Submeter ao Conselho Pedagógico as propostas do Con- 2. Deverá existir o coordenador das Nac’s do 2º Ciclo e um
selho que coordena. outro do 3º Ciclo; (Área de Projecto/Estudo Acompanhado)
3. Os Coordenadores deverão ser designados pelo Director;
Artigo 89º 4. Os Coordenadores das áreas curriculares não disciplinar de
Funcionamento formação Cívica dos 2º e 3º ciclos deverão ser os Coordena-
dores dos Directores de Turma destes níveis de ensino;
1. Os Conselhos de Directores de Turma/Curso reúnem,
mediante convocatória assinada pelo Director e pelo respec- Artigo 93º
tivo Coordenador, duas vezes por período, e, extraordinaria- Competências do Coordenador das NAC’s
mente, sempre que se justifique ou a pedido do Director.
2. As regras de funcionamento deverão estar definidas no Compete ao Coordenador das NAC´s:
Regimento Interno, o qual deverá ser elaborado até aos pri- a) Colaborar com os professores das NAC’s, e com os servi-
meiros trinta dias da sua constituição. ços de apoio existentes na Escola, na elaboração de
estratégias pedagógicas;
b) Presidir as reuniões das Nac’s;
SECCÇÃO c) Apresentar, na primeira reunião do ano lectivo, as orien-
tações sobre o funcionamento das mesmas, uma pro-
Artigo 90º posta de critérios de avaliação para cada uma das NAC´s,
Conselho de professores das áreas Curriculares bem como as respectivas fichas de auto-avaliação e
Não Disciplinares todas as grelhas necessárias para um funcionamento
uniforme das mesmas, e para a avaliação dos alunos;
1. O Conselho de professores das áreas Curriculares Não Disci- d) Divulgar, junto dos referidos professores, toda a infor-
plinares é constituído pelos professores que leccionam estas mação necessária ao adequado desenvolvimento das
áreas, quer no 2ºciclo, quer no 3º ciclo, exceptuando-se For- suas competências;
mação Cívica. e) Estabelecer uma data limite para a entrega das planifica-
2. Os professores das NAC´s reúnem-se ordinariamente no ções a desenvolver por cada turma.
início do ano lectivo e extraordinariamente sempre que o
Coordenador julgue necessário, ou quando solicitado por dois Subsecção VI
terços dos membros que o integrem. Os professores das
NAC’s organizam-se em dois Conselhos: Estudo Acompanha- Director de Curso e Director de CEF
do e Área de Projecto do 2º ciclo e Estudo Acompanhado e
Área de projecto do 3º Ciclo; Artigo 94º
Director do Curso Tecnológico, Profissional e do Curso de Educa-
Artigo 91º ção e Formação
Competências dos professores das Áreas Curriculares Não
Disciplinares (NAC’s) 1. A articulação entre as aprendizagens nas Disciplinas que
integram as diferentes componentes da formação é assegu-
1. Elaborar e/ou aprovar, no início do ano lectivo, os instrumen- rada por um Director de Curso designado pelo Director.
tos de avaliação dos alunos. 2. Os Directores de Cursos Tecnológicos, os Directores de Cur-
2. Recolher e organizar materiais de apoio à leccionação da sos Profissionais e os Coordenadores dos Cursos de Educação
respectiva Área Curricular Não Disciplinar. e Formação devem ter marcadas na componente não lectiva
3. Elaborar as planificações anuais. ou lectiva do seu horário semanal um número de horas de
4. Organizar, no caso do Estudo Acompanhado e Área de Pro- acordo com o disposto na lei para cada um dos cursos.
jecto, os dossiers de suporte que se encontram na sala de
docentes de modo que estes incluam, entre outros, os Artigo 95º
seguintes elementos: Competências
a) Planificações;
b) Grelhas/fichas de auto-avaliação das actividades desen- 1. Compete ao Director de Curso:
volvidas pelos alunos; a) Assegurar a articulação pedagógica entre as diferentes
c) Relatórios; Disciplinas e Áreas não Disciplinares do Curso;
5. Propor em reunião de Conselho de Turma no final de cada b) Organizar e coordenar as actividades a desenvolver no
período, uma menção qualitativa a atribuir a cada aluno ten- âmbito da Formação Tecnológica;
do por base os critérios de avaliação vigentes.

25
c) Participar em reuniões de Conselho de Turma, no âmbi- d) a elaboração de propostas dos regulamentos específicos
to das suas funções; do estágio e da Prova de Avaliação Final (PAF), os quais
d) Articular com os órgãos de gestão da Escola no que res- deverão ser homologados pelos órgãos competentes da
peita aos procedimentos necessários à realização da escola e integrados no respectivo Regulamento Interno;
Prova de Aptidão Tecnológica/Prova de Avaliação Final/ e) a elaboração da PAF.
Prova de Aptidão Profissional (PAT / PAF / PAP); 2. Reunir semanalmente para proceder à planificação, formula-
e) Assegurar a articulação entre a Escola e as Entidades ção/reformulação e adequação de estratégias pedagógicas e
envolvidas no Estágio, identificando-as, fazendo a res- comportamentais ajustadas ao grupo turma.
pectiva selecção, preparando protocolos, procedendo à
distribuição dos Formandos por cada Entidade e coor- Artigo 99º
denando o acompanhamento dos mesmos, em estreita Competências do Director de Curso
relação como Professor da Disciplina de especificação;
f) Assegurar a articulação com os serviços com competên- 1. O director de curso deve ser nomeado preferencialmente de
cia em matéria de apoio sócio-educativo; entre os professores da componente de formação tecnológi-
g) Coordenar o acompanhamento e a avaliação do Curso; ca e não deve ter sob sua responsabilidade mais de 1 turma.
h) Propor, para aprovação pelo Conselho Pedagógico, os 2. Compete ao director de curso a coordenação técnico-
critérios de avaliação da PAT , PAF e PAP respectivamen- pedagógica dos cursos, incluindo a convocação e coordena-
te, depois de ouvidos os Professores das Disciplinas Tec- ção das reuniões da equipa pedagógica, articulação entre os
nológicas do Curso; diferentes componentes de formação, entre as diferentes
i) Garantir que os critérios referidos na alínea anterior disciplinas e, em articulação com os SPO, tudo o que se rela-
estão de acordo com os princípios gerais e os critérios ciona com a preparação da prática em contexto de trabalho e
de avaliação adoptados pela Escola; com o plano de transição para a vida activa.
j) Assegurar, em articulação com o Director, os procedi-
mentos necessários à realização da PAT/ PAF / PAP, Artigo 100º
nomeadamente a calendarização das provas, nos termos Acompanhante de estágio
da Lei.
k) Garantir, no que respeita à PAT/ PAF / PAP, a articulação 1. O acompanhante de estágio, nomeado preferencialmente de
entre as várias Disciplinas, nomeadamente as da Com- entre os professores da componente tecnológica assegura,
ponente de Formação Tecnológica e as Áreas não Disci- em estreita articulação com o monitor da entidade emprega-
plinares. dora e com os profissionais de orientação, o acompanhamen-
to técnico-pedagógico durante a formação em contexto de
Cursos de Educação e Formação trabalho bem como a avaliação do formando.
2. O acompanhante de estágio dispõe, para o efeito, durante o
Artigo 96º período de realização do mesmo, de uma equiparação a ser-
Definição viço lectivo de uma hora e trinta minutos (um tempo lectivo)
por cada aluno que acompanhe.
1. Os cursos de Educação e Formação (CEF) regem-se pelo
Despacho Conjunto nº 453/2004, de 27 de Julho alterado Artigo 101º
pela rectificação nº 1673/2004 de 7 de Setembro. Recuperação/Reposição das horas lectivas não leccionadas
2. Estes cursos são uma oportunidade de concluir o 9º e o 12º
anos e, simultaneamente, preparar a entrada dos nossos alu- 1. Face à natureza destes cursos, que exige a leccionação da
nos no mundo do trabalho, com qualificação escolar e profis- totalidade das horas previstas para cada itinerário de forma-
sional. ção, de forma a assegurar a certificação, torna-se necessário
a reposição das aulas não leccionadas. Nesse sentido:
Artigo 97º a) As horas lectivas previstas e não leccionadas por falta de
Composição da equipa pedagógica assiduidades dos docentes, serão recuperadas através
do prolongamento da actividade lectiva diária ou sema-
A equipa pedagógica é coordenada pelo director de curso e inte- nal e/ou da diminuição do tempo de paragem lectiva no
gra os professores das diferentes disciplinas, de entre as quais um Natal, Carnaval e/ou Páscoa;
exercerá as funções de Director de Turma. b) A gestão da compensação das horas em falta seja pla-
neada em reunião da equipa pedagógica e comunicada
Artigo 98º pelo director de curso ao Director;
Competências da Equipa Pedagógica c) A permuta entre docentes seja feita quando os respecti-
vos horários sejam compatíveis, não devendo ser mar-
1. Compete à Equipa Pedagógica a organização, realização e cada falta, se a aula for efectivamente reposta, nem
avaliação do curso, nomeadamente: descontado o subsídio de refeição.
a) a articulação interdisciplinar; 2. Sempre que se realizam visitas de estudo, as horas efectivas
b) o apoio à acção técnico-pedagógica dos docen- utilizadas durante as mesmas, excluindo as utilizadas nas des-
tes/formadores que a integram; locações, serão atribuídas pelas disciplinas envolvidas no pro-
c) o acompanhamento do percurso formativo dos alunos, jecto e consideradas tempo lectivos nas mesmas, desde que
promovendo o sucesso educativo, através de um plano estas tenham sido objecto planificação integrada e respectiva
de transição para a vida activa, uma adequada transição aprovação pelo órgão pedagógico da escola.
para o mundo do trabalho ou para percursos subse-
quentes;

26
Artigo 102º e) Conceber e produzir os materiais técnico-pedagógicos e
Cursos de Educação e Formação de Adultos os instrumentos de avaliação necessários ao desenvol-
Definição vimento do processo formativo relativamente à área
para que se encontra habilitado;
Os Cursos de Educação e Formação de Adultos (cursos EFA) são f) Manter uma estreita colaboração com os demais ele-
uma oferta integrada de educação e formação para públicos adul- mentos da equipa pedagógica, em particular no âmbito
tos com idade igual ou superior a 18 anos à data do início da for- dos Cursos EFA de nível secundário no desenvolvimento
mação ou 16 anos desde que possuam vínculo laboral, que pos- dos processos de avaliação de área de portfólio Reflexi-
suam baixos níveis de escolaridade e de qualificação profissional, vo de Aprendizagens, através da realização de sessões
não qualificados ou sem qualificação adequada para efeitos de conjuntas com o mediador pessoal e social.
inserção no mercado de trabalho e que não tenham concluído
quer a escolaridade básica de quatro, seis ou nove anos de escola- Secção
ridade.
PLANO TECNOLÓGICO DA EDUCAÇÃO (PTE)
Artigo 103º
Equipa técnico-pedagógica Artigo 106.º
Equipa PTE
A equipa técnico-pedagógico é constituída pelo Mediador Pessoal
e Social e pelo grupo de formadores responsáveis por cada uma A equipa PTE visa acompanhar os projectos do plano tecnológico
das áreas de competência-chave que integram a formação de base da educação e encontrar respostas para o desafio colocado pelas
e pelos formadores da formação tecnológica (sempre que faça Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) à comunidade
sentido ministrar esta componente). Integram também a equipa educativa.
técnico-pedagógica os tutores da formação prática em contexto
de trabalho. Artigo 107º
Competências
Artigo 104º
Mediador pessoal e social À Equipa PTE compete:
a) Elaborar no Agrupamento um plano de acção anual para
1. Compete ao mediador pessoal e social: as TIC (Plano TIC). Este plano visa promover a integração
a) Colaborar com o representante da entidade promotora da utilização das TIC nas actividades lectivas e não lecti-
na constituição dos grupos de formação, participando vas, rentabilizando os meios informáticos disponíveis e
no processo de recrutamento e selecção dos formandos; generalizando a sua utilização por todos os elementos
b) Garantir o acompanhamento e orientação pessoal, social da comunidade educativa. Este Plano TIC deverá ser
e pedagógica dos formandos; concebido no quadro do Projecto Educativo da Escola e
c) Coordenar a equipa técnico-pedagógica no âmbito do do respectivo Plano Anual de Actividades, em conjunto
processo formativo, salvaguardando o cumprimento dos com o Director, em articulação e com o apoio do Centro
percursos individuais e do percurso do grupo de forma- de Formação da área do Agrupamento e de outros par-
ção; e o grupo de formação, assim como entre estes e a ceiros a envolver;
entidade formadora; b) Elaborar, no final de cada ano lectivo, e em conjunto
d) Assegurar a articulação entre a equipa técnico- com os parceiros envolvidos, o balanço e a avaliação dos
pedagógica e o grupo de formação, assim como entrees- resultados obtidos, a apresentar ao Director do Agru-
tes e a entidade formadora; pamento e à respectiva Direcção Regional de Educação;
2. A função de mediação é desempenhada por formadores e c) Coordenar e acompanhar a execução dos projectos do
outros profissionais, designadamente os de orientação, PTE e de projectos e iniciativas próprias na área de TIC
detentores de habilitação de nível superior e possuidores de na educação, em articulação com os serviços regionais
formação específica para o desempenho daquela função ou de educação e com o apoio das redes de parceiros
de experiência relevante em matéria de educação e formação regionais;
de adultos; d) Promover e apoiar a integração das TIC no ensino, na
3. O mediador não dever exercer funções em mais de três cur- aprendizagem, na gestão e na segurança;
sos EFA, nem assumir a responsabilidade de formador num e) Colaborar no levantamento de necessidades de forma-
curso em que seja mediador. ção e certificação em TIC de docentes e não docentes;
f) Fomentar a criação e participação dos docentes em
Artigo 105º redes colaborativas de trabalho com outros docentes ou
Formador agentes da comunidade educativa;
Compete ao formador: g) Zelar pelo funcionamento dos equipamentos e sistemas
a) Participar no diagnóstico e identificação dos formandos tecnológicos instalados no Agrupamento, sendo interlo-
em articulação com o mediador pessoal e cutora junto do centro de apoio tecnológico às escolas e
b) social; das empresas que prestem serviços de manutenção aos
c) Elaborar em conjugação com os demais elementos da equipamentos;
equipa técnico-pedagógica, o plano de formação que se h) Articular com os técnicos das Câmaras Municipais que
revelar mais adequado às necessidades de formação apoiam o 1° Ciclo do Ensino Básico.
identificadas no diagnóstico prévio ou no processo de
RVCC,
d) Desenvolver a formação na área para a qual está habili-
tado;

27
Artigo 108º Artigo 111º
Coordenação e composição Serviços Técnicos

1. O coordenador da equipa PTE é, por inerência, o Director, Papelaria/Reprografia:


podendo delegar, num dos docentes do Agrupamento, que a) A papelaria é um espaço onde Professores, Funcionários
reúna competências a nível pedagógico e técnico adequadas e Alunos podem adquirir quaisquer dos materiais expos-
ao exercício das funções de coordenação global dos projectos tos, de acordo com o horário afixado em cada uma das
do PTE no ensino. Escolas;
2. Os restantes membros da equipa PTE são designados pelo b) O serviço de reprografia tem a função de policopiar
Director do Agrupamento de entre: todos os documentos de suporte necessários ao desen-
a) Docentes que reúnam competências ao nível pedagógi- volvimento do processo ensino/aprendizagem;
co, de gestão e técnico para a implementação dos pro- c) Todo o documento a policopiar deverá ser entregue nes-
jectos do PTE e para a coordenação de outros projectos te serviço com a antecedência mínima de 24 horas;
e actividades TIC ao nível de escola; d) Mediante o pagamento correspondente, qualquer ele-
b) O Chefe dos Serviços de Administração Esco- mento da Comunidade Escolar tem acesso ao serviço de
lar/Coordenador Técnico, ou quem o substitua; fotocópias.
c) Não docentes com competências TIC relevantes.
3. O número de membros da Equipa PTE é definido pelo Direc- Refeitórios:
tor do Agrupamento, tendo em conta a execução eficaz de a) O refeitório é um espaço onde Docentes, Funcionários e
cada um dos projectos PTE. Alunos podem tomar a refeição do almoço no horário
4. Sem prejuízo do disposto no número anterior, a Equipa PTE afixado em local apropriado, mediante a apresentação
deverá incluir: da senha ou do cartão magnético, cujo montante é fixa-
a) Um responsável pela componente pedagógica do PTE; do anualmente, de acordo com as normas legais;
b) Um responsável pela componente técnica do PTE; b) A senha deverá ser adquirida na véspera, ou no próprio
c) O Coordenador da Biblioteca Escolar. dia até às 10 h acrescida de multa, cujo montante é fixa-
5. Caso o Agrupamento não disponha dos recursos humanos do anualmente, de acordo com as normas legais;
adequados ao desempenho das tarefas adstritas ao Coorde- c) As ementas das refeições devem ser afixadas nos refei-
nador PTE, poderá recorrer aos serviços de um docente de tórios, antecipadamente, sempre que possível no final
outro Agrupamento/Escola que desempenhará essas funções da semana anterior;
em regime de acumulação ou solicitar, a título excepcional, o d) Os utentes devem aguardar ordeiramente em filas,
destacamento de um professor/educador que reúna as com- ficando a entrada na sala do refeitório dependente das
petências técnicas e pedagógicas exigidas para o desempe- indicações do funcionário aí presente.
nho da função e) Na sala do refeitório devem comportar-se com civismo e
correcção;
CAPÍTULO V f) Atitudes impróprias, como lançamento de fruta, pedaços
de pão e outros objectos, no interior do Refeitório,
SERVIÇOS poderão ser objecto de procedimento disciplinar.
g) Terminada a refeição, os utentes devem recolher o tabu-
Artigo 109º leiro com todo o material, esperando na fila correspon-
Serviços Administrativos, Técnicos e Técnico-pedagógicos dente para depois abandonar o local de forma ordeira;
h) Os utentes são responsáveis pelo material utilizado,
O Agrupamento dispõe de Serviços Administrativos, Técnicos e devendo o mesmo ser reposto por outro igual ou proce-
Técnico-pedagógicos que funcionam na dependência do Director. der ao pagamento da quantia necessária à sua reposi-
ção.
Artigo 110º
Serviços de Administração Escolar Bufetes:
a) O bufete constitui um serviço suplementar de forneci-
1. O Agrupamento de escolas de Albergaria-a-Velha dispõe de mento de refeições destinado a Docentes, Funcionários
serviços Administrativos, a funcionar na Escola Secundária C/ e Alunos podem tomar refeições ligeiras no período afi-
3º ciclo e na Escola E.B.I. xado em cada um dos Estabelecimentos de Ensino,
2. O horário de atendimento destes Serviços deve estar exposto mediante a apresentação do cartão;
em local visível junto às suas instalações; b) O consumo de café pelos alunos menores de 16 anos só
3. Os Serviços de Administração Escolar prestam serviços de poderá ser feito mediante a apresentação de uma auto-
apoio e esclarecimento a toda a Comunidade Escolar e execu- rização assinada pelo respectivo Pai e/ou Encarregado
tam toda a parte administrativa e financeira do Agrupamen- de Educação;
to; c) É dever de todos os utentes manter o espaço limpo e
4. Os Serviços de Administração Escolar são chefiados por um arrumado, evitando deitar lixo para o chão e chamando
Chefe de Serviços de Administração Escolar nos termos da à atenção de quem o faz.
legislação aplicável;
5. Devido à dimensão da Escola E.B.I deverá ser assegurado pelo Salas de convívio:
Director a presença diária de, pelo menos um assistente da a) A sala de convívio é um espaço onde podem ser desen-
administração escolar. volvidas pelos Alunos actividades de lazer e convívio de
forma ordeira e não ruidosa;

28
b) É dever de todos os utentes manter limpo e arrumado ARTIGO 114º
este espaço, evitando deitar lixo para o chão e preser- Competências do Director de Instalações
vando o mobiliário e equipamento aí existente.
1. O Director de Instalações é nomeado pelo Director, ouvida a
Pavilhões Desportivos: respectiva Área Disciplinar, nos casos das instalações adstri-
a) Para a prática da Educação Física e Desporto Escolar tas à mesma, e o Conselho Pedagógico nos restantes casos.
podem ser utilizados os campos de jogos, os Pavilhões 2. O mandato do Director de Instalações tem a duração de um
Desportivos da E.B.I. e ES/3 assim como o Pavilhão e Pis- ano lectivo.
cinas Municipais, estes últimos após solicitação e autori- 3. O Director de Instalações é o responsável pelas instalações
zação da Autarquia; específicas de cada Área Disciplinar.
b) Para a sua utilização, devem ser tidas em atenção as 4. São competências do Director de Instalações:
normas expressas nos respectivos regimentos. a) Organizar periodicamente e entregar ao Director, o
inventário anual do material existente nas instalações;
Portaria: b) Propor a aquisição de novo material e equipamento.
a) Na portaria encontra-se, permanentemente, um Auxiliar
que controla a entrada e saída dos Alunos e outros Artigo 115º
eventuais visitantes; ServiçosTécnico-Pedagógicos
b) Todos os elementos estranhos ao serviço da Escola
deverão ser identificados de acordo com o disposto no 1. São serviços de apoio existentes nos estabelecimentos de
ponto 3 do artigo 11º; ensino do Agrupamento, que compreendem as áreas de
c) O Funcionário da portaria registará a hora de entrada e apoio socioeducativo, orientação vocacional e biblioteca.
saída do visitante. 2. Consistem em diversas respostas direccionadas para as
necessidades específicas dos alunos;
Salas de Informática 3. Os apoios prestados através destes serviços poderão ser
a) As salas de Informática regem-se por um Regulamento prestados por Docentes e/ou as psicólogas do Agrupamento,
próprio. em conformidade com as suas respectivas competências;
b) O horário de ocupação destas salas deverá estar afixado; 4. De forma a responder, de uma forma mais eficaz às necessi-
c) Devem ser afixadas nas respectivas salas de informática, dades escolares dos alunos é criado o Núcleo de Apoio Edu-
as regras de utilização dos computadores. cativo.
5. O Núcleo de Apoio Educativo compreende:
Outros serviços a) Os Apoios Educativos;
Artigo 112º b) As Tutorias;
c) Programas de ensino específico da língua portuguesa
Instalações para alunos oriundos de países estrangeiros
São considerados os diversos equipamentos e espaços relaciona- d) A Sala de estudo;
dos com diferentes disciplinas quer na escola secundária C/ 3º e) Os Spo;
Ciclo, quer na E.B I. 6. Este Núcleo será orientado por dois Coordenadores: 1 pro-
fessor da Escola Secundária C/ 3º ciclo e outro da E.B.I;
Artigo 113 º 7. Estes Coordenadores terão a função de orientar o Núcleo e
Director de Instalações de promover respostas atempadas e adequadas;
8. Os Coordenadores deverão reunir, pelo menos uma vez por
1. Com a finalidade de rentabilizar os recursos existentes a nível período com os elementos do Núcleo das respectivas escolas.
de equipamento, material didáctico e dos suportes comuns Deverão reunir também, sempre que considerem pertinente,
do desenvolvimento das actividades curriculares e extracurri- e, quando solicitado pelo Director;
culares, o director designa, de entre os membros docentes, 9. Os coordenadores deverão reunir a fim organizar e orientar o
Directores de Instalações das seguintes grupos de recruta- trabalho do Núcleo;
mento: 10. Os coordenadores do Núcleo deverão elaborar um regimen-
a) Educação Visual e Tecnológica e Artes (2); to, até os 30 dias seguintes à sua designação pelo Director.
b) Educação Musical; 11. A Reunião será convocada pelo Director, a pedido destes ou
c) Educação Física (2); por sua própria iniciativa.
d) Informática (2);
e) Mecanotecnia; Artigo 116º
f) Laboratório de Física; Apoio Educativo
g) Laboratório de Química;
h) Laboratório de Biologia; 1. É o apoio prestado ao aluno que apresenta dificuldades de
i) Laboratório de Geologia; aprendizagem em determinada área/disciplina;
j) Ciências da Natureza. 2. Deverá ser prestado, prioritariamente, no ensino básico.
2. Os respectivos Directores de Instalações são nomeados pelo 3. No caso do 2º e 3º ciclo, este apoio deve ser prestado, prefe-
Director no início do ano lectivo. rencialmente, pelo professor da disciplina, na qual o aluno
3. O Director de Instalações exerce as funções durante um ano apresenta as dificuldades, principalmente ao nível do Portu-
lectivo. guês e Matemática;
4. Todos os casos excepcionais serão propostos pelos Conselhos
de Turma, analisados pelo respectivo coordenador do Núcleo
de Apoio Educativo que dará o seu parecer ao Director, ao
qual cabe a decisão final;

29
5. Todas as propostas para Apoio Educativo deverão ser comu- e) Apoiar os Alunos na resolução das suas dúvidas;
nicadas aos Pais e Encarregados de educação, bem como o f) Promover o desenvolvimento de atitudes de autocontro-
horário em que elas decorrerão. A sua concretização depen- lo do comportamento e de cooperação a nível de grupo.
de da aprovação, por escrito, dos Pais e Encarregados de 3. O horário de funcionamento será definido anualmente de
Educação; acordo com as disponibilidades de cada Escola do Agrupa-
6. O Apoio poderá ter carácter temporário ou sistemático; mento.
7. Todos os Professores que propõem Alunos para Apoio Educa-
tivo deverão apresentar um relatório, no qual deverá constar: Artigo 119º
a relação de Alunos, os objectivos a atingir, as actividades a Serviço de Psicologia e Orientação
desenvolver e o tempo previsível de duração;
8. Caso o professor que presta o apoio não for professor do 1. Os serviços desenvolvem a sua acção nos domínios do apoio
aluno, deverá articular com o respectivo professor; psicopedagógico a Alunos, Docentes e não docentes e do
9. No final de cada período lectivo, o Professor responsável pela apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da Comu-
prestação do Apoio Educativo terá de apresentar ao Director nidade Escolar.
de Turma, antes da respectiva reunião de Conselho de Tur- 2. No 3° Ciclo do Ensino Básico e no ensino secundário, os servi-
ma, um relatório em que fará uma análise detalhada de toda ços exercem ainda a sua actividade no domínio da orientação
a actividade desenvolvida, bem como da necessidade justifi- escolar e profissional.
cada de continuação ou dispensa dos Alunos propostos. 3. A nível do apoio psicopedagógico compete-lhes, designada-
mente:
Artigo 117º a) Colaborar, com os Educadores e Professores, prestando
Tutorias apoio psicopedagógico às actividades educativas;
b) Identificar e analisar as causas de insucesso escolar e
1. As Tutorias têm como objectivo principal o desenvolvimento propor as medidas tendentes à sua eliminação;
de estratégias de estudo, orientação e aconselhamento do c) Proceder à avaliação global de situações relacionadas
aluno. com problemas de desenvolvimento, com dificuldades
2. Aos professores tutores compete: de aprendizagem, com competências e potencialidades
a) Desenvolver medidas de apoio aos alunos, designada- específicas e prestar o apoio psicopedagógico mais ade-
mente, de integração na turma e na escola e de aconse- quado.
lhamento e orientação no estudo e nas tarefas escola- d) Elaborar com o Departamento de Educação Especial um
res; relatório técnico-pedagógico, onde sejam identificadas
b) Promover a articulação das actividades escolares dos as razões que determinam as necessidades educativas
alunos com outras actividades formativas; especiais do Aluno e a sua tipologia;
c) Desenvolver a sua actividade de forma articulada, quer e) Colaborar com o Educador de Infância, com o Professor
com a família, quer com outras estruturas de orientação Titular da Turma, no 1º ciclo, ou com o Director de Tur-
educativa, ou outras exteriores à escola; ma, nos 2º e 3º ciclos na elaboração dos Planos ao abri-
d) Garantir o acompanhamento efectivo dos alunos peran- go do disposto Despacho Normativo nº 50/2005, de 20
te a escola, constituindo-se como pessoa de referência de Outubro;
na qual os alunos confiam e partilham as suas vivências; f) Colaborar no encaminhamento dos Alunos para os
e) Elaborar o Plano de Acção e de Acompanhamento Tuto- apoios disponibilizados pelo Agrupamento que melhor
rial onde se clarificam os critérios e procedimentos se adeqúem à sua situação específica;
organizacionais da tutoria e as actividades junto dos g) Articular modalidades de complemento pedagógico, de
alunos, docentes, família e comunidade. compensação educativa e de educação especial, tendo
em vista tanta a individualização do
Artigo 118º h) ensino e a organização de grupos de Alunos como a
Sala de Estudo adequação de currículos e de programas;
i) No final do ano lectivo colaborar na elaboração do rela-
1. A Sala de Estudo representa um espaço que poderá ser cria- tório circunstanciado sobre os resultados obtidos por
do de acordo com os recursos humanos e físicos disponíveis cada Aluno com a aplicação das medidas estabelecidas
em cada um dos Estabelecimentos de Ensino que integram o no Plano Educativo Individual.
Agrupamento, apoiado por Professores de diferentes Áreas 4. A nível do apoio ao desenvolvimento do sistema de relações
Disciplinares, no qual se procurará optimizar as aprendiza- da comunidade educativa compete-lhes, designadamente:
gens dos Alunos e dar resposta àqueles que evidenciam difi- a) Colaborar, na sua área de especialidade, com os Órgãos
culdades. de Direcção, Administração e Gestão do Agrupamento;
2. A Sala de Estudo visa os seguintes objectivos: b) Colaborar em todas as acções comunitárias destinadas a
a) Apoiar e orientar os Alunos nas suas competências de eliminar e prevenir a fuga à escolaridade obrigatória, o
estudo, perspectivando-se a autonomia da aprendiza- abandono precoce e o absentismo sistemático;
gem, a autoconfiança e a promoção do seu sucesso c) Articular a sua acção com outros Serviços Especializados,
escolar; nomeadamente das áreas da Saúde e da Segurança
b) Apoiar os Alunos no desenvolvimento de competências Social, de modo a contribuir para o correcto diagnóstico
de recolha, selecção, tratamento e utilização da infor- e avaliação sócio-médico- educativa de crianças e jovens
mação; com necessidades especiais e planear as medidas de
c) Ajudar os Alunos na consulta/utilização de materiais intervenção mais adequadas;
diversificados, num contexto não exclusivamente disci- d) Estabelecer articulações com outros serviços de apoio
plinar; sócio-educativo necessários ao desenvolvimento de Pro-
d) Promover a partilha de saberes e a troca de opiniões; gramas;

30
e) Colaborar em acções de formação e participar na reali-
zação de experiências pedagógicas; Artigo 121º
f) Colaborar, na sua área de especialidade, com Professo- Princípios
res, Pais e Encarregados de Educação e outros agentes
educativos, na perspectiva do seu acompanhamento 1. A Biblioteca Escolar constitui um recurso pedagógico essen-
psicossocial; cial para apoio às actividades curriculares e não curriculares,
g) Colaborar na proposta de celebração de protocolos com ocupação de tempos livres/lazer e percurso formativo do
diferentes serviços, empresas e outros agentes comuni- Aluno.
tários a nível local; 2. É ainda o centro de iniciativas da vida pedagógica do Agru-
h) Desenvolver acções de informação e sensibilização dos pamento, aberta a actividades e parcerias com a Rede Conce-
Pais e Encarregados de Educação e da Comunidade em lhia de Bibliotecas, Comunidade local e outra.
geral no que respeita às condicionantes do desenvolvi- 3. As duas Bibliotecas Escolares do Agrupamento (EBI e ES3),
mento e da aprendizagem. são dinamizadas por duas equipas educativas com compe-
5. A nível da orientação escolar e profissional compete-lhes, tências nos domínios pedagógico, gestão de projectos, gestão
designadamente: da informação e das ciências documentais.
a) Apoiar os Alunos no processo de desenvolvimento da
sua identidade pessoal e do seu projecto de vida; Artigo 122º
b) Planear e executar actividades de orientação escolar e Objectivos
profissional, nomeadamente através de programas a
desenvolver com grupos de Alunos ao longo do ano lec- A Biblioteca Escolar, como núcleo de organização pedagógica,
tivo, e de apoio individual ao seu processo de escolha; apoia o desenvolvimento do Projecto Educativo do Agrupamento,
c) Realizar acções de informação escolar e profissional sob os Projectos Curriculares de Escola e das Turmas, definindo como
modalidades diversas, garantindo a participação activa prioritários os seguintes objectivos:
dos alunos na exploração das técnicas e materiais utili- a) Promover a plena utilização dos recursos existentes,
zados; apoiando Docentes e Alunos na execução dos trabalhos
d) Colaborar na planificação e acompanhamento de visitas e projectos de âmbito curricular e de desenvolvimento
de estudo, experiências de trabalho, estágios e outras curricular;
formas de contacto dos Alunos com o meio e o mundo b) Desenvolver nos Alunos competências de literacia cientí-
das actividades profissionais; fica e hábitos de trabalho baseados na consulta, no tra-
e) Colaborar com outros serviços, designadamente com o tamento e na produção de informação, nomeadamente
Instituto do Emprego e Formação Profissional, na orga- pesquisa, análise, crítica, produção e utilização de
nização de programas de informação e orientação pro- documentos em diversos suportes;
fissional; c) Promover o gosto pela leitura como instrumento de tra-
f) Desenvolver acções de informação e sensibilização dos balho, de ocupação de tempos livres e de prazer.
Pais e Encarregados de Educação e da Comunidade em
geral no que respeita à problemática que as opções Artigo 123º
escolares e profissionais envolvem. Política Documental

Outros Serviços de Apoio Técnico-Pedagógicos 1. A política documental deve ter em conta a missão e objecti-
vos da Biblioteca Escolar, sendo definida de acordo com as
Biblioteca / Centro de Recursos propostas dos utilizadores, Professor Coordenador e equipa,
Director do Agrupamento e Rede Concelhia de Bibliotecas
Artigo 120º Escolares, resultando da respectiva aprovação em Conselho
Definição Pedagógico.
2. O fundo documental da Biblioteca Escolar é constituído de
1. A Biblioteca Escolar (BE) é um serviço constituído por um acordo com:
conjunto de recursos físicos (instalações, equipamento e a) O Projecto Educativo e Projecto Curricular do Agrupa-
mobiliário), humanos (Professores, Alunos, Funcionário) e mento;
documentais (suportes impressos, audiovisuais e informáti- b) As Áreas do Currículo Nacional, tendo em atenção o
cos), devidamente organizado; equilíbrio entre os níveis de Ensino existentes no Agru-
2. A Biblioteca Escolar, parte integrante do processo educativo, pamento;
é um pólo dinamizador da vida pedagógica, promove a igual- c) As áreas de componente curricular, extracurricular e
dade de oportunidades, esbatendo diferenças sociais e coor- lúdica;
dena os diferentes saberes e as diferentes Áreas Disciplina- d) As necessidades educativas especiais e as origens multi-
res; culturais dos Alunos;
3. A Biblioteca Escolar desenvolve a sua acção em articulação e) O equilíbrio entre todos os suportes, respeitando a pro-
com os Departamentos Curriculares, Directores de Turma, porcionalidade de 1: 3 relativamente ao material livro e
Docentes das Áreas Curriculares não Disciplinares e Professo- não livro;
res em geral, como também com as várias Escolas e/ou f) A obtenção de um fundo documental global equivalente
Bibliotecas do Agrupamento e ainda com a Biblioteca Muni- a 10 vezes o número de Alunos;
cipal; g) A inclusão de todos os documentos adquiridos pelo
4. A Biblioteca Escolar coordena a gestão e utilização dos recur- Agrupamento (oferta, compra ou permuta). Estes serão
sos informativos e de conhecimento, essenciais ao desenvol- registados e ficarão disponíveis para pesquisa no Catálo-
vimento curricular e não curricular, bem como à formação go Comum da Rede Concelhia de Bibliotecas Escolares.
integral do indivíduo;

31
3. O Coordenador, com o apoio da equipa da Biblioteca Escolar, 2. Definir e operacionalizar, em articulação com o Director, as
será o principal responsável pela execução da política docu- estratégias e as actividades da política documental da Escola
mental definida. /Agrupamento.
4. O Coordenador da Biblioteca Escolar reserva-se o direito de 3. Coordenar uma equipa previamente definida com o Director
proceder ao desbaste da colecção sempre que necessário. do Agrupamento
4. Favorecer o desenvolvimento das literacias da leitura e da
Artigo 124º informação e apoiar o desenvolvimento curricular.
Organização e Gestão 5. Promover o uso da BE e dos seus recursos dentro e fora da BE
e representar a BE no Conselho Pedagógico.
As Bibliotecas do Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha 6. Assegurar a gestão das verbas afectas à BE.
constituem um único núcleo, pelo que terão uma equipa de traba- 7. Coordenar o processo de avaliação das actividades e dos
lho gerida por duas responsáveis: a Coordenadora da EBS/3 e a serviços da BE.
Coordenadora da EBI. Para além deste núcleo, as Bibliotecas Esco- 8. No final do ano lectivo, elaborar um relatório crítico, que,
lares integram ainda Professores colaboradores e Auxiliares de depois de ser apresentado e analisado em Conselho Pedagó-
Acção Educativa, devendo promover-se a continuidade. gico, será enviado, de acordo com o Despacho Conjunto
nº3/2002, à respectiva Direcção Regional de Educação.
Artigo 125º
Equipa Educativa Artigo 130º
Colaboradores
A Equipa Educativa, constituída por um Coordenador, três Profes-
sores, preferencialmente de diferentes Áreas Disciplinares/Ciclos e 1. Para que se possa desenvolver o Plano de Acção das Bibliote-
o Auxiliar de Acção Educativa em serviço na Biblioteca, poderá ser cas de uma forma consistente, serão designados pelo Direc-
renovada anualmente. tor do Agrupamento, ouvido o Professor Coordenador, cola-
boradores a fim de assegurarem o funcionamento contínuo
Artigo 126º da BE:
Competências a) Professores que devem ter competências na área da
dinamização, literacia da informação e da leitura e do
À Equipa Educativa compete: trabalho em equipa;
a) A planificação de actividades; b) Um Auxiliar de Acção Educativa com formação na área
b) A gestão do fundo documental; de organização, tratamento do fundo documental ou
c) A organização da informação; experiência.
d) Os serviços de referência e fontes de informação; 2. Os Professores colaboradores devem cooperar com os Coor-
e) A difusão da informação e marketing; denadores e a equipa das Bibliotecas Escolares, tendo em
f) A gestão de recursos humanos materiais e financeiros; consideração o seu Plano de Acção.
g) Actividades na área das literacias da informação e da lei- 3. Aos Professores para o exercício das funções mencionadas no
tura; nº 2 ser-lhes-á atribuído, no mínimo, um bloco lectivo ao ser-
h) Actividades no trabalho em rede; viço da BE (90 min.).
i) Efectuar a avaliação do trabalho efectuado e a dinamiza- 4. O Auxiliar de Acção Educativa realizará tarefas respeitantes à
ção do trabalho em equipa. organização, funcionamento da BE, colaborar com o Coorde-
nador, Equipa BE e com outros Professores colaboradores.
Artigo 127º
Coordenador Artigo 131º
1. O Coordenador deve ser um Docente com formação académica Articulação entre as Escolas do Agrupamento
na área da gestão da informação ou com formação especializada
em ciências documentais ou com formação contínua na área das 1. As Coordenadoras reunirão semanalmente para aferição de
BE e comprovada experiência na organização e gestão das BE. metodologias de trabalho.
2. O Coordenador é nomeado pelo Director do Agrupamento. 2. A equipa nuclear reunirá mensalmente com as respectivas
Coordenadoras, por Escola ou em conjunto.
Artigo 128º 3. As equipas alargadas reunirão trimestralmente com as res-
Mandato pectivas Coordenadoras, por Escolas ou em conjunto.
4. Serão sempre lavradas actas/memorandos das diferentes
1. O Coordenador exerce o cargo de acordo com o prazo esta- reuniões efectuadas.
belecido pelo Concurso de Professores.
2. O Coordenador das bibliotecas exerce as suas funções em Artigo 132º
regime de exclusividade. Instalações

Artigo 129º 1. As instalações das Bibliotecas Escolares organizam-se em


Funções vários espaços, de acordo com as seguintes zonas:
a) Zona de atendimento
1. Promover a integração da Biblioteca Escolar no Agrupamento b) Zona de leitura informal
(Projecto Educativo, Projecto Curricular, Regulamento Inter- c) Zona de leitura vídeo / leitura áudio
no) e assegurar a gestão da Biblioteca e dos recursos huma- d) Zona de produção gráfica e multimédia
nos a ela afectos. e) Zona de leitura impressa
2. Estes espaços são de livre acesso a toda a população escolar
e a sua organização deverá permitir a utilização de diferentes

32
recursos de informação, a produção de materiais, a leitura e 4. A cooperação das Bibliotecas Escolares com as Bibliotecas
a animação pedagógica. Públicas e respectivos SABE’s (Serviços de Apoio às Bibliote-
3. As instalações são dotadas de equipamento de apoio às cas Escolares) é essencial ao desenvolvimento sustentado da
actividades – computadores e impressoras, fotocopiadora, Biblioteca Escolar, dado o apoio técnico e documental destes
material de desgaste e escritório. serviços às Bibliotecas Escolares.
5. A Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas de Alberga-
Artigo 133º ria-a-Velha articula-se em rede não só com as Bibliotecas
Plano de Acção das Bibliotecas Escolares concelhias, como também regionais e nacionais, de modo a
potenciar os seus recursos próprios e complementar as suas
A actividade das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas actividades.
de Albergaria-a-Velha orienta-se a partir de um Plano de Acção,
que coincide com o período de vigência dos seus respectivos Artigo 136º
Coordenadores, que irá determinar a planificação de actividades Avaliação
consagradas no Plano Anual de Actividades das Bibliotecas a apre-
sentar ao Conselho Pedagógico e Director no início de cada ano 1. A avaliação da Biblioteca Escolar encontra-se incorporada no
lectivo. processo de auto-avaliação do próprio Agrupamento e articu-
Artigo 134º la-se com os objectivos do seu Projecto Educativo e as formas
Plano de Actividades de avaliação nele previstas, tendo por referência o Plano de
Acção das Bibliotecas Escolares.
1. Plano de Actividades é apresentado anualmente pela Equipa 2. Sendo a avaliação um processo pedagógico e regulador,
das Bibliotecas Escolares, preferencialmente no primeiro torna-se fundamental que esta mobilize toda a Escola, opti-
Conselho Pedagógico do ano lectivo a que respeita, para efei- mizando, através da acção colectiva, as possibilidades que
tos de aprovação. oferece, ao mesmo tempo que procura melhorar os seus
2. O Plano de Actividades será elaborado em conformidade com pontos fracos.
as grandes linhas de acção estipuladas pela Rede Concelhia 3. A avaliação da Biblioteca Escolar deve apoiar-se em evidên-
de Bibliotecas Escolares. cias recolhidas de forma sistemática, no decurso do ano lecti-
3. O Plano de Actividades da Biblioteca Escolar deve contribuir vo e envolver diferentes actores.
para a concretização dos objectivos do Projecto Educativo, 4. No âmbito da sua avaliação, para além dos registos diversos,
articular-se e enquadrar-se no Plano de Actividades do Agru- dos trabalhos realizados pelos alunos, das estatísticas produ-
pamento. zidas pelo sistema da Biblioteca Escolar, dos materiais produ-
4. O Plano de Actividades deve contemplar a realização de zidos por esta ou em colaboração com outras entidades serão
actividades de apoio ao desenvolvimento curricular, forma- elaborados instrumentos especificamente construídos para
ção de utilizadores, animação Sociocultural, política docu- recolher informação.
mental, dinâmicas intra e extra Agrupamento e gestão recur-
sos humanos e materiais, prevendo, ainda, as modalidades e Artigo 137º
instrumentos de avaliação das actividades desenvolvidas. Acção social Escolar
5. Nos Estabelecimentos de Ensino Pré-escolar e 1º Ciclo, o
Plano de Actividades será apresentado em Conselho de São atribuições dos Serviços de Acção Social Escolar:
Docentes, pelo Coordenador da Biblioteca Escolar, mas a sua a) Aplicar critérios de discriminação positiva que visem a
realização e execução será da responsabilidade de todos os compensação social e educativa dos Alunos economica-
Docentes da Escola. mente mais carenciados;
b) Adoptar um conjunto diversificado de acções, em que
Artigo 135º avultam a comparticipação em refeições, transportes,
Dinâmicas Concelhias alojamento, manuais e material escolar;
c) Prevenir e proteger em caso de acidente escolar –Seguro
1. A Biblioteca Escolar está integrada no Grupo de Trabalho Escolar – entendido como um instrumento de apoio
Concelhio, uma estrutura criada para promover uma boa sócio educativo, prestado aos Alunos em regime de
coordenação das Bibliotecas Escolares e Municipal do Conce- complemento à assistência assegurada por outros Sis-
lho de Albergaria-a- Velha, colaborando nas suas actividades. temas, Públicos ou Privados, de Segurança Social ou de
2. Para além da promoção da leitura e das acções no âmbito da Saúde.
formação/ informação e autoformação nos domínios da
Biblioteconomia e tecnologias da Informação e comunicação, CAPÍTULO VI
as Bibliotecas Escolares e Municipal, participam ainda na ela-
boração da base de dados concelhia, através da utilização do Secção I
mesmo software de gestão bibliográfica, promovendo, deste
modo, a estreita ligação da Comunidade local com a Autar- Projectos e actividades de Desenvolvimento educativos
quia, Biblioteca Municipal e/ou outros parceiros tidos por
convenientes na prossecução dos objectivos do Grupo de Artigo 138º
Trabalho. Definição
3. As redes concelhias de Bibliotecas Escolares, a unidade-base
da rede nacional de Bibliotecas Escolares em construção, 1. Os projectos e actividades de desenvolvimento educativo
articulam-se com a Rede de Leitura Pública, de que fazem desenvolvem-se predominantemente fora do tempo lectivo
parte a Biblioteca Municipal e os seus serviços descentraliza- dos Alunos, têm carácter facultativo e revestem-se de uma
do e outros centros de informação e documentação de âmbi- natureza eminentemente lúdica, cultural e formativa.
to local ou regional.

33
2. Estes projectos e actividades incidem particularmente nos componente não lectiva ou componente de apoio à família que
domínios desportivo, artístico, científico e cívico, e visam alguns jardins de infância proporcionam ou organizam com outras
quer a melhoria da qualidade de ensino, quer a inserção dos instituições, o que representa horas suplementares de ocupação
Alunos na Comunidade. da criança, podendo esta componente incluir as entradas, o servi-
3. A existência de projectos e de actividades de desenvolvimen- ço de almoço, os tempos após as actividades pedagógicas e os
to educativo está dependente da apresentação dos mesmos períodos de interrupções curriculares.
por parte de Professores. a) Este serviço de apoio à família inclui todos os tempos
que fiquem para além das 25 horas curriculares;
Artigo 139º b) A coordenação fica a cargo do educador ou coordenador
Competências do Professor Responsável do jardim-de-infância. A organização, dinâmica e acom-
panhamento das crianças a cargo do animador, com o
Os Professores responsáveis devem: apoio de um ou mais auxiliares de acção educativa;
a) Estruturar os projectos a apresentar ao Conselho Peda- c) A componente de apoio à família deve estar integrada
gógico; no regimento do estabelecimento de educação pré-
b) Publicitar as actividades junto dos Alunos e dos respecti- escolar, a elaborar no início de cada ano escolar pelos
vos Directores de Turma; docentes dos jardins-de-infância, ouvida a autarquia,
c) Afixar o horário de funcionamento em local visível; representantes dos pais e encarregados de educação,
d) Receber as inscrições dos Alunos e organizar os grupos; animadora e outros parceiros da comunidade;
e) Planificar as actividades tendo em conta os recursos d) A proposta do regimento será submetida à aprovação do
existentes, o envolvimento e as capacidades dos Alunos; conselho pedagógico.
f) Acompanhar, coordenar e dinamizar as actividades;
g) Elaborar o Regimento; Artigo 144º
h) Elaborar um relatório final do trabalho desenvolvido ao Actividades da componente de apoio à família
longo do ano lectivo, a apresentar ao Director.
1. As actividades da componente de apoio à família integram
Artigo 140º todos os períodos em que as crianças não têm actividades
Inscrição e Frequência curriculares ou lectivas, de acordo com as necessidades das
famílias.
A inscrição deve: 2. As actividades da componente de apoio à família têm objec-
a) Ser aberta à Comunidade Escolar; tivos lúdicos e de fruição de tempo, salvaguardando sempre
b) Conter a prévia autorização dos Pais e Encarregados de o bem-estar das crianças reforçando essencialmente o pro-
Educação; cesso de socialização infantil, exigindo menor estruturação
c) Realizar-se em ficha própria e dentro dos prazos oportu- em relação ao jardim-de-infância e havendo a preocupação
namente divulgados. de articular com o educador, de forma a não repetir activida-
des que são desenvolvidas em tempo curricular.
Artigo 141º 3. As actividades da componente de apoio à família decorrerão,
Coordenador de Projectos preferencialmente, fora da sala do jardim-de-infância.
4. Na falta do educador, nos jardins-de-infância onde existirem
Compete ao Coordenador de Projectos e Actividades de Desenvol- actividades de animação sócio educativa, funcionará a com-
vimento Educativo: ponente de apoio à família.
a) Organizar, incentivar e coordenar os projectos e activi- 5. Em casos devidamente justificados, as crianças que necessi-
dades de enriquecimento curricular; tem e que não usufruam da componente ficarão à guarda do
b) Coordenar o plano de actividades; auxiliar de acção educativa.
c) Garantir o desenvolvimento dos projectos e das activi- 6. Caso haja necessidade de ocupar o tempo das interrupções
dades. lectivas, ele é feito com actividades de animação sócio educa-
tivas, asseguradas pelo animador e pessoal auxiliar de acção
Artigo 142º educativa da componente.
Designação do Coordenador
Artigo 145º
1. O Coordenador de Projectos e das Actividades de Desenvol- Plano de actividades da componente de apoio à família
vimento Educativo será designado pelo Director, podendo ser
o Coordenador da Biblioteca a Tempo Inteiro. 1. Anualmente, será elaborado um plano de actividades pelo(s)
2. O mandato terá a duração de 4 anos. educador(es) e animador(es).
3. O mandato pode cessar a todo o momento, por decisão 2. A avaliação e reformulação serão feitas no final de cada
fundamentada do Director. período escolar.
3. No final do ano será elaborado um relatório das actividades
Secção II desenvolvidas ao qual serão anexadas as avaliações realiza-
das no final de período.
Outras Actividades Não Curriculares
Artigo 146º
Artigo 143º Articulação
Componente de apoio à família
1. O coordenador de jardim-de-infância, educadores, animador
A Lei de Quadro da Educação Pré-Escolar, valida o apoio à família, sócio cultural (responsável pelas actividades de animação
sempre que disso haja necessidade, e a que se dá o nome de

34
sócio cultural) reúnem para planear e avaliar o trabalho b) Disponibilizar os recursos humanos necessários ao fun-
desenvolvido. cionamento das actividades;
2. As reuniões realizar-se-ão no início do ano e fim de cada
período lectivo. Artigo 148º
Actividades de Enriquecimento Curricular no 1.º CEB

Artigo 147º 1. As actividades de enriquecimento curricular serão desenvol-


Responsabilidades/competências vidas de acordo com o Decreto-Lei n.º 6/2001, de 18 de
Janeiro, e o Despacho n.º 14460/08 de 26 de Maio. Estas
1. É da competência do coordenador ou educador de infância, actividades são facultadas a todos os alunos do primeiro ciclo
relativamente à componente de apoio à família: do Agrupamento.
a) Informar os pais da importância da família no desenvol- 2. No âmbito das competências transferidas para as autarquias
vimento da criança; locais, estas actividades são promovidas pelo Município e
b) Informar os pais da existência das respostas de apoio à programadas em parceria com o Agrupamento.
família; 3. No final do ano lectivo anterior, os Encarregados de Educação
c) Verificar a necessidade da implementação das respostas devem proceder à inscrição dos seus educandos de acordo
em conjunto com a associação de pais e autarquia, com o ponto 34 do despacho atrás referido.
devendo sempre ser lavrada acta da reunião; 4. As actividades decorrerão, preferencialmente, após horário
d) Organizar e coordenar as actividades de apoio à família, lectivo, das quinze horas e trinta minutos às dezassete horas
mesmo quando elas se desenvolvem em instituições, e trinta minutos.
com as quais foram celebrados protocolos de coopera- 5. Para o desenvolvimento destas actividades, podem ser utili-
ção; zados os espaços das escolas como salas de aula, centro de
e) Colaborar com a autarquia e entidades parceiras na recursos, bibliotecas, salas T.I.C., ou outros, os quais devem
selecção dos materiais e equipamentos para apetre- ser disponibilizados pelo Director.
chamento dos espaços e selecção do pessoal que irá 6. Nas situações de parceria, os recursos materiais e/ou de
exercer funções; espaço podem ser disponibilizados pelos parceiros, sempre
f) Colaborar com a autarquia na recolha de documentação que necessário, com a concordância do Director.
a fim de determinar a comparticipação familiar; 7. É da competência do Agrupamento de escolas a realização
g) Solicitar aos serviços competentes o apoio necessário; das actividades de apoio ao estudo;
h) Avaliar, por período escolar, com a autarquia, associação 8. Todos os alunos inscritos nas actividades serão avaliados no
de pais e/ou entidade(s) responsável(eis) pela prestação final de cada período escolar, em parâmetros a definir pelo
de serviços, o trabalho desenvolvido; conselho pedagógico.
i) Ser agente de formação e informação na comunidade; 9. A avaliação referida no ponto anterior é da responsabilidade
j) Comunicar à animadora ou responsável pela sala que dos professores em articulação com os professores titulares
a(s) criança(s) que se encontrava(m) doente(s), entre- de turma, no âmbito da supervisão pedagógica.
gou(aram) comprovativo do seu estado actual de saúde 10. Mensalmente e sempre que necessário, realizar-se-ão reu-
e pode frequentar a componente de apoio à família. niões, entre os professores envolvidos nestas actividades e os
2. É da competência do animador: professores titulares de turma.
a) Trabalhar directamente com as crianças, tendo em vista 11. No início do ano e no final de cada período lectivo realizar-se-
o seu global desenvolvimento, de acordo com o estabe- ão reuniões de articulação vertical, entre os professores
lecido, em conjunto, com a educadora ou coordenadora envolvidos nestas actividades e os sub-coordenadores das
de jardim-de-infância; respectivas áreas disciplinares do 2º Ciclo.
b) Organizar e propor actividades de animação sócio edu- 12. O Coordenador do Departamento do 1º Ciclo do Ensino Bási-
cativa a desenvolver, sob orientação do coordenador ou co deverá fazer constar, do seu relatório anual de activida-
educador do jardim-de-infância, tendo em atenção a fai- des, uma avaliação global destas actividades.
xa etária das crianças, valorizando em primeiro lugar os 13. A entidade promotora deverá informar o Coordenador de
seus interesses e iniciativas, de forma a dar cumprimen- Estabelecimento/ Director, atempadamente, sempre que
to aos objectivos propostos e ao plano de actividades, possível, se um professor não puder comparecer no local de
tendo como grande objectivo o fruir; desenvolvimento das actividades.
c) Zelar pelo material destinado à componente de apoio à 14. Na situação mencionada no ponto anterior, a entidade pro-
família, sendo responsável pelo seu inventário; motora deverá substituir o respectivo professor para assegu-
d) Dar conhecimento ao responsável pedagógico das vivên- rar a actividade, sempre que possível.
cias, quer individuais, quer de grupo e da participação 15. Aos Professores Titulares de Turma compete assegurar a
das crianças nas diversas actividades e, ainda, de toma- supervisão pedagógica e o acompanhamento da execução
das de decisão, de situações anómalas, assim como das actividades de enriquecimento curricular no 1º Ciclo do
mapas, ofícios, avisos ou outros documentos; Ensino Básico.
e) Assegurar o horário de funcionamento das actividades 16. Por actividade de supervisão pedagógica deve entender-se a
de apoio à família, de acordo com o definido em acta, que é realizada no âmbito da componente não lectiva de
elaborada no início do ano; estabelecimento de cada docente para o desenvolvimento
f) Colaborar no atendimento aos pais das crianças; dos seguintes aspectos:
3. De entre outras competências estabelecidas na legislação em a) Programação das actividades;
vigor é da competência da Autarquia: b) Acompanhamento das actividades, designadamente,
a) Trabalhar em parceria com o Agrupamento no desenvol- através de reuniões com os respectivos dinamizadores;
vimento das actividades; c) Avaliação do desenvolvimento das actividades, no final
do ano lectivo, a enviar à entidade promotora;

35
d) Acompanhamento das actividades de apoio ao estudo; SECÇÃO I
e) Reuniões com os Encarregados de Educação, nos termos
legais. PESSOAL DOCENTE

CAPÍTULO VII Artigo 152º


Direitos
INTERVENIENTES NO PROCESSO EDUCATIVO
O Pessoal Docente, para além dos direitos conferidos no Decreto-
DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS DA Lei nº 15/2007 de 19 de Janeiro e DL 24/84 de 16 de Janeiro), tem
COMUNIDADE EDUCATIVA direito a:
a) Consideração e ao reconhecimento da sua autoridade
Artigo 149º pelos alunos, suas famílias e demais membros da comu-
Comunidade Educativa nidade educativa;
b) Colaboração das famílias e da comunidade educativa no
A Comunidade Educativa integra, sem prejuízo dos contributos de processo de educação dos alunos;
outras entidades, os Alunos, os Pais e Encarregados de Educação, c) Ser informado de todas as actividades que se desenvol-
os Professores, o Pessoal não Docente das Escolas, as Autarquias vam na Escola;
locais e os Serviços da Administração Central e Regional com d) Receber a adequada colaboração de todos os interve-
intervenção na área da educação, nos termos das respectivas nientes no processo educativo;
responsabilidades e competências. e) Dispor de condições de trabalho, nomeadamente, insta-
lações e material de apoio, que permitam atingir os
Artigo 150º objectivos programados para cada disciplina;
Normas Gerais de Conduta da Comunidade Educativa f) Ter os testes, textos de apoio e outro material fotoco-
piado na data prevista, desde que requisitados dentro
1. Qualquer membro da comunidade educativa deve: do prazo estabelecido;
a) Abster-se, em público, na escola ou fora dela, de revelar g) Obter um comprovativo, sempre que entregue qualquer
quaisquer factos referentes à vida pessoal, profissional documento nos Serviços Administrativos, quando solici-
ou social dos seus membros. tado;
b) Conhecer o presente Regulamento, assumindo o com- h) Ser convocado, nos prazos previstos na lei, para todas as
promisso do cumprimento integral de todos os seus actividades não constantes no seu horário.
termos. i) Dispor de apoio e condições para o livre exercício de
c) Respeitar e tratar com correcção todos os membros da actividade sindical;
Comunidade Educativa, evitando atitudes e comporta- j) Ter acesso a computadores e impressoras para o desen-
mentos que coloquem em risco a sua integridade física, volvimento de actividades escolares;
moral e psicológica. k) Não ser divulgado por parte da Escola os seus contactos
d) Contribuir para um bom clima nas relações interpes- pessoais, salvo declaração em contrário do próprio inte-
soais. ressado.
e) Observar as relações hierárquicas, respeitando e valori-
zando as funções e o papel desempenhado por cada um Artigo 153º
dos membros da Comunidade Educativa. Deveres
2. É interdito fumar no interior da Escola.
3. Não entrar ou permanecer na Escola sob efeito de bebidas 1. O Corpo Docente, para além dos deveres conferidos na lei
alcoólicas ou outras substâncias que provoquem alterações (Decreto-Lei nº 15/2007 de 19 de Janeiro e DL 24/84 de 16 de
de atitudes e comportamentos. Janeiro), tem o dever de:
4. É proibido usar nas Salas de Aula, Laboratórios, Oficinas, a) Respeitar toda a Comunidade Educativa e o público em
Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos e Sala de geral;
Estudo, telemóveis, bips e outros equipamentos similares. b) Cumprir os programas curriculares, utilizando os méto-
5. Qualquer membro da Comunidade Educativa que presencie dos mais adequados, tendo em vista atingir as metas
ou tome conhecimento de um facto crime na Escola deve estabelecidas para cada disciplina, de maneira a promo-
participá-lo ao Director de Turma / professor titular de tur- ver o sucesso escolar;
ma, a um professor e ao Director. c) Planificar todas as actividades inerentes ao cumprimen-
to do ponto anterior;
Artigo 151º d) Declarar na acta da última reunião de conselho de Tur-
Posse e consumo de substâncias aditivas ma e Grupo de Recrutamento, em cada período lectivo,
os conteúdos programáticos não leccionados, justifican-
1. É expressamente proibido a posse e consumo de substâncias do devidamente em acta de Área Disciplinar;
aditivas, em especial drogas, bebidas alcoólicas e tabaco, e) Orientar o exercício das suas funções pelos princípios do
bem como a promoção de qualquer forma de tráfico, facilita- rigor, da isenção, da justiça e da equidade;
ção e consumo das mesmas. f) Orientar o exercício das suas funções por critérios de
2. Qualquer infracção ao ponto 1 é participada obrigatoriamen- qualidade, procurando o seu permanente aperfeiçoa-
te ao Director que em cada caso concreto exercerá as suas mento
competências disciplinares. g) Colaborar com todos os intervenientes no processo edu-
cativo, favorecendo a criação de laços de cooperação e o
desenvolvimento de relações de respeito e reconheci-

36
mento mútuo, em especial entre docentes, alunos, Artigo 154º
encarregados de educação e pessoal não docente; Deveres para com os Pais e Encarregados de Educação
h) Actualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos, capaci-
dades e competências, numa perspectiva de aprendiza- São deveres específicos dos docentes para com os pais e encarre-
gem ao longo da vida, de desenvolvimento pessoal e gados de educação dos alunos:
profissional e de aperfeiçoamento do seu desempenho; a) Respeitar a autoridade legal dos pais ou encarregados de
i) Participar de forma empenhada nas várias modalidades educação e estabelecer com eles uma relação de diálogo
de formação que frequente, designadamente nas pro- e cooperação, no quadro da partilha da responsabilida-
movidas pela administração, e usar as competências de pela educação e formação integral dos alunos;
adquiridas na sua prática profissional; b) Promover a participação activa dos pais ou encarregados
j) Zelar pela qualidade e pelo enriquecimento dos recursos de educação na educação escolar dos alunos, no sentido
didáctico-pedagógicos utilizados, numa perspectiva de de garantir a sua efectiva colaboração no processo de
abertura à inovação; aprendizagem;
k) Desenvolver a reflexão sobre a sua prática pedagógica, c) Incentivar a participação dos pais ou encarregados de
proceder à autoavaliação e participar nas actividades de educação na actividade da escola, no sentido de criar
avaliação do Agrupamento; condições para a integração bem sucedida de todos os
l) Conhecer, respeitar e cumprir as disposições normativas alunos;
sobre educação, cooperando com a administração edu- d) Facultar regularmente aos pais ou encarregados de edu-
cativa na prossecução dos objectivos decorrentes da cação a informação sobre o desenvolvimento das
política educativa, no interesse dos alunos e da socieda- aprendizagens e o percurso escolar dos filhos, bem
de. como sobre quaisquer outros elementos relevantes para
m) Registar o conteúdo de cada lição, assim como as faltas a sua educação;
dadas pelos alunos; e) Participar na promoção de acções específicas de forma-
n) Arquivar no respectivo dossier de Grupo de Recrutamen- ção ou informação para os pais ou encarregados de edu-
to, um exemplar de cada teste; cação que fomentem o seu envolvimento na escola com
o) Colaborar estreitamente com os Directores de Turma, vista à prestação de um apoio adequado aos alunos.
facultando-lhes todas e quaisquer informações relevan-
tes sobre o aproveitamento e conduta disciplinar dos Artigo 155º
alunos ou quaisquer outras julgadas importantes para a Avaliação do Desempenho Docente
integração destes na Escola e o seu sucesso escolar;
p) Colaborar com todos os colegas da Escola na análise, 1. A classificação dos parâmetros definidos para a avaliação do
reflexão e resolução de problemas de índole pedagógica desempenho deve atender a múltiplas fontes de dados atra-
ou outros; vés da recolha, durante o ano escolar, de todos os elementos
q) Participar nas actividades escolares desenvolvidas no relevantes de natureza informativa, designadamente:
âmbito do Plano Anual de Actividades; a) Relatórios certificativos de aproveitamento em
r) Ser assíduo e pontual no desempenho de todas as tare- acções de formação;
fas que lhe compete, nomeadamente, aulas e reuniões b) Auto-avaliação;
convocadas nos termos da lei; c) Observação de aulas;
2. Tem ainda o dever de: d) Análise de instrumentos de gestão curricular;
a) Zelar pela limpeza dos espaços escolares; e) Materiais pedagógicos desenvolvidos e utilizados;
b) Cumprir o estipulado nos critérios gerais e específicos de f) Instrumentos de avaliação pedagógica;
avaliação definidos em cada ano lectivo; g) Planificação das aulas e instrumentos de avaliação
c) Respeitar o carácter de confidencialidade das reuniões utilizados com os alunos.
que o exijam, nomeadamente, as dos Conselhos de 2. Para efeitos do disposto na alínea c) do número anterior,
Turma e do Conselho Pedagógico, nos termos da legisla- deve o Director calendarizar a observação, pelo avaliador de,
ção em vigor; pelo menos, duas aulas leccionadas pelo docente por ano
d) Tomar conhecimento do Plano de Emergência do esta- escolar.
belecimento de educação e ensino onde lecciona; 3. O processo de avaliação do desempenho compreende as
e) Estar atento às sugestões e pedidos de esclarecimento seguintes fases:
que possam ser colocados pelos alunos, procurando a) Definição dos objectivos individuais.
esclarecê-los ou encaminhá-los para os destinos mais b) Reunião entre avaliado e avaliador, sempre que
adequados; necessário.
f) Conhecer o Regulamento Interno; c) Preenchimento de uma ficha de avaliação pelo
g) Registar no livro de ponto a data das provas de avaliação Coordenador do Departamento Curricular;
escritas, de forma a não colidir com outras marcações e d) Preenchimento de uma ficha de avaliação pelo
com outras actividades não lectivas; Director;
h) Colaborar com o pessoal não docente no âmbito da e) Preenchimento pelo avaliado de uma ficha de auto-
segurança de pessoas/instalações da Escola; avaliação sobre os objectivos alcançados na sua prá-
i) Resolver, na medida do possível, os problemas e confli- tica profissional, na qual identificará a formação con-
tos eventualmente gerados no seio da Comunidade Edu- tínua realizada;
cativa usando, para o efeito, de senso e firmeza. f) Entrevista dos avaliadores com o avaliado para
conhecimento da proposta de avaliação e aprecia-
ção do processo, em particular da ficha de auto-
avaliação;

37
g) Reunião conjunta dos avaliadores para atribuição da estimulado nesse sentido, para o efeito serem propostos
classificação final; aos prémios de “Mérito Escolar” atribuídos pela Câmara
h) Conferência e validação dos dados constantes da Municipal aos melhores alunos do 6º, 9º, 10º, 11º e 12º
proposta de classificação, quando esta apresente as anos de escolaridade;
menções de «Excelente», «Muito Bom» e «Insufi- e) Ver reconhecido o mérito, a dedicação e o esforço no
ciente», pela comissão de coordenação da avaliação. trabalho e desempenho escolares com a atribuição do “
4. O processo de avaliação implica a utilização de instrumentos Prémio de Mérito do Ministério da Educação”,aos
de registo normalizados. melhores alunos do 12º ano do Ensino Secundário dos
5. Os modelos de impressos das fichas de avaliação e de auto- Cursos Científico - Humanísticos e dos Cursos Profissio-
avaliação são aprovados por despacho do membro do Gover- nais/Tecnológicos (al.c) do art. 13º da Lei nº 30/2002,
no responsável pela área da educação. com as alterações introduzidas pela Lei nº 3/2008, de 18
6. A validação das propostas de avaliação final correspondentes de Janeiro conjugado com o nº4 do Despacho nº 17
à menção de «Excelente» ou «Muito Bom» implica confirma- 931/2008 de 26 de Junho e o Despacho nº 20513/2008,
ção formal do cumprimento das correspondentes percenta- de 5 de Agosto);
gens máximas através de acta da Comissão de Coordenação f) Ver reconhecidos os seus esforços, salientando-se o
da Avaliação mérito do seu desempenho, mediante a atribuição de
uma menção honrosa, no início do ano lectivo seguinte,
Secção II em sessão pública, aos alunos dos 1º,2º,3º Ciclos e ensi-
no secundário, de acordo com os critérios seguintes:
ALUNOS i. Cada Conselho de turma /conselho titular de turma
no final de cada ano lectivo, deverá indicar os seus
Artigo 156º alunos que alcançaram o melhor desempenho no
Matrícula seu aproveitamento escolar.
ii. O desempenho referido na alínea anterior deverá
1. O acto de matrícula confere Estatuto de Aluno, o qual, para traduzir uma média igual ou superior a 17 valores
além dos direitos e deveres consagrados na Lei nº 30/2002, para os alunos do Ensino secundário, de nível 5
de 20 de Dezembro, alterada pela Lei nº 3/2008, de 18 de para os alunos dos 2º e 3º ciclos e de Excelente
Janeiro, integra, igualmente, os que estão consagrados no para os alunos do 1º ciclo.
Regulamento Interno do Agrupamento. g) Candidatarem-se às bolsas de estudo atribuídas pela
2. O Agrupamento não pode rejeitar a matrícula ou inscrição de Câmara Municipal aos Alunos que ingressem no Ensino
qualquer criança ou jovem com base na incapacidade ou nas Superior Público, Particular ou Cooperativo, devidamen-
necessidades educativas especiais que manifestem. te homologados;
3. As crianças e jovens com necessidades educativas especiais h) Ver reconhecido o empenhamento em acções meritó-
de carácter permanente gozam de prioridade na matrícula, rias, em favor da Comunidade em que está inserido ou
tendo direito a frequentar o Jardim-de-infância ou os outros da sociedade em geral, praticadas na Escola ou fora
Estabelecimentos de Ensino deste Agrupamento nos mesmos dela, e ser estimulado nesse sentido;
termos dos restantes Alunos. i) Usufruir de um horário escolar adequado ao ano fre-
4. As crianças e jovens com necessidades educativas especiais quentado, bem como de uma planificação equilibrada
de carácter permanente podem matricular-se por Disciplinas das actividades curriculares e extracurriculares, nomea-
nos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico e no Ensino Secundário, damente as que contribuem para o desenvolvimento
desde que assegurada a sequencialidade do regime educativo cultural da comunidade;
comum. j) Beneficiar, no âmbito dos Serviços de Acção Social Esco-
lar, de apoios concretos que lhe permitam superar ou
Artigo 157º compensar as carências de tipo sócio familiar, económi-
Direitos do Aluno co ou cultural que dificultem o acesso à escola ou o pro-
cesso de aprendizagem;
O Aluno, primeira razão de ser da Comunidade Escolar, tem os k) Beneficiar de outros apoios específicos, necessários às
direitos constantes dos artigos 12º e seguintes da Lei n.º 30/2002, suas necessidades escolares ou às suas aprendizagens,
de 20 de Dezembro, alterada pela Lei nº 3/2008, de 18 de Janeiro, através dos Serviços de Psicologia e Orientação, do
nomeadamente: Departamento da Educação Especial ou de outros servi-
a) Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de ços de apoio educativo;
acordo com o previsto na Lei, em condições de efectiva l) Ser tratado com respeito e correcção por qualquer
igualdade de oportunidades no acesso, de forma a pro- membro da Comunidade Educativa;
piciar a realização de aprendizagens bem sucedidas; m) Ver salvaguardada a sua segurança na Escola e respeita-
b) Usufruir do ambiente e do Projecto Educativo que pro- da a sua integridade física e moral;
porcionem as condições para o seu pleno desenvolvi- n) Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de
mento físico, intelectual, moral, cultural e cívico, para a acidente ou doença súbita, ocorrido ou manifestada no
formação da sua personalidade e da sua capacidade de decorrer das actividades escolares;
auto-aprendizagem e de crítica consciente sobre os o) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e
valores, o conhecimento e a estética; informações constantes do seu Processo Individual, de
c) Reconhecer às crianças e aos jovens com necessidades natureza pessoal, em especial os relativos à reserva da
educativas especiais de carácter permanente a sua sin- intimidade da vida privada e familiar e ao tratamento
gularidade, tendo respostas educativas adequadas; automatizado, conexão, transmissão e protecção de
d) Ver reconhecido e valorizado o mérito, a dedicação e o dados pessoais;
esforço no trabalho e no desempenho escolar e ser

38
p) Participar, através dos seus representantes, nos termos c) Não ter procedimentos disciplinares no ano lectivo a que
da Lei, nos Órgãos de Administração e Gestão da Escola, o Quadro diz respeito.
na criação e execução do respectivo Projecto Educativo, d) O somatório dos pontos atribuídos deverá ser no míni-
bem como na elaboração do Regulamento Interno; mo de 28 (itens do documento 1)
q) Eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e 3. Poderão aceder ao Quadro de Valor os clubes, equipas ou
demais funções de representação no âmbito da Escola, Turmas que forem propostos pelos professores responsáveis,
bem como ser eleito, nos termos da Lei e do Regulamen- mediante a apresentação de um relatório que evidencie os
to Interno da Escola; seguintes aspectos:
r) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funciona- a) Espírito de equipa;
mento da Escola e ser ouvido pelos Professores, Directo- b) Aplicação / Empenho;
res de Turma e Órgãos de Administração e Gestão da c) Companheirismo/ Solidariedade;
Escola, em todos os assuntos que justificadamente d) Mérito desportivo;
forem do seu interesse; e) Participação / Iniciativa.
s) Organizar e participar em iniciativas que promovam a
formação e ocupação de tempos livres; Artigo 161º
t) Conhecer o Regulamento Interno e ser informado, em Procedimentos
termos adequados à sua idade e ao ano frequentado,
sobre todos os assuntos que justificadamente sejam do 1. No final do 3º período, proceder-se-á à elaboração da ficha
seu interesse, nomeadamente, sobre o modo de organi- de pontuação dos alunos da turma. Deverão ficar registados
zação do Plano de Estudos ou Curso, o programa e em acta de Conselho de Turma o nome e a respectiva pon-
objectivos essenciais de cada Disciplina ou Área Discipli- tuação dos alunos, propostos pela turma em Formação Cívica
nar, e os processos e critérios de avaliação, bem como (através do preenchimento anónimo de uma ficha para o
sobre matrícula, abono de família e apoios socioeducati- efeito) e pelo Conselho de turma.
vos, normas de utilização e de segurança dos materiais e 2. Da média das duas pontuações acrescido do cumprimento da
equipamentos e das instalações, incluindo o plano de alínea a), ponto 2, artigo 160º resultam os alunos candidatos
emergência, e, em geral, sobre todas as actividades e ao Quadro de Valor.
iniciativas relativas ao Projecto Educativo da Escola; 3. O coordenador de directores de turma, apresenta, em reu-
u) Participar nas demais actividades da Escola, nos termos nião, ao Conselho Pedagógico as propostas individuais.
da Lei e do respectivo Regulamento Interno; 4. O coordenador dos Projectos apresenta, em reunião, ao
v) Participar no processo de avaliação, nomeadamente, Conselho Pedagógico as propostas colectivas.
através de mecanismos de auto e hetero-avaliação. 5. Cabe ao Conselho Pedagógico ratificar as candidaturas indivi-
duais atendendo ao ponto 2 do artigo 160º do presente regu-
Artigo 158º lamento.
Quadros de Valor e de Mérito para o Ensino Básico 6. Cabe ao Conselho Pedagógico ratificar as candidaturas de
clube ou equipas atendendo ao ponto 3 do artigo 160º do
1. Os Quadros de Valor e de Mérito não se destinam apenas a presente regulamento.
premiar bons resultados ou comportamentos exemplares,
mas acima de tudo, reconhecer e valorizar o esforço e o exer- Artigo 162º
cício de uma cidadania responsável bem como estimular o Divulgação
gosto por aprender.
2. A presente proposta de Regulamento rege-se pelo disposto 1. As propostas, após ratificação pelo Conselho Pedagógico,
no Despacho Normativo nº162/90 de 12 de Setembro e pelo deverão ser averbadas no processo individual do aluno.
disposto na Lei nº 30 /2002, de 20 de Dezembro, artigo 13, 2. A divulgação dos alunos será afixada nos átrios dos respecti-
alínea c) e d) e pelo presente documento. vos estabelecimentos de ensino do Agrupamento de Escolas
de Albergaria-a-Velha durante o ano lectivo subsequente,
Artigo 159º assim como através da página oficial do agrupamento. Nesta
Âmbito e Natureza do Quadro de Valor informação devem constar o nome e as respectivas fotogra-
fias.
O Quadro de Valor reconhece os alunos dos 1º, 2º e 3º ciclos do 3. No início de cada ano lectivo, no âmbito das actividades de
Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha, que revelam recepção aos novos alunos, proceder-se-á à entrega de dis-
grandes capacidades ou atitudes de superação das dificuldades ou tinções.
que desenvolvam iniciativas ou acções exemplares, de benefício
social ou comunitário ou de expressão de solidariedade na escola.

Artigo 160º
Organização, Condições de Acesso e Critérios

1. O Quadro de Valor deverá ser organizado por anos de escola-


ridade e turma, no final do 3º período.
2. Condições mínimas de candidatura individual para aceder a
este Quadro:
a) Ter a menção de Satisfaz Bem na área curricular não dis-
ciplinar de Formação Cívica.
b) Não ter faltas injustificadas.

39
d) Poder ter participação activa nas aulas, expor as suas
dúvidas e ser atendido convenientemente;
FICHA DE PONTUAÇÃO DOS ALUNOS (doc. 1) e) Receber apoio do Director de Turma para a resolução
dos seus problemas escolares e pessoais;
1.Revela responsabilidade (sendo assíduo, apre- f) Ter conhecimento do que se passa na Escola e lhe diga
sentando sempre o material necessário e trazendo respeito através de avisos lidos ou afixados durante oito
as faltas justificadas dentro dos prazos legais): dias;
1.1 g) Propor iniciativas tendentes à concretização dos objecti-
a) tem 2 faltas de material registadas 2 vos culturais e formativos da Escola;
b) tem 1 falta de material registadas 2,5 h) Receber os elementos que lhe permitam fazer durante o
c) não tem falta de material registada. 3 ano uma auto-avaliação e de participar na análise dos
elementos de avaliação;
1.2 i) Usufruir de Seguro Escolar nas actividades escolares e no
a) é assíduo a 90% das aulas. 1 percurso de casa para a escola e da escola para casa.
b) é assíduo a 95% das aulas. 1,5
c) é sempre assíduo 2 Artigo 164º
1. Zela pela preservação, conservação e asseio das Direito à Representação
instalações, material didáctico, mobiliários e espa-
ços escolares. 1. Os Alunos podem reunir-se em Assembleia de Alunos ou
a) em contexto de sala de aula. 3 Assembleia Geral e são representados pela Associação de
b) em contexto de sala de aula e espaços especí- 4 Estudantes, Delegado e/ou Subdelegado de Turma e pela
ficos( bufete, refeitório e outros) Assembleia de Delegados de Turma, nos termos da Lei e do
c) em contexto de sala de aula e espaços especí- 5 Regulamento Interno da Escola.
ficos( bufete, refeitório e outros) e exteriores 2. A Associação de Estudantes, o Delegado e/ou o Subdelegado
de recreação de Turma têm o direito de solicitar ao Director de Turma a
2. Respeita a integridade física e moral de todos os realização de reuniões da turma para apreciação de matérias
elementos da comunidade educativa: relacionadas com o funcionamento da Turma, sem prejuízo
a) em contexto de sala de aula. 3 do cumprimento das actividades lectivas.
b) em contexto de sala de aula e espaços especí- 4 3. Por iniciativa dos Alunos ou por sua própria iniciativa, o
ficos( bufete, refeitório e outros) Director de Turma ou o Professor Titular pode solicitar a par-
c) em contexto de sala de aula e espaços especí- 5 ticipação dos representantes dos Pais e Encarregados de
ficos( bufete, refeitório e outros) e exteriores Educação dos Alunos da Turma na reunião referida no núme-
de recreação ro anterior.
3. Contribui para a harmonia da convivência escolar,
resolução de conflitos e a plena integração de Artigo 165º
todos os alunos. Delegado de Turma
a) em contexto de sala de aula. 3
b) em contexto de sala de aula e espaços especí- 4 1. Em cada Turma será eleito um Delegado que represente os
ficos (bufete, refeitório e outros). Alunos dessa Turma no Conselho de Turma e na Assembleia
c) em contexto de sala de aula, espaços específi- 5 de Delegados de Turma.
cos (bufete, refeitório e outros) e exteriores 2. O Delegado deve possuir espírito de liderança, responsabili-
de recreação dade, lealdade, disponibilidade/receptividade, espírito de jus-
4. Colabora, coopera e revela espírito de entreajuda e tiça/camaradagem, imparcialidade, sentido de grupo e soli-
solidariedade nas diferentes actividades dariedade.
a) em algumas actividades 3
b) na maioria das actividades 4 Artigo 166º
c) em todas as actividades 5 Atribuições do Delegado de Turma

5. Revela capacidade de iniciativa e de autonomia As atribuições do Delegado de Turma são as seguintes:


a) em algumas situações 3 a) Ser, junto do Director de Turma, o porta-voz da Turma,
b) na maioria das situações 4 dando-lhe a conhecer os problemas que afectam a Tur-
c) em todas as situações 5 ma;
b) Ouvir os colegas, tentando conciliar diferentes pontos de
Artigo 163º vista;
Direitos dos Alunos c) Ajudar a Turma a resolver conflitos;
d) Suscitar a reflexão e a discussão de questões de interes-
São direitos específicos do Aluno: se para a Turma;
a) Ter uma Escola limpa e acolhedora; e) Representar a Turma junto dos Órgãos de gestão, Pro-
b) Participar na vida da Escola nos termos fixados no Regi- fessores e Funcionários;
me de Autonomia, Administração e Gestão e no presen- f) Participar em Assembleias de Delegados e/ou Conselhos
te Regulamento; de Turma;
c) Ser representado pelo Delegado e/ou Subdelegado de g) Promover o cumprimento do Regulamento Interno.
Turma, de acordo com o estabelecido no presente Regu-
lamento;

40
Artigo 167º e da Escola os mesmos direitos que a si próprio são conferi-
Deveres Gerais dos, em especial respeitando activamente o exercício pelos
demais Alunos do direito à educação.
1. O Aluno tem o dever de:
a) Cumprir as regras básicas de higiene;
b) Estudar, empenhando-se na sua educação e formação ASSIDUIDADE DOS ALUNOS
integral;
c) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de Artigo 168º
todos os seus deveres no âmbito das actividades escola- Dever de Assiduidade
res;
d) Seguir as orientações dos Professores relativas ao seu 1. Para além do dever de frequência da escolaridade obrigató-
processo de ensino e aprendizagem; ria, nos termos da lei, os alunos são responsáveis pelo cum-
e) Tratar com respeito e correcção qualquer membro da primento do dever de assiduidade.
Comunidade Educativa; 2. Os Pais e Encarregados de Educação dos alunos menores de
f) Guardar lealdade para com todos os membros da idade são responsáveis conjuntamente com estes pelo cum-
Comunidade Educativa; primento dos deveres referidos no número anterior.
g) Respeitar as instruções do Pessoal Docente e não Docen- 3. O dever de assiduidade implica para o aluno quer a presença
te; na sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho
h) Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para escolar quer uma atitude de empenho intelectual e compor-
a plena integração na escola de todos os Alunos; tamental adequada, de acordo com a sua idade, ao processo
i) Participar nas actividades educativas ou formativas de ensino e aprendizagem.
desenvolvidas na Escola, bem como nas demais activi-
dades organizativas que requeiram a participação dos Artigo 169º
Alunos; Faltas
j) Respeitar a integridade física e moral de todos os mem-
bros da Comunidade Educativa; 1. A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra actividade
k) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da de frequência obrigatória, com registo desse facto no livro de
Comunidade Educativa, de acordo com as circunstâncias ponto ou de frequência facultativa, caso tenha havido lugar a
de perigo para a integridade física e moral dos mem- inscrição.
bros; 2. No ensino básico as faltas correspondem a tempos de 45
l) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instala- minutos.
ções, material didáctico, mobiliário e espaços verdes da 3. No ensino secundário as faltas correspondem a tempos de 90
Escola, fazendo uso correcto dos mesmos; minutos.
m) Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros
da Comunidade Educativa; Artigo 170º
n) Permanecer na Escola durante o seu horário, salvo auto- Justificação das faltas
rização escrita dos Pais Encarregado de Educação ou da
Direcção da Escola; 1. São faltas consideradas justificadas as constantes no artigo
o) Participar na eleição dos seus representantes e presta- 19º da Lei n.º 3/2008 de 18 de Janeiro, nomeadamente:
lhes toda a colaboração; a) Doença do Aluno, devendo esta ser declarada por médi-
p) Conhecer e cumprir o Estatuto do Aluno, as normas de co se determinar impedimento superior a cinco dias
funcionamento dos Serviços da Escola e o Regulamento úteis;
Interno da mesma; b) Isolamento profiláctico, determinado por doença infec-
q) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em to-contagiosa de pessoa que coabite com o Aluno, com-
especial, drogas, tabaco e bebidas alcoólicas, nem pro- provada através de declaração da Autoridade Sanitária
mover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo competente;
das mesmas; c) Falecimento de familiar, durante o período legal de justi-
r) Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tec- ficação de faltas por falecimento de familiar previsto no
nológicos, instrumentos ou engenhos passíveis de, Estatuto dos Funcionários Públicos (até ao quinto dia de
objectivamente, perturbarem o normal funcionamento falecimento, sendo familiar directo – pais, avós, irmãos,
das actividades lectivas ou poderem causar danos físicos cunhados e cônjuges -, e até ao segundo, nos restantes
ou morais ao Aluno ou a terceiros; casos de laços de parentesco - tios);
s) Não utilizar ou manejar o telemóvel ou equipamento d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o
similar nos locais não permitidos. No caso de reincidên- dia imediatamente posterior;
cia, o aluno poderá incorrer num processo disciplinar; e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de
t) Ser diariamente portador do cartão electrónico e de doença ou deficiência, que não possa efectuar-se fora
todo o material indispensável às actividades escolares; do período das actividades lectivas;
u) Abandonar os corredores de modo ordeiro e silencioso, f) Assistência na doença a membro do agregado familiar,
sempre que o Professor não compareça na sala de aula e nos casos em que, comprovadamente, tal assistência
após indicação prévia do auxiliar de acção educativa. não possa ser prestada por qualquer outra pessoa;
2. Os Alunos são responsáveis, em termos adequados à sua g) Acto decorrente da Religião professada pelo Aluno, des-
idade e capacidade de discernimento, pela componente obri- de que o mesmo não possa efectuar-se fora do período
gacional inerente aos direitos que lhe são conferidos no das actividades lectivas e corresponda a uma prática
âmbito do sistema educativo, bem como por contribuírem comummente reconhecida como própria dessa Religião;
para garantir aos demais membros da Comunidade Educativa

41
h) Participação em provas desportivas ou eventos culturais, 7. A justificação escrita é feita pelo Encarregado de Educação,
nos termos da legislação em vigor; ou pelo próprio Aluno, quando maior de 18 anos, e entregue
i) Participação em actividades associativas, nos termos da ou enviada ao Director de Turma ou quem as suas vezes fizer,
Lei; até ao terceiro dia útil, após a falta.
j) Cumprimento de obrigações legais; 8. As faltas de material injustificadas poderão ter consequências
k) Outro facto impeditivo da presença na Escola, desde em termos de classificação do Aluno, de acordo com critérios
que, comprovadamente, não seja imputável ao Aluno, a definir nos Grupos/Departamentos que assumirem essa
ou seja, justificadamente, considerado atendível pelo indispensabilidade, sendo publicitadas as regras no início do
Director de Turma ou pelo professor titular de turma; ano lectivo.
l) Apenas se considera legítima e aceitável a dispensa total
ou parciais prolongadas da componente prática da disci- Artigo 172º
plina de Educação Física nos casos de doença devida- Excesso Grave de Faltas
mente comprovada por atestado médico passado nos
termos da lei. 1. As faltas não podem exceder em cada ano lectivo:
2. Na Educação Pré-escolar as faltas das crianças deverão ser a) No 1º Ciclo, um total correspondente a duas semanas;
comunicadas, se possível, com antecedência, ao educador, b) No 2º e 3º ciclo, o triplo do número de tempos lectivos
preferencialmente através da caderneta. semanais, por disciplina;
3. O pedido de justificação das faltas é apresentado por escrito 2. Quando o aluno atingir o número de faltas correspondente a
pelos Pais ou Encarregado de Educação na caderneta do alu- duas semanas no 1ºCiclo do Ensino Básico ou ao dobro do
no ou, quando o Aluno for maior de idade, pelo próprio, ao número de tempos lectivos semanais, por Disciplina, nos 2º e
Director de Turma, com indicação do dia, hora e da activida- 3º Ciclos, os Pais ou o Encarregado de Educação ou, o aluno,
de em que a falta ocorreu, referenciando-se os motivos justi- quando maior de idade, são convocados à Escola, pelo meio
ficativos da mesma, em impresso próprio, tratando-se de mais expedito, pelo Director de Turma/Professor titular de
Aluno do Ensino Secundário. turma no 1.º ciclo, com o objectivo de os alertar para as con-
4. O Director de Turma, ou o Professor Titular da Turma, deve sequências do excesso grave de faltas e de se encontrar uma
solicitar, aos Pais e Encarregados de Educação, ou ao Aluno, solução que permita garantir o cumprimento efectivo do
quando maior, os comprovativos adicionais que entenda dever de frequência, bem como o necessário aproveitamento
necessários à justificação da falta, devendo, igualmente, escolar.
qualquer entidade que para esse efeito for contactada, con- 3. Caso se revele impraticável o referido no número anterior,
tribuir para o correcto apuramento dos factos. por motivos não imputáveis à Escola, a respectiva Comissão
5. A justificação da falta deve ser apresentada previamente, de Protecção de Crianças e Jovens deverá ser informada do
sendo o motivo previsível, ou, nos restantes casos, até ao 3.º excesso de faltas do Aluno, sempre que a gravidade especial
dia útil subsequente à verificação da mesma. da situação o justifique.
6. Nos casos em que, decorrido o prazo referido no número
anterior, não tenha sido apresentada justificação para as fal- Artigo 173º
tas, ou a mesma não tenha sido aceite, deve tal situação ser Efeitos das Faltas
comunicada no prazo máximo de três dias úteis, pelo meio
mais expedito, aos Pais e Encarregados de Educação ou, 1. Verificada a existência de faltas dos Alunos, o Agrupamento
quando maior de idade, ao Aluno, pelo Director de Turma ou pode promover a aplicação da medida ou medidas correcti-
pelo Professor de Turma. vas previstas no artigo 177º que se mostrem adequadas.
2. Sempre que um Aluno, atinja um número total de faltas
Artigo 171º justificadas correspondente a três semanas no 1º Ciclo do
Faltas de Material Ensino Básico ou ao triplo de tempos lectivos semanais, por
Disciplina, nos 2ºe 3º Ciclos no Ensino Básico, será sujeito a
1. O Aluno deve fazer-se acompanhar de todo o material indis- uma prova de diagnóstico e a elaboração do respectivo rela-
pensável ao desenvolvimento diário de todas as actividades tório, não podendo ocorrer a retenção, exclusão ou qualquer
escolares. outra penalização para o aluno, apenas medidas de apoio ao
2. No início do ano lectivo, será indicado, por cada Docente estudo e à recuperação das aprendizagens, sem prejuízo da
responsável, o material de que cada Aluno deve ser portador restante avaliação.
e a sua indispensabilidade à prossecução das tarefas propos- 3. Tratando-se, exclusivamente, de faltas injustificadas, duas
tas no espaço aula. semanas no 1º Ciclo do Ensino Básico ou o dobro de tempos
3. Serão marcadas faltas de material referenciadas nos livros de lectivos semanais, por Disciplina, nos 2º e 3º ciclos, deve rea-
sumário com o aditamento M ao número do Aluno, sempre lizar, logo que avaliados os efeitos da aplicação das medidas
que o aluno não seja portador do material necessário à reali- correctivas referidas no número anterior, uma Prova de
zação das actividades escolares. recuperação escrita ou prática, na disciplina ou disciplinas em
4. Qualquer falta de material deve ser comunicada aos pais ou que ultrapassou aquele limite, nos seguintes termos:
encarregados de educação. a) se as faltas forem totalmente injustificadas, fazem prova
5. As faltas de material poderão ser justificadas, de forma escri- de recuperação;
ta, junto do Director de Turma, com base em motivos por si b) se as faltas forem totalmente justificadas será realizada
achados plausíveis. uma prova de diagnóstico para determinar as medidas
6. O Director de Turma, ou quem as suas vezes fizer, pode de apoio com vista à recuperação do aluno;
solicitar os comprovativos que considerar necessários para c) no caso de haver faltas mistas (justificadas e injustifica-
fundamentação da sua decisão sem deixar de ter em conta o das) aplica-se o disposto na alínea a) ou na b), consoante
grau de repetência com que as mesmas faltas ocorrem. o nº de faltas que predomine.

42
4. Quando o Aluno não obtiver aprovação na Prova referida no Medidas Correctivas e Medidas Disciplinares Sancionatórias
número anterior, o Conselho de Turma pondera a justificação
ou injustificação das faltas dadas, o Período lectivo e o Artigo 175º
momento em que a realização da Prova ocorreu e, sendo o Finalidades
caso, os resultados obtidos nas restantes Disciplinas, poden-
do determinar: 1. Todas as medidas correctivas e medidas disciplinares sancio-
a) O cumprimento de um Plano de Acompanhamento natórias prosseguem finalidades pedagógicas, preventivas,
Especial e a consequente realização de uma nova Prova; dissuasoras e de integração, visando, de forma sustentada, o
b) A Retenção do Aluno inserido no âmbito da escolaridade cumprimento dos deveres do Aluno, a preservação do reco-
obrigatória ou a frequentar o Ensino Básico, a qual con- nhecimento da autoridade e segurança dos Professores no
siste na sua manutenção, no ano lectivo seguinte, no exercício sua actividade profissional e, de acordo com as suas
mesmo ano de escolaridade que frequenta; funções, dos demais funcionários, visando ainda o normal
c) A Exclusão do Aluno que se encontra fora da escolarida- prosseguimento das actividades da Escola, a correcção do
de obrigatória, a qual consiste na impossibilidade de comportamento perturbador e o reforço da formação cívica
esse Aluno frequentar, até ao final do ano lectivo em do Aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua
curso, a Disciplina ou Disciplinas em relação às quais não personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os
obteve Aprovação na referida Prova. outros, da sua plena integração na Comunidade Educativa, do
5. Com a Aprovação do Aluno na Prova prevista no n.º 2 ou seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.
naquela a que se refere a alínea a) do n.º 3, o mesmo retoma 2. As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a
o seu percurso escolar normal, sem prejuízo do que vier a ser especial relevância do dever violado e gravidade da infracção
decidido pelo Agrupamento, em termos estritamente admi- praticada, prosseguem igualmente, para além das identifica-
nistrativos, relativamente ao número de faltas consideradas das no número anterior, finalidades punitivas.
injustificadas. 3. As medidas correctivas e medidas disciplinares sancionató-
6. A não comparência do Aluno à realização da Prova de Recu- rias, devem ser aplicadas em coerência com as necessidades
peração prevista no n.º 2 ou àquela que se refere a sua alínea educativas do Aluno e com os objectivos da sua educação e
a) do n.º 3, quando não justificada pelos motivos previstos no formação, no âmbito, tanto quanto possível, do desenvolvi-
artº 19º, da Lei nº 3/2008, determina a sua Retenção ou mento do plano de trabalho da Turma e do Projecto Educati-
Exclusão. vo do agrupamento, e nos termos deste Regulamento.
7. Os alunos que usufruem de um Currículo Específico Individual
ao abrigo do Dec-lei nº3/2008 de 7 de Janeiro, realizam Pro- Artigo 176º
vas de recuperação, de acordo com as planificações elabora- Determinação da Medida Disciplinar
das para os mesmos.
8. As provas mencionadas no ponto anterior, poderão ser escri- Na determinação da medida correctiva ou medida disciplinar
tas, orais ou práticas, de acordo com a problemática e especi- sancionatória aplicável deve ser tido em consideração:
ficidade do aluno. a) a gravidade do incumprimento do dever violado;
9. A referida prova poderá ser elaborada com a colaboração do b) a idade do Aluno;
professor de Educação especial do aluno em questão. c) o grau de culpa;
10. No caso dos alunos que frequentam percursos curriculares d) o seu aproveitamento escolar anterior;
alternativos ou programas integrados de educação e forma- e) o meio familiar e social em que o mesmo se insere;
ção, compete ao Conselho de Turma, após análise da especi- f) os seus antecedentes disciplinares;
ficidade da situação do aluno, a decisão da aplicação de g) todas as demais circunstâncias em que a infracção foi
medidas correctivas, realização de provas de recuperação ou praticada que militem contra ou a seu favor.
justificação de faltas.
11. A decisão da medida a aplicar será comunicada, por escrito, Artigo 177º
pelo director de turma ao director da escola. Medidas Correctivas

DISCIPLINA 1. As medidas correctivas prosseguem assumem uma natureza


eminentemente cautelar.
SECÇÃO III 2. São medidas correctivas, sem prejuízo de outras que, obede-
cendo ao disposto no número anterior, venham a estar con-
Artigo 174º templadas neste regulamento:
Infracção a) A ordem de saída da sala de aula, e demais locais onde
se desenvolva o trabalho escolar;
O Comportamento do aluno que contrarie as normas de conduta e b) A realização de tarefas e actividades de integração esco-
de convivência e se traduza no incumprimento do dever geral ou lar, podendo, para esse efeito, ser aumentado o período
especial, previsto neste Regulamento Interno, Lei nº3/2008, de 18 de permanência obrigatória, diária ou semanal, do Aluno
de Janeiro, revelando-se perturbador do regular funcionamento no estabelecimento de ensino do Agrupamento;
das actividades do estabelecimento de educação e ensino ou das c) O condicionamento no acesso a certos espaços escola-
relações no âmbito da comunidade educativa, constitui infracção res, ou na utilização de certos materiais e equipamen-
disciplinar, sendo passível, mediante processo disciplinar, de tos, sem prejuízo dos que se encontrem afectos a activi-
aplicação de medida disciplinar. dades lectivas.
d) Proibição de participar em actividades lúdicas Extra Cur-
riculares;
e) Realização de estudo supervisionado;

43
f) Actualização dos registos que se encontram em falta no Artigo 180º
caderno diário; Execução das Medidas Correctivas
g) Desempenho de tarefas cívicas: manutenção dos espa-
ços e equipamentos escolares, sob supervisão de um 1. No cumprimento do estipulado na alínea a) do nº 2 do artigo
Auxiliar de Acção Educativa; º, o Professor no caso de marcar falta ao Aluno, poderá optar
h) A mudança de Turma. por uma das seguintes hipóteses:
3. Fora da sala de aula, qualquer Professor ou Funcionário não a) Encaminhar o Aluno para a Biblioteca da Escola ou para a sala
Docente, tem competência para advertir o Aluno, confron- de estudo onde realiza uma actividade proposta pelo Professor;
tando-o verbalmente com o comportamento perturbador do b) Encaminhar o Aluno para os Serviços de Psicologia e Orienta-
normal funcionamento das actividades da Escola ou das rela- ção;
ções no âmbito da Comunidade Educativa, alertando-o de c) Encaminhar o Aluno para o Director.
que deve evitar tal tipo de conduta. 2. No cumprimento do estipulado na alínea b) do artigo 179º as
actividades de integração escolar são executadas em horário
Artigo 178º não coincidente com as actividades lectivas, mas nunca por
Ordem de saída da sala de aula prazo superior a quatro semanas, podendo assumir a seguin-
te forma:
1. A ordem de saída da sala de aula é uma medida cautelar, a) A reparação do dano provocado;
aplicável ao aluno que aí se comporte de modo que impeça o b) A colaboração em actividades que contribuam para o
prosseguimento do processo de ensino/aprendizagem dos embelezamento do espaço escolar;
restantes alunos. c) Tarefas cívicas de âmbito escolar nos períodos de inter-
2. A aplicação da medida correctiva da ordem de saída da sala rupção lectiva;
de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho esco- d) Atribuição de trabalhos específicos, na área de cada Dis-
lar, é da exclusiva competência do Professor respectivo e ciplina curricular, a desenvolver na Escola, durante um
implica a permanência do Aluno na Escola, competindo àque- período pré-estabelecido;
le, determinar, o período de tempo durante o qual o Aluno e) A contribuição para a manutenção do património esco-
deve permanecer fora da sala de aula, se a aplicação de tal lar;
medida correctiva acarreta ou não a marcação de falta ao f) O apoio a actividades de índole cultural ou pedagógica
Aluno e quais as actividades, se for caso disso, que o Aluno que se estejam a desenvolver na Escola.
deve desenvolver no decurso desse período de tempo. 3. Todas estas actividades deverão ser acompanhadas por um
3. No 2º e 3º ciclo, além do disposto no número anterior, impli- elemento da Comunidade Educativa a designar e comunica-
ca ainda, a comunicação ao director de turma. das aos Pais e Encarregados de Educação pelo Director.
4. No cumprimento do estipulado na alínea h) do nº 2 do artigo
Artigo 179º 178º, os Alunos podem ter de mudar de Turma mediante
Actividades de integração decisão do Director, depois de ouvidos todos os intervenien-
tes no processo.
1. As actividades de integração no Agrupamento devem, se
necessário e sempre que possível, compreender a reparação Artigo 181º
do dano provocado pelo aluno. Medidas Disciplinares Sancionatórias
2. São consideradas actividades de integração na escola as
seguintes: 1. As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma censu-
a) Participação em trabalhos de jardinagem; ra disciplinar do comportamento assumido pelo Aluno,
b) Limpeza das áreas pertencentes ao recinto escolar devendo a ocorrência dos factos em que tal comportamento
(refeitório, corredores, salas de aula, bufete, zonas de se traduz, ser participada, pelo Professor ou Funcionário que
recreio, etc.); a presenciou ou dela teve conhecimento, de imediato, ao
c) Colaboração no serviço de fornecimento das refeições, respectivo Director de Turma, para efeitos da posterior
no refeitório. comunicação ao Director.
3. O Agrupamento estabelece outro tipo de sanções, de acordo 2. São medidas disciplinares sancionatórias:
com a especificidade do caso que terão de ser cumpridas e a) A repreensão registada;
que a seguir se descriminam: b) A suspensão da Escola até 10 dias úteis;
a) Danificar qualquer material por uso indevido, terá como c) A transferência de Escola.
consequência a sua reparação ou pagamento;
b) O desrespeito pelas condições de higiene da Escola Artigo 182º
implica a sua limpeza; Repreensão Registada
c) As agressões aos colegas serão punidas de acordo com
cada situação. Todos os casos de agressão que impli- A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão
quem danos materiais (óculos ou relógios partidos, rou- registada é da competência do Professor respectivo, quando a
pas rasgadas ou material escolar estragado) ou agres- infracção for praticada na sala de aula ou do Director, nas restan-
sões físicas que impliquem tratamento médico serão tes situações, averbando-se no respectivo Processo Individual do
suportados pelo agressor. Aluno, a identificação do autor do acto decisório, data em que o
4. Na execução do programa de integração referido no n.º 1, a mesmo foi proferido e a fundamentação de facto e de direito que
escola conta com a colaboração da acção social escolar, se norteou tal decisão.
requerido.

44
Artigo 183º Secção IV
Suspensão até 10 dias
Procedimento Disciplinar
1. A decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de
suspensão da Escola até 10 dias úteis, é precedida da audição Artigo 186 º
em auto do Aluno visado, do qual constam, em termos con- Competências disciplinares e tramitação processual
cretos e precisos, os factos que lhe são imputados, os deve-
res por ele violados e a referência expressa, não só da possi- 1. Sem prejuízo do disposto no n.º 3 do artigo 27º da Lei
bilidade de se pronunciar relativamente àqueles factos, como nº3/2008 de 18 de Janeiro, em que a competência é do Pro-
da defesa elaborada, sendo competente para a sua aplicação fessor da Turma, a competência para a instauração de proce-
o Director, que pode, previamente, ouvir o Conselho de tur- dimento disciplinar por comportamentos susceptíveis de con-
ma. figurarem a aplicação de alguma das medidas disciplinares
2. Compete ao Director, ouvidos os Pais ou o Encarregado de sancionatórias previstas nas alíneas c) e d) do n.º 2 do artigo
Educação do Aluno, quando menor de idade, fixar os termos 27º do mesmo diploma, é do Director, devendo o despacho
e condições em que a aplicação da medida disciplinar sancio- instaurador ser proferido no prazo de um dia útil, a contar do
natória referida no número anterior será executada, podendo conhecimento concreto e preciso da situação.
igualmente, se assim o entender, e para aquele efeito, esta- 2. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de transfe-
belecer eventuais parcerias ou celebrar protocolos ou acor- rência de Escola é da competência do Director Regional de
dos com entidades públicas ou privadas. Educação do Centro, observando -se, em termos processuais,
3. Na impossibilidade dos Pais e Encarregado de Educação do nas situações que, em abstracto, possam justificar aquela
Aluno poderem participar na audição a realizar nos termos aplicação, as regras constantes dos números seguintes.
do número anterior, a Associação de Pais e Encarregados de 3. As funções de Instrutor, do Professor que para o efeito é
Educação, caso exista, deve ser ouvida, preservando o dever nomeado, prevalecem relativamente às demais, devendo o
de sigilo. processo ser remetido para decisão do Director Regional de
4. Os efeitos decorrentes das faltas dadas pelo Aluno, no decur- Educação, no prazo de oito dias úteis, após a nomeação do
so do período de aplicação da medida disciplinar sancionató- Instrutor.
ria de suspensão da Escola até 10 dias úteis, no que respeita, 4. Finda a instrução, no decurso da qual a prova é reduzida a
nomeadamente, à sua assiduidade e avaliação, são determi- escrito, é elaborada a acusação, de onde consta, de forma
nados pelo Director que, para tal, pode recolher o parecer do articulada e em termos concretos e precisos, os factos cuja
conselho de Turma. prática é imputada ao Aluno, devidamente circunstanciados
em termos de tempo, modo e lugar e deveres por ele viola-
Artigo 184º dos, com referência expressa aos respectivos normativos
Transferência de escola/Agrupamento legais ou regulamentares, seus antecedentes disciplinares e
medida disciplinar sancionatória aplicável.
1. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de transfe- 5. Da acusação atrás referida, é extraída cópia e entregue ao
rência de Escola reporta-se à prática de factos notoriamente Aluno no momento da sua notificação, sendo de tal facto
impeditivos do prosseguimento do processo de ensino- informados os Pais e/ou o respectivo Encarregado de Educa-
aprendizagem dos restantes Alunos da Escola, ou do normal ção, quando o Aluno for menor de idade.
relacionamento com algum ou alguns dos membros da 6. Para efeitos do exercício do direito de defesa, o Aluno dispõe
Comunidade Educativa. de dois dias úteis para alegar por escrito o que tiver por con-
2. A medida disciplinar sancionatória de transferência de Escola veniente, podendo juntar documentos e arrolar testemunhas
apenas é aplicada a Aluno de idade não inferior a 10 anos e até ao limite de três, sendo a apresentação das mesmas, no
quando estiver assegurada a frequência de outro Estabeleci- dia, hora e local que para efeitos da sua audição for designa-
mento de Ensino e, frequentando o Aluno a escolaridade do pelo Instrutor, da responsabilidade do Aluno, sob pena de
obrigatória, se esse outro Estabelecimento de Ensino estiver não serem ouvidas.
situado na mesma localidade ou na localidade mais próxima, 7. Finda a fase da defesa, é elaborado um relatório final, do qual
servida de transporte público ou escolar. consta, a correcta identificação dos factos que haviam sido
imputados ao Aluno que se consideram provados e a propos-
Artigo 185º ta da medida disciplinar sancionatória a aplicar, ou do arqui-
Cumulação de Medidas Disciplinares vamento do processo, devendo a análise e valoração de toda
a prova recolhida ser efectuada.
1. A aplicação das medidas correctivas previstas neste regula- 8. Depois de concluído, o processo é entregue ao Director que
mento é cumulável entre si. convoca o Conselho de Turma para se pronunciar, quando a
2. A aplicação de uma ou mais das medidas correctivas é cumu- medida disciplinar sancionatória proposta pelo Instrutor for a
lável apenas com a aplicação de uma medida disciplinar san- referida no n.º 2.
cionatória.
3. Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, por cada Artigo 187º
infracção apenas pode ser aplicada uma medida disciplinar Participação
sancionatória.
1. O Professor ou Funcionário da Escola que entenda que o
comportamento presenciado é passível de ser qualificado de
grave ou de muito grave, participa-o ao Director de Turma,
para efeitos de procedimento disciplinar (se possível, até ao
dia seguinte).

45
2. O Director de Turma que entenda que o comportamento nados em função da decisão que a final vier a ser proferida
presenciado ou participado é passível de ser qualificado de no procedimento disciplinar, nos termos a definir pelo Conse-
grave ou de muito grave participa-o ao Director, para efeitos lho de Turma/Departamento do 1.º Ciclo.
de procedimento disciplinar (48 horas após receber a partici-
pação.) Artigo 191º
Decisão Final do Procedimento Disciplinar
Artigo 188º
Instauração do Procedimento Disciplinar 1. A decisão final do procedimento disciplinar, devidamente
fundamentada, podendo acolher, para o efeito, a fundamen-
Presenciados que sejam ou participados os factos passíveis de tação constante da proposta do Instrutor, é proferida no pra-
constituírem infracção disciplinar, o Director, tem competência zo máximo de dois dias úteis, a contar do momento em que a
para instaurar o procedimento disciplinar, devendo fazê-lo no entidade competente para o decidir o receber, salvo na situa-
prazo de um dia útil, nomeando logo o Instrutor, que deve ser um ção prevista no n.º 3 em que esse prazo é de seis dias úteis,
Professor da Escola, salvo qualquer impedimento. devendo constar dessa decisão a indicação do momento a
partir do qual a execução da medida disciplinar sancionatória
Artigo 189º começa a produzir efeitos, ou se, ao invés, essa execução fica
Tramitação do Procedimento Disciplinar suspensa, nos termos do número seguinte.
2. A execução da medida disciplinar sancionatória, com excep-
1. A instrução do procedimento disciplinar é reduzida a escrito e ção da referida na alínea c) do n.º2 do artigo 182º, pode ficar
concluída no prazo máximo de cinco dias úteis contados da suspensa pelo período de tempo e nos termos e condições
data de nomeação do Instrutor, sendo obrigatoriamente rea- em que a entidade decisora considerar justo, adequado e
lizada, para além das demais diligências consideradas neces- razoável, cessando logo que ao Aluno seja aplicada outra
sárias, a audiência oral dos interessados, em particular do medida disciplinar sancionatória no decurso dessa suspensão.
Aluno e, sendo menor, do respectivo Encarregado de Educa- 3. Da decisão proferida pelo Director Regional de Educação que
ção. aplique a medida disciplinar sancionatória de transferência
2. Aplica-se à audiência o disposto no artigo 102º do Código do de Escola, deve igualmente constar a identificação do Estabe-
Procedimento Administrativo, sendo os interessados convo- lecimento de Ensino para onde o Aluno vai ser transferido,
cados com a antecedência mínima de dois dias úteis. para cuja escolha se procede previamente à audição do res-
3. Finda a instrução, o Instrutor elabora relatório fundamenta- pectivo Encarregado de Educação, quando o Aluno for menor
do, de que conste a qualificação do comportamento, a pon- de idade.
deração das circunstâncias atenuantes e agravantes da res- 4. A decisão final do procedimento é notificada pessoalmente
ponsabilidade disciplinar, bem como a proposta de aplicação ao Aluno no dia útil seguinte àquele em que foi proferida, ou,
da medida disciplinar considerada adequada ou, em alterna- quando menor de idade, aos Pais ou respectivo Encarregado
tiva, a proposta de arquivamento do processo. de Educação, nos cinco dias úteis seguintes, sendo-o median-
4. O relatório do Instrutor é remetido ao Director, que, de acor- te carta registada com aviso de recepção, sempre que não for
do com a medida disciplinar a aplicar e as competências para possível realizar-se através daquela forma, considerando-se,
tal, exerce por si o poder disciplinar ou convoca, para esse neste caso, a notificação efectuada na data da assinatura do
efeito, o Conselho de Turma Disciplinar, que deve reunir no aviso de recepção.
prazo máximo de dois dias úteis.
5. O procedimento disciplinar inicia-se e desenvolve-se com Artigo 192º
carácter de urgência, tendo prioridade sobre os demais pro- Execução das Medidas Correctivas ou
cedimentos correntes do Agrupamento. Disciplinares Sancionatórias

Artigo 190º 1. Compete ao Director de Turma ou ao Professor da Turma o


Suspensão Preventiva do Aluno acompanhamento do Aluno na execução da medida correcti-
va ou disciplinar sancionatória a que foi sujeito, devendo
1. No momento da instauração do procedimento disciplinar, aquele articular a sua actuação com os Pais ou Encarregados
mediante decisão da entidade que o instaurou, ou no decur- de Educação e com os Professores da Turma, em função das
so da sua instrução, por proposta do Instrutor, o Aluno pode necessidades educativas identificadas e de forma a assegurar
ser suspenso preventivamente da frequência da Escola, a co-responsabilização de todos os intervenientes nos efeitos
mediante despacho fundamentado a proferir pelo Director, educativos da medida.
se a presença dele na Escola se revelar gravemente pertur- 2. A competência referida no número anterior é especialmente
badora da instrução do processo ou do funcionamento nor- relevante aquando da execução da medida correctiva de acti-
mal das actividades escolares, garantindo-se ao Aluno um vidades de integração na Escola ou no momento do regresso
plano de actividades pedagógicas durante o período de à escola do Aluno a quem foi aplicada a medida disciplinar
ausência da Escola, nos termos a definir em reunião extraor- sancionatória de suspensão da Escola.
dinária do Conselho de Turma/Departamento do 1.º Ciclo, 3. O disposto no número anterior aplica-se também aquando da
com a presença do Director. integração do Aluno na nova escola para que foi transferido
2. A suspensão preventiva tem a duração que o Director consi- na sequência da aplicação dessa medida disciplinar sanciona-
derar adequada na situação em concreto, não podendo ser tória.
superior a cinco dias úteis, nem continuar para além da data 4. Na prossecução das finalidades referidas no n.º 1, o Agrupa-
da decisão do procedimento disciplinar. mento conta com a colaboração dos SPO e ou de equipas de
3. Os efeitos decorrentes das faltas dadas pelo Aluno, no decur- integração a definir no Conselho de Turma/Departamento do
so do período de suspensão preventiva, no que respeita, 1.º Ciclo.
nomeadamente, à sua assiduidade e avaliação, são determi-

46
5. As faltas dadas pelo aluno no decurso do período de aplica-
ção da medida disciplinar sancionatória prevista na alínea b) Secção V
do artigo 182-º serão consideradas injustificadas não contri-
buindo para a retenção do aluno. No entanto, em caso de PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
reincidência da pena, no mesmo ano lectivo, as faltas serão
consideradas injustificadas tendo os efeitos previstos na Artigo 196º
legislação em vigor. Direitos e Deveres
6. No decorrer da pena de suspensão o aluno não participará na
avaliação escrita e/ou oral, que, eventualmente ocorra nesse 1. Aos pais e encarregados de educação incumbe, para além das
período de tempo. suas obrigações legais, uma especial responsabilidade, ineren-
te ao seu poder/dever de dirigirem a educação dos seus
Artigo 193º filhos e educandos, no interesse destes, e de promoverem
Recurso Hierárquico activamente o desenvolvimento físico, intelectual e moral
dos mesmos.
1. Da decisão final do procedimento disciplinar cabe recurso 2. Nos termos da responsabilidade referida no número anterior,
hierárquico nos termos gerais de direito, a interpor no prazo deve cada um dos pais e encarregados de educação, os direi-
de cinco dias úteis. tos e deveres enunciados na legislação em vigor.
2. O recurso hierárquico só tem efeitos suspensivos quando 3. O acesso às instalações dos edifícios escolares do agrupamen-
interposto de decisão de aplicação das medidas disciplinares to está garantido a todos os Pais e Encarregados de Educa-
sancionatórias de suspensão da Escola e de transferência de ção, ficando sujeito às seguintes condições:
Escola. a) O assunto a tratar seja de interesse relevante ou de carác-
3. O despacho que apreciar o recurso hierárquico é remetido ao ter urgente e inadiável;
Agrupamento, no prazo de cinco dias úteis, cumprindo ao b) Os Pais /Encarregados de Educação se apresentem devi-
Director a adequada notificação por carta registada com avi- damente identificados;
so de recepção. c) Se proceda na portaria das escolas onde tal se verificar,
ao registo e identificação em impresso próprio;
Artigo 194º 4. No Pré-Escolar:
Intervenção dos Pais e Encarregados de Educação a) Os encarregados de educação, pais ou outros por estes
designados, têm acesso aos jardins - de -infância, no iní-
Entre o momento da instauração do procedimento disciplinar ao cio e termo das actividades, nos períodos da manhã e da
seu Educando e a sua conclusão, os Pais e Encarregados de Educa- tarde, de forma a deixar ou levar os seus educandos.
ção devem contribuir para o correcto apuramento dos factos e, b) Os encarregados de educação podem ser recebidos pelo
sendo aplicada medida disciplinar sancionatória, diligenciar para educador do Grupo quinzenalmente, em horário a esta-
que a execução da mesma prossiga os objectivos de reforço da belecer.
formação cívica do Educando, com vista ao desenvolvimento 5. No 1º Ciclo:
equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se rela- a) Os encarregados de educação, pais ou outros por estes
cionar com os outros, da sua plena integração na Comunidade designados, podem entrar no recinto das escolas, nos
Educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendi- termos a definir em cada ano lectivo e em cada estabele-
zagens. cimento de ensino.
b) Os encarregados de educação podem ser recebidos pelo
Artigo 195º professor titular da turma quinzenalmente, em horário a
Responsabilidade Civil e Criminal estabelecer.
6. A participação dos pais e encarregados de educação na cons-
1. A aplicação de medida correctiva ou medida disciplinar san- trução e avaliação do processo educativo relativo aos seus
cionatória, prevista na presente Lei, não isenta o Aluno e o educandos traduz-se numa colaboração com a escola, parti-
respectivo representante legal da responsabilidade civil a cularmente com o docente titular/director de turma:
que, nos termos gerais de direito, haja lugar, sem prejuízo do a) Informando-se sobre o processo educativo do seu
apuramento da eventual responsabilidade criminal daí decor- filho/educando, sobre o seu currículo, programas e crité-
rente. rios de avaliação das aprendizagens;
2. Quando o comportamento do Aluno menor de 16 anos, for b) Informando o docente titular/director de turma de todos
susceptível de desencadear a aplicação de medida disciplinar os dados pertinentes para a avaliação do seu
sancionatória, se puder constituir, simultaneamente, como filho/educando;
facto qualificável de crime, deve a Direcção da Escola comu- c) Procurando soluções educativas e pedagógicas individua-
nicar tal facto ao representante do Ministério Público junto lizadas, propondo e aceitando apoios educativos;
do Tribunal competente em matéria de menores, se o Aluno d) Apoiando e acompanhando as tarefas escolares e auxi-
tiver, à data da prática do facto, entre 12 e 16 anos, sem pre- liando na detecção e superação das dificuldades eviden-
juízo do recurso, por razões de urgência, às autoridades poli- ciadas;
ciais. e) Tomando parte na avaliação nos termos definidos na lei,
3. Quando o procedimento criminal pelos factos a que alude o nomeadamente na avaliação sumativa, no ensino bási-
número anterior depender de queixa ou de acusação particu- co.
lar, competindo este direito à própria Direcção da Escola,
deve o seu exercício fundamentar-se em razões que ponde-
rem, em concreto, o interesse da Comunidade Educativa no
desenvolvimento do procedimento criminal perante os inte-
resses relativos à formação do Aluno em questão.

47
Artigo 197º 2. A Associação de Pais e Encarregados de Educação é uma
Papel Especial dos Pais e Encarregados de Educação estrutura privilegiada que coopera com o Agrupamento,
promovendo acções e criando condições que permitam ao
Nos termos da responsabilidade referida no número 1 do artigo mesmo cumprir com maior eficácia os seus objectivos.
196º, deve cada um dos Pais e Encarregados de Educação, em
especial:
a) Acompanhar activamente a vida escolar do seu educan- Artigo 199º
do; Direitos da Associação de Pais e Encarregados de Educação
b) Promover a articulação entre a educação na família e o
ensino escolar; 1. Participar, nos termos da lei, nos órgãos de gestão e adminis-
c) Diligenciar para que o seu educando beneficie efectiva- tração do Agrupamento.
mente dos seus direitos e cumpra os deveres que lhe 2. Participar nos Conselhos de Turma Disciplinares.
incumbem, com destaque para os deveres de assiduida- 3. Reunir com os órgãos de administração e gestão do agrupa-
de, de correcto comportamento escolar e de empenho mento, designadamente para acompanhar a participação dos
no processo de aprendizagem; pais nas actividades do Agrupamento.
d) Contribuir para a criação e execução do Projecto Educa- 4. Obter do Agrupamento, mediante garantia do Director, apoio
tivo e do Regulamento Interno do Agrupamento, apre- ao seu funcionamento, nomeadamente:
sentando sugestões através da Associação de Pais e a) Condições para reunião da sua Direcção;
Encarregados de Educação, e participar na vida do Agru- b) Condições para a reunião da Assembleia Geral
pamento; c) Condições para outras reuniões com Pais e Encarregados
e) Cooperar com os docentes no desempenho da sua mis- de Educação.
são pedagógica, em especial quando para tal forem soli- d) Meios ou Instalações adequadas à preservação dos seus
citados, colaborando no processo de ensino aprendiza- documentos ou património.
gem dos seus educandos; 5. Distribuir a documentação de interesse da Associação de Pais
f) Contribuir para a preservação da disciplina no Agrupa- e Encarregados de Educação e fixá-la em locais destinados
mento e para a harmonia da Comunidade Educativa, em para o efeito nos estabelecimentos de educação ou de ensino
especial quando para tal forem solicitados; do Agrupamento;
g) Contribuir para o correcto apuramento dos factos em 6. Beneficiar de apoio documental a facultar pelos órgãos de
processo disciplinar que incida sobre o seu educando e, gestão do Agrupamento ou pelos serviços competentes do
sendo aplicada a este medida disciplinar, diligenciar para Ministério da Educação.
que a mesma prossiga os objectivos de reforço da sua 7. Obter do Agrupamento, apoio à inscrição dos seus associados
formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua e cobrança da respectiva quota, no montante definido em
personalidade, da sua capacidade de se relacionar com Assembleia Geral da Associação, na altura da matrícula do
os outros, da sua plena integração na Comunidade Edu- seu educando.
cativa e do seu sentido de responsabilidade; 8. Solicitar a presença de representante dos órgãos de gestão
h) Contribuir para a preservação da segurança e integrida- do Agrupamento nas suas reuniões sempre que seja perti-
de física e moral de todos os que participam na vida do nente.
Agrupamento; 9. Solicitar a participação de qualquer elemento directamente
i) Integrar activamente a Comunidade Educativa no envolvido no processo educativo, nas suas reuniões, quando
desempenho das demais responsabilidades desta, em considerado pertinente para o esclarecimento de situações.
especial informando-se, sendo informado e informando 10. Obter dos órgãos de gestão, informação adequada quanto ao
sobre as matérias relevantes no processo educativo dos funcionamento do Agrupamento, nomeadamente ocorrên-
seus educandos; cias ou situações consideradas anormais para o seu bom fun-
j) Comparecer na Escola sempre que julgue necessário e cionamento.
quando para tal for solicitado;
k) Conhecer o Regulamento Interno do Agrupamento e Artigo 200º
subscrever, fazendo subscrever igualmente aos seus Deveres da Associação de Pais e Encarregados de Educação
filhos e educandos, excepto no pré-escolar, declaração
anual de aceitação do mesmo e de compromisso activo 1. A Associação de Pais e Encarregados de Educação tem o
quanto ao seu cumprimento integral; dever de promover, junto dos seus associados, a adequada
l) Participar nas reuniões dos Conselhos de Turma Interca- utilização dos serviços e recursos educativos.
lares, quando convocados. 2. Manifestar aos órgãos de gestão, através da sua Direcção, a
sua preocupação quanto a ocorrências ou situações conside-
Secção VI radas anormais na vida do Agrupamento e colaborar na sua
resolução.
OUTRAS ESTRUTURAS 3. Informar, através da sua Direcção, o Director do Agrupamen-
to sobre as datas das suas reuniões e solicitar, se necessário,
Artigo 198º a sua representação nessas reuniões.
Associação de Pais e Encarregados de Educação 4. Designar os seus representantes nos órgãos de gestão e
estruturas do Agrupamento.
1. A Associação de Pais e Encarregados de Educação rege-se por 5. Conhecer o Regulamento Interno do Agrupamento e pugnar
estatutos próprios e de acordo com a Legislação em vigor e pela sua aplicação.
de cujos órgãos sociais faz parte uma Direcção que a dirige e
representa os Pais e Encarregados de Educação nos assuntos
de âmbito colectivo.

48
Artigo 201º b) As tarefas do pessoal administrativo são coordenadas e
Designação dos representantes dos Pais e supervisionadas pelo chefe de serviços de administração
Encarregados de Educação escolar;
c) A distribuição de serviço tem em vista assegurar o eficaz
1. Os representantes dos Pais e Encarregados de Educação no funcionamento da escola e cada funcionário é responsá-
Conselho Geral, eleitos em Assembleia Geral, são designados vel pela execução do serviço que lhe está destinado.
pela Direcção da Associação de Pais e Encarregados de Edu-
cação ao Presidente desse Conselho. 3. Pessoal Auxiliar de Acção Educativa:
2. Os representantes dos Pais e Encarregados de Educação ao a) Os deveres do pessoal auxiliar de acção educativa estão
Conselho Pedagógico e a outros órgãos ou estruturas do enunciados na legislação em vigor.
Agrupamento são designados em reunião de Direcção da b) As tarefas dos auxiliares de acção educativa são generi-
Associação que informará o Director sobre essa designação. camente coordenadas e supervisionadas pelo respectivo
3. Os representantes dos Pais e Encarregados de Educação (um encarregado;
efectivo e um suplente) nos conselhos de Turma são eleitos c) Aos auxiliares de acção educativa incumbe, nas áreas de
em reunião dos Pais e Encarregados de Educação e o Director apoio à actividade pedagógica, de acção social escolar e
de Turma/Professor Titular de Turma no início do ano lectivo. de apoio geral, uma estreita colaboração com a restante
4. O representante da Associação de Pais e Encarregados de comunidade escolar, desenvolvendo e incentivando o
Educação no Conselho de Turma Disciplinar é o Presidente da respeito e o apreço pelo estabelecimento de ensino e
Direcção, podendo delegar noutro elemento da Direcção. pelo trabalho que, em comum e solidariamente, nele
5. O representante dos Pais e Encarregados de Educação dos deve ser efectuado;
Alunos no Conselho de Turma Disciplinar será indicado pela d) As tarefas específicas dos auxiliares de acção educativa
Direcção da Associação de Pais e Encarregados de Educação, são as previstas na lei, tendo em conta o princípio de
ouvido o Director de Turma/Professor Titular de Turma, no rotatividade de funções face à capacidade e qualidade
caso do referido representante ser o Pai/Mãe ou Encarrega- do desempenho de cada um.
do de Educação do Aluno ou Alunos visados.
4. Pessoal de Cozinha:
Artigo 202º a) Os refeitórios do Agrupamento estão concessionados,
Associação de Estudantes pelo que se aplicam a estes funcionários apenas os direi-
tos e deveres gerais inerentes à sua presença dentro das
1. A Associação de Estudantes, adiante designada por AE, é o instalações do Agrupamento.
órgão que representa todos os Alunos da ES/3, de acordo
com os respectivos estatutos publicados em D.R. de 28/3/91 Artigo 204º
(3ª série). Avaliação do pessoal Não docente
2. Todo o seu regime de funcionamento, bem como as compe-
tências, os direitos e respectivo processo eleitoral encon- 1. A avaliação do pessoal não docente segue os normativos da
tram-se definidos no seu estatuto, de acordo com a Legisla- lei geral, aplicável aos trabalhadores da administração públi-
ção em vigor. ca com a consequente adaptação específica aos trabalhado-
3. O Regimento Interno é elaborado ou revisto anualmente nos res dos estabelecimentos de ensino não superior públicos.
primeiros trinta dias do mandato. 2. A avaliação é de carácter anual.
4. A Associação de Estudantes deve apresentar ao Director, no 3. A avaliação respeita ao desempenho do ano civil anterior.
final de cada ano lectivo, um relatório que circunstancie as 4. No caso do auxiliar de acção educativa/ administrati-
actividades efectuadas, bem como as despesas envolvidas. vo/técnicos superiores que, no ano civil anterior, tenha esta-
do vinculado a um emprego público há menos de seis meses,
CAPÍTULO VIII o desempenho relativo a este período é objecto de avaliação
em conjunto com o do ano seguinte.
PESSOAL NÃO DOCENTE 5. No caso do auxiliar de acção educativa/ administrati-
vo/técnico superior que, no ano civil anterior, tenha estado
Secção I empregado em serviço público com, pelo menos, seis meses
e o correspondente serviço efectivo, independentemente do
Artigo 203º serviço onde o tenha prestado, o desempenho é objecto de
Direitos e Deveres avaliação.
6. O serviço efectivo do avaliado deve ser prestado em contacto
1. Pessoal não docente: funcional com o respectivo avaliador ou em situação funcio-
a) São garantidos ao pessoal não docente os direitos esta- nal que, apesar de não ter permitido contacto directo pelo
belecidos para os funcionários e agentes do estado, de período temporal referido no número anterior, admita, por
acordo com a legislação em vigor. decisão favorável do Conselho Coordenador da Avaliação, a
b) O pessoal não docente está obrigado ao cumprimento realização da mesma.
dos deveres gerais estabelecidos para os funcionários e 7. No caso previsto no n.º 2, se no decorrer do ano civil anterior
agentes do estado e demais deveres de acordo com a e ou período temporal de prestação de serviço efectivo se
legislação em vigor. sucederem vários avaliadores, o que tiver competência para
2. Pessoal Administrativo: avaliar no momento da realização da avaliação, deve recolher
a) Os deveres do pessoal administrativo estão enunciados dos demais, os contributos escritos adequados a uma efecti-
na legislação em vigor. va e justa avaliação.
8. No caso de quem, no ano civil anterior, tenha tido relação
jurídica de emprego público com pelo menos seis meses mas

49
não tenha o correspondente serviço efectivo conforme defi- 2. São deveres da Autarquia:
nido na presente lei ou estando na situação prevista no n.º 3, a) Colaborar na resolução dos problemas do Agrupamento;
não tenha obtido decisão favorável do Conselho Coordena- b) Manter em bom estado e/ou criar as instalações e os
dor da Avaliação, não é realizada avaliação nos termos do equipamentos nos Jardins-de-infância e nas Escolas do
presente título. 1ºCiclo;
9. No caso previsto no número anterior releva, para efeitos da c) Criar as condições necessárias ao bom funcionamento
respectiva carreira, a última avaliação atribuída nos termos da componente de apoio à família nos Jardins-de-
da presente lei ou das suas adaptações. infância;
10. Se no caso previsto no n.º 5 o titular da relação jurídica de d) Apetrechar os Jardins-de-infância com o número sufi-
emprego público não tiver avaliação que releve nos termos ciente de funcionários para o seu bom funcionamento,
do número anterior ou se pretender a sua alteração, pode garantindo, preferencialmente, que estes possuam qua-
requerer avaliação anual, feita pelo Conselho Coordenador lificações para o exercício dessas funções;
da Avaliação, mediante proposta de avaliador especificamen- e) Equipar as instalações dos Jardins-de-infância e das
te nomeado pelo director. Escolas do 1ºCiclo dos materiais necessários ao seu bom
funcionamento;
Artigo 205º f) Conhecer o Projecto Educativo e Curricular do Agrupa-
Fases do processo de avaliação mento;
g) Conhecer o Regulamento Interno do Agrupamento;
O processo de avaliação do pessoal não docente compreende as h) Articular com os coordenadores dos estabelecimentos
seguintes fases: do Pré-escolar ou escolas do 1º ciclo no que diz respeito
a) Planeamento do processo de avaliação e definição de às actividades que se proponham desenvolver;
objectivos e resultados a atingir durante o último tri-
mestre de cada ano civil;
b) Realização da auto-avaliação e da avaliação durante os CAPÍTULO IX
primeiros quinze dias do mês de Janeiro; DISPOSIÇÕES
c) Harmonização das propostas de avaliação realizada na Secção I
segunda quinzena de Janeiro; DISPOSIÇÕES COMUNS
d) Reunião entre avaliador e avaliado para avaliação de
desempenho, contratualização dos objectivos e respec- Artigo 207º
tivos indicadores e fixação das competências a realizar Responsabilidade
durante o mês de Fevereiro;
e) Validação das avaliações e reconhecimento de Desem- 1. No exercício das suas funções, os titulares dos órgãos de
penhos excelente efectuados depois das reuniões de ava- direcção, administração e gestão, respondem, perante a
liação; administração educativa, nos termos da lei.
f) Apreciação do processo de avaliação pela comissão pari- 2. São excluídos do disposto no número anterior os que fizerem
tária após tomada de conhecimento das propostas de exarar em acta a sua oposição às deliberações tomadas e os
avaliação pelos avaliados; ausentes que o façam na sessão seguinte.
g) Homologação da avaliação pelo director até 30 de Mar-
ço; Artigo 208º
h) Reclamação pode ser efectuada pelos avaliados ao direc- Direito à informação e colaboração da administração educativa
tor, até 5 dias úteis após conhecimento da homologa-
ção; 1.No exercício das suas funções, os titulares dos cargos referidos
i) A decisão do Director relativamente à reclamação terá neste regulamento gozam do direito à informação, à colaboração
de ser proferida no prazo máximo de 15 dias úteis; e apoio dos serviços centrais e periféricos do Ministério da Educa-
j) Da decisão emanada pelo director, o avaliado pode soli- ção.
citar recurso hierárquico;
Artigo 209º
Secção II Inelegibilidade

AUTARQUIA 1. Não podem ser eleitos ou designados para os órgãos e estru-


turas previstos no presente regulamento:
Artigo 206º a) O pessoal docente e não docente a quem tenha sido
Direitos e Deveres aplicada pena disciplinar superior a multa, durante o
cumprimento da pena e nos quatro anos posteriores ao
1. A Autarquia tem o direito de: seu cumprimento;
a) Estar representada no Conselho Geral do Agrupamento b) Os alunos a quem tenha sido aplicada sanção disciplinar
de Escolas; igual ou superior à da exclusiva competência do Direc-
b) Ser informada e colaborar nas actividades que visem a tor, nos dois anos seguintes ao termo do cumprimento
ligação escola/meio; da sanção.
c) Promover a inserção dos estabelecimentos do Agrupa- 2. O disposto na alínea a) do número anterior, não é aplicável
mento na realidade sociocultural que os envolve; ao pessoal docente e não docente e aos profissionais de edu-
d) Esperar dos estabelecimentos de ensino do Agrupamen- cação reabilitados nos termos do estatuto disciplinar dos fun-
to a disponibilização para a colaboração que solicitar; cionários e agentes da administração central, regional e local.
e) Intervir, em parceria com o Agrupamento, na celebração
e concretização dos contratos de autonomia.

50
Artigo 210º 3. Qualquer situação omissa neste regulamento deve, caso se
Deliberações impugnáveis justifique, ser resolvido pelo Director em tempo oportuno, de
acordo com as suas competências e sem prejuízo da legisla-
1. São impugnáveis as deliberações dos diferentes órgãos e ção em vigor.
estruturas do Agrupamento que contrariem o disposto 4. Este regulamento, depois de aprovado pelo Conselho Geral
no presente regulamento e na lei. Transitório, será divulgado à comunidade escolar, entrando
imediatamente em vigor.
Artigo 211º
Regimento dos órgãos
ARTIGO 214º
1. Os órgãos colegiais de administração e gestão e as estruturas Regime subsidiário
de coordenação educativa e supervisão pedagógica previstos
no presente regulamento, ou outras que venham a existir no Em matéria de procedimento, aplica-se subsidiariamente o dispos-
Agrupamento e que tenham carácter colegial, elaboram os to no Código de Procedimento Administrativo e demais legislação
seus próprios regimentos, definindo as respectivas regras de em vigor.
organização e de funcionamento em conformidade com o
presente regulamento e nos termos fixados no diploma sobre Artigo 215º
o regime de autonomia, administração e gestão dos estabe- Incompatibilidades
lecimentos da educação, de acordo com a lei em vigor.
2. O regimento dos órgãos colegiais de administração e gestão e Os representantes do pessoal docente e não docente, dos pais e
das estruturas de coordenação educativa e supervisão peda- encarregados de educação no Conselho Geral não podem ser
gógica, podem prever a existência de pelouros, de comissões membros do conselho pedagógico.
permanentes, temporárias e especializadas e de secções.
3. O regimento é elaborado ou revisto nos primeiros 30 dias do
mandato do órgão ou estrutura a que respeita. Artigo 216º
Casos omissos
Artigo 212º
Quórum e votações Qualquer situação omissa neste regulamento deve, caso se justifi-
que, ser resolvida pelo Director em tempo oportuno, de acordo
1. Nenhum órgão pode reunir e deliberar em primeira convoca- com as suas competências e sem prejuízo da legislação em vigor.
tória, sem a presença da maioria dos seus membros em efec-
tividade de funções. Quando a dimensão e especificidade do
órgão o exija ou torne conveniente, poderá o seu regimento
interno prever o seu funcionamento em segunda convocató- Secção IV
ria. DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
2. As votações são nominais, excepto quando a lei ou o presen-
te regulamento revejam o sufrágio secreto. Artigo 217º
3. Em caso de empate na votação, o presidente tem voto de Mandato do Conselho Pedagógico
qualidade, salvo se a votação se tiver efectuado por escrutí-
nio secreto. Os artigos deste Regulamento Interno referentes ao Conselho
4. Excepto os casos previstos na lei, as deliberações de um Pedagógico só entram em vigor a partir do início do ano escolar
órgão de gestão e administração respeitantes a um dos seus 2009/2010, mantendo-se em vigor, para este Órgão, o disposto no
membros, são tomadas em votação secreta. anterior Regulamento Interno.

Secção III
DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 213º
Regulamento Interno

1. O Regulamento Interno do Agrupamento estará disponível


para consulta:
a) Na plataforma “moodle”.
b) Nos Serviços Administrativos;
c) Nas Bibliotecas das Escolas do Agrupamento;
d) Nas salas de professores;
e) Nos Jardins-de-infância e Escolas do 1.º Ciclo que inte-
gram o Agrupamento.
f) Na página Web do Agrupamento;
2. A inobservância dos preceitos reguladores da vida do agru-
pamento, em geral, e deste regulamento em particular,
implicam sanções de acordo com o presente regulamento e
as disposições legais vigentes. .

51
52

Vous aimerez peut-être aussi