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i)Definio de Ao
o direito ao exerccio da atividade jurisdicional ou o poder de exigir esse
exerccio atravs da jurisdio.
importante mencionar que devido a vedao da autodefesa , limitao
da autocomposio e arbitragem, o Estado moderno assumiu o exerccio da
funo jurisdicional, como uma de suas tarefas fundamentais. Cabe-lhe
solucionar os conflitos e controvrsias surgidos na sociedade, de acordo com a
norma jurdica reguladora do convvio entre os membros desta.
Para solucionar tais conflitos, tendo em vista que a jurisdio inerte e
no pode ativar-se sem provocao, de modo que cabe ao titular da pretenso
resistida invocar a funo jurisdicional a fim de que esta atue diante de um
caso concreto.
ii)Conceito de ao pela teoria imanentista, clssica ou civilista.
A ao seria uma qualidade de todo direito ou o prprio direito reagindo
uma violao.Tal conceito reinou inconstrastado, atravs de vrias
conceituaes, que resultaram em trs conseqncias inevitveis, como no
h ao sem direito;no h direito sem ao;a ao segue a natureza do
direito.
iii)A polmica Windscheid-Muther.
A partir da polmica entre os romanistas Windscheid e Muther, travada na
Alemanha em meados do sculo xix fez surgir dois direitos, ambos de natureza
pblica: o direito do ofendido tutela jurdica do Estado dirigido contra o Estado
e o direito do Estado eliminao da leso contra aquele que praticou.
Apesar de replicar toda veemncia, Windscheid acabou por aceitar
algumas idias do adversrio, admitindo um direito de agir, exercvel contra o
Estado e contra o devedor.Assim, as doutrinas dos dois autores antes se
completam do que propriamente se repelem,dando nova roupagem ao conceito
de ao.
xi)Legitimidade ad causam.
Est substanciada no artigo sexto do Cdigo de processo civil que
relata ningum poder pleitear direito alheio em nome prprio, exceto quando
autorizado por lei.Entretanto, a constituio federal ampliou os estreitos limites
limites do CPC,que vinha sendo criticado pela doutrina por impedir o acesso ao
judicirio de interesses difusos e coletivos.
xii)Carncia da ao.