Vous êtes sur la page 1sur 4

1º Encontro de Aprendizado Bíblico – EAB

Tema: “O Reino de Deus esta Aqui!”

Vivendo no Reino de Deus (Parte 2)

Texto Chave: Jo 15.5-8; Mt 21.43

Introdução: Na segunda e última parte de


nosso estudo, iremos ver quais sãos os frutos
que são gerados na vida daqueles que já
foram regenerados. Jesus disse que seus
discípulos, se permanecessem nele, dariam
muito fruto para a glória de Deus. Estes frutos
são aqueles que demonstram que o Reino
está entre nós, e que constatam o trabalho do
Espírito Santo em nossas vidas. Abaixo, o
comentário sobre o assunto é do irmão
William Hendriksen. Sola Deo Glória!

1.1 – Os Frutos do Espírito (Gl 5.22,23):

Talvez possamos dividir estes noves


preciosos dons em três grupos, perfazendo três frutos e cada grupo. Se este
for o correto — de forma alguma tem-se certeza! —, o primeiro grupo estaria
referindo-se às qualidades espirituais mais básicas: amor, alegria, paz. O
segundo grupo indicaria aquelas virtudes que se manifestam nas relações
sociais. Pressupomos que considera os crentes em seus diversos contatos uns
com os outros e com aqueles que não pertencem à comunidade cristã:
longanimidade, benignidade, bondade. No último grupo, se bem que aqui há
bastante espaço para divergência de opinião, o primeiro fruto poderia referir-
se à relação dos crentes com Deus e sua vontade revelada na Bíblia:
fidelidade ou lealdade. O segundo, presume-se, teria a ver com seu contato
com os homens: mansidão. O último, à relação que cada crente tem consigo
mesmo, ou seja, com seus próprios desejos e paixões: domínio próprio.

Encabeçando o primeiro grupo temos “o maior dos três maiores”, ou


seja, o amor (1 Coríntios 13; Efésios 5:2; Colossenses 3:14). Para esta virtude,
ver 5:6 e 5:13, acima. Não somente Paulo, mas também João estabelece
prioridade a esta graça de abnegação (1 João 3:14; 4:8,19). E igualmente
Pedro (1 Pedro 4:8). E assim eles estão seguindo o claro exemplo que lhes deu
Cristo (João 13:1,34; 17:26). Apesar de que, assim como estas passagens o
revelam, dificilmente seria legítimo limitar estritamente esta virtude tão
básica ao “amor pelos irmãos”, todavia, por outro lado, no presente contexto
(que fala de contendas, disputas e ciúmes, etc., ver também v.14) a referência
pode muito bem ser especialmente a este afeto mútuo. Quando o amor se faz
presente, a alegria não pode estar muito longe. Não nos disse o autor que o
amor é o cumprimento da lei, e que fazer o que a lei de Deus manda
traz deleite? (Salmos 119:16,24,35,47,70,174). Além disso, a verdade desta

Congonhas – MG 1
17/02/2010
1º Encontro de Aprendizado Bíblico – EAB
Tema: “O Reino de Deus esta Aqui!”

afirmação torna-se ainda mais clara quando se tem em mente que a


capacidade para observar esta ordenança divina é um dom de Deus, sendo
um elemento daquela maravilhosa salvação que em seu grande amor
concedeu gratuitamente a seus filhos. Além disso, já que todas as coisas
cooperam para o bem daqueles que amam a Deus (Romanos 8:28), faz-se
evidente que os crentes podem alegrar-se mesmo diante de circunstâncias as
mais dolorosas, assim como Paulo mesmo comprovou muitas vezes (Atos
27:35; 2 Coríntios 6:10 “entristecidos, mas sempre alegres”; 12:9; Filipenses
1:12; 4:11; 2 Timóteo 4:6-8). Além do mais, sua alegria não é a deste mundo,
que é uma diversão superficial e que fracassa em satisfazer as necessidades
mais profundas da alma, mas a de Deus é uma “alegria indizível cheia de
glória” (1 Pedro 1:8), e um antecipação da alegria radiante que está reservada
para os seguidores de Cristo. A paz também é um resultado natural do
exercício do amor, pois “grande paz têm os que amam a tua lei” (Salmos
119:165; cf. 29:11 ; 37:11; 85:8). Esta paz é a serenidade de coração, a
porção de todos quantos, tendo sido justificados mediante a fé (Romanos 5:1),
aspiram ser instrumentos nas mãos de Deus para fazerem que outros também
possam compartilhar desta tranqüilidade. Portanto, o possuidor da paz torna-
se também um promotor da paz (Mateus 5:9). Portanto, aquele que está
realmente consciente desta grandiosa dádiva da paz, a qual recebeu de Deus
como resultado da amarga morte de Cristo na cruz, envidará todo esforço para
“preservar — dentro da comunidade cristã — a unidade do Espírito no vínculo
da paz” (Efésios 4:3).

A menção da paz é, por assim dizer, um liame natural entre o primeiro e


o segundo grupo, porquanto esta virtude é com freqüência contrastada com
as contendas entre os homens, e porque este segundo grupo descreve
aquelas virtudes que os crentes revelam em seus contatos entre si e com os
demais homens. O primeiro dos frutos do Espírito mencionados neste segundo
grupo é a longanimidade. Ela caracteriza a pessoa que, em relação àqueles
que a aborrecem, se lhe opõem ou a molestam, exerce a paciência. Ela se
recusa a entregar-se à paixão ou às explosões de ira. A longanimidade ou
paciência não é apenas um atributo humano, mas também divino, visto que o
mesmo é atribuído a Deus (Romanos 2:4; 9:22) e a Cristo (1 Timóteo 1:16),
bem como ao homem (2 Coríntios 6:6; Efésios 4:2; Colossenses 3:12,13; 2
Timóteo 4:2). Como atributo humano, é inspirado pela confiança de que Deus
cumprirá suas promessas (2 Timóteo 4:2,8; Hebreus 6:12). Os gálatas
necessitavam muitíssimo de que se pusesse ênfase nesta virtude, já que eles,
como já vimos, provavelmente estavam se dividindo pelas contendas e por um
espírito partidário. Por outro lado, a longanimidade é uma grande arma contra
a hostilidade do mundo em sua atitude para com a igreja. De mãos dadas com
essa virtude está a benignidade. Esta é suave e terna. Os primeiros cristãos se
recomendavam por meio dela (2 Coríntios 6:6). Este fruto, tal como exercido
pelos crentes, nada mais é do que um pálido reflexo da benignidade
primordial manifestada por Deus (Romanos 2:4; cf. 11:22). Além disso, somos
admoestados a tornar-nos como Ele neste aspecto (Mateus 5:43-48; Lucas

Congonhas – MG 2
17/02/2010
1º Encontro de Aprendizado Bíblico – EAB
Tema: “O Reino de Deus esta Aqui!”

6:27-38). Os Evangelhos contêm numerosas ilustrações da benignidade que


Cristo demonstrou para com os pecadores. Para mencionar apenas algumas,
ver Marcos 10:13-16; Lucas 7:11-17, 36-50; 8:40-56; 13:10-117; 18:15-17;
23:34; João 8:1-11; 19:25-27. A virtude que completa este grupo é a bondade,
que é a excelência moral e espiritual, em todos os aspectos, criada pelo
Espírito. No presente contexto, visto que é mencionada depois da
benignidade, se refere especialmente à generosidade de coração e de ações.

Finalmente, o apóstolo menciona as três graças que concluem todo o


sumário. Primeiro está a fidelidade. O termo como usado no original com
freqüência se traduz corretamente pela palavra fé. Todavia, uma vez que aqui
aparece depois de “benignidade” e “bondade”, parece ser mais correto
traduzir-se por “fidelidade”. O seu significado é lealdade, fidelidade. Uma vez
que nesta mesma carta Paulo se queixa da falta de fidelidade para com ele, o
que foi demonstrado através da conduta de muitos dos gálatas (4:16),
percebemos que a menção desta virtude, aqui, é algo bastante apropriado.
Contudo, em última análise não era tanto para com o próprio Paulo que havia
falta de lealdade, e, sim, para com o evangelho — e, assim, para com Desu e
sua Palavra —, e tinha estado faltando em proporção elevada, como fica
evidenciado por 1:6-9; 3:1; 5:7. Conseqüentemente, com toda probabilidade o
que Paulo está recomendando aqui, como um fruto do Espírito, é a
fidelidade a Deus e à sua vontade. Contudo, isto não exclui, antes inclui, a
lealdade para com os homens. Parece-nos apropriado interpretar aqui o
próximo item, ou seja, a mansidão, como sendo a gentileza uns para com os
outros e para com todos os homens, principalmente se levarmos em
consideração o contexto precedente, o qual fala das dissensões em suas
várias manifestações (ver vv. 20 e 21). Cf. 1 Coríntios 4:21. Esta virtude
também nos faz lembrar de Cristo (Mateus 11:29; e 2 Coríntios 10:1). A
mansidão é o oposto extremo da veemência, da violência e da agressividade
ou explosões de ira. A última virtude que Paulo menciona, e por implicação
recomenda, é o domínio próprio, que é uma relação que alguém
mantém consigo mesmo. A pessoa que tem a bênção de possuir esta
qualidade, possui “o poder de conter-se a si mesma”, que é o sentido do
termo usado no original. O fato de terem sido mencionadas previamente,
entre os vícios enumerados (v. 19), a imoralidade, a impureza e a indecência,
revela que era apropriado mencionar o domínio próprio como a virtude oposta.
Fica claro que aqui temos referência a muito mais coisas que simplesmente a
sexo. Aqueles que realmente exercem esta virtude levam todo o pensamento
à submissão e obediência a Cristo (2 Coríntios 10:5).

E prossegue: contra tais coisas não existe lei. Uma vez que Paulo
aqui completou uma lista de virtudes, que são coisas, não pessoas, é natural
interpretar suas palavras como significando: “contra
tais coisas — tais virtudes — não existe lei”. A gramática não proíbe tal
construção. Também é óbvio que, à semelhança dos vícios enumerados, esta
lista de virtude é apenas representativa. Não podemos mesmo afirmar que

Congonhas – MG 3
17/02/2010
1º Encontro de Aprendizado Bíblico – EAB
Tema: “O Reino de Deus esta Aqui!”

todas as excelências cristãs estão incluídas na lista. Portanto, Paulo diz:


“contra tais... Ao dizer que contra tais coisas não existe lei, ele está
encorajando a cada crente a manifestar estas qualidades, a fim de que, assim
procedendo, os vícios possam ser aniquilados”.

O incentivo de que precisamos para exibir estes excelentes traços do


caráter foi fornecido por Cristo, pois é devido à gratidão que os crentes
sentem para com Cristo que os usam para adornar sua conduta. O exemplo,
também, em conexão com todos eles, foi dado por ele. E as próprias virtudes,
associadas ao poder para exercê-las, são doadas pelo seu Espírito.

Embora Paulo tenha qualificado as virtudes enumeradas de “o fruto do


Espírito”, agora ele desvia a ênfase do Espírito para Cristo. Se ele pôde fazer
isso tão prontamente, é devido ao fato de que quando o Espírito ocupa o
coração, Cristo também o faz (Efésios 3:16,17). Cristo e o Espírito não podem
ser separados entre si. Cristo mesmo habita a vida interior dos crentes “no
Espírito” (Romanos 8:9,10). O Espírito não foi dado por Cristo? (João 15:26; 2
Coríntios 3:17). A razão para esta mudança de ênfase é que o apóstolo
lembrará os gálatas de que eles crucificaram a carne. Isso, naturalmente,
chama a atenção imediatamente para Cristo e sua cruz.

Congonhas – MG 4
17/02/2010

Vous aimerez peut-être aussi