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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

ÍNDICE

CAPÍTULO I

ARTIGO 1º– OBJECTIVOS


ARTIGO 2º – ÂMBITO DE APLICAÇÃO
ARTIGO 3º – PRINCÍPIOS ORIENTADORES
ARTIGO 4º – AUTONOMIA REGULAMENTAR
ARTIGO 5º – AUTONOMIA ADMINISTRATIVA E GESTÃO FINANCEIRA
ARTIGO 6º – AUTONOMIA PEDAGÓGICA
ARTIGO 7º – AUTONOMIA ORGANIZACIONAL
ARTIGO 8º – INCOMPATIBILIDADES

CAPÍTULO II

ARTIGO 9º – COMPOSIÇÃO DO AGRUPAMENTO


ARTIGO 10º – COMPOSIÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR E EDUCATIVA

CAPÍTULO III

ARTIGO 11º – PROTOCOLOS DE PARCERIAS

CAPÍTULO IV

ARTIGO 12º – ENUMERAÇÃO

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

SECÇÃO I – ASSEMBLEIA
ARTIGO 13º – NATUREZA
ARTIGO 14º – COMPOSIÇÃO
ARTIGO 15º – COMPETÊNCIAS GERAIS
ARTIGO 16º – COMPETÊNCIAS DO PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA
ARTIGO 17º – DIREITOS DA ASSEMBLEIA
ARTIGO 18º – REUNIÃO DA ASSEMBLEIA
ARTIGO 19º – ELEIÇÕES
ARTIGO 20º – DESIGNAÇÃO DE REPRESENTANTES
ARTIGO 21º – MANDATO

SECÇÃO II – DIRECÇÃO EXECUTIVA


ARTIGO 22º – NATUREZA
ARTIGO 23º – COMPOSIÇÃO
ARTIGO 24º – COMPETÊNCIAS DO CONSELHO EXECUTIVO
ARTIGO 25º – COMPETÊNCIAS DO PRESIDENTE DO CONSELHO EXECUTIVO
ARTIGO 26º – RECRUTAMENTO
ARTIGO 27º – ELEIÇÕES
ARTIGO 28º – MANDATO
ARTIGO 29º – REDUÇÃO DA COMPONENTE LECTIVA

SECÇÃO III – CONSELHO PEDAGÓGICO


ARTIGO 30º – NATUREZA
ARTIGO 31º – COMPOSIÇÃO
ARTIGO 32º – RECRUTAMENTO DOS REPRESENTANTES
ARTIGO 33º – COMPETÊNCIAS
ARTIGO 34º – FUNCIONAMENTO

SECÇÃO IV – CONSELHO ADMINISTRATIVO


ARTIGO 35º – NATUREZA
ARTIGO 36º – COMPOSIÇÃO
ARTIGO 37º – COMPETÊNCIAS
ARTIGO 38º – FUNCIONAMENTO
ARTIGO 39º – MANDATO

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CAPÍTULO V

SECÇÃO I – COORDENAÇÃO DE ESTABELECIMENTO


ARTIGO 40º – COORDENADOR DE ESTABELECIMENTO
ARTIGO 41º – ELEIÇÃO
ARTIGO 42º – POSSE
ARTIGO 43º – MANDATO
ARTIGO 44º – COMPETÊNCIAS

SECÇÃO II – ASSESSORIAS
ARTIGO 45º – DEFINIÇÃO
ARTIGO 46º – CRITÉRIOS DE CONSTITUIÇÃO
ARTIGO 47º – COMPETÊNCIAS

CAPÍTULO VI

ARTIGO 48º – NATUREZA


ARTIGO 49º – COMPOSIÇÃO
ARTIGO 50º – FINALIDADES

SECÇÃO I – ARTICULAÇÃO CURRICULAR

Sub Secção I : CONSELHOS DE DOCENTES


ARTIGO 51º – COMPOSIÇÃO
ARTIGO 52º – ÂMBITO DO CONSELHO DE DOCENTES DO 1º CICLO
ARTIGO 53º – COMPETÊNCIAS
ARTIGO 54º – COORDENADOR DO CONSELHO DE DOCENTES
ARTIGO 55º – COMPETÊNCIAS DO COORDENADOR
ARTIGO 56º – FUNCIONAMENTO

Sub Secção II: DEPARTAMENTOS CURRICULARES


ARTIGO 57º – NATUREZA
ARTIGO 58º – IDENTIFICAÇÃO
ARTIGO 59º – COMPOSIÇÃO

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ARTIGO 60º – COMPETÊNCIAS


ARTIGO 61º – FUNCIONAMENTO
ARTIGO 62º – COORDENADOR DE DEPARTAMENTO
ARTIGO 63º – COMPETÊNCIAS DO COORDENADOR DE DEPARTAMENTO

Sub Secção III: CONSELHOS DE DISCIPLINA E/OU ÁREA DISCIPLINAR


ARTIGO 64º – COMPOSIÇÃO
ARTIGO 65º – COMPETÊNCIAS
ARTIGO 66º – FUNCIONAMENTO
ARTIGO 67º – COORDENADOR DE DISCIPLINA E/OU ÁREA DISCIPLINAR
ARTIGO 68º – COMPETÊNCIAS DO COORDENADOR DE DISCIPLINA E/OU ÁREA DISCIPLINAR

SECÇÃO II – ESTRUTURAS DE ORGANIZAÇÃO DE ACTIVIDADES DE GRUPO/TURMA: CONSELHOS DE


TURMA
ARTIGO 69º – COMPOSIÇÃO
ARTIGO 70º – ELEIÇÃO DOS REPRESENTANTES
ARTIGO 71º – COMPETÊNCIAS
ARTIGO 72º – FUNCIONAMENTO
ARTIGO 73º – DIRECTOR DE TURMA
ARTIGO 74º – COMPETÊNCIAS DO DIRECTOR DE TURMA

SECÇÃO III – COORDENAÇÃO DE CICLO/COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA


ARTIGO 75º – NATUREZA
ARTIGO 76º – COORDENADOR DO PRÉ-ESCOLAR E DO 1º CICLO
ARTIGO 77º – COMPETÊNCIAS

Sub Secção I: CONSELHO DE DIRECTORES DE TURMA.


ARTIGO 78º – COMPOSIÇÃO
ARTIGO 79º – COMPETÊNCIAS
ARTIGO 80º – FUNCIONAMENTO
ARTIGO 81º – COORDENADORES DO 2º E 3º CICLO
ARTIGO 82º – COMPETÊNCIAS

Sub Secção II: COORDENADOR DE PROJECTOS.

ARTIGO 83º – DESIGNAÇÃO


ARTIGO 84º – COMPETÊNCIAS

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Sub Secção III: DIRECTOR DE INSTALAÇÕES.


ARTIGO 85º – COMPETÊNCIAS

Sub Secção IV: EQUIPAS PEDAGÓGICAS DO 2º e 3º CICLOS DO ENSINO RECORRENTE


ARTIGO 86º – INSTITUIÇÕES
ARTIGO 87º – EQUIPAS PEDAGÓGICAS
ARTIGO 88º – COMPETÊNCIAS DO COORDENADOR DE EQUIPA PEDAGÓGICA

CAPÍTULO VII

ARTIGO 89º – NATUREZA


ARTIGO 90º – IDENTIFICAÇÃO
ARTIGO 91º – COORDENADOR DOS SERVIÇOS DE APOIO EDUCATIVO
ARTIGO 92º – FUNCIONAMENTO

SECÇÃO I – SERVIÇOS DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO (SPO).


ARTIGO 93º – NATUREZA
ARTIGO 94º – COMPETÊNCIAS
ARTIGO 95º – FUNCIONAMENTO

SECÇÃO II – NÚCLEO DE APOIO EDUCATIVO.


ARTIGO 96º – NATUREZA
ARTIGO 97º – COMPETÊNCIAS

SECÇÃO III – SERVIÇOS DE ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR.


ARTIGO 98º – NATUREZA
ARTIGO 99º – COMPETÊNCIAS

SECÇÃO IV – ACTIVIDADES DE COMPLEMENTO CURRICULAR E SALAS DE ESTUDO


ARTIGO 100º – ACTIVIDADES DE COMPLEMENTO CURRICULAR

CAPÍTULO VIII

ARTIGO 101º – IDENTIFICAÇÃO

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SECÇÃO I – COMPONENTE DE APOIO Á FAMÍLIA


ARTIGO 102º – FUNDAMENTAÇÃO
ARTIGO 103º – OBJECTIVOS
ARTIGO 104º – SUPORTE ORGANIZACIONAL E PARCERIAS
ARTIGO 105º – CONDIÇÕES DE IMPLEMENTAÇÃO
ARTIGO 106º – CALENDÁRIO
ARTIGO 107º – HORÁRIO
ARTIGO 108º – ESPAÇO FÍSICO DE FUNCIONAMENTO
ARTIGO 109º – EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
ARTIGO 110º – ACOMPANHAMENTO
ARTIGO 111º – SUPERVISÃO E RESPONSABILIDADE
ARTIGO 112º – COMPARTICIPAÇÕES FAMILIARES
ARTIGO 113º – COMPETÊNCIAS DOS ASSISTENTES DE ACÇÃO EDUCATIVA E DOS
TÉCNICOS ANIMADORES

SECÇÃO II – BIBLIOTECAS/CENTROS DE RECURSOS/MEDIATECA


ARTIGO 114º – OBJECTIVO
ARTIGO 115º – DESTINATÁRIOS
ARTIGO 116º – DINAMIZAÇÃO
ARTIGO 117º – NORMAS DE FUNCIONAMENTO

SECÇÃO III – SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS


ARTIGO 118º – OBJECTO
ARTIGO 119º – DEPENDÊNCIA HIERARQUICA
ARTIGO 120º – HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO
ARTIGO 121º – COMPETÊNCIAS GERAIS
ARTIGO 122º – COMPETÊNCIAS DO CHEFE DE SERVIÇOS DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR
ARTIGO 123º – COMPETÊNCIAS DO TESOUREIRO

SECÇÃO IV – PAPELARIA / REPROGRAFIA / BUFETE


ARTIGO 124º – NORMAS DE FUNCIONAMENTO

CAPÍTULO IX

SECÇÃO I – NORMAS GERAIS DE FUNCIONAMENTO


ARTIGO 125º – HORÁRIO DOS ESTABELECIMENTOS

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ARTIGO 126º – HORÁRIO DAS ACTIVIDADES LECTIVAS


ARTIGO 127º – CALENDÁRIO ESCOLAR
ARTIGO 128º – HORÁRIO DE ATENDIMENTO A PAIS/ ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
ARTIGO 129º – REGIMENTO DE ESTABELECIMENTO

SECÇÃO II – EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR


ARTIGO 130º – PRINCÍPIOS GERAIS
ARTIGO 131º – MODALIDADES
ARTIGO 132º – DESTINATÁRIOS
ARTIGO 133º – OBJECTIVO GERAL
ARTIGO 134º – INSCRIÇÕES
ARTIGO 135º – CRITÉRIOS DE SELECÇÃO E ADMISSÃO
ARTIGO 136º – CONSTITUIÇÃO DE GRUPOS
ARTIGO 137º – FREQUÊNCIA
ARTIGO 138º – OBJECTIVOS PEDAGÓGICOS
ARTIGO 139º – AVALIAÇÃO

SECÇÃO III – 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO


ARTIGO 140º – MATRÍCULAS E RENOVAÇÃO DE MATRÍCULAS
ARTIGO 141º – CRITÉRIOS DE SELECÇÃO E ADMISSÃO
ARTIGO 142º – CONSTITUIÇÃO DE TURMAS
ARTIGO 143º – LOTAÇÃO MÁXIMA DOS ESTABELECIMENTOS
ARTIGO 144º – APURAMENTO DE VAGAS
ARTIGO 145º – FREQUÊNCIA
ARTIGO 146º – TRANSFERÊNCIAS
ARTIGO 147º – AVALIAÇÃO
ARTIGO 148º – DOSSIER INDIVIDUAL DO ALUNO

SECÇÃO IV – 2º e 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO

ARTIGO 149º – MATRÍCULAS E RENOVAÇÃO DE MATRÍCULAS


ARTIGO 150º – CRITÉRIOS DE SELECÇÃO E ADMISSÃO
ARTIGO 151º – CONSTITUIÇÃO DE TURMAS
ARTIGO 152º – FREQUÊNCIA
ARTIGO 153º – RANSFERÊNCIAS

CAPÍTULO X

SECÇÃO I – RECURSOS HUMANOS


ARTIGO 154 – PESSOAL DOCENTE

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ARTIGO 155 – PESSOAL NÃO DOCENTE

SECÇÃO II – ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS


ARTIGO 156º – GESTÃO
ARTIGO 157º – ESPAÇOS FÍSICOS
ARTIGO 158º – CEDÊNCIA DE INSTALAÇÕES

SECÇÃO III – VERBAS


ARTIGO 159º – PRINCÍPIOS GERAIS
ARTIGO 160º – RECEITAS
ARTIGO 161º – PROCEDIMENTOS

CAPÍTULO XI

SECÇÃO I – DIREITOS E DEVERES


ARTIGO 162º – DIREITOS DO ALUNO
ARTIGO 163º – REPRESENTAÇÃO DOS ALUNOS
ARTIGO 164º – ASSEMBLEIA DE ALUNOS
ARTIGO 165º – ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES
ARTIGO 166º – ASSEMBLEIA DE DELEGADOS DE TURMA
ARTIGO 167º – DEVERES DO ALUNO
ARTIGO 168º – PROCESSO INDIVIDUAL DO ALUNO
ARTIGO 169º - FREQUENCIA E ASSIDUIDADE
ARTIGO 170º - FALTAS
ARTIGO 171º - JUSTIFICAÇÃO DE FALTAS
ARTIGO 172º - EXCESSO GRAVE DE FALTAS
ARTIGO 173º - EFEITOS DAS FALTAS
SECÇÃO II – REGIME DISCIPLINAR
ARTIGO 174º - MEDIDAS EDUCATIVAS DISCIPLINARES
ARTIGO 175º - RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL

CAPÍTULO XII

SECÇÃO I – DIREITOS E DEVERES


ARTIGO 176º – DIREITOS PROFISSIONAIS
ARTIGO 177º – DIREITO DE PARTICIPAÇÃO NO PROCESSO EDUCATIVO
ARTIGO 178º – DIREITO À FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO PARA O EXERCÍCIO DA FUNÇÃO EDUCATIVA

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ARTIGO 179º – DIREITO AO APOIO TÉCNICO, MATERIAL E DOCUMENTAL


ARTIGO 180º – DIREITO À SEGURANÇA NA ACTIVIDADE PROFISSIONAL
ARTIGO 181º – DIREITO À NEGOCIAÇÃO COLECTIVA
ARTIGO 182º – OUTROS DIREITOS
ARTIGO 183º – DEVERES PROFISSIONAIS
ARTIGO 184º – OUTROS DEVERES
SECÇÃO II – AVALIAÇÃO
ARTIGO 185º – AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO PESSOAL DOCENTE
ARTIGO 186º - PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA AVALIAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE
ARTIGO 187º - DIMENSÕES DA AVALIAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE
ARTIGO 188º - INSTRUMENTOS DE REGISTO DA AVALIAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE
ARTIGO 189º - ELEMENTOS DE REFERENCIA DA AVALIAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE
ARTIGO 190º - OBJECTIVOS INDIVIDUAIS DA AVALIAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE
ARTIGO 191º - AVALIAÇÃO DO COORDENAFDOR DE DEPARTAMENTO CURRICULAR
ARTIGO 192º - CALENDARIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE
ARTIGO 193º - CARACTERIZAÇÃO E OBJECTIVOS DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
ARTIGO 194º - RELEVANCIA
ARTIGO 195º - AMBITO E PERIODICIDADE
ARTIGO 196º - INTERVENIENTES NO PROCESSO DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
ARTIGO 197º - PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
ARTIGO 198º - ITENS DE CLASSIFICAÇÃO
ARTIGO 199º - SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO
ARTIGO 200º - RECLAMAÇÃO E RECURSO
ARTIGO 201º - EFEITOS DA AVALIAÇÃO
ARTIGO 202º - GARANTIAS DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

SECÇÃO III – REGIME DISCIPLINAR


ARTIGO 203º - DEFINIÇÃO
ARTIGO 204º - RESPONSABILIDADE DISCIPLINAR
ARTIGO 205º - INFRACÇÃO DISCIPLINAR
ARTIGO 206º - PROCESSO DISACIPLINAR
ARTIGO 207º - APLICAÇÃO DE PENAS
ARTIGO 208º - APLICAÇÃO DE PENAS A DOCENTES CONTRATADOS

CAPÍTULO XIII

SECÇÃO I – DIREITOS E DEVERES


ARTIGO 209º – ÂMBITO DE ACÇÃO

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ARTIGO 210º – DIREITOS PROFISSIONAIS


ARTIGO 211º – DIREITO À INFORMAÇÃO
ARTIGO 212º – DIREITO À FORMAÇÃO
ARTIGO 213º – DIREITO À SAÚDE, HIGIENE E SEGURANÇA
ARTIGO 214º – DIREITO À PARTICIPAÇÃO NO PROCESSO EDUCATIVO
ARTIGO 215º – DIREITO AO APOIO TÉCNICO, MATERIAL E DOCUMENTAL
ARTIGO 216º – DIREITO À NEGOCIAÇÃO COLECTIVA
ARTIGO 217º – OUTROS DIREITOS
ARTIGO 218º – DEVERES PROFISSIONAIS
ARTIGO 219º – OUTROS DEVERES
ARTIGO 220º – COMPETÊNCIAS DO ENCARREGADO DO PESSOAL AUXILIAR DE ACÇÃO EDUCATIVA
ARTIGO 221º – DEVERES ESPECÍFICOS DO AUXILIAR DE MANUTENÇÃO
ARTIGO 222º – DEVERES ESPECÍFICOS DOS AUXILIARES TÉCNICOS
ARTIGO 223º – DEVERES ESPECÍFICOS DOS GUARDAS NOCTURNOS

SECÇÃO II – REGIME DISCIPLINAR


ARTIGO 224º – DEFINIÇÃO
ARTIGO 225º - RESPONSABILIDADE DISCIPLINAR
ARTIGO 226º - INFRACÇÃO DISCIPLINAR

CAPÍTULO XIV

SECÇÃO I – PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO


ARTIGO 227º – PREÂMBULO
ARTIGO 228º – DIREITOS DOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
ARTIGO 229º – DEVERES DOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

SECÇÃO II – AUTARQUIAS
ARTIGO 230º – PREÂMBULO
ARTIGO 231º – DIREITOS DA AUTARQUIA
ARTIGO 232º – DEVERES DA AUTARQUIA

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

CAPÍTULO XV

ARTIGO 233º – OBJECTIVOS


ARTIGO 234º - AUTONOMIA
ARTIGO 235º - PERSONALIDADE
ARTIGO 236º - SEDE E INSTALAÇÕES
ARTIGO 237º - DEVERES
ARTIGO 238º - DIREITOS

CAPÍTULO XVI

ARTIGO 239º – REVISÃO DO REGULAMENTO INTERNO


ARTIGO 240º – ORIGINAL
ARTIGO 241º – ENTRADA EM VIGOR
ARTIGO 242º – DIVULGAÇÃO
ARTIGO 243º – OMISSÕES

ANEXO 1 – ORGANOGRAMA
ANEXO 2 – LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

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CAPÍTULO I

ARTIGO 1º
OBJECTIVOS

O presente Regulamento Interno é o documento que rege o funcionamento dos estabelecimentos de ensino
que integram o Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda, à frente designado por Agrupamento, dos
seus órgãos de administração e gestão, das estruturas de orientação e dos serviços de apoio educativo. Contempla
ainda os direitos e deveres dos membros da comunidade escolar.

ARTIGO 2º
ÂMBITO DE APLICAÇÃO

As normas constantes no Regulamento Interno aplicam-se aos estabelecimentos de ensino de Educação


Pré-Escolar, do 1º CEB, do 2º e 3ºCEB e do EBM, pertencentes ao Agrupamento, descritos no artigo 9º e a todos os
órgãos de administração e gestão, estruturas de orientação educativa e outras, e ainda a todos os membros da
comunidade educativa: alunos, pessoal docente e não docente, pais e encarregados de educação.

ARTIGO 3º
PRINCÍPIOS ORIENTADORES

1. De acordo com o ponto 1 do artigo 4º do Regime de Autonomia, Administração e Gestão dos


estabelecimentos da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário (RAAG), anexo ao Decreto –
Lei nº 115-A/98 de 4 de Maio, este Regulamento subordina-se aos seguintes princípios orientadores:
a) Democraticidade e participação de todos os intervenientes no processo educativo, de modo
adequado às características específicas dos vários níveis de educação e ensino;
b) Primado de critérios de natureza pedagógica e científica sobre critérios de natureza administrativa;
c) Representatividade dos órgãos de administração e gestão do Agrupamento garantida pela eleição
democrática de representantes da comunidade educativa;
d) Responsabilização do Estado e dos diversos intervenientes no processo educativo;
e) Estabilidade e eficiência da gestão escolar, garantindo a existência de mecanismos de comunicação
e informação;
f) Transparência dos actos de administração e gestão.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

2. Devem considerar-se ainda segundo o ponto 2 do mesmo artigo:


a) A integração comunitária através da qual a escola se insere numa realidade social concreta, com
características e recursos específicos;
b) A iniciativa dos membros da comunidade educativa, na dupla perspectiva de satisfação dos
objectivos do sistema educativo e da realidade social e cultural em que a escola se insere;
c) A diversidade e a flexibilidade de soluções susceptíveis de legitimarem opções organizativas
diferenciadas em função do grau de desenvolvimento das realidades escolares;
d) O gradualismo no processo de transferência de competências da administração educativa para a
escola;
e) A qualidade do serviço público de educação prestado;
f) A sustentabilidade dos processos de desenvolvimento da autonomia da escola;
g) A equidade, visando a concretização da igualdade de oportunidades.

ARTIGO 4º
AUTONOMIA REGULAMENTAR

O Agrupamento tem competência para discutir, alterar e aprovar o Regulamento Interno tendo em conta os
princípios estabelecidos na Lei, submetendo-o posteriormente à Direcção Regional de Educação para cumprimento
das formalidades impostas.

ARTIGO 5º
AUTONOMIA ADMINISTRATIVA E GESTÃO FINANCEIRA

1. O Agrupamento é dotado de autonomia administrativa que fica sujeita à legislação em vigor com as devidas
adaptações. Contempla:
a) Admissão dos alunos nos estabelecimentos de ensino do Agrupamento;
b) Gestão e formação de pessoal não docente;
c) Gestão de apoios sócio-educativos;
d) Gestão de instalações e equipamentos.
2. No que respeita à gestão financeira, compete ao Agrupamento:
a) Efectuar directamente o pagamento das suas despesas através de fundos requisitados em conta das
dotações creditadas no Orçamento de Estado;
b) Dispor de receitas próprias provenientes de aluguer de espaços e equipamentos, da venda de
publicações, da celebração de protocolos e outras receitas que lhe sejam distribuídas.

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ARTIGO 6º
AUTONOMIA PEDAGÓGICA

1. O Agrupamento define, executa e avalia toda a sua actividade pedagógica.


2. Através da autonomia pedagógica, o Agrupamento pode:
a) Gerir currículos, programas e actividades educativas;
b) Aplicar critérios de constituição de turmas;
c) Aplicar critérios de avaliação de alunos;
d) Definir a calendarização do ano escolar dentro dos parâmetros da lei em vigor;
e) Favorecer um percurso sequencial e articulado dos alunos;
f) Pesquisar e experimentar novos métodos de aprendizagem;
g) Valorizar e enquadrar experiências em curso;
h) Estabelecer intercâmbios pedagógicos e culturais entre escolas;
i) Criar iniciativas de interesse pedagógico e cultural;
j) Gerir pessoal docente e sua formação.
3. A autonomia pedagógica pressupõe a planificação e o desenvolvimento de um projecto educativo comum.

ARTIGO 7º
AUTONOMIA ORGANIZACIONAL

1. A administração, gestão e dinâmica do Agrupamento é assegurada pelos órgãos de administração e gestão


e pelas estruturas de orientação educativa previstas no Decreto-Lei 115-A/98 de 4 de Maio.
2. A organização do Agrupamento estrutura-se com base na aplicação do presente Regulamento Interno,
segundo o organograma em anexo.

ARTIGO 8º
INCOMPATIBILIDADES

1. Não pode verificar-se o desempenho simultâneo de mais do que um cargo ou função, sempre que daí resulte
a designação da mesma pessoa em mais do que um órgão de administração e gestão e estruturas de
orientação educativa.
2. Salvaguardam-se:
a) As situações de inerência do próprio cargo ou função, previstas no Regulamento Interno;
b) Casos devidamente fundamentados, carecendo de parecer favorável da Assembleia.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

CAPÍTULO II

ARTIGO 9º
COMPOSIÇÃO DO AGRUPAMENTO

1. O Agrupamento abrange quatro níveis de educação e ensino: a Educação Pré- Escolar, o 1º,2º e 3º ciclos do
Ensino Básico
2. É composto por vinte e nove estabelecimentos de ensino:
a) Onze Jardins-de-Infância: Alfarazes, Lameirinhas, Sé, Torreão, Vale de Estrela, Vela, Famalicão,
Gonçalo-Casteleiro do Vento, Gonçalo 2, Valhelhas, EPEI Ramela/Benespera;
b) Catorze escolas do 1º CEB: Adães Bermudes, Alfarazes, Augusto Gil, Bonfim, Espírito Santo,
Lameirinhas, Santa Zita, Vale de Estrela, Vela, Famalicão, Gonçalo, Valhelhas, Ramela e Benespera;
c) Uma EB/23: EB23 Stª Clara;
d) Um EBM: Benespera;
e) Dois estabelecimentos de ensino recorrente: Centro Educativo do Mondego e Estabelecimento
Prisional.
3. Embora integrado no Agrupamento, cada estabelecimento educativo mantém a sua identidade e
denominação própria.
4. O Agrupamento tem a sua sede na EB 23 Stª Clara.

ARTIGO 10º
COMPOSIÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR E EDUCATIVA

1. Da comunidade escolar/educativa fazem parte:


a) Alunos;
b) Pessoal Docente;
c) Pessoal não Docente;
d) Pais e Encarregados de Educação;
e) Representantes da autarquia;
f) Representantes de instituições de carácter cultural ou outras.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

CAPÍTULO III

ARTIGO 11º
PROTOCOLOS DE PARCERIAS

1. A Direcção Executiva pode estabelecer protocolos de parcerias com entidades ou organismos da


comunidade ou outros considerados de interesse, ouvido o Conselho Pedagógico.
2. Os protocolos serão estabelecidos de acordo com os interesses da comunidade escolar, tendo como base o
Projecto Educativo e o Plano Anual de Actividades do Agrupamento.

CAPÍTULO IV

ARTIGO 12º
ENUMERAÇÃO

1. São órgãos de administração e gestão do Agrupamento:


a) Assembleia
b) Direcção Executiva
c) Conselho Pedagógico
d) Conselho Administrativo

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

SECÇÃO I – ASSEMBLEIA

ARTIGO 13º
NATUREZA

1. A Assembleia é o órgão responsável pela definição das linhas orientadoras da actividade do Agrupamento,
com respeito pelos princípios consagrados na Constituição da República e na Lei de Bases do Sistema
Educativo.
2. A Assembleia é o órgão de participação e representação da Comunidade Educativa.

ARTIGO 14º
COMPOSIÇÃO

1. A Assembleia é composta por dezasseis elementos distribuídos da seguinte forma:


Representantes de: Número
Pessoal Docente 8 (*)
Pessoal não Docente 2
Pais e Encarregados de Educação 3
Autarquia 1
Instituições de Carácter Cultural, Artístico e outros 2
TOTAL 16

(*) – Preferencialmente, os docentes deverão ser representados por dois elementos de cada nível de
ensino

2. A Mesa da Assembleia é constituída pelo Presidente, primeiro Secretário e segundo Secretário.


3. Os Presidentes do Conselho Executivo e Conselho Pedagógico participam nas reuniões da Assembleia sem
direito a voto.

ARTIGO 15º
COMPETÊNCIAS GERAIS

1. À Assembleia compete:
a) Eleger o respectivo presidente de entre os seus membros docentes;
b) Aprovar o Projecto Educativo do Agrupamento, acompanhar e avaliar a sua execução;

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

c) Aprovar o Regulamento Interno do Agrupamento;


d) Emitir parecer sobre o Plano Anual de Actividades, verificando da sua conformidade com o Projecto
Educativo;
e) Apreciar os relatórios periódicos e o relatório final de execução do Plano Anual de Actividades;
f) Aprovar o Plano Curricular de Agrupamento;
g) Aprovar as propostas de contratos de autonomia, ouvido o Conselho Pedagógico;
h) Autorizar a constituição de assessorias à Direcção Executiva;
i) Definir as linhas orientadoras para elaboração do orçamento;
j) Apreciar o relatório de contas de gerência;
k) Apreciar os resultados do processo de avaliação interna da escola;
l) Promover e incentivar o relacionamento com a comunidade educativa;
m) Acompanhar a realização do processo eleitoral para a Direcção Executiva;
n) Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas na lei e no Regulamento Interno.
2. A Assembleia define as respectivas regras de organização e funcionamento nos primeiros trinta dias do seu
mandato, respeitando:
a) Os princípios gerais do regime de autonomia, administração e gestão definidos no artigo 46º do
RAAG anexo ao Decreto-Lei nº 115 – A/98 de 4 de Maio;
b) O Regulamento Interno do Agrupamento.
3. No desempenho das suas competências, a Assembleia tem a faculdade de requerer aos restantes órgãos as
informações necessárias para realizar eficazmente o acompanhamento e a avaliação do funcionamento da
instituição educativa, e de lhes dirigir recomendações, com vista ao desenvolvimento do Projecto Educativo e
ao cumprimento do Plano Anual de Actividades.
4. Para os efeitos no disposto na alínea m) do número 1, a Assembleia designa uma comissão de três dos seus
membros, encarregada de proceder à verificação dos requisitos relativos aos candidatos e à constituição de
listas, bem como do apuramento final dos resultados da eleição.
5. As deliberações da comissão nas matérias referidas no número anterior, são publicitadas em todos os
estabelecimentos de ensino e na sede do Agrupamento, delas cabendo recurso, com efeito suspensivo, a
interpor no prazo de cinco dias para o Director Regional de Educação, que decidirá no prazo de dez dias.

ARTIGO 16º
COMPETÊNCIAS DO PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA

1. Ao Presidente da Assembleia compete:


a) Proceder à homologação dos resultados eleitorais para a Direcção Executiva após confirmação da
regularidade do processo eleitoral;
b) Conferir posse aos membros da Direcção Executiva, nos trinta dias subsequentes ao acto eleitoral;

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

c) Comunicar ao Director Regional de Educação, após homologação, e para a produção dos devidos
efeitos, o resultado do acto eleitoral;
d) Aceitar a cessação de qualquer membro da Direcção Executiva, a requerimento do interessado, com
antecedência mínima de quarenta e cinco dias, fundamentada em motivos devidamente justificados.

ARTIGO 17º
DIREITOS DA ASSEMBLEIA

1. À Assembleia são reconhecidos os seguintes direitos:


a) Solicitar informações à Direcção Executiva, ao Conselho Pedagógico e ao Conselho Administrativo,
que permitam uma realização eficaz do acompanhamento e avaliação de cada estabelecimento e/ou
do Agrupamento;
b) Dirigir recomendações aos órgãos referidos no número anterior, sobre o desenvolvimento do Projecto
Educativo e o cumprimento do Plano Anual de Actividades;
c) Convidar elementos da área cultural, artística, científica, ambiental, económica ou outra, com
relevância para o desenrolar do Projecto Educativo do Agrupamento.

ARTIGO 18º
REUNIÃO DA ASSEMBLEIA

1. A Assembleia reúne:
a) Ordinariamente, uma vez por trimestre;
b) Extraordinariamente, sempre que seja convocada pelo respectivo Presidente, por sua iniciativa, a
requerimento de um terço dos seus membros ou por solicitação do Presidente do Conselho
Executivo.

ARTIGO 19º
ELEIÇÕES

1. Processo Eleitoral:
a) Os representantes do pessoal docente e não docente são eleitos, por lista, em assembleias
constituídas, para o efeito, respectivamente por todos os docentes e não docentes, em exercício
efectivo de funções no Agrupamento.
b) A Assembleia Eleitoral é convocada durante o mês de Abril, pelo Presidente da Assembleia em
funções, ou por quem legalmente o substitua, até quinze dias antes do acto eleitoral.
c) O processo eleitoral realiza-se por sufrágio secreto, directo e presencial.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

d) A mesa de voto deverá solicitar aos elementos da assembleia eleitoral a apresentação do Bilhete de
Identidade ou outro documento de identificação, caso entender necessário.
e) O processo eleitoral deve estar concluído até 30 de Abril, dos anos em que houver lugar à eleição da
Assembleia.
2. Listas:
a) Os representantes do pessoal docente e não docente candidatam-se à eleição constituídos em listas
separadas.
b) São elegíveis os docentes e não docentes em exercício efectivo de funções no Agrupamento.
c) As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efectivos, em igual número ao dos
respectivos representantes na Assembleia, bem como dos candidatos a suplentes em igual número.
d) As listas do pessoal docente devem integrar obrigatoriamente docentes do Pré-Escolar, do 1º CEB e
do 2º e 3º CEB.
e) As listas serão apresentadas em impresso próprio
f) As listas são assinadas pelos respectivos candidatos que, assim, manifestam a aceitação da sua
candidatura.
g) As listas serão entregues até sete dias antes do dia da Assembleia Eleitoral, ao Presidente da
Assembleia ou a quem o substitua, o qual as rubricará e mandará afixar nos locais habituais dos
estabelecimentos de ensino do Agrupamento, atribuindo-lhes uma designação alfabética, segundo a
ordem de entrada.
h) Cada lista poderá indicar um representante para acompanhar o acto eleitoral.
3. Mesa de voto:
a) O acto eleitoral para os diferentes corpos far-se-á constituindo-se mesas de voto distintas, que serão
compostas por 5 (cinco) elementos: 1 (um) presidente, 2 (dois) vice-presidentes, 1 (um) primeiro
secretário e 1 (um) segundo secretário.
b) As mesas de voto são designadas pelo Presidente da Assembleia, ou por quem as suas vezes fizer,
ouvidos os representantes de cada lista ou, na sua falta, os candidatos em primeiro lugar.
c) Em qualquer momento do acto eleitoral nunca poderão estar presentes menos de 3 dos 5 membros
de cada mesa.
d) Os elementos que constituem as mesas de voto, estão dispensados das suas actividades no dia da
eleição.
4. Abertura da urna:
a) A abertura da urna será feita perante a respectiva assembleia eleitoral e do acto será lavrada a
respectiva acta.
b) As urnas mantêm-se abertas por um período ininterrupto de oito horas, a menos que antes tenham
votado todos os eleitores inscritos nos cadernos eleitorais.
5. Conversão dos votos em mandatos:
a) A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de representação proporcional
da média mais alta de Hondt.
b) Os resultados serão entregues pelo Presidente da mesa de voto ao Presidente da Assembleia ou, na
falta deste, ao Presidente do Conselho Executivo.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

6. Actas:
a) Findo o acto eleitoral e após escrutínio dos votos, serão lavradas uma acta descritiva e uma acta
síntese que conterão a transcrição dos resultados eleitorais, onde constarão os nomes dos elementos
eleitos do pessoal docente e não docente e que será assinada por todos os elementos da Mesa e,
facultativamente, pelos representantes indicados pelas listas concorrentes.
b) As actas serão entregues ao Presidente da Assembleia ou, na falta deste, ao Presidente do Conselho
Executivo que providenciará a afixação dos resultados nos locais públicos e habituais dos
estabelecimentos de ensino.
7. Homologação:
a) No prazo de cinco dias após o acto eleitoral, o Presidente da Assembleia cessante remeterá ao
Director Regional de Educação a acta do processo eleitoral, acompanhada dos documentos de
designação dos representantes da Associação de Pais e da Câmara Municipal.
8. Posse:
a) Nos sete dias subsequentes à comunicação dos resultados referidos na alínea a) do ponto 7 do artigo
19ª deste regulamento, o Presidente da Assembleia, ou quem o substituir, dá posse aos elementos
eleitos e designados, convocando a primeira reunião da Assembleia com a nova composição.

ARTIGO 20º
DESIGNAÇÃO DE REPRESENTANTES

1. Os representantes dos pais e encarregados de educação são designados pela respectiva Associação.
2. No caso de não haver uma Associação de Pais e Encarregados de Educação constituída, serão designados
de entre os membros referidos na alínea a) do nº 2 do artigo 26º do presente regulamento.
3. Só podem fazer parte da Assembleia os Pais / Encarregados de Educação que tenham educandos a
frequentar os estabelecimentos de ensino do Agrupamento.
4. O representante da autarquia local é designado pela Câmara Municipal.
5. Em função do Projecto Educativo do Agrupamento serão escolhidos os representantes das instituições de
carácter cultural, artístico e outros, que serão convidados a integrar a Assembleia.

ARTIGO 21º
MANDATO

1. O mandato de todos os membros da Assembleia tem a duração de três anos, sem prejuízo do disposto nos
números seguintes.
2. Os membros da Assembleia são substituídos no exercício do respectivo cargo se, entretanto, perderem a
qualidade que determinou a sua eleição ou designação.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

3. As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos, são preenchidas pelo primeiro
candidato não eleito, seguindo a respectiva ordem de precedência na lista a que pertencia o titular do
mandato.
4. No caso da cessação do mandato dos representantes dos Pais e Encarregados de Educação, por solicitação
do Presidente da Assembleia, serão substituídos por outros elementos designados pela respectiva
Associação.
5. Perante a cessação do mandato do representante da Autarquia, o Presidente da Assembleia solicitará à
Câmara Municipal a designação de um novo elemento.
6. No caso de impedimento pontual por parte de algum dos representantes dos pais e encarregados de
educação ou do representante da autarquia, não há lugar a substituição dado que não há delegação de
competências.

SECÇÃO II – DIRECÇÃO EXECUTIVA

ARTIGO 22º
NATUREZA

A Direcção Executiva é assegurada por um Conselho Executivo que é o órgão de administração e gestão nas áreas
pedagógica, cultural, administrativa e financeira. Responde perante a comunidade educativa, de forma adequada às
características específicas dos vários níveis de educação e ensino, de modo a satisfazer as suas aspirações e
garante a eleição democrática dos representantes dessa Comunidade.

ARTIGO 23º
COMPOSIÇÃO

1. O Conselho Executivo é constituído por um Presidente e três Vice – Presidentes.


2. Dois dos elementos do Conselho Executivo deverão ser um Educador de Infância e um Professor do 1º
Ciclo.
3. Os outros dois elementos deverão ser do 2º e/ou 3º ciclo.

ARTIGO 24º
COMPETÊNCIAS DO CONSELHO EXECUTIVO

1. Ouvido o Conselho Pedagógico, compete ao Conselho Executivo:

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

a) Submeter à aprovação da Assembleia a proposta de Projecto Educativo do Agrupamento;


b) Elaborar e submeter à aprovação da Assembleia o Projecto de Regulamento Interno do
Agrupamento;
c) Elaborar e submeter à aprovação da Assembleia as propostas de celebração de contratos de
autonomia.
2. No plano da gestão pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial, compete ao Conselho
Executivo em especial:
a) Definir o regime de funcionamento do Agrupamento;
b) Elaborar o Projecto de Orçamento de acordo com as linhas orientadoras definidas pela Assembleia;
c) Elaborar o Plano Anual de Actividades e aprovar o respectivo documento final de acordo com o
parecer vinculativo da Assembleia;
d) Coordenar a elaboração do Plano Curricular de Agrupamento;
e) Elaborar os relatórios periódicos e final de execução do Plano Anual de Actividades;
f) Superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários;
g) Distribuir o serviço docente e não docente;
h) Designar os Directores de Turma;
i) Garantir a divulgação dos critérios de avaliação dos alunos, definidos pelo Conselho Pedagógico,
junto dos diversos intervenientes – alunos e encarregados de educação;
j) Mobilizar e coordenar os recursos educativos existentes no Agrupamento, com vista a desencadear
respostas adequadas às necessidades dos alunos;
k) Planear e assegurar a execução das actividades no domínio da Acção Social Escolar;
l) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como todos os outros recursos educativos;
m) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação com outros
estabelecimentos de ensino e instituições de formação, autarquias e colectividades;
n) Proceder à selecção e recrutamento de pessoal docente e não docente, salvaguardando o regime
legal dos concursos;
o) Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas na lei.
3. Reunir, sempre que necessário com os Coordenadores de estabelecimento do Agrupamento.
4. O Regimento do Conselho Executivo, fixará as funções e competências a atribuir a cada um dos seus
membros.

ARTIGO 25º
COMPETÊNCIAS DO PRESIDENTE DO CONSELHO EXECUTIVO

1. Compete ao Presidente do Conselho Executivo, nos termos da legislação em vigor:


a) Representar o Agrupamento;
b) Desencadear o processo eleitoral nos termos do artigo 26º do presente Regulamento;
c) Coordenar as actividades decorrentes das competências próprias do Conselho Executivo;

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

d) Exercer o poder hierárquico, designadamente em matéria disciplinar em relação ao pessoal docente


e não docente;
e) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos, de acordo com a legislação em vigor;
f) Proceder à avaliação do pessoal docente, com parecer da Comissão Especializada do Conselho
Pedagógico;
g) Proceder à avaliação do pessoal não docente, de acordo com a legislação em vigor;
2. O Presidente participará nas reuniões de Assembleia sem direito a voto.
3. O Presidente do Conselho Executivo pode delegar as suas competências num dos Vice-Presidentes.

ARTIGO 26º
RECRUTAMENTO

1. Os membros do Conselho Executivo são eleitos em Assembleia Eleitoral, a constituir para o efeito, integrada
pela totalidade do pessoal docente e não docente em exercício efectivo de funções no Agrupamento e por
representantes dos Pais e Encarregados de Educação.
2. Os representantes dos Pais e Encarregados de Educação na Assembleia Eleitoral, são designados da
seguinte forma:
a) No início de cada ano lectivo, em reunião com o professor titular da turma ou com o Director de
Turma, os Pais e Encarregados de Educação representativos de cada grupo/turma, elegem o seu
representante.
b) O número de Pais e Encarregados de Educação que integram a Assembleia Eleitoral será, assim,
igual ao número de grupos/turmas existentes nos estabelecimentos de ensino no Agrupamento.
3. Os candidatos a Presidente e a Vice-Presidente do Conselho Executivo, terão de preencher os requisitos
previstos nos números 3, 4 e 5 do artigo 19º do RAAG, anexo ao Decreto – Lei nº 115-A/98 de 4 de Maio.

ARTIGO 27º
ELEIÇÕES

1. Processo eleitoral:
a) Os candidatos ao Conselho Executivo constituem-se em lista e são eleitos por uma Assembleia
Eleitoral constituída pela totalidade do pessoal docente e do pessoal não docente em exercício
efectivo de funções no Agrupamento e pelos representantes dos Pais e Encarregados de Educação.
b) A Assembleia Eleitoral é convocada durante o mês de Maio, pelo Presidente do Conselho Executivo
em funções, ou por quem legalmente o substitua, até quinze dias antes do acto eleitoral.
c) O processo eleitoral realiza-se por sufrágio directo e presencial.
d) A mesa de voto deverá solicitar aos elementos da assembleia eleitoral a apresentação do Bilhete de
Identidade ou outro documento de identificação, caso entenda necessário.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

e) O processo eleitoral deverá estar concluído até ao dia 31 de Maio dos anos em que houver lugar à
eleição da Direcção Executiva.
2. Listas:
a) Os candidatos constituem-se em lista e apresentam um programa de acção.
b) As listas serão apresentadas em impresso próprio.
c) As listas são assinadas pelos respectivos candidatos que, assim, manifestam a aceitação da sua
candidatura.
d) Cada lista poderá indicar um representante para acompanhar o acto eleitoral, podendo ser subscrita
por proponentes.
e) As listas serão entregues em envelope fechado ao Presidente do Conselho Executivo, ou a quem o
representar, até dez dias antes do dia da Assembleia Eleitoral.
f) O Presidente do Conselho Executivo, ou quem o representar, rubricará os envelopes neles
registando a data e hora de entrega das listas.
g) Das listas, será dado conhecimento ao Presidente da Assembleia para cumprimento do ponto 4 do
artigo 15º do presente Regulamento.
h) No prazo de três dias, a comissão de acompanhamento definida no ponto 4 do artigo 15º deste
Regulamento, deverá verificar da conformidade dos requisitos previstos nos números 3, 4 e 5 do
artigo 19º do RAAG, anexo ao Decreto – Lei nº 115-A/98 de 4 de Maio; atribuir uma ordem alfabética
às listas conforme a ordem de entrada e remeter as listas à Direcção Executiva que as fará afixar, no
prazo de 48 horas, nos locais habituais dos estabelecimentos de ensino do Agrupamento.
3. Mesa de voto:
a) A mesa de voto é designada pelo Presidente da Assembleia, ou por quem as suas vezes fizer,
ouvidos os representantes de cada lista ou, na sua falta, os candidatos em primeiro lugar.
b) A mesa de voto é constituída por 5 (cinco) elementos: 1 (um) presidente, 2 (dois) vice-presidentes,
1 (um) primeiro secretário e 1 (um) segundo secretário.
c) Em qualquer momento do acto eleitoral nunca poderão estar presentes menos de 3 dos 5
membros da mesa.
d) Os elementos que constituem a mesa de voto estão dispensados das suas actividades no dia da
eleição.
4. Abertura da urna:
a) A abertura da urna será feita perante a respectiva assembleia eleitoral e do acto será lavrada a
respectiva acta.
b) As urnas mantêm-se abertas por um período ininterrupto de oito horas, a menos que antes tenham
votado todos os eleitores inscritos nos cadernos eleitorais.
5. Lista vencedora:
a) Considera-se eleita a lista que obtenha a maioria absoluta dos votos entrados nas urnas, os quais
devem representar, pelo menos, sessenta por cento do número total de eleitores.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

b) Quando nenhuma lista sair vencedora nos termos do número anterior, realiza-se um segundo
escrutínio no prazo máximo de cinco dias úteis entre as duas listas mais votadas, sendo então
considerada eleita a lista que reúne maior número de votos entrados nas urnas.
c) Os resultados serão mandados publicar pelo Presidente da mesa de voto, solicitando a sua
afixação nos lugares públicos e em uso no Agrupamento.
6. Actas:
c) Findo o acto eleitoral e após escrutínio dos votos, serão lavradas uma acta descritiva e uma acta
síntese que conterão a transcrição dos resultados eleitorais e que serão assinadas por todos os
elementos da Mesa e, facultativamente, pelos representantes indicados pelas listas concorrentes.
d) As actas serão entregues ao Presidente da Assembleia que providenciará junto do Presidente do
Conselho Executivo a afixação dos resultados nos locais habituais dos estabelecimentos de ensino
do Agrupamento.
7. Homologação:
a) O Presidente da Assembleia, após confirmação da regularidade do processo eleitoral, procede à
homologação dos respectivos resultados.
8. Posse:
a) O Presidente da Assembleia confere posse aos membros da Direcção Executiva, nos trinta dias
subsequentes à eleição.

ARTIGO 28º
MANDATO

1. O mandato dos membros do Conselho Executivo tem a duração de três anos escolares.
2. O mandato dos membros do Conselho Executivo pode cessar:
a) No final do ano escolar, quando assim for deliberado por mais de dois terços dos membros da
Assembleia em efectividade de funções, no caso de manifesta inadequação da respectiva gestão,
fundada em factos provados e informações devidamente fundamentadas por qualquer membro da
Assembleia;
b) A todo o momento, por despacho fundamentado do Director Regional de Educação, na sequência
de processo disciplinar que tenha concluído pela aplicação de sanção disciplinar.
c) A requerimento do interessado dirigido ao Presidente da Assembleia, com antecedência mínima de
45 dias, fundamentado em motivos devidamente justificados.
3. A cessação do mandato de um dos Vice-Presidentes da Direcção Executiva, determina a sua
substituição por um docente que reúna as condições previstas nos números 3, 4 e 5 do artigo 19º do
RAAG, anexo ao Decreto – Lei nº 115-A/98 de 4 de Maio, o qual será cooptado pelos restantes
membros.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

4. A cessação do mandato do Presidente ou de dois membros eleitos do Conselho Executivo, determina a


abertura de um novo processo eleitoral para este órgão.

ARTIGO 29º
REDUÇÃO DA COMPONENTE LECTIVA

1. O Presidente do Conselho Executivo exerce as respectivas funções em regime de exclusividade, com


faculdade de leccionação de uma turma.
2. Os Vice-Presidentes do Conselho Executivo beneficiam de redução da componente lectiva, de acordo
com a concessão de um crédito global atribuído a cada escola ou agrupamento de escolas, conforme o
previsto na legislação em vigor.
3. A gestão do crédito referido no número anterior é da responsabilidade da Direcção Executiva, de acordo
com os critérios fixados no Regulamento Interno.
4. Os Vice-Presidentes que sejam Educadores de Infância ou Professores do 1º Ciclo do Ensino Básico
desenvolvem a componente lectiva a que ficam vinculados, após a redução prevista nos números
anteriores, em actividades de apoio educativo e de complemento curricular.

SECÇÃO III – CONSELHO PEDAGÓGICO

ARTIGO 30º
NATUREZA

O Conselho Pedagógico é o órgão de coordenação e orientação educativa do Agrupamento, nomeadamente nos


domínios pedagógicos e didácticos, de orientação e acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua
do pessoal docente e não docente.

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ARTIGO 31º
COMPOSIÇÃO

1. O Conselho Pedagógico é composto por dezasseis elementos:

REPRESENTANTES NÚMERO

PRESIDENTE DO C. EXECUTIVO 1
COORDENADOR DO PRÈ-ESCOLAR 1
COORDENADOR DO 1º CICLO 1
COORDENADOR DO 2º CICLO 1
COORDENADOR DO 3º CICLO 1
COORDENADORES DE DEPARTAMENTO 4
COORDENADOR DE PROJECTOS 1
COORDENADOR DOS SERVIÇOS
1
ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO
PESSOAL NÃO DOCENTE 2
REPRESENTANTES PAIS 3
Total: 16

ARTIGO 32º
RECRUTAMENTO DOS REPRESENTANTES

1. O Presidente do Conselho Executivo é membro do Conselho Pedagógico.


2. Os restantes elementos serão recrutados anualmente no final de cada ano lectivo, perspectivando a
organização do novo ano escolar, obedecendo aos seguintes critérios:
a) O coordenador do Pré- Escolar será eleito de entre os docentes que integram o respectivo
Conselho de Docentes;
b) O coordenador do 1º CEB será eleito de entre os Coordenadores dos Conselhos de Docentes.
c) Os coordenadores do 2º e 3º CEB serão eleitos de entre os docentes que integram os
respectivos Conselhos de Directores de Turma, de acordo com o ponto 2 do artigo 81º deste
Regulamento.
d) Os Coordenadores de Departamento serão eleitos de entre os professores profissionalizados
que integram o mesmo departamento;
e) O Coordenador de Projectos é nomeado pela Direcção Executiva;
f) O Coordenador dos Serviços Especializados de Apoio Educativo é eleito de entre todos os
elementos que constituem a equipa do Núcleo de Apoios e dos SPO.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

g) Os elementos representantes do pessoal não docente serão eleitos em Assembleia de Pessoal


Não Docente;
h) Os representantes dos pais serão designados pela respectiva Associação de Pais e
Encarregados de Educação
3. Só podem fazer parte do Conselho Pedagógico os pais e encarregados de educação que tenham educandos
num dos estabelecimentos de ensino do Agrupamento.
4. Sempre que os seus educandos deixem de frequentar os estabelecimentos de ensino do Agrupamento, os
representantes perdem a qualidade prevista no número anterior, pelo que devem ser substituídos.

ARTIGO 33º
COMPETÊNCIAS

1. Ao Conselho Pedagógico compete:


a) Eleger o respectivo Presidente de entre os seus membros docentes;
b) Elaborar ou rever e aprovar o seu Regimento nos primeiros trinta dias do seu mandato;
c) Elaborar a proposta do Projecto Educativo do Agrupamento;
d) Pronunciar-se sobre propostas de Regulamento Interno;
e) Pronunciar-se sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia;
f) Elaborar o plano de formação e actualização do pessoal docente e não docente em articulação com os
respectivos centros de formação e acompanhar a respectiva execução;
g) Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e vocacional do
acompanhamento pedagógico, da avaliação dos alunos e da gestão de apoios educativos;
h) Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de conteúdo regional e
local, bem como as respectivas estruturas programáticas;
i) Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos apoios e
complementos educativos;
j) Adoptar os manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares, conselhos de docentes e de
disciplina.
k) Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação, no âmbito do
Agrupamento e em articulação com instituições ou estabelecimentos de ensino superior, vocacionados
para a formação e investigação;
l) Incentivar e apoiar iniciativas de índole formativa e cultural;
m) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários;
n) Definir os requisitos para a contratação de pessoal docente e não docente, de acordo com o disposto na
legislação em vigor;
o) Intervir, nos termos da lei, no processo de avaliação do desempenho dos docentes, constituindo uma
comissão de avaliação de entre os seus membros;

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

p) Proceder ao acompanhamento e avaliação das suas deliberações e recomendações;


q) Apresentar à Direcção Executiva propostas e recomendações, no que diz respeito à definição do período
de funcionamento dos estabelecimentos, incluindo actividades lectivas e não lectivas;
r) Emitir parecer, por sua iniciativa ou quando for solicitado, sobre qualquer matéria de natureza
pedagógica;
s) Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas na lei e no presente Regulamento.
2. Ao Presidente do Conselho Pedagógico compete participar nas reuniões da Assembleia, sem direito a voto.

ARTIGO 34º
FUNCIONAMENTO

1. O Conselho Pedagógico reúne:


a) Ordinariamente, uma vez por mês;
b) Extraordinariamente, sempre que seja convocado pelo respectivo Presidente, por sua iniciativa, a
requerimento de um terço dos seus membros em efectividade de funções, ou sempre que um pedido de
parecer da Assembleia ou da Conselho Executivo o justifique.
2. Nas reuniões em que sejam tratados assuntos que envolvam sigilo, nomeadamente sobre matéria de provas
de exame ou de avaliação, apenas participam os membros docentes.
3. A eleição do Presidente do Conselho Pedagógico realiza-se na primeira reunião de cada ano escolar.

SECÇÃO IV – CONSELHO ADMINISTRATIVO

ARTIGO 35º
NATUREZA

O Conselho Administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira do Agrupamento, nos termos


da legislação em vigor.

ARTIGO 36º
COMPOSIÇÃO

1. O Conselho Administrativo é composto pelos seguintes elementos:


a)O Presidente do Conselho Executivo.
b)Um Vice-Presidente designado pelo Presidente do Conselho Executivo.
c) O Chefe dos Serviços Administrativos;
2. O Conselho Administrativo é presidido pelo Presidente do Conselho Executivo.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

ARTIGO 37º
COMPETÊNCIAS

1. Ao Conselho Administrativo compete:


a) Elaborar o seu próprio Regimento;
b) Aprovar o projecto de orçamento anual do Agrupamento, em conformidade com as linhas orientadoras
definidas pela Assembleia, sob proposta do Conselho Executivo.
c) Elaborar o relatório de contas de gerência;
d) Autorizar a realização de despesas e o respectivo pagamento, fiscalizar a cobrança de receitas e
verificar a legalidade da gestão financeira do Agrupamento;
e) Zelar pela actualização do cadastro patrimonial do Agrupamento;
f) Exercer as demais competências que lhe estão legalmente atribuídas.

ARTIGO 38º
FUNCIONAMENTO

1. O Conselho Administrativo reúne:


a) Ordinariamente uma vez por mês;
b) Extraordinariamente, por convocatória do Presidente, ou a requerimento de qualquer dos restantes
membros.

ARTIGO 39º
MANDATO

O mandato dos membros do Conselho Administrativo coincide com o mandato da Direcção Executiva.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

CAPÍTULO V

SECÇÃO I – COORDENAÇÃO DE ESTABELECIMENTO

ARTIGO 40º
COORDENADOR DE ESTABELECIMENTO

1. A coordenação de cada estabelecimento de ensino do Agrupamento com três ou mais docentes titulares de
grupo/turma, é assegurada por um coordenador.
2. Na escola sede do Agrupamento, bem como nos estabelecimentos que tenham menos de três docentes
titulares de grupo/turma, não há lugar à criação do cargo referido no número anterior.
3. Nos estabelecimentos de ensino referidos no ponto anterior, haverá um docente responsável que fará a
articulação com a Direcção Executiva.

ARTIGO 41º
ELEIÇÃO

1. O coordenador deve ser um docente dos quadros em exercício de funções no estabelecimento.


2. O corpo docente dos estabelecimentos de ensino referidos no ponto 1 do artigo anterior, reunirá convocado
pelo Presidente do Conselho Executivo para proceder à eleição do coordenador.
3. A eleição é feita por sufrágio secreto, directo e presencial.
4. Será eleito coordenador, o docente que obtiver a maioria simples dos votos expressos.
5. Do acto eleitoral será lavrada uma acta que, depois de homologada pela Direcção Executiva, será
posteriormente enviada à Direcção Regional de Educação do Centro para produção dos devidos efeitos.

ARTIGO 42º
POSSE

1. Os coordenadores de estabelecimento tomam posse nos sete dias seguintes ao da eleição, perante o
Presidente do Conselho Executivo

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

ARTIGO 43º
MANDATO

1. O coordenador será eleito por três anos, podendo cessar o seu mandato a todo o momento por decisão
fundamentada do Presidente do Conselho Executivo, ouvido o Conselho Pedagógico, ou a pedido do
interessado, desde que haja comunicação fundamentada, com trinta dias de antecedência.
2. Havendo perda de qualidade para este cargo, proceder-se-á a uma nova eleição, de forma a garantir a
continuidade e conclusão do mandato do seu antecessor.

ARTIGO 44º
COMPETÊNCIAS

1. Compete, de um modo geral, ao coordenador:


a) Divulgar o presente Regulamento Interno;
b) Coordenar as actividades educativas do estabelecimento, em articulação com a Direcção Executiva;
c) Cumprir e fazer cumprir as decisões da Direcção Executiva e exercer as competências que por esta lhe
forem delegadas;
d) Veicular as informações relativas ao pessoal docente, pessoal não docente e aos alunos;
e) Promover e incentivar a participação dos pais e encarregados de educação, dos interesses locais e da
autarquia, nas actividades educativas.

SECÇÃO II – ASSESSORIAS

ARTIGO 45º
DEFINIÇÃO

1. O regime de autonomia, administração e gestão estabelece a possibilidade dos membros da Direcção


Executiva serem apoiados no exercício da sua actividade por assessorias técnico-pedagógicas, as quais
serão integradas por docentes em exercício de funções no Agrupamento.

ARTIGO 46º
CRITÉRIOS DE CONSTITUIÇÃO

1. As assessorias técnico-pedagógicas serão propostas pela Direcção Executiva e autorizadas pela Assembleia
do Agrupamento, de acordo com a alínea h) do artigo 15º do presente regulamento.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

2. Os assessores serão designados pela Direcção Executiva de entre os docentes em exercício de funções no
Agrupamento, de acordo com os seguintes critérios:
a) Docentes preferencialmente qualificados para o exercício de outras funções educativas, cujo perfil de
formação corresponda às necessidades do Agrupamento, e do Projecto Educativo;
b) De acordo com a alínea anterior, as horas serão distribuídas por um ou dois docentes;
c) Se o assessor pertence ao Pré-escolar ou 1º CEB, desenvolve a componente lectiva a que fica
vinculado, após a redução que lhe seja atribuída, em actividades de apoio educativo e de complemento
curricular;
d) Se o assessor pertence ao 2º ou 3º CEB, terá a sua redução contemplada no horário da componente
lectiva.
3. De acordo com a legislação em vigor, neste Agrupamento, a redução da componente lectiva para
assessorias é de catorze horas.

ARTIGO 47º
COMPETÊNCIAS

1. São competências dos assessores:


a) Colaborar na implementação do Projecto Educativo;
b) Colaborar na implementação do Plano Anual de Actividades;
c) Organizar actividades pontuais e outras previstas no Plano Anual de Actividades;
d) Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas pela Direcção Executiva, nos termos da lei.

CAPÍTULO VI

ARTIGO 48º
NATUREZA

As estruturas de orientação educativa são formas de organização e coordenação pedagógica, constituídas para
colaborarem com o Conselho Pedagógico e Direcção Executiva no desenvolvimento do Projecto Educativo do
Agrupamento, procurando assegurar o acompanhamento eficaz do percurso escolar dos alunos, numa perspectiva
de promoção da qualidade educativa.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

ARTIGO 49º
COMPOSIÇÃO

1. São constituídas as seguintes estruturas de orientação educativa:


a) Conselho de Docentes do Pré-Escolar;
b) Conselho de Docentes do 1º Ciclo do Ensino Básico;
c) Departamentos Curriculares;
d) Conselhos de Disciplina e/ou Área Disciplinar;
e) Conselhos de turma.
f) Conselho de Directores de Turma

ARTIGO 50º
FINALIDADES

1. As estruturas de orientação educativa visam em especial:


a) A articulação curricular através do desenvolvimento e gestão dos planos de estudo e programas
definidos a nível nacional, bem como o desenvolvimento de componentes curriculares de âmbito local;
b) A organização, o acompanhamento e a avaliação das actividades a desenvolver com as
turmas/grupos;
c) A coordenação pedagógica de cada nível de educação e ensino, ciclo ou ano.

SECÇÃO I – ARTICULAÇÃO CURRICULAR

Sub Secção I : CONSELHOS DE DOCENTES

ARTIGO 51º
COMPOSIÇÃO

1. O Conselho de Docentes do Pré-Escolar é composto por todos os educadores em exercício de funções no


Agrupamento.
2. O Conselho de Docentes do 1º Ciclo é composto por todos os docentes em exercício de funções no Primeiro
Ciclo do Ensino Básico.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

ARTIGO 52º
ÂMBITO DO CONSELHO DE DOCENTES DO 1º CICLO

1. O Conselho de Docentes do 1º CEB, devido à sua dimensão e complexidade organizacional, reunirá por
grupos de titulares de turma de cada ano de escolaridade, nomeadamente:
a) Primeiro grupo – Titulares de turma do 1º ano de escolaridade;
b) Segundo grupo – Titulares de turma do 2º ano de escolaridade;
c) Terceiro grupo – Titulares de turma do 3º ano de escolaridade;
d) Quarto grupo – Titulares de turma do 4º ano de escolaridade.
2. Os docentes titulares com dois ou mais anos de escolaridade na turma, integrarão o grupo pelo qual
optarem.
3. Os docentes não titulares da turma, à excepção dos docentes de apoio educativo serão distribuídos
equitativamente pelos grupos referidos no ponto 1.
4. A dinamização dos grupos de docentes é da responsabilidade do Coordenador de Ciclo.
5. Deverá ser prevista no regimento deste órgão a concretização da dinamização prevista no número anterior.

ARTIGO 53º
COMPETÊNCIAS

1. Aos Conselhos de Docentes compete:


a) Eleger o Coordenador de entre os seus membros efectivos;
b) Elaborar e/ou rever o seu Regimento;
c) Planificar e adequar à realidade da escola ou do Agrupamento a aplicação dos planos de estudo
estabelecidos a nível nacional, nomeadamente através da aplicação dos projectos curriculares de
turma;
d) Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didácticas específicas das diversas áreas;
e) Assegurar de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa do Agrupamento, a
adopção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento quer dos planos de estudo, quer
das componentes de âmbito local do currículo;
f) Analisar a oportunidade de adopção de medidas de gestão flexível dos currículos e de outras medidas
destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão;
g) Elaborar propostas curriculares diversificadas em função da especificidade de grupos de alunos;
h) Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de actuação nos domínios da aplicação de
estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens;
i) Identificar necessidades de formação de docentes e apresentar propostas para o seu plano de
formação e actualização;
j) Analisar e reflectir sobre as praticas educativas e o seu contexto;
k) Apresentar sugestões para elaboração do Projecto Educativo e do Plano Anual de Actividades;

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

l) Dar parecer e propor ao Conselho Pedagógico através do Coordenador de Ciclo a adopção de medidas
extraordinárias no que diz respeito à avaliação sumativa dos alunos;
m) Decidir sobre as segundas retenções após propostas fundamentadas dos docentes titulares de turma;
n) Dar parecer ao Conselho Pedagógico através do Coordenador de Ciclo sobre a adopção de manuais
escolares, constituição de turmas, avaliação e alterações ao Regulamento Interno.

ARTIGO 54º
COORDENADOR DO CONSELHO DE DOCENTES

1. A coordenação de cada Conselho de Docentes é assegurada por um docente eleito de entre os docentes
que o integram.
2. No pré-escolar, a Coordenação do Conselho de Docentes é feita pelo Coordenador do pré-escolar.
3. A eleição do Coordenador é feita por voto presencial e secreto, na primeira reunião do ano escolar.
4. O mandato do Coordenador do Conselho de Docentes é de um ano.
5. Pode verificar-se perda de mandato nas seguintes situações:
a) A pedido do próprio, devidamente fundamentado e justificado apresentado com um mês de
antecedência ao Presidente do Conselho Executivo.
b) Por proposta fundamentada do Conselho de Docentes, que o elegeu, aprovada pelo Conselho
Pedagógico.
6. Em qualquer dos casos referidos no ponto anterior, haverá lugar à eleição de um novo coordenador, cujo
mandato terminará no final do ano escolar.

ARTIGO 55º
COMPETÊNCIAS DO COORDENADOR

1. Ao Coordenador do Conselho de Docentes compete:


a) Promover a troca de experiências e a coordenação entre todos os docentes que integram o Conselho
de Docentes;
b) Assegurar a coordenação das orientações curriculares e dos programas, promovendo a adequação dos
seus objectivos e conteúdos à situação concreta de cada estabelecimento e do Agrupamento;
c) Promover a articulação com outras estruturas ou serviços do Agrupamento, com vista ao
desenvolvimento de estratégias de diferenciação pedagógica;
d) Cooperar na elaboração, desenvolvimento e avaliação dos instrumentos de autonomia do
Agrupamento;
e) Promover a realização de actividades de investigação, reflexão e de estudo, visando a melhoria da
qualidade das práticas educativas;
f) Apresentar à Direcção Executiva um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido;
g) Reunir com o respectivo Coordenador de Ciclo.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

ARTIGO 56º
FUNCIONAMENTO

1. Os Conselhos de Docentes reúnem ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que
convocados:
a) Por iniciativa do Coordenador de Ciclo;
b) A requerimento de um terço dos seus membros;
c) Por solicitação de Presidente do Conselho Executivo.
2. As reuniões ordinárias terão lugar na Escola Sede do Agrupamento.
3. As reuniões decorrem em horário pós lectivo e têm a duração mínima de duas horas.
4. De cada reunião será lavrada uma acta, sendo secretariada nos termos a definir no respectivo Regimento.
5. As faltas dadas a estas reuniões, correspondem a dois tempos.

Sub Secção II: DEPARTAMENTOS CURRICULARES

ARTIGO 57º
NATUREZA

1. O Departamento Curricular é uma estrutura de apoio ao Conselho Pedagógico, no qual se encontram


representados os grupos de disciplinas e Áreas Disciplinares.

ARTIGO 58º
IDENTIFICAÇÃO

1. Os Departamentos Curriculares são os seguintes:


a) Departamento de Línguas;
b) Departamento de Ciências Sociais e Humanas;
c) Departamento de Ciências Exactas, Físicas e Naturais;
d) Departamento das Expressões.

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ARTIGO 59º
COMPOSIÇÃO

1. Os departamentos curriculares integram todos os docentes que leccionam as diversas disciplinas, de acordo
com a seguinte distribuição:
DEPARTAMENTO DISCIPLINAS
Língua Portuguesa
Línguas Francês
Inglês
História e Geografia de Portugal
História
Ciências Sociais e Humanas Geografia
Educação Moral, Religiosa e Católica
Desenvolvimento Social e Pessoal
Matemática
Ciências da Natureza
Ciências Exactas, Físicas e Naturais
Ciências Naturais
Ciências Físico-Químicas
Educação Visual e Tecnológica
Educação Visual
Educação Tecnológica
Expressões
Arte e Design
Educação Musical
Educação Física

2. A integração dos professores pelos diversos departamentos curriculares faz-se em função da disciplina
leccionada com maior carga horária.
3. Se a carga horária for igual nas disciplinas leccionadas, os docentes deverão integrar o departamento
curricular da sua escolha, mantendo-se a sua opção até final do ano lectivo.

ARTIGO 60º
COMPETÊNCIAS

1. Compete ao Departamento Curricular:


a) Eleger o coordenador do respectivo departamento;
b) Elaborar e avaliar o Plano Anual de Actividades do Departamento, tendo em vista o Projecto Educativo
do Agrupamento;

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

c) Coordenar as actividades pedagógicas a desenvolver pelos professores do Departamento no que


respeita ao desenvolvimento do projecto curricular, das áreas curriculares não disciplinares e de
complemento curricular e às actividades do Agrupamento;
d) Desenvolver e apoiar projectos educativos de âmbito local e regional, tendo em vista promover a
relação escola/meio;
e) Colaborar na definição de competências essenciais, bem como na elaboração de provas aferidas;
f) Colaborar com os Directores de Turma na elaboração de programas específicos integrados nas
actividades e medidas de apoio educativo;
g) Colaborar com o Conselho Pedagógico na apreciação de projectos educativos a desenvolver no
Agrupamento, neles incluindo as áreas curriculares não disciplinares;
h) Desenvolver medidas no domínio da formação dos docentes, quer no âmbito da formação contínua,
quer no apoio aos que se encontram na formação inicial;
i) Ponderar sobre a possibilidade e oportunidade de uma gestão flexível de tempo curricular;
j) Desenvolver em conjunto com os serviços de psicologia e orientação e Directores de Turma, medidas
nos domínios da orientação, acompanhamento e avaliação dos alunos, visando contribuir para o seu
sucesso educativo.

ARTIGO 61º
FUNCIONAMENTO

1. O Departamento Curricular pode funcionar em reuniões com todos os professores que o integram, ou em
reuniões mais restritas com os coordenadores de disciplina do respectivo departamento.
2. O Departamento Curricular reúne ordinariamente uma vez por período.
3. As reuniões ordinárias são convocadas pelo Coordenador de Departamento, com conhecimento do
Conselho Executivo
4. A convocatória da reunião será afixada com a antecedência mínima de setenta e duas horas.
5. As reuniões ordinárias não devem exceder o tempo de duas horas e trinta minutos.
6. As reuniões extraordinárias são convocadas pelo coordenador de departamento, por sua iniciativa ou a
requerimento de pelo menos dois terços dos docentes que integram o departamento.
7. As reuniões extraordinárias terão a duração necessária para clarificar a questão que as motivou, nunca
excedendo as três horas, repartindo-se pelo número de sessões que forem necessárias.
8. De todas as reuniões será lavrada uma acta, sendo as reuniões secretariadas conforme o definido no
regimento.
9. As faltas dadas a estas reuniões correspondem a dois tempos.
10. A desconvocação destas reuniões deverá ser feita por quem as convocou:
a) Com antecedência mínima de quarenta e oito horas, através de aviso afixado na sala de
professores, apontando os motivos.
b) Com antecedência igual ou inferior a vinte e quatro horas, através de contacto pessoal.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

9. A desconvocação das reuniões carece de autorização do Conselho Executivo.

ARTIGO 62º
COORDENADOR DE DEPARTAMENTO

1. O Coordenador de Departamento Curricular é um professor profissionalizado, eleito de entre os professores


que integram o mesmo departamento.
2. Se não existirem professores profissionalizados no departamento, a eleição é feita de entre os professores
com habilitação própria.
3. A eleição do Coordenador efectua-se até ao dia 15 de Julho do ano lectivo anterior ao início de funções
4. O processo eleitoral realiza-se por sufrágio secreto e presencial de todos os docentes pertencentes ao
departamento, sendo eleito o docente que obtenha a maioria simples de votos expressos.
5. O mandato de Coordenador tem a duração de um ano, podendo todavia cessar:
a) A pedido do interessado;
b) Mediante proposta fundamentada de pelo menos dois terços dos membros do Departamento.
6. A cessação do mandato prevista no número anterior, depende de despacho do Presidente do Conselho
Executivo, após parecer do Conselho Pedagógico.

ARTIGO 63º
COMPETÊNCIAS DO COORDENADOR DE DEPARTAMENTO

1. Compete ao Coordenador de Departamento Curricular:


a) Integrar o Conselho Pedagógico de acordo com a artº 31 deste Regulamento;
b) Assegurar a participação do Departamento na elaboração, desenvolvimento e avaliação do Projecto
Educativo do Agrupamento, bem como do Plano Anual de Actividades;
c) Promover a troca de experiências e a cooperação entre os professores do Departamento;
d) Fazer a articulação curricular entre o Departamento e as restantes estruturas, nomeadamente na
análise de desenvolvimento de medidas de orientação educativa;
e) Apresentar ao Conselho Pedagógico propostas de agrupamentos flexíveis de tempos lectivos semanais
para as diferentes disciplinas;
f) Colaborar com as estruturas de formação contínua na identificação das necessidades de formação
contínua dos professores do Departamento;
g) Planificar e avaliar as actividades do Departamento;
h) Propor ao Conselho Pedagógico, ouvido o Conselho Coordenador de Disciplina, professores
responsáveis pelo acompanhamento da profissionalização em exercício;

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

i) Assegurar a articulação entre o Conselho de Coordenadores de Disciplina e os órgãos de gestão do


Agrupamento, no que se refere à avaliação de desempenho dos docentes do Departamento;
j) Colaborar com o Coordenador de Projectos;
k) Propor ao Conselho Pedagógico os critérios de avaliação dos alunos.

Sub Secção III: CONSELHOS DE DISCIPLINA E/OU ÁREA DISCIPLINAR

ARTIGO 64º
COMPOSIÇÃO

O conselho de disciplina e/ou área disciplinar é composto por todos os professores que leccionam a
respectiva disciplina e/ou área disciplinar.

ARTIGO 65º
COMPETÊNCIAS

1. Compete ao conselho de disciplina e/ou área disciplinar:


a) Eleger o coordenador de disciplina e/ou área disciplinar;
b) Colaborar com o departamento na construção do Projecto Educativo;
c) Colaborar com o departamento na elaboração e execução do plano de formação dos professores que
integram o departamento curricular;
d) Apoiar os professores em profissionalização, nomeadamente na partilha de experiências e recursos de
formação;
e) Colaborar na inventariação das necessidades em equipamento e material didáctico e promover a
interdisciplinariedade;
f) Planificar as actividades lectivas;
g) Definir competências essenciais.

ARTIGO 66º
FUNCIONAMENTO

1. O conselho de disciplina e/ou área disciplinar pode reunir ordinária ou extraordinariamente.


2. O conselho de disciplina e/ou área disciplinar reúne ordinariamente uma vez por período.
3. As reuniões ordinárias serão convocadas pelo Coordenador de Disciplina e/ou área disciplinar com
conhecimento do Conselho Executivo.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

4. A convocatória da reunião será afixada com a antecedência mínima de setenta e duas horas.
5. As reuniões de disciplina e/ou área disciplinares, não devem exceder a duração de duas horas e trinta
minutos.
6. As reuniões extraordinárias são convocadas pelo Coordenador de Disciplina e/ou área disciplinar, por sua
iniciativa ou a requerimento de pelo menos dois terços dos professores da disciplina e/ou área disciplinar.
7. As reuniões extraordinárias terão a duração necessária para clarificar a(s) questão(ões) que as motivaram,
nunca excedendo a duração de duas horas e trinta minutos, repartindo-se pelo número de sessões que
forem necessárias.
8. As faltas dadas a estas reuniões correspondem a dois tempos.
9. A desconvocação destas reuniões deverá ser feita por quem as convocou:
a) Com antecedência mínima de quarenta e oito horas, através de aviso afixado na sala de professores,
apontando os motivos.
b) Com antecedência igual ou inferior a vinte e quatro horas, através de contacto pessoal.
10. A desconvocação das reuniões carece de autorização do Conselho Executivo.

ARTIGO 67º
COORDENADOR DE DISCIPLINA E/OU ÁREA DISCIPLINAR

1. O coordenador de disciplina e/ou área disciplinar é a estrutura de apoio ao coordenador do departamento


curricular em todas as questões específicas da respectiva disciplina e/ou área disciplinar.
2. O coordenador de disciplina e/ou área disciplinar deve ser um professor portador de habilitação própria de
preferência profissionalizado, eleito pelos professores da mesma disciplina e/ou área disciplinar, tendo em
conta a sua competência pedagógica e científica.
3. A eleição do coordenador de disciplina e/ou área disciplinar deve efectuar-se até 15 de Julho do ano lectivo
anterior ao início do mandato.
4. A eleição realiza-se por sufrágio secreto e presencial de todos os professores que pertencem ao conselho de
disciplina e/ou área disciplinar.
5. É eleito o professor que obtenha a maioria simples dos votos expressos.
6. O mandato do coordenador de disciplina e/ou área disciplinar tem a duração de um ano, podendo todavia
cessar a todo o tempo, a pedido do interessado ou sob proposta fundamentada de pelo menos dois terços
dos professores da disciplina ou área disciplinar.
7. A cessação do mandato prevista no número anterior, depende de despacho do Presidente do Conselho
Executivo, após parecer do Conselho Pedagógico.

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ARTIGO 68º
COMPETÊNCIAS DO COORDENADOR DE DISCIPLINA E/OU ÁREA DISCIPLINAR

1. Compete ao coordenador de disciplina e/ou área disciplinar:


a) Dar apoio a todos os professores da disciplina e/ou área disciplinar;
b) Orientar as reuniões de disciplina e/ou área disciplinar;
c) Dinamizar a planificação e avaliação do plano de actividades da disciplina e/ou área disciplinar de
harmonia com o Projecto Educativo;
d) Organizar o dossier de disciplina e/ou área disciplinar onde são arquivados:
 As planificações de cada nível de ensino;
 As competências mínimas definidas para cada nível de ensino e aprovados pelo Conselho
Pedagógico;
 Documentos de programação das reuniões de avaliação, procurando que haja uniformidade de
critérios entre os professores que leccionam o mesmo nível;
 Análise das avaliações sumativas atribuídas no final de cada período, procurando que cada
professor encontre os métodos e estratégias mais adequadas aos problemas detectados;
 Planificação de actividades da disciplina;
 Avaliação das actividades desenvolvidas pela disciplina registada em acta.
e) Proporcionar aos professores os recursos necessários para o bom funcionamento da sua actividade
lectiva;
f) Requisitar atempadamente os materiais necessários à disciplina;
g) Representar os professores de disciplina no respectivo departamento;
h) Promover a procura de soluções, para problemas de âmbito curricular e pedagógico;
i) Colaborar na definição de competências essenciais;
j) Colaborar com o departamento na elaboração do Projecto Educativo;
k) Apoiar os professores em profissionalização.

SECÇÃO II – ESTRUTURAS DE ORGANIZAÇÃO DE ACTIVIDADES DE GRUPO/TURMA:


CONSELHOS DE TURMA

ARTIGO 69º
COMPOSIÇÃO

1. O conselho de turma é constituído:


a) Pelos professores da turma;
b) Por um delegado dos alunos;
c) Por um representante dos pais e encarregados de educação.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

ARTIGO 70º
ELEIÇÃO DOS REPRESENTANTES

1. Os representantes no conselho de turma serão eleitos no início de cada ano lectivo em reuniões de turma:
a) Com os respectivos alunos;
b) Com os pais / encarregados de educação.

ARTIGO 71º
COMPETÊNCIAS

1. Compete ao conselho de turma:


a) Assegurar o desenvolvimento do plano curricular aplicável aos alunos da turma, de forma integrada e
numa perspectiva de articulação interdisciplinar;
b) Desenvolver iniciativas no âmbito das áreas curriculares não disciplinares, nomeadamente através de
apresentação de planificações, acompanhamento e avaliação de projectos interdisciplinares, em
articulação com os departamentos curriculares;
c) Detectar dificuldades, ritmos de aprendizagem e outras necessidades dos alunos, colaborando com os
serviços de apoio existentes no Agrupamento, nos domínios psicológico e sócio-educativo;
d) Colaborar em actividades culturais, desportivas e recreativas que envolvam os alunos e a comunidade;
e) Promover acções que estimulem o envolvimento dos pais e encarregados de educação no percurso
escolar do aluno;
f) Analisar situações de insucesso disciplinar ocorridas com os alunos da turma e colaborar na aplicação
de medidas de apoio que julgar mais ajustadas no quadro de um programa específico de intervenção;
g) Propor aos órgãos com competência disciplinar as sanções a aplicar aos alunos;
h) Avaliar os alunos, tendo em conta os objectivos curriculares definidos a nível nacional e as
especificidades de cada comunidade educativa;
i) Estabelecer, com carácter sistemático e contínuo, medidas relativas a apoios e complementos
educativos a proporcionar aos alunos, nomeadamente nos termos do plano de recuperação;
j) Decidir relativamente a situações que impliquem a retenção do aluno no mesmo ano e colaborar com o
director de turma na elaboração do respectivo relatório e plano de apoio específico;
k) Elaborar e avaliar o plano curricular de turma, em articulação com o previsto no Plano Anual de
Actividades do Agrupamento;
l) Coordenar as actividades da Área de Projecto, Estudo Acompanhado e Formação Cívica.

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ARTIGO 72º
FUNCIONAMENTO

1. O conselho de turma pode reunir ordinária ou extraordinariamente.


2. O conselho de turma reúne no início do ano e pelo menos uma vez por período.
3. As reuniões ordinárias são convocadas pelo Director de Turma com conhecimento do Conselho Executivo.
4. As reuniões de avaliação de final de período serão convocadas pelo Presidente do Conselho Executivo.
5. A convocatória da reunião será afixada com antecedência mínima de setenta e duas horas.
6. O conselho de turma reúne extraordinariamente sempre que um motivo de natureza pedagógica ou
disciplinar o justifique, sendo os elementos do conselho de turma convocados individualmente.
7. Nas reuniões de conselho de turma para avaliação periódica dos alunos, apenas participam os docentes.
8. Nas reuniões de avaliação estarão presentes o professor do Núcleo de Apoios Educativos e a psicóloga,
sempre que na turma existam alunos com NEE ou se verifique necessária a sua presença com vista à
optimização do processo de ensino/aprendizagem.
9. As reuniões de avaliação terão a duração necessária para dar cumprimento à ordem de trabalhos.
10. O conselho de turma disciplinar é presidido pelo Presidente do Conselho Executivo.
11. O conselho de turma disciplinar é composto pelos professores da turma, delegado e subdelegado dos alunos
da turma, um representante dos pais e encarregados de educação dos alunos da turma e um representante
da Associação de Pais e Encarregados de Educação, podendo o Presidente do Conselho Executivo solicitar
a presença no conselho de turma disciplinar de um técnico do Núcleo de Apoios Educativos ou dos Serviços
de Psicologia e Orientação do Agrupamento.
12. Os elementos que detenham a posição de interessados no procedimento não podem participar no conselho
disciplinar.
13. Se devidamente convocados, os representantes dos alunos ou pais e encarregados de educação não
comparecerem, o conselho reúne sem a sua presença.
14. De todas as reuniões será lavrada uma acta, sendo secretariadas por um docente designado pelo Conselho
Executivo.
15. A falta de um docente às reuniões de avaliação implica o adiamento da mesma.
16. As reuniões de avaliação só decorrem com ausência de um docente se o motivo da ausência for atestado
por um médico por um período indeterminado de tempo, e se for possível ao docente entregar ao Director de
Turma a avaliação dos alunos relativa à sua disciplina.
17. Salvaguarda-se o caso dos docentes de EMRC, conforme o previsto na lei.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

ARTIGO 73º
DIRECTOR DE TURMA

1. O director de turma deve ser, preferencialmente, um professor profissionalizado, nomeado pelo Presidente
do Conselho Executivo, de entre os professores da turma, tendo em conta a sua competência pedagógica e
capacidade de relacionamento.
2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, e sempre que possível, deve ser nomeado director de turma o
professor que no ano anterior tenha exercido tais funções na turma a que pertencem os mesmos alunos.

ARTIGO 74º
COMPETÊNCIAS DO DIRECTOR DE TURMA

1. São competências do director de turma:


a) Promover junto do conselho de turma a realização de acções conducentes à aplicação do Projecto
Educativo do Agrupamento, numa perspectiva de envolvimento de encarregados de educação e de
abertura à comunidade;
b) Promover o acompanhamento individualizado dos alunos, divulgando junto dos professores da turma
a informação necessária à adequada orientação educativa dos alunos;
c) Consultar o processo individual do aluno sempre que necessário;
d) Coordenar o processo de avaliação formativa e sumativa dos alunos, garantindo o seu carácter
globalizante;
e) Presidir às reuniões de conselho de turma realizadas, entre outras, com as seguintes finalidades:
 Avaliação da dinâmica global da turma;
 Planificação e avaliação de projectos de âmbito disciplinar;
 Formalização da avaliação formativa e sumativa dos alunos;
 Apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da turma e solicitadas pelos
delegados e sub-delegados. Estes conselhos de turma realizar-se-ão sem prejuízo das
actividades lectivas e em horário a acordar entre alunos e Director de turma.
f) Coordenar a elaboração de planos de recuperação dos aluno e manter informados os encarregados
de educação;
g) Garantir o conhecimento e o acordo prévio do encarregado de educação para a programação
individualizada do aluno e para o correspondente itinerário de formação;
h) Elaborar em caso de retenção repetida do aluno, um relatório que inclua um plano de apoio
específico a apresentar ao Conselho Pedagógico;
i) Propor, na sequência da decisão do conselho de turma, medidas de apoio educativo adequadas;
j) Coordenar o processo de eleição de um aluno para exercer as funções de delegado;

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

k) Apreciar ocorrências de índole disciplinar e decidir da aplicação de medidas imediatas no quadro das
orientações do presente regulamento em matéria disciplinar e solicitar ao Presidente do Conselho
Executivo a convocação extraordinária do conselho de turma;
l) Assegurar a participação dos alunos, pais e encarregados de educação na aplicação de medidas
educativas decorrentes da apreciação de situações de índole disciplinar;
2. Sempre que o director de turma se encontre impedido de exercer funções por um período superior a trinta
dias, é nomeado outro professor da turma com direito ao mesmo número de horas de redução.

SECÇÃO III – COORDENAÇÃO DE CICLO/COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

ARTIGO 75º
NATUREZA

1. A coordenação de ciclo/coordenação pedagógica tem como função articular e harmonizar as actividades


desenvolvidas pelas turmas de um mesmo ciclo.
2. A educação Pré-escolar e cada ciclo do ensino básico serão representados por um coordenador de ciclo.
3. No Agrupamento, haverá um Coordenador de Projectos.
4. As equipas de professores do ensino recorrente serão representadas por um coordenador em cada
instituição.

ARTIGO 76º
COORDENADOR DO PRÉ-ESCOLAR E DO 1º CICLO

1. Os Coordenadores de Ciclo são, por inerência, Coordenadores de Conselho de Docentes.

ARTIGO 77º
COMPETÊNCIAS

1. Aos coordenadores de Ciclo do Pré-escolar e 1º CEB compete:


a) Integrar o Conselho Pedagógico;
b) Fazer a articulação entre o Conselho Pedagógico e o Conselho de Docentes e promover a circulação
de informação entre estes órgãos;
c) Promover a articulação com outras estruturas ou serviços do Agrupamento, com vista ao
desenvolvimento de estratégias de diferenciação pedagógica;
d) Propor ao Conselho Pedagógico o desenvolvimento de competências curriculares locais e a adopção
de medidas destinadas a melhorar as aprendizagens dos alunos;
e) Elaborar a ordem de trabalhos de cada reunião do Conselho de Docentes;

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

f) Apresentar à Direcção Executiva um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido, elaborado em


colaboração com os coordenadores dos Conselhos de Docentes.

Sub Secção I: CONSELHO DE DIRECTORES DE TURMA.

ARTIGO 78º
COMPOSIÇÃO

1. O Conselho de Directores de Turma do 2º e 3º ciclo é composto respectivamente por todos os Directores de


Turma do 2º ciclo e do 3º ciclo.

ARTIGO 79º
COMPETÊNCIAS

1. Compete ao Conselho de Directores de Turma:


a) Eleger o respectivo coordenador;
b) Proceder à articulação das actividades desenvolvidas pelas turmas do mesmo Ciclo e as realizadas por
cada departamento curricular, nomeadamente no que se refere às medidas de apoio educativo;
c) Colaborar com os serviços de apoio existentes na Escola na elaboração de estratégias pedagógicas
para o 2º e 3º ciclo;
d) Planificar as actividades a desenvolver anualmente e proceder à sua avaliação;
e) Colaborar na elaboração de projectos a desenvolver no âmbito das áreas curriculares não disciplinares;
f) Apresentar projectos relativos a actividades de complemento curricular.

ARTIGO 80º
FUNCIONAMENTO

1. O conselho de directores de turma pode reunir ordinária ou extraordinariamente.


2. As reuniões ordinárias são convocadas pelos coordenadores de ciclo com conhecimento do Conselho
Executivo.
3. A convocatória da reunião será afixada com a antecedência mínima de setenta e duas horas.
4. As reuniões ordinárias não devem exceder o tempo de duas horas e trinta minutos.
5. As reuniões extraordinárias são convocadas pelo coordenador de ciclo, por sua iniciativa ou a requerimento
de pelo menos dois terços dos docentes que integram conselho de directores de turma.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

6. As reuniões extraordinárias terão a duração necessária para clarificar a questão que as motivou, nunca
excedendo as três horas, repartindo-se pelo número de sessões que forem necessárias.
7. As faltas dadas a estas reuniões correspondem a dois tempos.
8. A desconvocação destas reuniões deverá ser feita por quem as convocou:
a) Com antecedência mínima de quarenta e oito horas, através de aviso afixado na sala de
professores, apontando os motivos.
b) Com antecedência igual ou inferior a vinte e quatro horas, através de contacto pessoal.
9. A desconvocação das reuniões carece de autorização do Conselho Executivo.

ARTIGO 81º
COORDENADORES DOS 2º E 3º CICLOS

1. Os coordenadores dos 2º e 3º ciclos serão eleitos de entre os directores de turma dos 2º e 3º ciclos
respectivamente, até ao dia 15 de Julho do ano lectivo anterior ao início de funções, considerando a sua
competência na dinamização de projectos educativos.
2. Só são elegíveis os directores de turma do quadro da escola.
3. O processo eleitoral realiza-se por sufrágio directo e presencial.
4. É eleito coordenador quem obtenha a maioria simples dos votos expressos.
5. O mandato terá duração de um ano lectivo.

ARTIGO 82º
COMPETÊNCIAS

1. Aos coordenadores dos 2º e 3º ciclos compete:


a) Integrar o Conselho Pedagógico;
b) Colaborar com os directores de turma do respectivo ciclo e com os serviços de apoio existentes no
Agrupamento, na elaboração de estratégias destinadas ao ciclo que coordena;
c) Assegurar a articulação entre as actividades desenvolvidas pelos directores de turma que coordena e
as realizadas por cada departamento curricular, nomeadamente no que se refere à elaboração e
aplicação de programas específicos integrados nas medidas de apoio educativo;
d) Divulgar, junto dos referidos directores de turma que coordena, toda a informação necessária ao
adequado desenvolvimento das suas competências;
e) Apreciar e submeter ao Conselho Pedagógico as propostas dos conselhos de turma ou de directores de
turma do ciclo que coordena;
f) Apresentar ao Conselho Pedagógico projectos a desenvolver no âmbito das Áreas curriculares não
disciplinares;
g) Colaborar com o Conselho Pedagógico na apreciação de projectos relativos a actividades de
complemento curricular;

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

h) Planificar em colaboração com os directores de turma que coordena e com os restantes coordenadores
de ciclo, as actividades a desenvolver anualmente e proceder à sua avaliação.

Sub Secção II: COORDENADOR DE PROJECTOS.

ARTIGO 83º
DESIGNAÇÃO

1. O Coordenador de Projectos é designado pelo Conselho Executivo

ARTIGO 84º
COMPETÊNCIAS

1. Compete ao Coordenador de Projectos:


a) Coordenar os diferentes projectos tendo em conta o P.E. do Agrupamento.
b) Propor estratégias que facilitem a sua execução.
c) Informar o C.P. dos projectos existentes.
d) Reunir com os responsáveis dos projectos e dos clubes.
e) Proporcionar contacto entre C.E. e os responsáveis pelos projectos.
f) Elaborar relatório anual dos projectos para ser apresentado e avaliado em C.P.

Sub Secção III: DIRECTOR DE INSTALAÇÕES.

ARTIGO 85º
COMPETÊNCIAS

1. As competências do Director de Instalações regem-se pela lei em vigor.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

Sub Secção IV: EQUIPAS PEDAGÓGICAS DO 2º e 3º CICLOS DO ENSINO RECORRENTE

ARTIGO 86º
INSTITUIÇÕES

1. As instituições onde é leccionado o ensino recorrente e que, como tal, estão ligadas ao Agrupamento são:
a) Estabelecimento Prisional;
b) Centro Educativo do Mondego;
c) CERCIG.

ARTIGO 87º
EQUIPAS PEDAGÓGICAS

1. As equipas pedagógicas são constituídas pelos professores que leccionam as disciplinas e áreas
disciplinares constantes dos planos de estudos do 2º/ 3º ciclos do ensino recorrente.
2. A organização, o acompanhamento e a avaliação das actividades a desenvolver com os alunos de cada
turma são da competência da correspondente equipa pedagógica.
3. São competências da equipa pedagógica:
a) Analisar a situação da turma e identificar características específicas dos formandos a ter em conta no
processo de ensino/aprendizagem;
b) Planificar o desenvolvimento das actividades a realizar com os formandos;
c) Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas especiais dos formandos,
promovendo a articulação com os serviços especializados de apoio educativo, em ordem à sua
superação;
d) Assegurar a adequação do currículo às características específicas dos formandos, estabelecendo
prioridades, níveis de aprofundamento e sequências adequadas;
e) Adoptar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens dos formandos;
f) Conceber e delinear actividades de complemento do currículo proposto;
4. A coordenação da equipa pedagógica é assegurada por um coordenador designado pelo Conselho
Executivo, de entre os docentes que integram as equipas pedagógicas, se possível profissionalizado.

ARTIGO 88º
COMPETÊNCIAS DO COORDENADOR DE EQUIPA PEDAGÓGICA

1. São competências do coordenador da equipa pedagógica:


a) Manter informado o Conselho Executivo

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

b) Organizar, em colaboração com os restantes formadores, o processo individual e o dossier de trabalho


dos alunos;
c) Planificar as actividades da turma, promovendo a melhoria das competências;
d) Participar nas acções de informação e esclarecimento aos alunos;
e) Analisar criticamente as orientações pedagógicas do curso;
f) Apresentar propostas de funcionamento do curso, procurando melhorar a qualidade do ensino
ministrado;
g) Estabelecer critérios que uniformizem procedimentos ao nível do funcionamento da equipa pedagógica;
h) Organizar e manter actualizado o registo de assiduidade dos alunos;
i) Criar condições para a existência de diálogo permanente entre os elementos da equipa pedagógica e
os alunos da turma, visando a superação das dificuldades reveladas, numa perspectiva de avaliação
contínua e formativa;
j) Preparar e presidir a todas as reuniões da equipa pedagógica que coordena;
k) Representar a equipa pedagógica no âmbito das situações previstas no Regulamento Interno ou
sempre que para tal seja solicitado pelos demais órgãos ou estruturas do Agrupamento.
l) Informar os Serviços Administrativos das faltas dadas pelos docentes da equipa pedagógica.

CAPÍTULO VII

ARTIGO 89º
NATUREZA

Os serviços especializados de apoio educativo destinam-se a promover a existência de condições que assegurem a
plena inclusão escolar dos alunos, devendo conjugar a sua actividade com as estruturas de orientação educativa.

ARTIGO 90º
IDENTIFICAÇÃO

1. São serviços especializados de apoio educativo:


a) Os Serviços de Psicologia e Orientação;
b) O Núcleo de Apoio Educativo;

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

c) Outros serviços organizados pelo Agrupamento, nomeadamente no âmbito da Acção Social Escolar e
de actividades de complemento curricular.

ARTIGO 91º
COORDENADOR DOS SERVIÇOS DE APOIO EDUCATIVO

1. Ao coordenador dos serviços de apoio educativo compete:


a) Assegurar a articulação entre os serviços de psicologia e orientação e o núcleo de apoios educativos;
b) Integrar o Conselho Pedagógico de acordo com o artigo 31 deste regulamento;
c) Orientar as reuniões agendadas;
d) Assegurar a participação dos serviços de apoio educativo na elaboração, desenvolvimento e avaliação do
Projecto Educativo e Plano Anual de Actividades do Agrupamento;
e) Promover a troca de experiências e a cooperação entre os elementos dos serviços de apoio educativo;
f) Assegurar atempadamente a efectiva preparação do ano lectivo, tendo em conta as Necessidades
Educativas Especiais de cada aluno, encaminhados para os serviços especializados de apoio
educativo;
g) Colaborar e propor às estruturas de formação contínua, as necessidades de formação dos elementos dos
serviços de apoio educativo;
h) Coordenar as actividades pedagógicas a desenvolver pelos docentes dos serviços de apoio educativo,
tendo em vista a reabilitação e intervenção educativa dentro da sua área de especialização.

ARTIGO 92º
FUNCIONAMENTO

1. Os serviços de apoio educativo reúnem ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que
convocados:
a) Por iniciativa do coordenador;
b) A requerimento de dois terços dos seus membros;
c) Por solicitação do Presidente do Conselho Executivo.
2. As reuniões terão lugar na escola sede do Agrupamento.
3. As reuniões decorrem em horário pós lectivo e têm a duração máxima de duas horas.
4. As reuniões extraordinárias terão a duração necessária para clarificar a questão que as motivou, nunca
excedendo as três horas, repartindo-se pelo número de sessões que forem necessárias.
5. De cada reunião será lavrada uma acta, sendo secretariada nos termos a definir no respectivo regimento.
6. As faltas dadas às reuniões correspondem a dois tempos.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

SECÇÃO I – SERVIÇOS DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO (SPO).

ARTIGO 93º
NATUREZA

Os serviços de Psicologia e Orientação desenvolvem a sua acção nos domínios de apoio psicopedagógico aos
alunos e apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da comunidade escolar. No 3º CEB os serviços
referenciados exercem ainda a sua actividade no domínio da orientação escolar e profissional.

ARTIGO 94º
COMPETÊNCIAS

1. A nível do apoio psicopedagógico, compete aos SPO:


a) Colaborar com os educadores e professores, prestando apoio psicopedagógico às actividades
educativas;
b) Identificar e analisar as causas de insucesso escolar e propor as medidas tendentes à sua eliminação;
c) Proceder à avaliação global de situações relacionadas com problemas de desenvolvimento, dificuldades
de aprendizagem, com competências e potencialidades específicas, e prestar o apoio psicopedagógico
mais adequado;
d) Elaborar os planos educativos individuais dos alunos do 2º e 3º CEB, ouvidos os restantes
intervenientes no processo educativo e acompanhar as situações de colocação dos alunos em regime
educativo especial;
e) Articular modalidades de complemento pedagógico, de compensação educativa e de educação
especial, tendo em vista tanto a individualização do ensino e a organização de grupos de alunos, como
a adequação de currículos e de programas;
f) Propor, de acordo com os pais e em colaboração com os serviços competentes, o encaminhamento de
alunos com necessidades educativas especiais para modalidades adequadas de resposta educativa;
2. A nível do apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da comunidade educativa, compete aos SPO:
a) Eleger, juntamente com o Núcleo de Apoios Educativos, o Coordenador dos Serviços Especializados de
Apoio Educativo;
b) Colaborar, na sua área de especialidade, com os órgãos de direcção, administração e gestão do
Agrupamento;
c) Colaborar em todas as acções comunitárias destinadas a eliminar e prevenir a fuga à escolaridade
obrigatória, o abandono precoce e o absentismo sistemático;
d) Articular a sua acção com outros serviços especializados, nomeadamente das áreas de saúde e
Segurança social, de modo a contribuir para o correcto diagnóstico e avaliação sócio-medico-educativa

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

de crianças e jovens com necessidades especiais e planear as medidas de intervenção mais


adequadas;
e) Estabelecer articulação com outros serviços de apoio sócio-educativo necessários ao desenvolvimento
de planos educativos individuais;
f) Participar com todos os direitos nas reuniões do Núcleo de Apoios Educativos;
g) Participar nos Conselhos de Turma nos termos do nº 8 do artigo 72º deste regulamento;
h) Colaborar em acções de formação e participar na realização de experiências pedagógicas;
i) Colaborar, na sua área de especialidade, com professores, pais ou encarregados de educação e outros
agentes educativos, na perspectiva do seu aconselhamento psico-social;
j) Propor a celebração de protocolos com diferentes serviços, empresas e outros agentes comunitários a
nível local;
k) Desenvolver acções de informação e sensibilização com pais e encarregados de educação,
comunidade em geral, no que respeita às condicionantes do desenvolvimento e da aprendizagem;
3. A nível da orientação escolar e profissional, compete aos SPO:
a) Apoiar os alunos no processo de desenvolvimento da sua identidade pessoal e do seu projecto de vida;
b) Planear e executar actividades de orientação escolar e profissional, nomeadamente através de
programas a desenvolver com grupos de alunos ao longo do ano lectivo, e de apoio individual ao seu
processo de escolha;
c) Realizar acções de informação escolar e profissional sob modalidades diversas, garantindo a
participação activa dos alunos na exploração das técnicas e materiais utilizados;
d) Colaborar na planificação e acompanhamento de visitas de estudo, experiências de trabalho, estágios e
outras formas de contacto dos alunos com o meio e o mundo das actividades profissionais;
e) Colaborar com outros serviços, designadamente do Instituto de Emprego e Formação Profissional, na
organização e orientação profissional;
f) Desenvolver acções de informação e sensibilização aos pais e comunidade em geral, no que respeita à
problemática Que as opções escolares e profissionais envolvem.

ARTIGO 95º
FUNCIONAMENTO

Para além do funcionamento inerente à execução das competências previstas, o psicólogo dos SPO reúne com o
núcleo de Apoios Educativos.

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SECÇÃO II – NÚCLEO DE APOIO EDUCATIVO

ARTIGO 96º
NATUREZA

1. O Núcleo de Apoio Educativo é uma estrutura centrada no desenvolvimento e diversificação de apoios


educativos, com base na articulação dos recursos e das actividades de apoio especializado, com vista à
promoção de uma Escola inclusiva.
2. O Núcleo de Apoio Educativo é constituído por todos os docentes de apoio educativo/ educação especial
colocados no Agrupamento.

ARTIGO 97º
COMPETÊNCIAS

1. São competências do Núcleo de Apoio Educativo:


a) Eleger o Coordenador dos Serviços Especializados de Apoio Educativo de entre os seus membros e os
dos SPO, o qual terá assento no Conselho Pedagógico;
b) Elaborar ou rever o Regimento Interno dos Serviços Especializados de Apoio Educativo;
c) Colaborar com as estruturas de organização pedagógica e administrativa na detecção de crianças com
necessidades educativas especiais e na organização e implementação de apoios educativos
adequados;
d) Colaborar com as restantes estruturas dos serviços especializados de apoio educativo;
e) Contribuir para a diversificação de estratégias e métodos educativos, promovendo o desenvolvimento e
a aprendizagem das crianças, estimulando a sua autonomia e criatividade;
f) Elaborar em colaboração com os docentes da turma e a equipa de coordenação de apoios educativos,
os planos educativos, os planos educativos individuais dos alunos do 1º ciclo e pré-escolar, ouvidos os
restantes intervenientes no processo educativo e acompanhar as situações de colocação dos alunos
em regime educativo especial;
g) Elaborar em cooperação com os restantes intervenientes no processo educativo, de acordo com as
medidas propostas no seu Plano Educativo Individual, o Programa Educativo para cada aluno e remetê-
lo para homologação ao órgão de gestão do agrupamento.
h) Assegurar que todos os alunos, que dele necessitem, possam beneficiar de um programa educativo que
vá ao encontro das suas necessidades e capacidades.
i) Apoiar alunos, respectivos professores e famílias no âmbito da sua área de especificidade;

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

j) Contribuir para a igualdade de oportunidades de sucesso educativo a todas as crianças que exigem
necessidades pedagógicas diversificadas;
k) Sensibilizar a comunidade educativa, pais e encarregados de educação dos alunos com necessidades
educativas especiais, para a necessidade de uma colaboração mais activa e interveniente com a
escola;
l) Colaborar, na sua área de especialidade, com os órgãos de administração e gestão do Agrupamento;
m) Elaborar, no final de cada ano lectivo, um relatório das actividades que foram desenvolvidas ao longo
do ano, incluindo a análise dos resultados alcançados, sendo posteriormente apreciado pelo Conselho
Pedagógico;
n) Participar nos Conselhos de Turma, nos termos do número 8, do artigo 72º deste Regulamento;
o) Exercer as demais competências atribuídas por lei.

SECÇÃO III – SERVIÇOS DE ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR.

ARTIGO 98º
NATUREZA

Os serviços de Acção Social Escolar constituem uma unidade de apoio social aos alunos.

ARTIGO 99º
COMPETÊNCIAS

1. Compete aos serviços de Acção Social Escolar:


a) Organizar os serviços de refeitório, bufete e papelaria orientando o pessoal que neles trabalhe, de
forma a optimizar a gestão dos recursos humanos e a melhoria qualitativa dos serviços;
b) Organizar os processos individuais dos alunos que se candidatem a subsídios ou bolsas de estudo,
numa perspectiva sócio-educativa;
c) Assegurar uma adequada informação dos apoios complementares aos alunos e encarregados de
educação;
d) Organizar os processos referentes aos acidentes dos alunos, de acordo com o definido na lei, bem
como dar execução a todas as acções no âmbito da prevenção;
e) Planear e organizar, em colaboração com as autarquias, os transportes escolares.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

SECÇÃO IV – ACTIVIDADES DE COMPLEMENTO CURRICULAR E SALAS DE ESTUDO

ARTIGO 100º
ACTIVIDADES DE COMPLEMENTO CURRICULAR

1. As actividades de complemento curricular regem-se pelo disposto do Despacho nº 141/ME/90, de 1 de


Setembro.
2. As salas de estudo regem-se pelo disposto no despacho nº 178-A/ME/93, de 30 de Junho.

CAPÍTULO VIII

ARTIGO 101º
IDENTIFICAÇÃO

1. Com base no estabelecimento de protocolos e de acordo com a legislação em vigor, constituem outros
serviços do Agrupamento:
a) Componente de Apoio à Família;
b) Bibliotecas/ Centros de Recursos;
c) Mediateca;
d) Serviços Administrativos;
e) Papelaria;
f) Reprografia;
g) Bufete.
h) Refeitório.

SECÇÃO I – COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIA

ARTIGO 102º
FUNDAMENTAÇÃO

1. A componente de apoio à família desenvolve-se nos estabelecimentos de educação Pré-Escolar e do 1º


Ciclo, quando se conclui da sua real necessidade e quando existam as condições indispensáveis à sua
implementação.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

2. A componente de apoio à família faz parte do Projecto Educativo e do Plano Anual de Actividades do
Agrupamento, na sua vertente pedagógica.
3. A componente de apoio à família surge como estratégia complementar do sistema educativo e da acção
pedagógica, procurando reforçar essencialmente o processo de socialização infantil e juvenil:

ARTIGO 103º
OBJECTIVOS

1. A componente de apoio à família constitui um conjunto de actividades extracurriculares que têm como
objectivos:
a) A vivência de uma componente lúdica e de prazer.
b) A observância de regras que permitam o bem-estar e uma convivência enriquecedora;
c) A concretização de experiências estimulantes com qualidade educativa não contempladas no
currículo.

ARTIGO 104º
SUPORTE ORGANIZACIONAL E PARCERIAS

1. A componente de apoio à família deverá ser um trabalho integrado de toda a comunidade educativa, em que
todos os intervenientes têm uma participação activa.
2. São intervenientes neste trabalho integrado:
a) O pessoal docente e não docente do estabelecimento de ensino;
b) Pais e /ou encarregados de educação;
c) Autarquia;
d) Outros parceiros da comunidade.
3. No que respeita à alínea c) do ponto anterior, serão estabelecidos protocolos, conforme o previsto no artigo
11º deste Regulamento.

ARTIGO 105º
CONDIÇÕES DE IMPLEMENTAÇÃO

1. A componente de apoio à família poderá ser implementada no estabelecimento de ensino sempre que:
a) No acto de inscrição, um mínimo de dez encarregados de educação manifestem interesse e cumpram
as condições referidas no ponto 1 do artigo anterior;
b) Estejam reunidas as condições físicas e humanas para a realização de um serviço de qualidade;
c) Não existam na comunidade recursos para satisfação desta necessidade.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

2. Compete ao coordenador de estabelecimento e a todos os docentes colaborar na implementação desta


componente, devendo o seu funcionamento ser decidido em reunião a realizar com todos os intervenientes,
antes do termo de cada ano lectivo.
3. A implementação desta componente será sujeita a apreciação da Direcção Executiva, da Autarquia e do
Ministério da Educação.

ARTIGO 106º
CALENDÁRIO

O calendário da componente de apoio à família será definido em reunião no final de cada ano lectivo, de acordo
com a legislação em vigor.

ARTIGO 107º
HORÁRIO

1. Nos Jardins de Infância, o horário da componente social de apoio à família não deverá ultrapassar as três
horas diárias, perfazendo, em conjunto com a actividade lectiva, um total de quarenta horas semanais.
2. Nos Jardins de Infância em que se verifique a necessidade de prolongamento de horário para além das
quarenta horas semanais, devem os respectivos coordenadores ou responsáveis pedagógicos comunicar à
Direcção Executiva que requererá à Direcção Regional de Educação autorização para o seu funcionamento.

ARTIGO 108º
ESPAÇO FÍSICO DE FUNCIONAMENTO

1. Na defesa da qualidade dos serviços prestados e do bem-estar das crianças, a componente social deverá
desenvolver-se em espaços diferenciados da sala de actividades curriculares.
2. O serviço de refeição deve ser prestado em salas apropriadas ou adaptadas para o efeito:
3. Nos casos em que essa necessidade é comprovada, mas não existam nos estabelecimentos de ensino
condições físicas para a sua realização, a componente de apoio à família pode desenvolver-se em espaços
fora do estabelecimento, concretizando-se através de:
a) Protocolos celebrados pela Autarquia no caso do Pré-Escolar, de acordo com a legislação em vigor.
b) Através de candidatura, no caso do 1º Ciclo, de acordo com o estabelecido na legislação em vigor.
4. Nas situações referidas no ponto anterior devem ser salvaguardados os requisitos referidos na lei e
presentes neste Regulamento.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

ARTIGO 109º
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS

1. A escolha de materiais deverá privilegiar a originalidade e as possibilidades múltiplas de utilização e


transformação.
2. Serão da responsabilidade do coordenador ou do responsável pedagógico, das Assistentes de Acção
Educativa e dos Técnicos Animadores:
a) Os critérios de selecção deste equipamento e/ou materiais;
b) A sua inventariação no final de cada ano lectivo.

ARTIGO 110º
ACOMPANHAMENTO

1. Durante a componente de apoio à família, as crianças são acompanhadas por assistentes de acção
educativa, técnicos animadores colocados para o efeito, e pessoal auxiliar em exercício de funções no
estabelecimento.
2. A selecção e colocação do pessoal referido no ponto anterior é da competência:
a) Da Autarquia, no caso dos Assistentes de Acção Educativa do Pré-Escolar;
b) Da Direcção Regional de Educação, em parceria com o centro de emprego, no caso dos Técnicos
Animadores do 1º Ciclo.
3. É da responsabilidade das auxiliares, dentro das suas competências e sem prejuízo das suas funções de
apoio às actividades curriculares e de manutenção do estabelecimento, apoiar as assistentes de acção
educativa e os técnicos animadores no desenvolvimento da componente de apoio à família.

ARTIGO 111º
SUPERVISÃO E RESPONSABILIDADE

1. A supervisão e a salvaguarda da qualidade destes serviços são da responsabilidade:


a) Do coordenador /responsável do estabelecimento;
b) Da Autarquia;
c) Da Direcção Executiva.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

ARTIGO 112º
COMPARTICIPAÇÕES FAMILIARES

1. As comparticipações familiares são definidas pela Autarquia de acordo com o estipulado na lei, com base:
a) Na proporcionalidade ao rendimento familiar;
b) Em escalões de rendimento per capita, indexados à remuneração mínima mensal.

ARTIGO 113º
COMPETÊNCIAS DOS ASSISTENTES DE ACÇÃO EDUCATIVA E DOS TÉCNICOS ANIMADORES

1. Ao assistente de acção educativa e aos técnicos animadores compete:


a) Planificar a sua acção com os coordenadores/responsáveis dos estabelecimentos, de modo a promover
um ambiente de calma, segurança e bem-estar, o mais próximo possível do ambiente familiar;
b) Favorecer um clima de ludicidade, criando e recriando situações diferentes das dos currículos;
c) Ter em atenção os desejos e ritmos individuais de cada criança num tempo específico, que deverá ser
de ócio e de lazer;
d) Gerir o tempo e organizar o espaço, atendendo ao grupo, tendo sempre presentes as regras sociais
básicas;
e) Promover com as crianças cuidados de manutenção dos materiais;
f) Comunicar com as famílias em estreita ligação com as orientações definidas no Projecto Educativo;
g) Fomentar o trabalho de participação/cooperação, integrando a presença e os saberes de irmãos mais
velhos, dos pais, dos avós e outros elementos da comunidade.

SECÇÃO II – BIBLIOTECAS/CENTROS DE RECURSOS/MEDIATECA

ARTIGO 114º
OBJECTIVO

1. As Bibliotecas/Centros de Recursos são espaços lúdico-pedagógicos onde os utentes podem recorrer a


informação em suporte livro, vídeo, áudio, DVD, informático, com os seguintes objectivos:
a) Investigar temas diversos;
b) Criar gosto pela leitura;
c) Recriar vivências;
d) Fomentar o trabalho de pequeno grupo;
e) Fomentar o sentido da responsabilidade;
f) Proporcionar momentos de Lazer.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

ARTIGO 115º
DESTINATÁRIOS

As Bibliotecas/Centros de Recursos são espaços abertos a toda a comunidade educativa e à comunidade em


geral.

ARTIGO 116º
DINAMIZAÇÃO

A dinamização das Bibliotecas/Centros de Recursos é da responsabilidade do docente destacado para o efeito,


e da equipa constituída anualmente, de acordo com as orientações do Conselho Pedagógico.

ARTIGO 117º
NORMAS DE FUNCIONAMENTO

As normas de funcionamento dos espaços referidos nos artigos anteriores, ficarão determinadas nos
respectivos regimentos.

SECÇÃO III – SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

ARTIGO 118º
OBJECTO

Os serviços de Administração Escolar prestam apoio ao funcionamento do Agrupamento nas áreas de


expediente, arquivo, gestão de pessoal e vencimentos, gestão de alunos, aprovisionamento, património, tesouraria e
contabilidade.

ARTIGO 119º
DEPENDÊNCIA HIERÁRQUICA

Os assistentes administrativos respondem perante o chefe de serviços de administração escolar e este,


perante o presidente do Conselho Executivo.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

ARTIGO 120º
HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO

O horário de atendimento ao público decorre, de segunda a sexta-feira, em dois períodos:


Manhã: 09h 00m às 12h 30m
Tarde: 14h 00m às 17h 30m

ARTIGO 121º
COMPETÊNCIAS GERAIS

1. Compete aos Serviços de Administração Escolar:


a) Atender e informar correctamente todos quantos se lhes dirijam;
b) Receber e entregar ao tesoureiro as verbas apuradas nos sectores/actividades do Agrupamento;
c) Adquirir, nos termos da lei, após autorização do Conselho Administrativo, os materiais, equipamentos e
serviços requisitados pelos diversos sectores do Agrupamento;
d) Fornecer ou expor normas para preenchimento de documentos;
e) Fazer a gestão de processos do pessoal docente e não docente;
f) Encaminhar a correspondência oficial da comunidade escolar, submetendo-a a parecer da Direcção
Executiva;
g) Manter pastas com legislação e normas aplicadas ao processo educativo e aos seus agentes, de forma
a serem consultadas facilmente;
h) Manter actualizado o inventário dos equipamentos sob sua responsabilidade;
i) Cumprir todas as disposições previstas na lei para o funcionamento dos serviços.

ARTIGO 122º
COMPETÊNCIAS DO CHEFE DE SERVIÇOS DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR

1. Compete ao chefe de Serviços de Administração Escolar:


a) Ser membro do Conselho Administrativo;
b) Coordenar, na dependência da Direcção Executiva, toda a actividade administrativa nas áreas de
gestão de recursos humanos, financeira, patrimonial e de atendimento e informação aos alunos, pais e
encarregados de educação, pessoal docente e não docente, bem como a outros utentes do
Agrupamento;
c) Exercer todas as competências delegadas pela Direcção Executiva;
d) Preparar e submeter a despacho dos órgãos de administração e gestão competentes todos os assuntos
respeitantes ao funcionamento do Agrupamento;
e) Dirigir e orientar o pessoal afecto ao serviço administrativo no exercício diário das suas tarefas;

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

f) Propor medidas tendentes à modernização e eficiência dos serviços de apoio administrativo;


g) Assegurar a elaboração do projecto de orçamento de acordo com as linhas traçadas pela Direcção
Executiva;
h) Coordenar, de acordo com as orientações do Conselho Administrativo, a elaboração do Relatório de
Contas de Gerência.

ARTIGO 123º
COMPETÊNCIAS DO TESOUREIRO

1. Ao tesoureiro, sob orientação do chefe de serviços de Administração Escolar, compete exercer as funções
relativas aos movimentos da tesouraria, nomeadamente:
a) Proceder a todas as operações de cobrança e pagamentos;
b) Depositar receitas;
c) Proceder a levantamentos bancários;
d) Registar e conferir o movimento diário da tesouraria;
e) Escriturar documentos e livros próprios, assim como elaborar guias de receita de Estado, guias de
operações de tesouraria ou outras;
f) Colaborar na elaboração dos balancetes de outros indicadores de gestão financeira, a pedido do
Conselho Administrativo.

SECÇÃO IV – PAPELARIA / REPROGRAFIA / BUFETE/REFEITÓRIO

ARTIGO 124º
NORMAS DE FUNCIONAMENTO

As normas de funcionamento destes espaços, ficarão determinadas nos respectivos regimentos.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

CAPÍTULO IX

SECÇÃO I – NORMAS GERAIS DE FUNCIONAMENTO

ARTIGO 125º
HORÁRIO DOS ESTABELECIMENTOS

1. O horário de funcionamento dos estabelecimentos de ensino será definido no respectivo Regimento.


2. O horário dos estabelecimentos é assegurado:
a) Pelas Auxiliares de Acção Educativa;
b) Também pelas Assistentes de Acção Educativa, nos estabelecimentos onde funciona a componente
social.
c) Pelos docentes, nos estabelecimentos de ensino onde não existe pessoal auxiliar.

ARTIGO 126º
HORÁRIO DAS ACTIVIDADES LECTIVAS

1. No pré-escolar e no 1º CEB, de acordo com a lei em vigor, a componente lectiva tem a duração de vinte e
cinco horas semanais distribuídas por cinco dias lectivos.
2. No 2º e 3º CEB a componente lectiva tem a duração estipulada pela estrutura curricular de cada ano.
3. Os estabelecimentos de ensino pertencentes ao Agrupamento funcionarão em regime normal.
4. Salvaguarda-se no, 1º CEB, a EB1 do Espírito Santo que, transitoriamente, funcionará em regime de
desdobramento devido ao elevado número de alunos ali matriculados. Progressivamente, o número de
matrículas do 1º ano será reduzido de forma a cumprir o estipulado no ponto 3.
5. A componente lectiva/pedagógica será cumprida em todos os estabelecimentos de ensino do pré-escolar e
do 1º CEB, no período da manhã: das nove às doze horas; e no período da tarde: das catorze às dezasseis
horas, salvaguardando os estabelecimentos de ensino das zonas rurais, em que o horário deverá ser
elaborado de acordo com a legislação em vigor e de acordo com os encarregados de educação.
6. Na EB 2,3 de Santa Clara a componente lectiva funcionará, no período da manhã, das 8.30 horas às 12.40
horas e, no período da tarde, das 14.15 horas às 16.45 horas.
7. Na EB 2,3 de Santa Clara as aulas poderão funcionar, excepcionalmente, ao 6º tempo lectivo da manhã: das
12.45 horas às 13.30 horas.
8. Na EB 2,3 de Santa Clara, actividades extra curriculares e Apoios Pedagógicos Acrescidos, poderão
funcionar após as 16.45 horas.

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9. A EB1 do Espírito Santo funcionará em dois períodos lectivos de desdobramento. As turmas do horário duplo
da manhã, cumprirão o horário das 08h 00m às 13h 00m e as turmas do horário duplo da tarde, cumprirão o
horário das 13h 15m às 18h 15m. Qualquer alteração a este horário deverá ser solicitada ao Presidente do
Conselho Executivo, devidamente fundamentada, que a remeterá à Direcção Regional de Educação para
homologação.

ARTIGO 127º
CALENDÁRIO ESCOLAR

1. O calendário escolar será anualmente estabelecido por Despacho emanado do Ministério de Educação.
2. No Pré-Escolar, o calendário será definido em reunião de pais/encarregados de educação, no início de cada
ano lectivo, de acordo com a legislação em vigor.
3. Da decisão a que se refere o número anterior é lavrada uma acta que será posteriormente enviada à
Direcção Regional de Educação.

ARTIGO 128º
HORÁRIO DE ATENDIMENTO A PAIS/ ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

a) Em cada estabelecimento de ensino, calendarizar-se-á o horário de atendimento de cada grupo/turma para


o respectivo ano lectivo.
b) No pré-escolar e 1º CEB a calendarização será feita de acordo com os pais/encarregados de Educação.

ARTIGO 129º
REGIMENTO DE ESTABELECIMENTO

1. Cada estabelecimento de ensino deve elaborar o seu próprio Regimento, definindo as respectivas regras de
organização e funcionamento.
2. O Regimento é elaborado ou revisto nos primeiros trinta dias de cada ano escolar e deve conter
expressamente:
a) Processo de eleição do coordenador;
b) A forma de votação;
c) Processo de substituição do coordenador;
d) A periodicidade de reuniões ordinárias e normas para a convocação de reuniões extraordinárias;
e) O processo e prazos de agendamento de matérias para a ordem de trabalhos das reuniões, bem como
a apresentação de questões prévias à ordem de trabalhos;
f) O quórum das deliberações.

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3. Deve conter ainda normas organizacionais relativas a:


a) Breve caracterização do meio e do estabelecimento;
b) Calendário escolar;
c) Distribuição de horários:
 Do estabelecimento
 Das actividades lectivas
 Do pessoal docente e não docente
 Do regime de apoios
 Do atendimento a pais/encarregados de Educação
 Da componente social nos Jardins de Infância;
d) Constituição de turmas/grupos;
e) Atendimento aos alunos:
 Na entrada e saída do estabelecimento e dentro do recinto escolar
 Em situações de emergência
 Em situações de saída do estabelecimento de ensino, devidamente autorizadas pelos
encarregados de educação, para visitas de estudo/actividades
 Em casos de febre ou doença
 Em casos de administração de medicamentos
 Em casos de pediculose e doenças contagiosas
f) Vigilância de intervalos;
g) Regras de uso dos espaços físicos;
h) Regras de uso dos materiais;
i) Manuais escolares adoptados pelo Conselho Pedagógico, ouvidos os Conselhos de Docentes, de acordo
com a alínea j) do ponto nº1 do artigo 33º deste Regulamento;
j) Atribuições dos docentes em regime de dispensa da componente lectiva;
k) Regime de substituição de faltas dos docentes titulares;
l) Distribuição de tarefas do pessoal não docente.

SECÇÃO II – EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

ARTIGO 130º
PRINCÍPIOS GERAIS

A Educação Pré-Escolar é a primeira etapa de educação básica no processo de educação ao longo da


vida, sendo complementar da acção educativa da família, com a qual deve estabelecer estreita cooperação,

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena inserção na
sociedade como ser autónomo, livre e solidário.

ARTIGO 131º
MODALIDADES

Nos termos da Lei Quadro, a educação Pré-Escolar pode desenvolver-se através da operacionalização de
diversas modalidades que se complementam e articulam, nomeadamente a educação Pré-Escolar itinerante,
definindo que a «educação Pré-Escolar itinerante consiste na prestação de serviços de educação pré-escolar
mediante a deslocação regular de um educador de infância a zonas de difícil acesso ou a zonas com um número
reduzido de crianças».

ARTIGO 132º
DESTINATÁRIOS

A Educação Pré-Escolar destina-se às crianças com idades compreendidas entre os três anos de idade e
a idade de ingresso no Ensino Básico.

ARTIGO 133º
OBJECTIVO GERAL

A Educação Pré-Escolar tem como objectivo fundamental proporcionar às crianças desta faixa etária,
actividades lectivas e actividades de apoio às famílias.

ARTIGO 134º
INSCRIÇÕES

1. As crianças que frequentaram no ano anterior o estabelecimento de Educação Pré-Escolar têm a sua
inscrição automaticamente renovada.
2. Podem inscrever-se pela primeira vez, as crianças que completem três anos de idade até ao dia 15 de
Setembro desse ano.
3. A inscrição de crianças que completem três anos de idade entre 16 de Setembro e 31 de Dezembro desse
ano fica condicionada à existência de vagas.
4. Com base na lei, a Direcção Executiva informará todos os interessados dos prazos de inscrição, através de
editais afixados nos respectivos Jardins de Infância e por outras formas achadas convenientes.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

5. Todas as inscrições decorrerão nos prazos definidos no ponto 4 e serão efectuadas na sede do
Agrupamento.
6. Salvaguardam-se contudo as inscrições nos Jardins de Infância das zonas rurais, as quais deverão ser feitas
nos respectivos Jardins pelo Educador de Infância responsável, que as fará chegar à sede de Agrupamento
para homologação.
7. Para efeitos de inscrição, para além do preenchimento do boletim cedido pelos serviços, serão apresentados
os seguintes documentos:
a) Cédula Pessoal;
b) Boletim Individual de Saúde;
c) Cartão de assistência médica;
d) Declaração médica referindo que a criança não é portadora de doença infecto-contagiosa;
e) Em casos especiais de crianças portadoras de deficiência, deverá ser entregue relatório médico;
f) Documento comprovativo da área de residência ou da entidade empregadora;
g) Declaração de rendimentos se houver necessidade de componente de apoio à família.
8. Do processo de inscrição farão parte fotocópias dos documentos referidos nas alíneas a), b), c) e g) do ponto
anterior.

ARTIGO 135º
CRITÉRIOS DE SELECÇÃO E ADMISSÃO

1. Findo o período de inscrição, a Direcção Executiva elaborará listas das crianças inscritas pela primeira
preferência, obedecendo às seguintes prioridades, de acordo com legislação em vigor:
a) Crianças que no ano seguinte dêem entrada no 1º Ciclo;
b) Crianças com necessidades educativas especiais independentemente da idade;
c) Crianças filhas de pais menores e estudantes;
d) Crianças com irmãos matriculados no estabelecimento de ensino;
e) Crianças cuja residência dos pais/encarregados de educação se situe na área de influência do
estabelecimento de ensino;
f) Crianças cuja actividade dos pais/encarregados de educação se situe na área de influência do
estabelecimento de ensino.
2. Das crianças referidas no ponto 3 do artigo 134º serão também elaboradas listas que obedecerão à ordem
cronológica da data de nascimento, desde que observados os critérios das alíneas b), c), d), e) e f) do ponto
anterior.
3. As listas atrás referidas serão confrontadas com as vagas existentes em cada estabelecimento, sendo então
elaboradas listas provisórias de admitidos a afixar em cada Jardim de Infância, decorrendo um período de
cinco dias úteis para reclamação.
4. Todas as reclamações serão feitas por escrito e dirigidas ao Presidente do Conselho Executivo.
5. Na ausência de reclamações, as listas provisórias consideram-se definitivas.

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6. Esgotadas todas as hipóteses de inscrição, as crianças ficarão em lista de espera.


7. Em caso de se verificarem desistências, serão admitidas as crianças referidas no ponto anterior.

ARTIGO 136º
CONSTITUIÇÃO DE GRUPOS

1. Na constituição de grupos devem prevalecer critérios de natureza pedagógica definidos no Projecto


Educativo do Agrupamento, dependendo do número de lugares existentes em cada Jardim de Infância.
2. Cada sala de Educação Pré-Escolar terá uma lotação máxima de vinte e cinco crianças.
3. Quando o grupo for constituído apenas por crianças de três anos, a sua lotação não poderá ser superior a
quinze.
4. No caso de existirem crianças com necessidades educativas especiais integradas nos grupos referidos nos
pontos 2 e 3, num máximo de duas, haverá uma redução de cinco crianças.
5. No Jardim de Infância de referência da Unidade de Apoio a Alunos Surdos, será considerada a legislação
específica e a redução referida no ponto anterior.
6. Em salas com uma área inferior a cinquenta metros quadrados, o número de crianças poderá ser reduzido e
calculado em função de dois metros quadrados por criança, mediante a autorização da Direcção Regional de
Educação.
7. Os critérios específicos para constituição de grupos serão definidos ou alterados no período de preparação
para o ano lectivo, pelos Conselhos de Docentes e aprovados pelo Conselho Pedagógico.

ARTIGO 137º
FREQUÊNCIA

1. Não sendo obrigatória a Educação Pré-Escolar, importa fomentar a assiduidade e a pontualidade de todas
as crianças, sendo no entanto obrigatório o registo de assiduidade.
2. Havendo um período de ausência de oito dias úteis consecutivos, o Encarregado de Educação deverá
apresentar justificação comprovativa da ausência ao educador titular do grupo.
3. Nos casos em que a justificação referida no ponto 2 não ocorra no prazo de quinze dias, o educador titular
informará a Direcção Executiva, que notificará o Encarregado de Educação de que a vaga do seu educando
será preenchida pelo primeiro suplente da lista de espera.

ARTIGO 138º
OBJECTIVOS PEDAGÓGICOS

1. A componente lectiva tem como objectivos:


a) Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiências de vida
democrática numa perspectiva de educação para a cidadania;
b) Fomentar a integração da criança em grupos sociais diversos no respeito pela pluralidade de culturas,
favorecendo uma progressiva consciência como membro da sociedade;

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

c) Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso na aprendizagem;


d) Estimular o desenvolvimento global da criança no respeito pelas suas características individuais,
incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas e diferenciadas;
e) Desenvolver a expressão e a comunicação através de linguagens múltiplas como meios de relação, de
informação, de sensibilização estética e de compreensão do mundo;
f) Despertar a curiosidade e o pensamento crítico;
g) Proporcionar a cada criança condições de bem-estar e de segurança, designadamente, no âmbito da
saúde individual e colectiva;
h) Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências e precocidades, promovendo a melhor
orientação e encaminhamento da criança;
i) Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de efectiva
colaboração com a comunidade.

ARTIGO 139º
AVALIAÇÃO

1. O processo de avaliação no Jardim de Infância é da responsabilidade do educador titular do grupo e deve


conter três aspectos:
a) A avaliação das próprias crianças;
b) A avaliação do Projecto Curricular de Grupo;
c) A avaliação da dinâmica e envolvência do próprio educador em todo o processo.
2. Os critérios de avaliação serão definidos em Conselho de Docentes, aprovados pelo Conselho Pedagógico,
incluídos no documento previsto na alínea g) do ponto 1 do artigo 33º deste Regulamento.
3. No último ano de frequência do Jardim de Infância, transição para a entrada no 1º ciclo, será elaborado o
documento síntese das competências adquiridas na Educação Pré-Escolar.

SECÇÃO III – 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO

ARTIGO 140º
MATRÍCULAS E RENOVAÇÃO DE MATRÍCULAS

1. As matrículas no 1º ano de escolaridade terão lugar nos prazos definidos por lei nos estabelecimentos de
ensino da área pedagógica da residência dos alunos e serão efectuadas na sede do Agrupamento.
2. Salvaguardam-se contudo, as matrículas nos estabelecimentos das zonas rurais, as quais deverão ser feitas
nos respectivos estabelecimentos pelo docente responsável, que as fará chegar à sede de Agrupamento
para homologação.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

3. Para efeitos de matrícula, o encarregado de educação deverá preencher integralmente o boletim de


matrícula e o registo biográfico fornecidos pelos serviços, acompanhados pelos seguintes documentos:
a) Cédula Pessoal;
b) Cartão de assistência médica;
c) Duas fotografias tipo passe;
d) Boletim individual de saúde;
e) Declaração médica referindo que a criança não é portadora de doença infecto-contagiosa;
f) Em casos especiais de crianças portadoras de deficiência deverá ser entregue relatório médico;
g) Documento comprovativo da área de residência ou da entidade empregadora.
4. Do processo de matrícula farão parte fotocópias dos documentos referidos nas alíneas a) e b) do ponto
anterior.
5. A matrícula é obrigatória para todas as crianças que completem 6 anos de idade até 15 de Setembro do ano
em curso.
6. Poderão requerer o ingresso no ensino básico todas as crianças que perfaçam os seis anos de idade entre
16 de Setembro e 31 de Dezembro, inclusive.
7. Para cumprimento do ponto anterior, o encarregado de educação deverá apresentar no período fixado para
as matrículas:
a) Requerimento dirigido ao Presidente do órgão de gestão, a solicitar o ingresso no ensino básico;
b) Documento comprovativo da área de residência.
8. De acordo com a legislação em vigor, a matrícula de alunos oriundos do estrangeiro, será feita em qualquer
época do ano e tem o seguinte procedimento:
a) O encarregado de educação deverá dirigir-se à sede do Agrupamento para elaborar o processo de
equivalência de estudos;
b) Perante o processo, o aluno será incluído, condicionalmente, no ano de escolaridade referido nos
documentos apresentados;
c) A matrícula e o ano de escolaridade passarão a definitivos quando o processo de equivalência for
deferido pela Direcção Regional de Educação.
9. A renovação de matrícula é feita na Sede de Agrupamento, após o terceiro período de avaliação, à excepção
dos Jardins de Infância que é feita no próprio estabelecimento.
10. Nos casos em que a matrícula não seja efectuada e de acordo com a lei em vigor, a Direcção Executiva
diligenciará no sentido de que a mesma se concretize.

ARTIGO 141º
CRITÉRIOS DE SELECÇÃO E ADMISSÃO

1. Findo o prazo de matrículas, a Direcção Executiva ordenará provisoriamente os alunos referidos no ponto 5
do artigo anterior, pelos estabelecimentos de primeira opção, obedecendo às seguintes prioridades definidas
na lei:
a) Alunos com necessidades educativas especiais;

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

b) Alunos com irmãos já matriculados e a frequentar o estabelecimento de ensino;


c) Alunos cuja residência dos pais/ encarregados de educação se situe na área de influência do
estabelecimento de ensino;
d) Alunos cuja actividade dos pais/encarregados de educação se situe na área de influência do
estabelecimento de ensino, dando-se prioridade aos mais novos.
2. No caso de os alunos referidos no ponto anterior excederem o número de vagas existentes no
estabelecimento de ensino, os mesmos serão colocados com base na segunda opção e assim
sucessivamente.
3. Os alunos referidos no ponto 6 do artigo anterior serão ordenados por data de nascimento, começando pelos
mais velhos. Não obtendo colocação no estabelecimento da sua área de residência, o encarregado de
educação será convocado à sede do Agrupamento, para escolha de outro estabelecimento onde houver
vaga. Dessa decisão, será assinada uma declaração sobre a aceitação de vaga noutro estabelecimento de
ensino, procedendo-se então à matrícula definitiva.
4. As listas definitivas serão elaboradas aplicando os critérios definidos no ponto 1 e completadas as vagas do
estabelecimento com os alunos referidos no ponto 3.
5. As listas serão afixadas na sede do Agrupamento e nos respectivos estabelecimentos de ensino.
6. No que respeita aos alunos referidos no ponto 9 do artigo 140º do presente Regulamento, terão lugar
assegurado no estabelecimento frequentado no ano anterior.

ARTIGO 142º
CONSTITUIÇÃO DE TURMAS

1. Na constituição de turmas devem prevalecer critérios de natureza pedagógica definidos no Projecto


Educativo do Agrupamento.
2. As turmas são constituídas por vinte e cinco alunos, não podendo ultrapassar esse limite.
3. Podem ser constituídas turmas até vinte alunos, nas seguintes condições:
a) Incluindo um máximo de dois alunos com necessidades educativas especiais;
b) Incluindo alunos da Unidade de Apoio a Surdos, de acordo com a legislação específica;
c) Incluindo alunos cuja língua materna não seja a Língua Portuguesa;
d) Em estabelecimentos de lugar único.
4. Não poderão ser constituídas turmas apenas com alunos em situação de retenção.
5. Os critérios específicos para constituição de turmas serão definidos ou alterados no período de preparação
do ano lectivo, pelos Conselhos de Docentes e aprovados pelo Conselho Pedagógico.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

ARTIGO 143º
LOTAÇÃO MÁXIMA DOS ESTABELECIMENTOS

A lotação máxima dos estabelecimentos de ensino é definida em função do número de salas e da área de
cada uma delas, de acordo com a legislação em vigor. Neste sentido, fica definida a lotação máxima para cada um
dos estabelecimentos que se seguem:
Escola Básica do 1º Ciclo Lotação / Nº de Alunos
 Adães Bermudes 100
 Alfarazes 50
 Augusto Gil 157
 Benespera 50
 Bonfim 100
 Espírito Santo 100
 Famalicão 100
 Gonçalo 100
 Lameirinhas 125
 Ramela 25
 Stª Zita 250
 Vale de Estrela 50
 Valhelhas 50
 Vela 25

ARTIGO 144º
APURAMENTO DE VAGAS

O apuramento de vagas resulta da diferença entre a lotação máxima do estabelecimento e o número de


renovações de matrícula mais o número de alunos retidos no final do ciclo.

ARTIGO 145º
FREQUÊNCIA

1. Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, nos termos da lei, os alunos são responsáveis
pelo cumprimento do dever de assiduidade.
2. As faltas às actividades lectivas devem ser justificadas de acordo com as normas definidas no artigo 166º do
presente Regulamento.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

ARTIGO 146º
TRANSFERÊNCIAS

1. De acordo com a lei em vigor, só devem ser permitidas transferências de alunos por razões de natureza
excepcional, devidamente ponderadas pela Direcção Executiva e decorrentes:
a) Da existência de vaga;
b) Da mudança de residência ou do local de trabalho;
c) Da vontade expressa e fundamentada do encarregado de educação;
2. Entre estabelecimentos do Agrupamento não há lugar a transferências, podendo ser autorizadas a título
excepcional, desde que o encarregado de educação apresente requerimento devidamente fundamentado e
dirigido à Direcção Executiva.
3. Os alunos de matrícula facultativa, não poderão, ao longo do 1º ano de escolaridade, requerer a
transferência entre estabelecimentos dentro do Agrupamento.
4. As transferências entre estabelecimentos do Agrupamento e estabelecimentos de ensino particular, carecem
de autorização prévia.

ARTIGO 147º
AVALIAÇÃO

1. A avaliação formativa dos alunos é da responsabilidade do professor titular da turma, em diálogo com os
alunos, em colaboração com os Conselhos de Docentes e, sempre que o professor titular o entenda
necessário, com os Serviços Especializados de Apoio Educativo e os encarregados de educação.
2. A avaliação formativa tem a participação dos alunos em regime de auto-avaliação, nos 3º e 4º anos de
escolaridade.
3. Na avaliação formativa participam também os encarregados de educação, colaborando com informações
pertinentes sobre o aluno e fazendo propostas que permitam rever e melhorar os processos de trabalho.
4. A avaliação sumativa é da responsabilidade do titular da turma e do respectivo Conselho de Docentes,
reunindo para o efeito no final de cada período.
5. Compete ao professor titular da turma coordenar o processo de tomada de decisões relativas à avaliação
sumativa de acordo com os critérios de avaliação referidos na alínea g) do ponto 1 do artigo 33º deste
Regulamento.
6. Em caso de retenção no 2º ou 3º ano de escolaridade, o aluno deverá integrar a turma a que pertencia até
final de ciclo. Salvaguardam-se os casos devidamente fundamentados pelo professor da turma, com
parecer favorável do encarregado de educação e apresentados ao Conselho Pedagógica, que deverá
tomar a decisão. Esta tomada de decisão deverá ter em conta:
a) As características individuais dos alunos;
b) As condições físicas do estabelecimento a que pertence;
c) A adequação do projecto curricular de turma do grupo que o aluno venha a integrar.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

7. A decisão de uma segunda retenção será da competência do Conselho de Docentes, sob proposta
fundamentada do professor titular da turma, ouvido o encarregado de educação.

ARTIGO 148º
DOSSIER INDIVIDUAL DO ALUNO

1. O percurso escolar do aluno deve ser documentado, de forma sistemática, num dossier individual que o
acompanha desde o pré-escolar e ao longo de todo o ensino básico, o qual proporciona uma visão global do
processo de desenvolvimento integral do aluno, facilitando o acompanhamento e intervenção adequados dos
professores, encarregados de educação e, eventualmente outros técnicos, no processo de aprendizagem.
2. O dossier individual é da responsabilidade do docente titular de turma, acompanhando obrigatoriamente o
aluno sempre que este mude de estabelecimento de ensino.
3. No dossier individual do aluno devem constar:
a) Os elementos fundamentais de identificação do aluno;
b) Os registos de avaliação;
c) Relatórios médicos e/ou de avaliação psicológica, quando existam;
d) Planos e relatórios de apoio pedagógico, quando existam;
e) O programa educativo individual, no caso de o aluno estar abrangido pela modalidade de educação
especial;
f) Os registos e produtos mais significativos do trabalho do aluno que documentem o seu percurso
escolar;
g) A auto-avaliação do aluno, referente ao 3º e 4º ano de escolaridade, de acordo com critérios definidos
pelo Conselho de Docentes.
4. Garantindo a confidencialidade dos dados nele contidos, têm acesso ao dossier individual do aluno:
a) O professor titular de turma e o docente de apoio educativo do aluno, sempre que considerarem
oportuno;
b) Os Serviços Especializados de Apoio Educativo sempre que, fundamentadamente, o solicitem ao
docente titular da turma ou quando este solicite a intervenção desses serviços;
c) Os encarregados de educação nos períodos previstos para avaliação;
d) Os alunos nos períodos referidos na alínea anterior, ficando interdita a consulta a relatórios médicos
e/ou psicólogos, quando existam;
e) O respectivo Conselho de Docentes, quando houver lugar a decisões ou pareceres relativamente à
retenção ou progressão especial do aluno;
f) A Direcção Executiva sempre que o solicite;
g) O Conselho Pedagógico no sentido de apoiar a Direcção Executiva no processo de mobilização e
coordenação de recursos educativos no Agrupamento, com vista a desencadear respostas
adequadas às necessidades dos alunos e em casos de retenção.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

SECÇÃO IV – 2º e 3º CICLOS DO ENSINO BÁSICO

ARTIGO 149º
MATRÍCULAS E RENOVAÇÃO DE MATRÍCULAS

As matrículas e renovação de matrículas nos 2º e 3º ciclos do ensino básico terão lugar na escola, nos
termos e prazos definidos na lei em vigor.

ARTIGO 150º
CRITÉRIOS DE SELECÇÃO E ADMISSÃO

Os critérios de selecção e admissão de alunos, são os definidos na lei em vigor.

ARTIGO 151º
CONSTITUIÇÃO DE TURMAS

1. Na constituição de turmas devem prevalecer critérios de natureza pedagógica definidos no Projecto


Educativo do agrupamento.
2. Os critérios para a constituição de turmas serão estabelecidos em Conselho Pedagógico, respeitando o
definido na legislação específica em vigor.

ARTIGO 152º
FREQUÊNCIA

1. Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, nos termos da lei, os alunos são responsáveis
pelo cumprimento do dever de assiduidade.
2. As faltas às actividades lectivas devem ser justificadas de acordo com as normas definidas no artigo 166º do
presente Regulamento.
3. A frequência da escola implica o respeito por todas as normas e regras previstas no regulamento interno e
diversos regimentos.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

ARTIGO 153º
TRANSFERÊNCIAS

1. De acordo com a lei em vigor, só devem ser permitidas transferências de alunos por razões de natureza
excepcional, devidamente ponderadas pela Direcção Executiva e decorrentes:
a) Da existência de vaga;
b) Da mudança de residência ou do local de trabalho;
c) Da vontade expressa e fundamentada do encarregado de educação;

CAPÍTULO X

SECÇÃO I – RECURSOS HUMANOS

ARTIGO 154º
PESSOAL DOCENTE

A Direcção Executiva do Agrupamento pode mobilizar o pessoal docente do 1º CEB em regime de apoio,
dependendo das necessidades pontuais dos estabelecimentos de ensino.

ARTIGO 155º
PESSOAL NÃO DOCENTE

A Direcção Executiva do Agrupamento pode mobilizar o pessoal não docente, dependendo das
necessidades pontuais dos estabelecimentos de ensino.

SECÇÃO II – ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS

ARTIGO 156º
GESTÃO

Compete à Direcção Executiva gerir as instalações, espaços e equipamentos dos estabelecimentos de


ensino do Agrupamento, de acordo com a alínea i) do nº 2 do artigo 17.º do RAAG, anexo ao Dec.-Lei n.º 115-A/98
de 4 de Maio.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

ARTIGO 157º
ESPAÇOS FÍSICOS

1. Consideram-se espaços físicos do Agrupamento todas as instalações dos estabelecimentos de ensino que o
constituem.
2. As instalações de cada estabelecimento serão abertas e encerradas pelos auxiliares de acção educativa, de
acordo com o horário estabelecido.
3. As instalações atrás referidas destinam-se essencialmente à prática lectiva e actividades de complemento
curricular, salvaguardando-se as situações referidas no artigo 102º.
4. Compete ao coordenador/responsável de cada estabelecimento do pré escolar e 1º CEB, de acordo com a
Direcção Executiva:
a) Distribuir as salas de aula/actividades pelas turmas/grupos;
b) Organizar um calendário semanal de utilização de espaços comuns.
5. As instalações ficam interditas durante as actividades lectivas a:
a) Manifestações de carácter político, partidário ou religioso, salvo as devidamente autorizadas;
b) Comercialização de qualquer tipo de artigo sem prévia autorização;
c) O uso de quaisquer utensílios ou materiais que danifiquem as instalações ou que incomodem a
comunidade escolar;
d) O uso de quaisquer tipos de armas;
e) Gravações magnéticas ou outras que pretendam registar a vida escolar, a não ser que sejam
devidamente autorizadas;
f) O uso de tabaco, álcool e outras substâncias aditivas e ilícitas.

ARTIGO 158º
CEDÊNCIA DE INSTALAÇÕES

1. A cedência de instalações e equipamentos está condicionada à ocupação prioritária das actividades de


cada estabelecimento de ensino.
2. O estabelecimento de ensino pode, com autorização da Direcção Executiva, ceder instalações e
equipamentos a entidades públicas, privadas, associações culturais ou outras e a pessoas individuais,
salvaguardando as situações referidas no nº 5 do artigo anterior.
3. Os pedidos de cedência de instalações e equipamentos serão feitos por escrito, dirigidos à Direcção
Executiva, dando conta do tempo de cedência.
4. No caso de o tempo de cedência ultrapassar o horário do estabelecimento, as entidades referidas no
ponto 2, são responsáveis pelo pagamento dos serviços extraordinários dos funcionários que, nessas
situações, asseguram a abertura e encerramento das instalações.
5. Compete à Direcção Executiva, ouvido o coordenador/responsável do estabelecimento e Autarquia, no
caso dos estabelecimentos do Pré Escolar e 1º CEB, decidir da autorização e das condições de cedência.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

6. Os pedidos serão analisados e decididos caso a caso.


7. As contrapartidas do estabelecimento de ensino poderão ser financeiras ou em serviços.
8. A responsabilidade pela conservação das instalações e equipamentos é dos utilizadores.
9. Os utilizadores devem observar as normas de segurança específicas de cada instalação e equipamento,
não se responsabilizando o estabelecimento, por quaisquer danos, lesões ou acidentes, sofridos pelos
utentes durante o período de cedência.

SECÇÃO III – VERBAS

ARTIGO 159º
PRINCÍPIOS GERAIS

1. A gestão financeira do Agrupamento deverá respeitar as regras do orçamento, por rubricas e actividades,
orientando-se por instrumentos de previsão económica, designadamente:
a) Plano Financeiro Anual;
b) Orçamento Privativo.

ARTIGO 160º
RECEITAS

1. Para além das verbas previstas no Orçamento de Estado, consideram-se receitas do Agrupamento as que
são provenientes de:
a) Venda de publicações, tais como jornais, rifas, postais, …
b) Emolumentos referentes à prática de actos administrativos;
c) Fotocópias;
d) Subsídios;
e) Aluguer de espaços e equipamentos;
f) Candidaturas a projectos;
g) Elaboração de protocolos e parcerias.

ARTIGO 161º
PROCEDIMENTOS

1. Todos os estabelecimentos de ensino do Agrupamento ficam dependentes da Direcção Executiva no que


respeita à aquisição de produtos e bens.

- 82 -
Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

2. Os coordenadores/responsáveis de estabelecimento dispõem de um livro de relação de necessidades onde


fazem constar o material necessário.
3. A relação de necessidades, depois de autorizada pelo Conselho Administrativo, é entregue à Chefe dos
Serviços Administrativos que providencia a aquisição do material mediante requisição oficial.

CAPÍTULO XI

SECÇÃO I – DIREITOS E DEVERES

ARTIGO 162º
DIREITOS DO ALUNO

1. O aluno tem direito a:


a) Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na lei, em condições
de efectiva igualdade de oportunidades no acesso, de forma a propiciar a realização de
aprendizagens bem sucedidas;
b) Usufruir do ambiente e do Projecto Educativo que proporcionem as condições para o seu pleno
desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico, para a formação da sua personalidade e
da sua capacidade de auto-aprendizagem e de crítica consciente sobre os valores, o conhecimento e
a estética;
c) Ver reconhecido e valorizado o mérito, a dedicação e o esforço no trabalho e no desempenho escolar
e ser estimulado nesse sentido;
d) Ver reconhecido o empenhamento em acções meritórias, em favor da comunidade em que está
inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola ou fora dela, e ser estimulado nesse sentido;
e) Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma planificação
equilibrada das actividades curriculares e extracurriculares, nomeadamente as que contribuem para o
desenvolvimento cultural da comunidade;
f) Beneficiar, no âmbito dos serviços de acção social escolar, de apoios concretos que lhe permitam
superar ou compensar as carências do tipo sócio-familiar, económico-cultural que dificultem o acesso
à escola ou o processo de aprendizagem;
g) Beneficiar de outros apoios específicos, necessários às suas necessidades escolares ou às suas
aprendizagens, através dos serviços de psicologia e orientação ou de outros serviços especializados
de apoio educativo;
h) Ser tratado com respeito e correcção por qualquer membro da comunidade educativa;

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

i) Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física e moral;
j) Ser assistido de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita, ocorrido ou
manifestada no decorrer das actividades escolares;
k) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu processo
individual, de natureza pessoal ou familiar;
l) Participar, através dos seus representantes, nos termos da lei, nos órgãos de administração e gestão
da escola, na criação e execução do respectivo projecto educativo, bem como na elaboração do
regulamento interno;
m) Eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e demais funções de representação no âmbito
da escola, bem como ser eleito, nos termos da lei e do e do regulamento interno da escola;
n) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e ser ouvido pelos professores,
directores de turma e órgãos de administração e gestão da escola em todos os assuntos que
justificadamente forem do seu interesse;
o) Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de tempos livres;
p) Participar na elaboração do regulamento interno da escola, conhecê-lo e ser informado, em termos
adequados à sua idade e ao ano frequentado, sobre todos os assuntos que justificadamente sejam
do seu interesse, nomeadamente sobre o modo de organização do plano de estudos ou curso, o
programa e objectivos essenciais de cada disciplina ou área disciplinar, e os processos e critérios de
avaliação, bem como sobre matrícula, abono de família e apoios sócio-educativos, normas de
utilização de segurança dos materiais e equipamentos e das instalações, incluindo o plano de
emergência, e, em geral, sobre todas as actividades e iniciativas relativas ao projecto educativo da
escola;
q) Participar nas demais actividades da escola, nos termos da lei e do presente Regulamento Interno.
r) Participar no processo de avaliação, nomeadamente através dos mecanismos de auto e hetero-
avaliação

ARTIGO 163º
REPRESENTAÇÃO DOS ALUNOS
1 - Os alunos podem reunir-se em assembleia de alunos ou assembleia-geral de alunos e são
representados pela associação de estudantes, delegado ou subdelegado de turma e pela assembleia de
delegados de turma, nos termos da lei e do regulamento interno da escola.
2 - A associação de estudantes, o delegado e subdelegado de turma, têm o direito de solicitar a realização
de reuniões da turma para apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da turma, sem
prejuízo do cumprimento das actividades lectivas.

3 - Por iniciativa dos alunos ou por sua própria iniciativa, o director de turma ou o professor titular de turma
pode solicitar a participação dos representantes dos pais e encarregados de educação dos alunos da turma
na reunião referida no número anterior.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

ARTIGO 164º
ASSEMBLEIA DE ALUNOS

É constituída por todos os alunos mediante representação da associação de alunos, dos delegados e
subdelegados e pela assembleia dos delegados de turma.

ARTIGO 165º
ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES

Os alunos podem constituir-se em associação de estudantes, no início de cada ano escolar, mediante listas
apresentadas a eleição.

ARTIGO 166º
ASSEMBLEIA DE DELEGADOS DE TURMA

Os delegados de turma constituem-se em assembleia de delegados de turma.

ARTIGO 167º
DEVERES DO ALUNO

1 - O aluno tem o dever, sem prejuízo no disposto no Artº 7º da Lei nº 3/ 2008, de 18 de Janeiro, e dos demais
deveres previstos no Regulamento Interno de:
a) Estudar, empenhando-se na sua educação e formação integral;
b) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no âmbito das
actividades escolares;
c) Seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de ensino e aprendizagem;
d) Tratar com respeito e correcção qualquer membro da comunidade educativa;
e) Guardar lealdade para com todos os membros da comunidade educativa;
f) Respeitar as instruções dos professores e do pessoal não docente;
g) Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração na escola de todos os
alunos;
h) Participar nas actividades educativas ou formativas desenvolvidas na escola, bem como nas demais
actividades organizativas que requeiram a participação dos alunos;
i) Respeitar a integridade física e moral de todos os membros da comunidade educativa;
j) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa, de acordo com as
circunstâncias de perigo para a integridade física e moral dos mesmos;

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

k) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didáctico, mobiliário e
espaços verdes da escola, fazendo uso correcto dos mesmos;
l) Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade educativa;
m) Permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita do encarregado de educação
ou da Direcção da Escola;
n) Participar na eleição dos representantes e prestar-lhes toda a colaboração;
o) Conhecer e cumprir o estatuto do aluno, as normas de funcionamento dos serviços da escola e o
regulamento interno;
p) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e bebidas alcoólicas,
nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das mesmas;
q) Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou engenhos
passíveis de, objectivamente, perturbarem o normal funcionamento das actividades lectivas, ou
poderem causar danos físicos ou morais aos alunos ou a terceiros;

ARTIGO 168º
PROCESSO INDIVIDUAL DO ALUNO

1. O processo individual do aluno acompanha-o ao longo de todo o seu percurso escolar.


2. São registadas no processo individual do aluno as informações relevantes do seu percurso educativo,
designadamente as relativas a comportamentos meritórios e a infracções e medidas disciplinares aplicadas,
incluindo a descrição dos respectivos efeitos.
3. O processo individual do aluno constitui-se como registo exclusivo em termos disciplinares.
4. As informações contidas no processo individual do aluno, referentes a matéria disciplinar e de natureza
pessoal e familiar são estritamente confidenciais, encontrando-se vinculados ao dever de sigilo todos os
membros da comunidade educativa que a elas tenham acesso.

ARTIGO 169º
FREQUÊNCIA E ASSIDUIDADE

1 - Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, nos termos da lei, os alunos são responsáveis
pelo cumprimento do dever de assiduidade.

2 - Os pais e encarregados de educação dos alunos menores de idade, são responsáveis conjuntamente com estes
pelo cumprimento dos deveres referidos no número anterior.

3 - O dever de assiduidade implica para o aluno quer a presença na sala de aula e demais locais onde se
desenvolva o trabalho escolar, quer numa atitude de empenho intelectual e comportamental adequadas, de acordo
com a sua idade, ao processo de ensino e aprendizagem.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

4 – As actividades de enriquecimento curricular são de frequência facultativa, mas após a inscrição do aluno nas
mesmas, este tem de assumir o cumprimento do dever de frequência e assiduidade.

ARTIGO 170º
FALTAS

1 – A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra actividade de frequência obrigatória, ou facultativa caso
tenha havido lugar a inscrição.

2 – Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há tantas faltas quanto os tempos de ausência do aluno.

3 – As faltas são registadas pelo professor e pelo director de turma em suportes administrativos adequados.

ARTIGO 171º
JUSTIFICAÇÃO DE FALTAS
1 - São consideradas faltas justificadas, as dadas pelos seguintes motivos:
a) Doença do aluno, devendo esta ser declarada por médico se determinar impedimento superior a
cinco dias úteis;
b) Isolamento profiláctico, determinado por doença infecto-contagiosa de pessoa que coabite com o
aluno, comprovada através de declaração da autoridade sanitária competente;
c) Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas por falecimento de familiar
previsto no estatuto dos funcionários públicos;
d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente posterior;
e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou de deficiência, que não possa
efectuar-se fora do período das actividades lectivas;
f) Assistência na doença a membros do agregado familiar, nos casos em que, comprovadamente, tal
assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa;
g) Acto decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa efectuar-se fora do
período das actividades lectivas e corresponda a uma prática comummente reconhecida como
própria dessa religião;
h) Participação em provas desportivas ou eventos culturais, nos termos da legislação em vigor;
i) Participação em actividades associativas, nos termos da lei;
j) Cumprimento de obrigações legais;
k) Outro facto impeditivo da presença na escola, desde que, comprovadamente, não seja imputável ao
aluno ou seja, justificadamente, considerada atendível pelo director de turma ou pelo professor titular
de turma.
2 – O pedido de justificação das faltas é apresentado por escrito pelos pais ou encarregado de educação ou,
quando o aluno for maior de idade, pelo próprio, ao director de turma ou ao professor titular de turma, com indicação

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

do dia, hora e da actividade em que a falta ocorreu, referenciando-se os motivos justificativos da mesma na
caderneta escolar.

3 - O director de turma, ou professor titular de turma, deve solicitar aos pais ou encarregado de educação, ou ao
aluno, quando maior, os comprovativos adicionais que entenda necessários à justificação da falta, devendo,
igualmente, qualquer entidade que para esse efeito for contactada, contribuir para o correcto apuramento dos factos.

4 – A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsível, ou, nos restantes casos, até
ao terceiro dia útil subsequente à verificação da mesma.

5 – Nos casos em que, decorrido o prazo referido no número anterior, não tenha sido apresentada justificação para
as faltas, ou a mesma não tenha sido aceite, deve tal situação ser comunicada no prazo máximo de três dias úteis,
pelo meio mais expedito, aos pais ou encarregado de educação ou, quando maior de idade, ao aluno, pelo director
de turma ou pelo professor titular de turma.

6 – A falta de material escolar necessário para as actividades da aula é registada pelo professor e releva para
efeitos de avaliação do aluno naquela disciplina e do facto é dado conhecimento ao director de turma ou professor
titular de turma, o qual comunicará ao encarregado de educação do aluno, cabendo a este a respectiva justificação,
de acordo com o ponto 6 do Artº 19 da Lei nº3/2008

ARTIGO 172º
EXCESSO GRAVE DE FALTAS

1 - Quando for atingido o número de faltas correspondente a duas semanas no 1º ciclo do ensino básico, ou ao
dobro do número de tempos lectivos semanais, por disciplina, nos outros ciclos ou níveis de ensino, os pais ou
encarregado de educação ou, quando maior de idade, o aluno, são convocados à escola, pelo meio mais expedito,
pelo director de turma ou pelo professor titular de turma, com o objectivo de os alertar para as consequências do
excesso grave de faltas e de se encontrar uma solução que permita garantir o cumprimento efectivo do dever de
frequência, bem como o necessário aproveitamento escolar.

2 - Caso se revele impraticável o referido no número anterior, por motivos não imputáveis à escola, a respectiva
comissão de protecção de crianças e jovens deverá ser informada do excesso de faltas do aluno, sempre que a
gravidade especial da situação o justifique.

ARTIGO 173º
EFEITOS DAS FALTAS

1 - Verificada a existência de faltas dos alunos, o Director de Turma ou o Professor Titular de Turma, no 1º ciclo,
pode promover a aplicação da medida ou medidas correctivas consideradas adequadas à natureza das faltas ou ao
comportamento do aluno.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

2 -Sempre que um aluno, independentemente da natureza das faltas, atinja um número total de faltas
correspondente a três semanas no 1º ciclo do ensino básico, ou ao triplo de tempos lectivos semanais, por
disciplina, nos 2º e 3º ciclos do ensino básico, ou, tratando-se, exclusivamente, de faltas injustificadas, duas
semanas no 1º ciclo do ensino básico ou o dobro de tempos lectivos semanais, por disciplina, nos restantes ciclos e
níveis de ensino, deve realizar, logo que avaliados os efeitos da aplicação das medidas correctivas referidas no
número anterior, uma prova de recuperação, na disciplina ou disciplinas em que ultrapassou aquele limite.

3 – Nos termos do Regulamento Interno, distinguem-se dois tipos de provas de recuperação:


3.1 – Prova a aplicar aos alunos cujas faltas justificadas se devem a ausências prolongadas por motivos de
saúde: cabe ao professor da disciplina, ouvido o director de turma ou professor titular de turma, no caso do 1º Ciclo
do Ensino Básico, decidir a tipologia da prova – oral ou escrita – sob a forma de avaliação qualitativa, com vista a
implementar medidas de apoio ao estudo e à recuperação das aprendizagens, sem prejuízo da restante avaliação.
3.2 – Prova a aplicar nos restantes casos:
a) A prova deve ser escrita e conter um conjunto de questões sobre a matéria leccionada, ficando a sua
elaboração ao critério do professor titular de turma no caso do1º Ciclo do Ensino Básico e do professor que lecciona
a disciplina em causa nos restantes ciclos e níveis de ensino, ouvido o director de turma;
b) A avaliação é expressa de forma qualitativa, com a menção ― Satisfaz‖ ou ― Não Satisfaz ‖.
3.3 – A aplicação da prova deverá efectuar-se nos sete dias úteis após o retorno do aluno às actividades
lectivas.
3.4 – Todas as situações omissas neste regulamento interno deverão ser analisadas caso a caso, ouvido o
professor titular de turma no 1º ciclo, o professor que lecciona a disciplina em causa nos restantes ciclos, e o
director de turma.

4 - Quando o aluno não obtém aprovação na prova referida no número anterior, o professor titular de turma no caso
do 1º Ciclo do Ensino Básico ou o conselho de turma nos restantes ciclos e níveis de ensino, pondera a justificação
ou injustificação das faltas dadas, o período lectivo e o momento em que a realização da prova ocorreu e, sendo o
caso, os resultados obtidos nas restantes disciplinas, podendo determinar:
a) O cumprimento de um plano de acompanhamento especial e a consequente realização de uma nova prova;
b) A retenção do aluno inserido no âmbito da escolaridade obrigatória ou a frequentar o ensino básico, a qual
consiste na sua manutenção, no ano lectivo seguinte, no mesmo ano de escolaridade que frequenta;
c) A exclusão do aluno que se encontre fora da escolaridade obrigatória, a qual consiste na impossibilidade de
esse aluno frequentar, até ao final do ano lectivo em curso, as actividades lectivas.

5 - Com a aprovação do aluno na prova prevista no nº 2 ou naquela a que se refere a alínea a) do nº 4 do presente
regulamento, o aluno retoma o seu percurso escolar normal, sem prejuízo do que vier a ser decidido pela escola, em
termos estritamente administrativos, relativamente ao número de faltas consideradas injustificadas.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

6 - A não comparência do aluno à realização da prova de recuperação prevista no nº 2 ou àquela que se refere a
sua alínea a) do nº 4, quando não justificada através da forma prevista do nº 4 do artigo 170º, determina a sua
retenção ou exclusão, nos termos e para os efeitos constantes nas alíneas b) ou c) do nº4.

7 - As faltas, (justificadas e injustificadas) constam da pauta de avaliação devendo ser colocada informação do
resultado obtido na prova.

SECÇÃO I I – REGIME DISCIPLINAR

ARTIGO 174º
MEDIDAS EDUCATIVAS DISCIPLINARES

1 - Qualificação da infracção

A violação pelo aluno de algum dos deveres previstos no artigo 15º, da Lei nº 3/2008, de 18 de Janeiro ou no
regulamento interno, em termos que se revelem perturbadores do funcionamento normal das actividades da escola
ou das relações no âmbito da comunidade educativa, constitui infracção, passível da aplicação de medida correctiva
ou medida disciplinar sancionatória, nos termos dos artigos seguintes.

2- Finalidades das medidas correctivas e das disciplinares sancionatórias

a) Todas as medidas correctivas e medidas disciplinares sancionatórias prosseguem finalidades pedagógicas,


preventivas, dissuasoras e de integração, visando, de forma sustentada, o cumprimento dos deveres do aluno, a
preservação do reconhecimento da autoridade e segurança dos professores no exercício sua actividade profissional
e, de acordo com as suas funções, dos demais funcionários, visando ainda o normal prosseguimento das
actividades da escola, a correcção do comportamento perturbador e o reforço da formação cívica do aluno, com
vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da
sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.

b) As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a especial relevância do dever violado e gravidade da
infracção praticada, prosseguem igualmente, para além das identificadas no número anterior, finalidades punitivas.

c) As medidas correctivas e medidas disciplinares sancionatórias, devem ser aplicadas em coerência com as
necessidades educativas do aluno e com os objectivos da sua educação e formação, no âmbito, tanto quanto
possível, do desenvolvimento do plano de trabalho da turma e do projecto educativo da escola, e nos termos do
regulamento interno.

3. Determinação da medida disciplinar

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

a.) Na determinação da medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória aplicável deve ser tido em
consideração, a gravidade do incumprimento do dever violado, a idade do aluno, o grau de culpa, o seu
aproveitamento escolar anterior, o meio familiar e social em que o mesmo se insere, os seus antecedentes
disciplinares e todas as demais circunstâncias em que a infracção foi praticada que militem contra ou a seu favor.

4. Medidas correctivas:
4.1 - As medidas correctivas prosseguem os objectivos referidos no nº 1 do artigo 24º, da Lei nº 3 / 2008
assumindo uma natureza eminentemente cautelar.

4. 2 - São medidas correctivas:


4.2.1 -A ordem de saída da sala de aula, e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar;
4.2.2 - A realização de actividades de integração escolar, podendo, para esse efeito, ser aumentado o
período de permanência obrigatória, diária ou semanal, do aluno na escola.

São actividades de integração escolar:

 O desempenho pelo aluno de um programa de actividades de carácter pedagógico, que contribua para o
reforço da sua formação cívica, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua
capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu
sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.
 As actividades referidas no número anterior são executadas em horário não coincidente com as
actividades lectivas e decorrem num período máximo de quatro semanas.
 As actividades de integração escolar devem, sempre que possível, compreender a reparação do dano
provocado pelo aluno.
 As actividades de integração escolar a aplicar no Agrupamento são o cumprimento de tarefas com
carácter pedagógico, nomeadamente: serviços de limpeza e de jardinagem, de apoio à cozinha, cantina e
bufete e na manutenção da escola.
 Constituem ainda actividades de integração escolar a realização, pelo aluno, de trabalhos escolares na
biblioteca;

- O condicionamento no acesso a certos espaços escolares, ou na utilização de certos materiais e


equipamentos, sem prejuízo dos que se encontrem afectos a actividades lectivas.
- A mudança de turma.

4.3 - Fora da sala de aula, qualquer professor ou funcionário, tem competência para advertir o aluno,
confrontando-o verbalmente com o comportamento perturbador do normal funcionamento das actividades da escola
ou das relações no âmbito da comunidade educativa, alertando-o de que deve evitar tal tipo de conduta.

4.4 - A aplicação da medida correctiva da ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o
trabalho escolar, é da exclusiva competência do professor respectivo e implica a permanência do aluno na escola,

- 91 -
Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

competindo aquele, determinar, o período de tempo durante o qual o aluno deve permanecer fora da sala de aula,
se a aplicação de tal medida correctiva acarreta ou não a marcação de falta ao aluno e quais as actividades, se for
caso disso, que o aluno deve desenvolver no decurso desse período de tempo.

4.5 - A aplicação, e posterior execução, da medida correctiva prevista no ponto 4.2.3 do Artº 173 não pode
ultrapassar o período de tempo correspondente a um ano lectivo.

4.6 - As actividades de integração escolar, o local e o período de tempo em que ocorrem bem como as
competências e procedimentos a observarem, tendo em vista a aplicação e posterior execução, estão previstas na
alínea c) do nº 2 do Artº 26 da Lei 3/2008, e constam do ponto 4.2 do Artº 174º do presente regulamento.

4.7 - Obedece igualmente ao disposto no número anterior, com as devidas adaptações, a aplicação e posterior
execução das medidas correctivas, previstas nas alíneas d) e e) do nº 2 do Artº 26ºda Lei 3/2008.

4.8 - A aplicação das medidas correctivas previstas nas alíneas c), d) e e) do nº 2 do Artº 26 da Lei 3/2008, é
comunicada aos pais ou encarregado de educação, tratando-se de aluno de menor idade.

5. Medidas disciplinares sancionatórias

5.1 - As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma censura disciplinar do comportamento assumido pelo
aluno, devendo a ocorrência dos factos em que tal comportamento se traduz, ser participada, pelo professor ou
funcionário que a presenciou ou dela teve conhecimento, de imediato, ao respectivo director de turma, para efeitos
da posterior comunicação ao presidente do conselho executivo ou ao director da escola.

5.2 - São medidas disciplinares sancionatórias:


5.2.1- A repreensão registada;
5.2.2 - A suspensão da escola até 10 dias úteis, no período das actividades lectivas e não lectivas;
5.2.3 - A transferência de escola.

5.3 - A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada é da competência do professor


respectivo, quando a infracção for praticada na sala de aula, ou do presidente do conselho executivo ou do director,
nas restantes situações, averbando-se no respectivo processo individual do aluno, a identificação do autor do acto
decisório, data em que o mesmo foi proferido e a fundamentação de facto e de direito que norteou tal decisão.

5.4 - A decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola até 10 dias úteis, é
precedida da audição em auto do aluno visado, do qual constam, em termos concretos e precisos, os factos que lhe
são imputados, os deveres por ele violados e a referência expressa, não só da possibilidade de se pronunciar
relativamente àqueles factos, como da defesa elaborada, sendo competente para a sua aplicação o presidente do
conselho executivo ou o director da escola, que pode, previamente, ouvir o conselho de turma.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

5.5 - Compete ao presidente do conselho executivo ou ao director da escola, ouvidos os pais ou o encarregado
de educação do aluno, quando menor de idade, fixar os termos e condições em que a aplicação da medida
disciplinar sancionatória referida no número anterior será executada, podendo igualmente, se assim o entender, e
para aquele efeito, estabelecer eventuais parcerias ou celebrar protocolos ou acordos com entidades públicas ou
privadas.

5.6 - Na impossibilidade dos pais ou o encarregado de educação do aluno poderem participar na audição a
realizar nos termos do número anterior, a associação de pais e encarregados de educação, caso exista, deve ser
ouvida, preservando o dever de sigilo.

5.7 - Os efeitos decorrentes das faltas dadas pelo aluno no decurso do período de aplicação da medida disciplinar
sancionatória de suspensão da escola até 10 dias úteis, no que respeita à sua assiduidade contam como sendo
faltas injustificadas, pelo que deverá ser aplicado o previsto no nº 2 do Artº 173 do presente regulamento.

5.8 - A aplicação da medida disciplinar sancionatória da transferência de escola reporta-se à prática de factos
notoriamente impeditivos do prosseguimento do processo de ensino/aprendizagem dos restantes alunos da escola,
ou do normal relacionamento com algum ou alguns dos membros da comunidade educativa.

5.9 - A medida disciplinar sancionatória de transferência de escola apenas é aplicada a aluno de idade não inferior
a 10 anos e quando estiver assegurada a frequência de outro estabelecimento e, frequentando o aluno a
escolaridade obrigatória, se esse outro estabelecimento de ensino estiver situado na mesma localidade ou na
localidade mais próxima, servida de transporte público ou escolar.

6. Cumulação de medidas disciplinares

6.1 - A aplicação das medidas correctivas previstas nas alíneas b) a e) do nº 2 do artigo 26º da Lei 3/ 2008 é
cumulável entre si.

6.2 - A aplicação de uma ou mais das medidas correctivas é cumulável apenas com a aplicação de uma medida
disciplinar sancionatória.

6.3 - Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, por cada infracção apenas pode ser aplicada uma medida
disciplinar sancionatória.

7. Competências disciplinares e tramitação processual

7 1 - Sem prejuízo do disposto no nº 3 do artigo 27º, em que a competência é do professor titular da turma, a
competência para a instauração de procedimento disciplinar por comportamentos susceptíveis de configurarem a
aplicação de alguma das medidas disciplinares sancionatórias previstas nas alíneas c) e d) do nº 2 do artigo 27º, da
Lei 3/2008 é do presidente do conselho executivo ou director, devendo o despacho instaurador ser proferido no
prazo de um dia útil, a contar do conhecimento concreto e preciso da situação.

- 93 -
Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

7.2 - A aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola é da competência do director


regional de educação respectivo, observando-se, em termos processuais, nas situações que, em abstracto, possam
justificar aquela aplicação, as regras constantes dos números seguintes.

7.3 - As funções de instrutor, do professor que para o efeito é nomeado, prevalecem relativamente às demais,
devendo o processo ser remetido para decisão do director regional de educação, no prazo de oito dias úteis, após a
nomeação do instrutor.

7.4 - Finda a instrução, no decurso da qual a prova é reduzida a escrito, é elaborada a acusação, de onde consta,
de forma articulada e em termos concretos e precisos, os factos cuja prática é imputada ao aluno, devidamente
circunstanciados em termos de tempo, modo e lugar e deveres por ele violados, com referência expressa aos
respectivos normativos legais ou regulamentares, seus antecedentes disciplinares e medida disciplinar sancionatória
aplicável.

7.5 - Da acusação atrás referida, é extraída cópia e entregue ao aluno no momento da sua notificação, sendo de
tal facto informados os pais ou o respectivo encarregado de educação, quando o aluno for menor de idade.

7.6 - Para efeitos do exercício do direito de defesa, o aluno dispõe de dois dias úteis para alegar por escrito o que
tiver por conveniente, podendo juntar documentos e arrolar testemunhas até ao limite de três, sendo a apresentação
das mesmas, no dia, hora e local que para efeitos da sua audição for designado pelo instrutor, da responsabilidade
do aluno, sob pena de não serem ouvidas.

7.7 - Finda a fase da defesa, é elaborado um relatório final, do qual consta, a correcta identificação dos factos que
haviam sido imputados ao aluno que se consideram provados e a proposta da medida disciplinar sancionatória a
aplicar, ou do arquivamento do processo, devendo a análise e valoração de toda a prova recolhida ser efectuada ao
abrigo do disposto no artigo 25º, da Lei nº 3/2008, de 18 de Janeiro.

7.8 - Depois de concluído, o processo é entregue ao presidente do conselho executivo ou ao director que convoca
o conselho de turma para se pronunciar, quando a medida disciplinar sancionatória proposta pelo instrutor for a
referida no nº 2.

8. Participação

8.1 - O professor ou funcionário da escola que entenda que o comportamento presenciado é passível de ser
qualificado de grave ou de muito grave, participa-o ao director de turma, para efeitos de procedimento disciplinar.

8.2 - O director de turma ou o professor titular que entenda que o comportamento presenciado ou participado é
passível de ser qualificado de grave ou de muito grave participa-o ao presidente do conselho executivo ou director,
para efeitos de procedimento disciplinar.

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9. Instauração do procedimento disciplinar

Presenciados que sejam ou participados os factos passíveis de constituírem infracção disciplinar, o presidente do
conselho executivo, ou o director, tem competência para instaurar o procedimento disciplinar, devendo fazê-lo no
prazo de um dia útil, nomeando logo o instrutor, que deve ser um professor da escola, salvo qualquer impedimento.

10. Tramitação do procedimento disciplinar

10.1 - A instrução do procedimento disciplinar é reduzida a escrito e concluída no prazo máximo de cinco dias
úteis contados da data de nomeação do instrutor, sendo obrigatoriamente realizada, para além das demais
diligências consideradas necessárias, a audiência oral dos interessados, em particular do aluno e, sendo menor, do
respectivo encarregado de educação.

10.2 - Aplica-se à audiência o disposto no artigo 102º do Código do Procedimento Administrativo, sendo os
interessados convocados com a antecedência mínima de dois dias úteis.

10.3 - Finda a instrução, o instrutor elabora relatório fundamentado, de que conste a qualificação do
comportamento, a ponderação das circunstâncias atenuantes e agravantes da responsabilidade disciplinar, bem
como a proposta de aplicação da medida disciplinar considerada adequada ou, em alternativa, a proposta de
arquivamento do processo.

10.4 - O relatório do instrutor é remetido ao presidente do conselho executivo ou ao director, que, de acordo com
a medida disciplinar a aplicar e as competências para tal, exerce por si o poder disciplinar ou convoca, para esse
efeito, o conselho de turma disciplinar, que deve reunir no prazo máximo de dois dias úteis.

10.5 - O procedimento disciplinar inicia -se e desenvolve-se com carácter de urgência, tendo prioridade sobre os
demais procedimentos correntes da escola.

11. Suspensão preventiva do aluno

11.1 - No momento da instauração do procedimento disciplinar, mediante decisão da entidade que o instaurou, ou
no decurso da sua instrução, por proposta do instrutor, o aluno pode ser suspenso preventivamente da frequência
da escola, mediante despacho fundamentado a proferir pelo presidente do conselho executivo ou pelo director, se a
presença dele na escola se revelar gravemente perturbadora da instrução do processo ou do funcionamento normal
das actividades da escola, garantindo-se ao aluno um plano de actividades pedagógicas durante o período de
ausência da escola, mediante protocolos a estabelecer entre a Escola e outras instituições da comunidade.

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11.2 - A suspensão preventiva tem a duração que o presidente do conselho executivo ou o director considerar
adequada na situação em concreto, não podendo ser superior a cinco dias úteis, nem continuar para além da data
da decisão do procedimento disciplinar.

11.3 - Os efeitos decorrentes das faltas dadas pelo aluno no decurso do período de suspensão preventiva, no que
respeita, nomeadamente, à sua assiduidade e avaliação, são determinados, pelo professor titular ou pelo conselho
de turma, em função da decisão que afinal vier a ser proferida no procedimento disciplinar.

12 - Decisão final do procedimento disciplinar

12.1 - A decisão final do procedimento disciplinar, devidamente fundamentada, podendo acolher, para o efeito, a
fundamentação constante da proposta do instrutor aduzida nos termos referidos no nº 7 do artigo 43º, da Lei nº
3/2008, de 18 de Janeiro é proferida no prazo máximo de dois dias úteis, a contar do momento em que a entidade
competente para o decidir o receber, salvo na situação prevista no nº 3 em que esse prazo é de seis dias úteis,
devendo constar dessa decisão a indicação do momento a partir do qual a execução da medida disciplinar
sancionatória começa a produzir efeitos, ou se, ao invés, essa execução fica suspensa, nos termos do número
seguinte.

12.2 - A execução da medida disciplinar sancionatória, com excepção da referida na alínea d) do nº 2 do artigo
27º, da Lei nº 3/2008, de 18 de Janeiro pode ficar suspensa pelo período de tempo e nos termos e condições em
que a entidade decisora considerar justo, adequado e razoável, cessando logo que ao aluno seja aplicada outra
medida disciplinar sancionatória no decurso dessa suspensão.

12.3 - Da decisão proferida pelo director regional de educação respectivo que aplique a medida disciplinar
sancionatória de transferência de escola, deve igualmente constar a identificação do estabelecimento de ensino
para onde o aluno vai ser transferido, para cuja escolha se procede previamente à audição do respectivo
encarregado de educação, quando o aluno for menor de idade.

12.4 - A decisão final do procedimento é notificada pessoalmente ao aluno no dia útil seguinte àquele em que foi
proferida, ou, quando menor de idade, aos pais ou respectivo encarregado de educação, nos cinco dias úteis
seguintes, sendo-o mediante carta registada com aviso de recepção, sempre que não for possível realizar-se
através daquela forma, considerando-se, neste caso, a notificação efectuada na data da assinatura do aviso de
recepção.

13. Execução das medidas correctivas ou disciplinares sancionatórias

13.1 - Compete ao director de turma ou ao professor titular da turma, o acompanhamento do aluno na execução
da medida correctiva ou disciplinar sancionatória a que foi sujeito, devendo aquele articular a sua actuação com os
pais e encarregados de educação e com os professores da turma, em função das necessidades educativas

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identificadas e de forma a assegurar a co-responsabilização de todos os intervenientes nos efeitos educativos da


medida.

13.2 - A competência referida no número anterior é especialmente relevante aquando da execução da medida
correctiva de actividades de integração na escola ou no momento do regresso à escola do aluno a quem foi aplicada
a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola.

13.3 - O disposto no número anterior aplica -se também aquando da integração do aluno na nova escola para que
foi transferido na sequência da aplicação dessa medida disciplinar sancionatória.

13.4 - Na prossecução das finalidades referidas no nº 1, a escola conta com a colaboração dos serviços
especializados de apoio educativo e ou de equipas de integração a definir no regulamento interno.
13.4.1 – No que se refere ao número anterior a equipa de integração será constituída por:
a) Presidente do Conselho Executivo ou Director;
b) Serviços de Psicologia e Orientação.

14. Recurso hierárquico

14.1 - Da decisão final do procedimento disciplinar cabe recurso hierárquico nos termos gerais de direito, a
interpor no prazo de cinco dias úteis.

14.2 - O recurso hierárquico só tem efeitos suspensivos quando interposto de decisão de aplicação das medidas
disciplinares sancionatórias de suspensão da escola e de transferência de escola.

14.3 - O despacho que apreciar o recurso hierárquico é remetido à escola, no prazo de cinco dias úteis,
cumprindo ao respectivo presidente do conselho executivo ou director a adequada notificação, nos termos do nº 4
do artigo 48º da Lei nº 3/2008, de 18 de Janeiro.

15. Intervenção dos pais e encarregados de educação

Entre o momento da instauração do procedimento disciplinar ao seu educando e a sua conclusão, os pais e
encarregados de educação devem contribuir para o correcto apuramento dos factos e, sendo aplicada medida
disciplinar sancionatória, diligenciar para que a execução da mesma prossiga os objectivos de reforço da formação
cívica do educando, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se
relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e
das suas aprendizagens.

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ARTIGO 175º
RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL

1- A aplicação de medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória, prevista na presente lei, não isenta o aluno
e o respectivo representante legal da responsabilidade civil a que, nos termos gerais de direito, haja lugar, sem
prejuízo do apuramento da eventual responsabilidade criminal daí decorrente.

2 - Quando o comportamento do aluno menor de 16 anos, que for susceptível de desencadear a aplicação de
medida disciplinar sancionatória, se puder constituir, simultaneamente, como facto qualificável de crime, deve a
direcção da escola comunicar tal facto à comissão de protecção de crianças e jovens ou ao representante do
Ministério Público junto do tribunal competente em matéria de menores, conforme o aluno tenha, à data da prática
do facto, menos de 12 ou entre 12 e 16 anos, sem prejuízo do recurso, por razões de urgência, às autoridades
policiais.

3 - Quando o procedimento criminal pelos factos a que alude o número anterior depender de queixa ou de acusação
particular, competindo este direito à própria direcção da escola, deve o seu exercício fundamentar -se em razões
que ponderem, em concreto, o interesse da comunidade educativa no desenvolvimento do procedimento criminal
perante os interesses relativos à formação do aluno em questão.

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CAPÍTULO XII

SECÇÃO I – DIREITOS E DEVERES

ARTIGO 176º
DIREITOS PROFISSIONAIS

1. São garantidos ao pessoal docente os direitos estabelecidos para os funcionários e agentes do Estado em
geral, bem como os direitos profissionais decorrentes do Estatuto da Carreira Docente.
2. São direitos profissionais específicos do pessoal docente:
a) Direito de participação no processo educativo;
b) Direito à formação e informação para o exercício da função educativa;
c) Direito ao apoio técnico, material e documental;
d) Direito à segurança na actividade profissional;
e) Direito à negociação colectiva.

ARTIGO 177º
DIREITO DE PARTICIPAÇÃO NO PROCESSO EDUCATIVO

1. O direito de participação exerce-se nas áreas do sistema de ensino, da escola, da aula e da relação
escola/meio.
2. O direito de participação, que consoante os casos, é exercido individualmente, em grupo ou através das
organizações profissionais ou sindicais do pessoal docente, compreende:
a) O direito de responder a consultas sobre opções fundamentais para o sector educativo;
b) O direito de emitir recomendações no âmbito da análise crítica do sistema educativo;
c) O direito de intervir na orientação pedagógica através da liberdade de iniciativa a exercer no quadro
dos planos de estudo aprovados e dos projectos educativos do Agrupamento, na escolha dos
métodos de ensino, das tecnologias e técnicas de educação e dos tipos de meios auxiliares de
ensino mais adequados;
d) O direito de participar em experiências pedagógicas, bem como nos respectivos processos de
avaliação;
e) O direito de eleger e ser eleito para órgãos colegiais ou singulares dos estabelecimentos de
educação ou de ensino.

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ARTIGO 178º
DIREITO À FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO PARA O EXERCÍCIO DA FUNÇÃO EDUCATIVA

1. O direito à formação e informação para o exercício da função educativa é garantido:


a) Pelo acesso a acções de formação contínua regulares, destinadas a actualizar e aprofundar os
conhecimentos e as competências profissionais dos docentes;
b) Pelo apoio à autoformação dos docentes, de acordo com os respectivos planos individuais de
formação.
2. Para efeitos do disposto no número anterior, o direito à formação e informação para o exercício da função
educativa pode também visar objectivos de reconversão profissional, bem como de mobilidade e progressão
na carreira.

ARTIGO 179º
DIREITO AO APOIO TÉCNICO, MATERIAL E DOCUMENTAL

O direito ao apoio técnico, material e documental exerce-se sobre os recursos necessários à formação e
informação do pessoal docente, bem como ao exercício da actividade educativa.

ARTIGO 180º
DIREITO À SEGURANÇA NA ACTIVIDADE PROFISSIONAL

1. O direito à segurança na actividade profissional compreende:


a) A protecção por acidente em serviço, nos termos da legislação aplicável;
b) A prevenção e tratamento das doenças que venham a ser definidas por portaria conjunta dos
Ministros da Educação e da Saúde, como resultando necessária e directamente do exercício
continuado da função docente.
2. O direito à segurança na actividade profissional compreende ainda a penalização da prática de ofensa
corporal ou outra violência sobre o docente, no exercício das suas funções ou por causa destas.

ARTIGO 181º
DIREITO À NEGOCIAÇÃO COLECTIVA

É reconhecido ao pessoal docente o direito à negociação colectiva, nos termos previstos na lei.

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ARTIGO 182º
OUTROS DIREITOS

Além dos direitos consignados no Estatuto da Carreira Docente e demais legislação em vigor, são ainda
direitos do pessoal docente:
1. Ser respeitado na sua pessoa, ideias e bens, pelos colegas, alunos, pessoal administrativo e auxiliar e
encarregados de educação.
2. Ser atendido e esclarecido pelos órgãos competentes sobre qualquer problema relativo à sua vida
profissional.
3. Ser apoiado, no exercício da sua actividade pelos órgãos de direcção, administração e gestão e pelas
estruturas de orientação.
4. Apresentar propostas ou sugestões aos órgãos de gestão e administração, directamente ou através das
estruturas de orientação educativa.
5. Ser-lhe facultada a legislação que lhe diz respeito enquanto professor.
6. Participar na vida sindical, para resolução dos problemas da classe.
7. Participar em acções de formação que contribuam para o seu enriquecimento profissional e pessoal.
8. Conhecer em tempo útil as deliberações dos órgãos de gestão, administração e estruturas de orientação
educativa.
9. Ser-lhe facultada a consulta e fotocópia do processo individual sempre que necessário e a pedido do
interessado.
10. Ser informado sobre vencimentos e respectivos descontos individuais.
11. Ter acesso aos horários de todos os professores incluindo os dos órgãos de gestão e conhecer a respectiva
distribuição de tempos.
12. Dispor de material didáctico em condições de ser utilizado.
13. Utilizar equipamentos e serviços de acordo com as normas estabelecidas para cada um deles.
14. Dispor de um espaço reservado a fumadores.
15. Ser-lhe proporcionado um serviço de bufete eficiente e limpo.
16. Exigir respeito e disciplina no seu local de trabalho.
17. Advertir o aluno sempre que este tome atitudes incorrectas, podendo mesmo levá-lo a sair da aula pedindo a
intervenção de um funcionário para o encaminhamento para local próprio.
18. Ter condições para que o ensino diferenciado seja mais do que uma teoria.

ARTIGO 183º
DEVERES PROFISSIONAIS

1. O pessoal docente fica obrigado ao cumprimento dos deveres estabelecidos para os funcionários e agentes
do Estado em geral e dos deveres profissionais decorrentes do Estatuto da Carreira Docente.
2. Decorrendo da natureza da função exercida, cujo desempenho deve orientar-se para níveis de excelência,
são deveres profissionais específicos do pessoal docente:

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a) Contribuir para a formação e realização integral dos alunos, promovendo o desenvolvimento das suas
capacidades, estimulando a sua autonomia e criatividade, incentivando a formação de cidadãos
civicamente responsáveis e democraticamente intervenientes na vida da comunidade;
b) Reconhecer e respeitar as diferenças culturais e pessoais dos alunos e demais membros da
comunidade educativa, valorizando os diferentes saberes e culturas e combatendo processos de
exclusão e discriminação;
c) Colaborar com todos os intervenientes no processo educativo, favorecendo a criação e o
desenvolvimento de relações de respeito mútuo, em especial entre docentes, alunos, encarregados
de educação e pessoal não docente;
d) Participar na organização e assegurar a realização das actividades educativas;
e) Gerir o processo de ensino/aprendizagem no âmbito dos programas definidos, procurando adoptar
mecanismos de diferenciação pedagógica susceptíveis de responder às necessidades individuais dos
alunos;
f) Respeitar a natureza confidencial da informação relativa aos alunos e respectivas famílias;
g) Contribuir para a reflexão sobre o trabalho realizado individual e colectivamente;
h) Enriquecer e partilhar os recursos educativos, bem como utilizar novos meios de ensino que lhe
sejam propostos, numa perspectiva de abertura à inovação e de reforço da qualidade de educação e
ensino;
i) Co-responsabilizar-se pela preservação e uso adequado das instalações e equipamentos e propor
medidas de melhoramento e renovação;
j) Actualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos, capacidade e competências, numa perspectiva de
desenvolvimento pessoal e profissional;
k) Empenhar-se e concluir as acções de formação em que participar;
l) Assegurar a realização de actividades educativas de acompanhamento dos alunos, destinadas a
suprir a ausência de curta duração do respectivo docente;
m) Cooperar com os restantes intervenientes no processo educativo na detecção de casos de crianças
ou jovens com necessidades educativas especiais.
3. Para os efeitos no disposto na alínea l) do número anterior, considera-se ausência de curta duração a que
não for superior a cinco dias.
4. O docente incumbido de realizar as actividades referidas na alínea l) do número 2 do presente artigo, deve
ser avisado pelo menos no dia anterior ao início das mesmas.

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ARTIGO 184º
OUTROS DEVERES

Além dos deveres consignados no Estatuto da Carreira Docente e demais legislação em vigor, são ainda
deveres do pessoal docente:
1. Conhecer o Regulamento Interno da Escola.
2. Respeitar os alunos, os colegas e o pessoal administrativo e auxiliar e encarregados de educação, nas suas
pessoas, ideias, bens e funções.
3. Ser assíduo e pontual, evitando atrasos na entrada da aula.
4. Não se ausentar da sala de aula enquanto não se ouvir o toque de saída. (Exceptuam--se casos de
urgência).
5. Justificar as faltas de acordo com os dispositivos legais.
6. Ser o último a sair da sala de aula, deixando a porta fechada.
7. Alertar os alunos para o estado cuidado da sala quando a aula termina.
8. Levar consigo o livro de ponto e colocá-lo no devido lugar no fim da aula.
9. Resolver com bom senso e espírito de tolerância os problemas que eventualmente surjam no contacto com
os alunos ou os restantes membros da comunidade.
10. Sensibilizar os alunos e colaborar com eles na manutenção da higiene e na conservação do edifício, do
mobiliário e do material escolar, tanto na sala de aula como em qualquer dependência da Escola.
11. Sensibilizar os alunos e colaborar com eles na criação de comportamentos de defesa do ambiente,
nomeadamente na política de redução, reutilização e reciclagem de materiais e conservação dos espaços
verdes.
12. Incutir nos alunos o sentido de responsabilidade e atitudes de respeito pelo ser humano, pela Natureza e
pela cultura portuguesa.
13. Planificar e executar criteriosamente as actividades lectivas.
14. Respeitar o ritmo de aprendizagem dos alunos.
15. Registar o conteúdo programático respeitante a cada aula no livro de ponto.
16. Cumprir os conteúdos e os objectivos programáticos definidos no início do ano lectivo, integrando-se no seu
grupo disciplinar, através de uma participação activa e responsável.
17. Entregar ao coordenador ou inserir no dossier da disciplina um exemplar de cada trabalho de avaliação e
outros.
18. Manter-se actualizado cientifica e pedagogicamente.
19. Cumprir as regras de funcionamento dos serviços que utilize.
20. Solicitar autorização ao órgão de gestão e ao Encarregado de Educação para ministrar aulas fora do recinto
escolar.
21. Dar colaboração eficaz e permanente ao Director de Turma em especial à integração do aluno na vida
escolar.
22. Promover em complemento da acção educativa, uma sã convivência entre todos os elementos da Escola.
23. Preocupar-se em contribuir com as suas atitudes e palavras para a formação do aluno.
24. Permitir que o aluno assista à aula mesmo que a falta de presença por atraso já tenha sido registada.

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25. Classificar os trabalhos dos alunos segundo critérios definidos em lei específica e aprovada pelo Conselho
Pedagógico.
26. Colaborar na integração dos novos professores, na Escola.
27. Zelar pelo cumprimento das regras deontológicas e profissionais.

SECÇÃO II – AVALIAÇÃO

ARTIGO 185º
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO PESSOAL DOCENTE

1 - O disposto nos decretos regulamentares nº 2/2008, de 10 de Janeiro e nº1 – B/2009 de 5 de Janeiro aplica-se
aos docentes integrados na carreira que se encontrem em exercício efectivo de funções docentes, incluindo os
docentes em período probatório.

2 - O disposto no referido decreto regulamentar é ainda aplicável aos docentes nas seguintes situações:
a) Em regime de contrato administrativo nos termos do artigo 33º do ECD;
b) Em regime de contrato de trabalho a termo resolutivo nos termos do Decreto-Lei nº 35/2007, de 15 de
Fevereiro;
c) No exercício efectivo de outras funções educativas.

ARTIGO 186º
PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA AVALIAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE

1 - A avaliação de desempenho do pessoal docente desenvolve-se de acordo com os princípios consagrados no


artigo 39º da Lei de Bases do Sistema Educativo e no respeito pelos princípios e objectivos que enformam o sistema
integrado de avaliação de desempenho da Administração Pública.

2 - A avaliação de desempenho do pessoal docente visa a melhoria dos resultados escolares dos alunos e da
qualidade das aprendizagens e proporcionar orientações para o desenvolvimento pessoal e profissional no quadro
de um sistema de reconhecimento do mérito e da excelência, constituindo ainda seus objectivos os fixados no nº 3
do artigo 40º do ECD.

3 - A aplicação do sistema de avaliação de desempenho regulado no ECD e no presente decreto regulamentar deve
ainda permitir:
a) Identificar o potencial de evolução e desenvolvimento profissional do docente;
b) Diagnosticar as respectivas necessidades de formação, devendo ser consideradas no plano de formação anual
do agrupamento, sem prejuízo do direito a auto-formação.

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4 - As perspectivas de desenvolvimento profissional do docente e as exigências da função exercida devem estar


associadas à identificação das necessidades de formação e ter em conta os recursos disponíveis para esse efeito.

ARTIGO 187º
DIMENSÕES DA AVALIAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE

1 - A avaliação do desempenho concretiza-se nas seguintes dimensões:


a) Vertente profissional e ética;
b) Desenvolvimento do ensino e da aprendizagem;
c) Participação na escola e relação com a comunidade escolar;
d) Desenvolvimento e formação profissional ao longo da vida.

2 - As dimensões referidas no número anterior aferem-se com base nos parâmetros classificativos e nos indicadores
de classificação previstos e fixados respectivamente, nos nº 1 e nº 2 do artigo 45º do ECD, e na apreciação do grau
de cumprimento dos deveres específicos da profissão docente.

ARTIGO 188º
INSTRUMENTOS DE REGISTO DA AVALIAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE

1 - Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, os avaliadores procedem, em cada ano escolar, à recolha, através
dos instrumentos de registo normalizados, de toda a informação que for considerada relevante para efeitos da
avaliação do desempenho.

2 - Os instrumentos de registo referidos no número anterior são os elaborados e aprovados pelo conselho
pedagógico e que constam em anexo a este documento tendo em conta as recomendações formuladas pelo
conselho científico para a avaliação de desempenho do pessoal docente.

3 - Sem prejuízo da existência de cópias na posse dos avaliadores ou em arquivos de segurança, os originais dos
instrumentos de registo são arquivados, logo que preenchidos, no processo individual do docente, tendo este livre
acesso aos mesmos

ARTIGO 189º
ELEMENTOS DE REFERÊNCIA DA AVALIAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE

1 - A avaliação do desempenho tem por referência:


a) Os objectivos e metas fixados no projecto educativo e no plano anual de actividades para o agrupamento;
b) Os indicadores de medida previamente estabelecidos no Projecto Educativo do agrupamento, nomeadamente
quanto ao progresso dos resultados escolares esperados para os alunos e a redução das taxas de abandono
escolar tendo em conta o contexto sócio educativo.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

2 - A avaliação de desempenho tem também por referência os objectivos fixados no projecto curricular de turma.

3 – O referido nos números anteriores poderá ser alterado em função de orientações emanadas superiormente.

ARTIGO 190º
OBJECTIVOS INDIVIDUAIS DA AVALIAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE

1 - Os objectivos individuais são fixados, por acordo entre o avaliado e os avaliadores, através da apresentação de
uma proposta do avaliado no início do período em avaliação, redigida de forma clara e rigorosa, de modo a aferir o
contributo do docente para a concretização dos objectivos constantes da alínea a) do artigo anterior.

2 - Os objectivos individuais são formulados tendo por referência os seguintes itens:


a) A melhoria dos resultados escolares dos alunos;
b) A redução do abandono escolar;
c) A prestação de apoio à aprendizagem dos alunos incluindo aqueles com dificuldades de aprendizagem;
d) A participação nas estruturas de orientação educativa e dos órgãos de gestão do agrupamento;
e) A relação com a comunidade;
f) A formação contínua adequada ao cumprimento de um plano individual de desenvolvimento profissional do
docente;
g) A participação e a dinamização de projectos e ou actividades constantes do plano anual de actividades e dos
projectos curriculares de turma bem como de outros projectos e actividades extracurriculares.

3 - Os itens referidos nas alíneas a) e b) do número anterior são fixados anualmente nos termos do nº 1 sendo
objecto de avaliação nos termos do artigo 5º do Dec.Reg. nº 2/2008.

4 - Na falta de acordo quanto aos objectivos a fixar prevalece a posição dos avaliadores.

5 - Verificando-se a situação prevista no número anterior pode o avaliado registar esse facto na ficha de auto-
avaliação.

6 - Os objectivos individuais podem ser redefinidos em função da alteração do projecto educativo, do plano anual de
actividades e do projecto curricular de turma, bem como quando se verifique uma mudança de estabelecimento de
educação ou de ensino.

7 - Sempre que se verifique a impossibilidade de acordar novos objectivos, a avaliação decorre relativamente aos
objectivos inicialmente acordados e mantidos.

8 – O referido nas alíneas a) e b) do nº 2 poderá ser sujeito a alterações em função de orientações emanadas
superiormente.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

ARTIGO 191º
AVALIAÇÃO DO COORDENADOR DE DEPARTAMENTO CURRICULAR

1 - As funções exercidas pelo coordenador do departamento curricular são avaliadas:


a) Pelo presidente do conselho executivo ou o director do agrupamento onde o avaliado presta funções, ou um
membro da direcção executiva por ele designado;
b) Por um inspector com formação científica na área do departamento do avaliado, o qual é designado pelo
inspector-geral da Educação.

2 - Na avaliação do desempenho realizada pela direcção executiva são ponderados:


a) Os indicadores de classificação previstos no nº 2 do artigo 45º do ECD;
b) O exercício da actividade de coordenação;
c) O exercício da actividade de avaliação dos docentes.

3 - Na avaliação do desempenho realizada pelo inspector são ponderados os parâmetros classificativos previstos no
nº 1 do artigo 45º do ECD.

4 - O regime de avaliação do desempenho dos parâmetros classificativos referidos no número anterior é definido por
portaria dos membros do Governo responsáveis pela área da Administração Pública e pela área da educação.

5 - Sem prejuízo do disposto no artigo 32º, na avaliação do desempenho realizada pela direcção executiva são
aplicáveis os artigos 9º, 16º e 18º.

6 - É considerada na avaliação do coordenador do departamento curricular a avaliação realizada pelos docentes do


correspondente departamento quanto às respectivas funções de coordenação, sendo necessária a participação de
50% dos avaliados.

7 - A ponderação máxima da avaliação referida no número anterior não pode ultrapassar 5 % do total da respectiva
ficha de avaliação.

8 - Quando por efeito da atribuição da menção de Excelente ou de Muito Bom for necessário proceder ao
desempate entre docentes que tenham a mesma menção qualitativa, releva consecutivamente a avaliação obtida
nos parâmetros «Realização das actividades lectivas», «Relação pedagógica com os alunos», «Exercício da
actividade de coordenação» e «Exercício da actividade de avaliação».

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

ARTIGO 192º
CALENDARIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE

1 - A avaliação de desempenho realiza-se até ao termo do ano civil em que se completar o módulo de tempo de
serviço a que se refere o artigo 5º do Decreto Regulamentar nº 2/2008, de 10 de Janeiro.

2 - O calendário anual de desenvolvimento do processo de avaliação, incluindo os prazos máximos de duração das
fases previstas no artigo seguinte será definido posteriormente, e poderá vir a constar em adenda ao presente
regulamento.

3 - No estabelecimento do prazo para a fixação dos objectivos deve o agrupamento ter em conta a necessidade dos
docentes conhecerem os alunos de forma a possibilitar a adequada formulação da proposta de objectivo previsto na
alínea a) do nº 2 do artigo 9º do Dec. Reg. nº 2/2008.

4 - No prazo máximo de seis meses após a entrada em vigor do Decreto Regulamentar nº 2/2008, são fixadas no
regulamento interno as restantes matérias que, nos termos deste diploma, compete ao Agrupamento definir,
nomeadamente o previsto no n.º 2 do artigo 14.º

ARTIGO 193º
CARACTERIZAÇÃO E OBJECTIVOS DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

1 - A avaliação do desempenho do docente desenvolve-se de acordo com os princípios consagrados no artigo 39º

da Lei de Bases do Sistema Educativo e no respeito pelos princípios e objectivos que enformam o sistema integrado

de avaliação do desempenho da Administração Pública, incidindo sobre a actividade desenvolvida e tendo em conta

as qualificações profissionais, pedagógicas e científicas do docente.

2 - A avaliação do desempenho do docente visa a melhoria dos resultados escolares dos alunos e da qualidade das

aprendizagens e proporcionar orientações para o desenvolvimento pessoal e profissional no quadro de um sistema

de reconhecimento do mérito e da excelência.

3 - Constituem ainda objectivos da avaliação do desempenho:

a) Contribuir para a melhoria da prática pedagógica do docente;

b) Contribuir para a valorização e aperfeiçoamento individual do docente;

c) Permitir a inventariação das necessidades de formação do pessoal docente;

d) Detectar os factores que influenciam o rendimento profissional do pessoal docente;

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

e) Diferenciar e premiar os melhores profissionais;

f) Facultar indicadores de gestão em matéria de pessoal docente;

g) Promover o trabalho de cooperação entre os docentes, tendo em vista a melhoria dos resultados escolares;

h) Promover a excelência e a qualidade dos serviços prestados à comunidade.

4 - A regulamentação do sistema de avaliação do desempenho estabelecido no ECD é definida por decreto

regulamentar o qual regula ainda o processo de avaliação do desempenho dos professores titulares no exercício

efectivo das respectivas funções, dos docentes em período probatório ou em regime de contrato, bem como dos que

se encontrem no exercício efectivo de outras funções educativas.

6 - Os docentes que exerçam cargos ou funções cujo enquadramento normativo ou estatuto salvaguarde o direito de

promoção e progressão na carreira de origem e não tenham funções lectivas distribuídas podem optar, para efeitos

dos artigos 37º e 38º, por uma das seguintes classificações:

a) A menção qualitativa que lhe tiver sido atribuída na última avaliação do desempenho em exercício efectivo de

funções docentes;

b) A primeira avaliação do desempenho que lhe for atribuída após o regresso ao serviço docente efectivo.

7 - Podem ainda beneficiar da opção prevista no número anterior os docentes que permaneçam em situação de

ausência ao serviço equiparada a prestação efectiva de trabalho que inviabilize a verificação do requisito de tempo

mínimo para avaliação do desempenho.

8 - Em caso de opção pela avaliação a que se refere a alínea b) do nº 6, a progressão opera para o escalão da

categoria correspondente ao tempo de serviço prestado, de acordo com os critérios fixados no artigo 37º do ECD.

ARTIGO 194º
RELEVÂNCIA

1 - A avaliação do desempenho é obrigatoriamente considerada para efeitos de:


a) Progressão e acesso na carreira;
b) Conversão da nomeação provisória em nomeação definitiva no termo do período probatório;
c) Renovação do contrato;
d) Atribuição do prémio de desempenho.

- 109 -
Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

ARTIGO 195º
ÃMBITO E PERIODICIDADE

1 - A avaliação realiza-se segundo critérios previamente definidos que permitam aferir os padrões de qualidade do
desempenho profissional, tendo em consideração o contexto sócio-educativo em que se desenvolve a sua
actividade.

2 - A avaliação do desempenho concretiza-se nas seguintes dimensões:


a) Vertente profissional e ética;
b) Desenvolvimento do ensino e da aprendizagem;
c) Participação na escola e relação com a comunidade escolar;
d) Desenvolvimento e formação profissional ao longo da vida.

3 - A avaliação do desempenho dos docentes realiza-se no final de cada período de dois anos escolares e reporta-
se ao tempo de serviço nele prestado.

4 - Os docentes só são sujeitos a avaliação do desempenho desde que tenham prestado serviço docente efectivo
durante, pelo menos, metade do período em avaliação a que se refere o número anterior.

5 - A avaliação dos docentes em período probatório é feita no final do mesmo e reporta-se à actividade desenvolvida
no seu decurso.

6 - A avaliação do pessoal docente contratado realiza-se no final do período de vigência do respectivo contrato e
antes da sua eventual renovação, desde que tenha prestado serviço docente efectivo durante, pelo menos,seis
meses.

7 - Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, os avaliadores procedem, em cada ano escolar, à recolha de
toda a informação relevante para efeitos de avaliação do desempenho.

ARTIGO 196º
INTERVENIENTES NO PROCESSO DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

1 - Intervêm no processo de avaliação do desempenho:


a) Os avaliados;
b) Os avaliadores;
c) A comissão de coordenação da avaliação do desempenho.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

2 - São avaliadores:
a) O coordenador do conselho de docentes ou do departamento curricular ou os professores titulares que por ele
forem designados quando o número de docentes a avaliar o justifique, de acordo com as alíneas a) e b) do
nº20 do Desp. 7465/2008 de 13 de Março;
b) O docente a avaliar, se assim o entender, poderá requerer um avaliador do seu grupo disciplinar, de acordo
com orientações emanadas superiormente;
c) Um inspector com formação científica na área departamental do avaliado, designado pelo inspector-geral da
Educação, para avaliação dos professores titulares que exercem as funções de coordenação do conselho de
docentes ou do departamento curricular;
d) O presidente do conselho executivo ou o director do agrupamento em que o docente presta serviço, ou um
membro da direcção executiva por ele designado.

3 - A avaliação global é atribuída em reunião conjunta dos avaliadores.

4 - Compete ao presidente do conselho executivo ou ao director do agrupamento:


a) Garantir a permanente adequação do processo de avaliação às especificidades da escola;
b) Coordenar e controlar o processo de avaliação de acordo com os princípios e regras definidos no ECD.

5 - A comissão de coordenação da avaliação do agrupamento é constituída pelo presidente do conselho


pedagógico, que a coordena, mais quatro membros do mesmo conselho com a categoria de professor titular,
designados pelo Conselho Pedagógico.

6 - Compete à comissão de coordenação da avaliação:


a) Garantir o rigor do sistema de avaliação, designadamente através da emissão de directivas para a sua
aplicação;
b) Validar as avaliações de Excelente, Muito bom e Insuficiente;
c) Proceder à avaliação do desempenho nos casos de ausência de avaliador e propor as medidas de
acompanhamento e correcção do desempenho insuficiente;
d) Emitir parecer vinculativo sobre as reclamações do avaliado, num prazo máximo de cinco dias úteis,
subsequentes à recepção do pedido.

7 – De acordo com o nº 1 do Artº 134 do ECD, compete ao Conselho Científico para a avaliação de professores o
acompanhamento global do processo de avaliação do desempenho do pessoal docente.

- 111 -
Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

ARTIGO 197º
PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

1 - O processo de avaliação do desempenho compreende as seguintes fases:


a) Preenchimento de uma ficha de avaliação pelo coordenador do departamento curricular ou do conselho de
docentes respectivo;
b) Preenchimento de uma ficha de avaliação pelo presidente do conselho executivo ou pelo director do
agrupamento;
c) Preenchimento pelo avaliado de uma ficha de auto-avaliação sobre os objectivos alcançados na sua prática
profissional, na qual identificará a formação contínua realizada;
d) Conferência e validação dos dados constantes da proposta de classificação, quando esta apresente as
menções de Excelente, Muito Bom e Insuficiente, pela comissão de coordenação da avaliação;
e) Entrevista dos avaliadores com o avaliado para conhecimento da proposta de avaliação e apreciação do
processo, em particular da ficha de auto-avaliação;
f) Reunião conjunta dos avaliadores para atribuição da classificação final.

2 - O processo de avaliação implica a utilização de instrumentos de registo normalizados.

3 - Os modelos de impressos das fichas de avaliação e de auto-avaliação são aprovados por despacho do membro
do Governo responsável pela área da educação.

4 - A validação das propostas de avaliação final correspondentes à menção de Excelente ou Muito Bom implica
confirmação formal do cumprimento das correspondentes percentagens máximas através de acta da comissão de
coordenação da avaliação.

ARTIGO 198º
ITENS DE CLASSIFICAÇÃO

1 - A avaliação efectuada pelo coordenador do departamento curricular ou do conselho de docentes pondera o


envolvimento e a qualidade científico-pedagógica do docente, com base na apreciação dos seguintes parâmetros
classificativos:
a) Preparação e organização das actividades lectivas;
b) Realização das actividades lectivas;
c) Relação pedagógica com os alunos;
d) Processo de avaliação das aprendizagens dos alunos.

2 - Na avaliação efectuada pelo órgão de direcção executiva são ponderados, em função de elementos disponíveis,
os seguintes indicadores de classificação:
a) Nível de assiduidade;
b) Serviço distribuído;

- 112 -
Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

c) Progresso dos resultados escolares esperados para os alunos e taxas de abandono escolar, tendo em conta o
contexto sócio-educativo;
d) Participação dos docentes no agrupamento e apreciação do seu trabalho colaborativo em projectos conjuntos
de melhoria da actividade didáctica e dos resultados das aprendizagens;
e) Acções de formação contínua concluídas;
f) Exercício de outros cargos ou funções de natureza pedagógica;
g) Dinamização de projectos de investigação, desenvolvimento e inovação educativa e sua correspondente
avaliação;
h) Apreciação realizada pelos pais e encarregados de educação dos alunos, desde que obtida a concordância do
docente, sendo necessária a participação de 50% de pais e encarregados de educação dos alunos de uma
turma designada no inicio do ano lectivo pelo docente, no 2º e 3º ciclo ou da turma/grupo do 1º ciclo e Jardim
de infância, relevando em 5% para a avaliação do respectivo item.

3 - A classificação dos parâmetros definidos para a avaliação do desempenho deve atender a múltiplas fontes de
dados através da recolha, durante o ano escolar, de todos os elementos relevantes de natureza informativa,
designadamente:
a) Relatórios certificativos de aproveitamento em acções de formação;
b) Auto-avaliação;
c) Observação de aulas;
d) Análise de instrumentos de gestão curricular;
e) Materiais pedagógicos desenvolvidos e utilizados;
f) Instrumentos de avaliação pedagógica;
g) Planificação das aulas e instrumentos de avaliação utilizados com os alunos.

4 - Para efeitos do disposto na alínea c) do número anterior, deve o órgão de direcção executiva calendarizar a
observação, pelo avaliador referido nas alíneas a) e b) do nº 2 do artigo 43º, do ECD de pelo menos, três aulas
leccionadas pelo docente por ano escolar.

5 - O conteúdo referido no ponto anterior poderá vir a sofrer alterações de acordo com orientações emanadas
superiormente.

6 - Para efeitos do disposto na alínea e) do nº 2 deste regulamento, são consideradas as acções de formação
contínua que incidam sobre conteúdos de natureza científico-didáctica com estreita ligação à matéria curricular que
lecciona, bem como as relacionadas com as necessidades da escola definidas no respectivo projecto educativo ou
plano de actividades.

- 113 -
Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

ARTIGO 199º
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO

1 - A avaliação de cada uma das componentes de classificação e respectivos subgrupos é feita numa escala de
avaliação de 1 a 10, devendo as classificações ser atribuídas em números inteiros.

2 - O resultado final da avaliação do docente corresponde à classificação média das pontuações obtidas em cada
uma das fichas de avaliação e é expresso através das seguintes menções qualitativas:
Excelente — de 9 a 10 valores;
Muito bom — de 8 a 8,9 valores;
Bom — de 6,5 a 7,9 valores;
Regular — de 5 a 6,4 valores;
Insuficiente — de 1 a 4,9 valores.

3 - Por despacho conjunto dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da educação e da Administração
Pública são fixadas as percentagens máximas para a atribuição das classificações de Muito Bom e Excelente, para
o agrupamento, as quais terão por referência ou não, os resultados obtidos na avaliação externa da escola de
acordo com o Desp. 20131/2008 de 30 de Julho.

4 - A atribuição da menção de Excelente deve ainda especificar os contributos relevantes proporcionados pelo
avaliado para o sucesso escolar dos alunos e para a qualidade das suas aprendizagens, tendo em vista a sua
inclusão numa base de dados sobre boas práticas e posterior divulgação, de acordo com o ECD.

5 - A atribuição de menção qualitativa igual ou superior a Bom fica dependente do cumprimento de, pelo menos,
95% das actividades lectivas em cada um dos anos do período escolar a que se reporta a avaliação.

6 - O período normal de avaliação, a que se refere o nº 3 do artigo 42º do ECD, é prolongado pelo número de anos
escolares em que não se verifique a condição prevista no número anterior.

7 - Para o cômputo do serviço lectivo a que se refere o nº 5 do Artº 199 deste regulamento, é considerada a
actividade lectiva registada no horário de trabalho do docente, como também aquela que resulte da permuta de
serviço lectivo com outro docente.

8 - As ausências legalmente equiparadas a serviço efectivo nos termos do artigo 103º do ECD relevam para o
cumprimento das actividades lectivas a que se refere o nº 5 do Artº 199 deste regulamento.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

ARTIGO 200º
RECLAMAÇÃO E RECURSO

1 - Atribuída a avaliação final, nos termos do nº 3 do artigo 43º do ECD, esta é imediatamente dada a conhecer ao
avaliado, que dela pode apresentar reclamação escrita no prazo de 10 dias úteis.

2 - A decisão de reclamação é proferida no prazo de 15 dias úteis, ouvida a comissão de coordenação da avaliação.

3 - Da decisão final sobre a reclamação cabe recurso administrativo para o director regional de educação respectivo,
a interpor no prazo de 10 dias úteis contado do seu conhecimento.

4 - A decisão do recurso é proferida no prazo de 10 dias úteis contado da data da sua interposição.

ARTIGO 201º
EFEITOS DA AVALIAÇÃO

1 - A atribuição da menção qualitativa de Excelente durante dois períodos consecutivos de avaliação do


desempenho determina a redução de quatro anos no tempo de serviço docente exigido para efeitos de acesso à
categoria de professor titular.

2 - A atribuição da menção qualitativa de Excelente e Muito bom durante dois períodos consecutivos reduz em três
anos o tempo mínimo de serviço docente exigido para efeitos de acesso à categoria de professor titular.

3 - A atribuição da menção qualitativa de Muito bom durante dois períodos consecutivos reduz em dois anos o
tempo mínimo de serviço docente exigido para efeitos de acesso à categoria de professor titular.

4 - A atribuição da menção qualitativa de Bom determina:


a) Que seja considerado o período de tempo a que respeita para efeitos de progressão e acesso na carreira;
b) A conversão da nomeação provisória em nomeação definitiva no termo do período probatório.

5 - A atribuição da menção qualitativa de Regular ou da menção qualitativa de Insuficiente implica a não contagem
do período a que respeita para efeitos de progressão e acesso na carreira.

6 - A atribuição da menção qualitativa de Insuficiente implica:


a) A não renovação ou a celebração de novo contrato;
b) A impossibilidade genérica de acumulação de funções nos termos previstos no artigo 111º;
c) A cessação da nomeação provisória do docente em período probatório, no termo do referido período;
d) A impossibilidade de nova candidatura, a qualquer título, à docência, no mesmo ano ou no ano escolar
imediatamente subsequente àquele em que realizou o período probatório.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

7 - A atribuição das menções qualitativas de Regular ou Insuficiente deve ser acompanhada de uma proposta de
formação contínua que permita ao docente superar os aspectos do seu desempenho profissional identificados como
negativos no respectivo processo de avaliação.

8 - A atribuição ao docente provido em lugar do quadro de duas classificações consecutivas ou de três interpoladas
de Insuficiente determina a não distribuição de serviço lectivo no ano imediatamente subsequente e a sujeição do
mesmo ao regime de reclassificação ou de reconversão profissional nos ermos da lei.

ARTIGO 202º
GARANTIAS DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

1 - Sem prejuízo das regras de publicidade previstas no presente Estatuto, o processo de avaliação tem carácter
confidencial, devendo os instrumentos de avaliação de cada docente ser arquivados no respectivo processo
individual.

2 - Todos os intervenientes no processo, à excepção do avaliado, ficam obrigados ao dever de sigilo sobre a
matéria.

3 - Anualmente, e após conclusão do processo de avaliação, são divulgados na escola os resultados globais da
avaliação do desempenho mediante informação não nominativa contendo o número de menções globalmente
atribuídas ao pessoal docente, bem como o número de docentes não sujeitos à avaliação do desempenho.

SECÇÃO III – REGIME DISCIPLINAR

ARTIGO 203º
DEFINIÇÃO

Ao pessoal docente é aplicável o Estatuto Disciplinar dos Funcionários e Agentes da Administração


Central, Regional e Local, com as adaptações que se prevêem nos artigos seguintes.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

ARTIGO 204º
RESPONSABILIDADE DISCIPLINAR

1. Os docentes são disciplinarmente responsáveis perante o Presidente do Conselho Executivo do


Agrupamento por factos passíveis de procedimento disciplinar, no decorrer do período de exercício de
funções.
2. Os membros do Conselho Executivo são responsáveis disciplinarmente perante o Director Regional de
Educação.

ARTIGO 205º
INFRACÇÃO DISCIPLINAR

1. Constitui infracção disciplinar a violação, ainda que meramente culposa, de algum dos deveres gerais ou
específicos que incumbem ao docente.
2. São deveres gerais do pessoal docente:
a) Dever de isenção;
b) O dever de zelo;
c) O dever de obediência;
d) O dever de lealdade;
e) O dever de sigilo;
f) O dever de correcção;
g) O dever de assiduidade;
h) O dever de pontualidade;
3. São deveres específicos do pessoal docente os previstos no ponto 2 do artigo 168º do presente
Regulamento.

ARTIGO 206º
PROCESSO DISCIPLINAR

1. O regime de competências em matéria de instauração de processos disciplinares do pessoal docente é


definido do seguinte modo:
a) Se o arguido for um docente, a competência é do Presidente do Conselho Executivo;
b) Se o arguido for um membro do Conselho Executivo, a competência é do Director Regional de
Educação;
2. Face a uma infracção cometida por um docente, o Presidente do Conselho Executivo, deve comunicá-la à
Delegação Regional da Inspecção, devendo esta proceder à nomeação do instrutor.
3. A suspensão preventiva do arguido, prevista na legislação referida no artigo 202º deste Regulamento, para
os casos em que a sua presença se revele inconveniente para o serviço ou para o apuramento da verdade,
será decidida sob proposta do Presidente do Conselho Executivo ou do instrutor do processo:

- 117 -
Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

a) Pelo Director Regional de Educação, caso o arguido seja docente;


b) Pelo Ministro da Educação, caso o arguido seja um membro do Conselho Executivo.
4. A suspensão preventiva deve ser fixada até ao final do ano lectivo.
5. A suspensão preventiva do exercício de funções não acarreta a perda de vencimento, sendo esse tempo
considerado para todos os efeitos legais.
6. A suspensão preventiva do docente, só terá lugar se estiver em causa infracção punível com pena de
suspensão ou superior.

ARTIGO 207º
APLICAÇÃO DE PENAS

1. A aplicação de pena de repreensão escrita é da competência do Presidente do Conselho Executivo.


2. A aplicação das penas de multa, suspensão e inactividade, é da competência do Director Regional de
Educação.
3. A aplicação das penas expulsivas é da competência do Ministro da Educação.

ARTIGO 208º
APLICAÇÃO DE PENAS A DOCENTES CONTRATADOS

1. A aplicação de uma pena disciplinar de suspensão a um docente contratado, é feita de acordo com a lei em
vigor determinando a imediata cessação do contrato.
2. O disposto no número anterior, considera o facto de os contratos serem celebrados para o exercício
transitório de funções docentes, regra geral, pelo período de um ano.
3. A aplicação de pena expulsiva a um docente contratado, impede que o mesmo venha a exercer qualquer tipo
de funções docentes em estabelecimentos de educação de ensino público, sem prejuízo de poder accionar
os mecanismos de reabilitação, na qualidade de agente, previstos na lei em vigor.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

CAPÍTULO XIII

SECÇÃO I – DIREITOS E DEVERES

ARTIGO 209º
ÂMBITO DE ACÇÃO

A participação do pessoal não docente na administração e gestão dos estabelecimentos de ensino, está
consagrada na Lei de Bases do Sistema Educativo. Enquanto membro da comunidade e detentor também de uma
missão educativa na escola, cabe-lhe um importante papel na formação dos alunos, podendo colaborar com os
serviços especializados de apoio educativo, nos serviços da acção social escolar e nas bibliotecas.

ARTIGO 210º
DIREITOS PROFISSIONAIS

1. São direitos específicos do pessoal não docente:


a) O direito à informação;
b) O direito à formação;
c) O direito à saúde, higiene e segurança;
d) O direito à participação no processo educativo;
e) O direito ao apoio técnico, material e documental;
f) O direito ao exercício da actividade sindical e à negociação colectiva, nos termos da lei geral.

ARTIGO 211º
DIREITO À INFORMAÇÃO

É garantido aos funcionários e agentes abrangidos pelo presente Regulamento Interno o acesso à
informação necessária ao bom desempenho das suas funções, bem como a relacionada com a sua carreira
profissional.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

ARTIGO 212º
DIREITO À FORMAÇÃO

O direito à formação é garantido pelo acesso a acções de formação contínua regulares, destinadas a
actualizar e aprofundar os conhecimentos e as competências profissionais e ainda pelo apoio à autoformação,
podendo visar objectivos de reconversão profissional, de mobilidade e de progressão na carreira.

ARTIGO 213º
DIREITO À SAÚDE, HIGIENE E SEGURANÇA

1. O direito à saúde e higiene compreende a prevenção e a protecção das doenças que decorrem do exercício
das funções desempenhadas pelo funcionário nos termos da lei geral.
2. O direito à segurança na actividade profissional compreende:
a) A protecção por acidente em serviço, nos termos da lei geral;
b) A prevenção e tratamento das doenças que venham a ser definidas por portaria conjunta dos
Ministérios da Educação e Saúde, como resultando directamente do exercício continuado da
respectiva função.
3. O direito à segurança compreende ainda o apoio jurídico em questões que envolvam o exercício das
respectivas funções, da responsabilidade dos serviços competentes do Ministério da Educação.

ARTIGO 214º
DIREITO À PARTICIPAÇÃO NO PROCESSO EDUCATIVO

1. O direito à participação no processo educativo exerce-se na área de apoio de educação e ensino, na vida da
escola e na relação da escola/meio.
2. O direito à participação compreende:
a) O direito de responder a consultas sobre opções do sistema educativo, através da liberdade de
iniciativa;
b) O direito de intervir e participar na análise crítica do sistema educativo;
c) O direito de eleger e ser eleito para órgãos colegiais dos estabelecimentos de educação e ensino nos
termos da lei aplicável.

ARTIGO 215º
DIREITO AO APOIO TÉCNICO, MATERIAL E DOCUMENTAL

O direito ao apoio técnico, material e documental exerce-se sobre os recursos necessários à formação e
informação, bem como ao desempenho da actividade profissional.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

ARTIGO 216º
DIREITO À NEGOCIAÇÃO COLECTIVA

É reconhecido ao pessoal não docente o direito à negociação colectiva, nos termos previstos na legislação
aplicável.
ARTIGO 217º
OUTROS DIREITOS

Além dos direitos consignados na legislação em vigor, são ainda direitos do pessoal não docente:
1. Ter um ambiente de trabalho agradável.
2. Participar na vida escolar.
3. Ser informado de toda a legislação do seu interesse e das normas em vigor na escola.
4. Conhecer, em devido tempo, todas as normas e prazos de concursos.
5. Dispor de um expositor em local apropriado.
6. Dispor de uma sala própria e de um armário (cacifo) para guarda dos seus bens.
7. Dispor de equipamentos adequados ao exercício das suas funções.
8. Beneficiar e participar em acções de formação que contribuam para a sua promoção pessoal e profissional.
9. Ser escutado nas suas sugestões e críticas que se prendam com as suas tarefas.
10. Ser atendido nas suas solicitações e esclarecido nas suas dúvidas, por quem de direito na estrutura escolar.
11. Ser ouvido, quando da distribuição de tarefas tendo em conta os interesses de cada um, desde que daí não
resulte prejuízo para o bom funcionamento do trabalho.
12. Tomar conhecimento do mapa de faltas.
13. Tomar conhecimento da lista anual de antiguidade.
14. Escolher democraticamente os seus representantes.
15. Utilizar a biblioteca, papelaria e bufete durante o decorrer dos tempos lectivos, sempre que possível.
16. Participar na vida sindical para resolução dos problemas da classe.
17. Ser tratado com lealdade e respeito pela sua pessoa, ideias e bem como pelas suas funções.

ARTIGO 218º
DEVERES PROFISSIONAIS

1. O pessoal não docente está obrigado ao cumprimento dos deveres gerais estabelecidos para os funcionários
e agentes do Estado e demais deveres que decorram da aplicação do presente diploma.
2. No âmbito das respectivas funções são deveres profissionais do pessoal não docente:
a) Contribuir para a plena formação, realização, bem-estar e segurança dos alunos;
b) Colaborar activamente com todos os intervenientes no processo educativo;
c) Participar na organização e assegurar a realização e o desenvolvimento regular das actividades no
estabelecimento de educação ou ensino;

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

d) Cooperar e zelar pela preservação das instalações e equipamentos escolares e propor medidas de
melhoramento e renovação;
e) Empenhar-se nas acções de formação em que participar;
f) Cooperar com os restantes intervenientes no processo educativo, na identificação de situações de
qualquer carência ou de necessidade de intervenção urgente, por forma a prevenir e resolver
problemas comportamentais e de aprendizagem;
g) Respeitar a natureza confidencial da informação relativa aos alunos e respectivos familiares.

ARTIGO 219º
OUTROS DEVERES

Além dos deveres consignados na legislação em vigor, são ainda deveres do pessoal não docente:
1. Conhecer o Regulamento Interno.
2. Tomar atitudes correctas no relacionamento com os diversos elementos da escola.
3. Não emitir opiniões, junto dos alunos, sobre a actuação de professores, funcionários e alunos.
4. Ser cuidadoso na linguagem, nas atitudes e relações humanas, actuando perante os alunos na perspectiva
do agente educativo.
5. Trabalhar conscientemente no sentido de uma valorização contínua.
6. Cumprir e fazer cumprir criteriosamente as decisões e directivas emanadas dos órgãos competentes ou de
quem os represente.
7. Empenhar-se nas campanhas levadas a efeito pela escola, no sentido de combater certos aspectos
negativos.
8. Colaborar, na medida do possível, nas iniciativas de carácter cultural, recreativo, e outras.
9. Ser assíduo e pontual, não se ausentando do local de trabalho sem que um colega o substitua (com a devida
autorização dos órgãos superiormente hierárquicos).
10. Valorizar-se pessoal e profissionalmente.
11. Ser receptivo a toda a acção de mudança susceptível de contribuir para um constante aperfeiçoamento
profissional.
12. Respeitar as normas disciplinares constantes na legislação vigente.
13. Justificar as faltas de acordo com a legislação em vigor.
14. Guardar sigilo profissional.
15. Evitar a utilização do bufete nos intervalos das aulas.
16. Observar as disposições constantes da legislação em vigor, as determinações emanadas dos
Departamentos, os preceitos do presente Regulamento Interno e as instruções do órgão de gestão sendo
responsável pelo seu trabalho perante o respectivo chefe da sua área.

- 122 -
Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

ARTIGO 220º
COMPETÊNCIAS DO ENCARREGADO DO PESSOAL AUXILIAR DE ACÇÃO EDUCATIVA

1. De acordo com a legislação em vigor, ao encarregado de pessoal auxiliar de acção educativa compete
genericamente coordenar e supervisionar as tarefas do pessoal que está sob a sua dependência hierárquica.
2. Compete-lhe predominantemente:
a) Orientar, coordenar e supervisionar o trabalho do pessoal citado;
b) Colaborar com os órgãos de gestão na elaboração da distribuição de serviço por aquele
pessoal;
c) Controlar a assiduidade do pessoal a seu cargo e elaborar o plano de férias, a submeter à
aprovação dos órgãos de gestão;
d) Atender e apreciar reclamações ou sugestões sobre o serviço prestado, propondo soluções;
e) Comunicar infracções disciplinares do pessoal a seu cargo;
f) Requisitar ao armazém e fornecer material de limpeza, de primeiros socorros e de uso corrente
nas aulas;
g) Comunicar estragos ou extravios de material e equipamento;
h) Afixar e divulgar convocatórias, avisos, ordens de serviço, pautas, horários, etc;
i) Levantar autos de notícia ao pessoal auxiliar de acção educativa relativos a infracções
disciplinares verificadas.

ARTIGO 221º
DEVERES ESPECÍFICOS DO AUXILIAR DE MANUTENÇÃO

São deveres específicos do auxiliar de manutenção:


1. Reparar e restaurar mobiliário, fechaduras, portas, janelas, estores, etc.
2. Efectuar pequenas reparações, substituir acessórios das redes de águas e esgoto, zelando pelo seu
funcionamento.
3. Executar reparações na instalação eléctrica e substituir acessórios.
4. Colocar vidros e efectuar pequenas reparações no edifício.
5. Zelar pela conservação das máquinas e ferramentas que utiliza.
6. Comunicar estragos ou extravios de material e equipamento e ainda necessidades de reposição de
existências.

ARTIGO 222º
DEVERES ESPECÍFICOS DOS AUXILIARES TÉCNICOS

São deveres específicos dos auxiliares técnicos dos Laboratórios:


1. Preparar, fornecer e recolher o material de laboratório.
2. Requisitar ao armazém o material necessário e proceder à sua arrumação, zelando pela limpeza e
conservação do mesmo .

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

3. Colaborar na organização e actualização do ficheiro.


4. Colaborar com os professores na preparação do material necessário às aulas.

ARTIGO 223º
DEVERES ESPECÍFICOS DOS GUARDAS-NOCTURNOS

O guarda-nocturno tem o dever de:

a) Exercer vigilância nocturna da Escola, procurando impedir a entrada de pessoas não autorizadas.
b) Abrir e fechar portas, portões e janelas, desligar o quadro de electricidade e entregar e receber chaves do
chaveiro a seu cargo.
c) Providenciar a colocação das bandeiras.
d) Chamar as autoridades, quando necessário.

SECÇÃO II – REGIME DISCIPLINAR DO PESSOAL NÃO DOCENTE

ARTIGO 224º
DEFINIÇÃO

Ao pessoal não docente é aplicável o Estatuto Disciplinar dos Funcionários e Agentes da Administração
Central, Regional e Local, com as adaptações que se prevêem nos artigos seguintes.

ARTIGO 225º
RESPONSABILIDADE DISCIPLINAR

O pessoal não docente é disciplinarmente responsável perante o Presidente do Conselho Executivo do


Agrupamento, por factos passíveis de procedimento disciplinar, no decorrer do período de exercícios de funções.

ARTIGO 226º
INFRACÇÃO DISCIPLINAR

1. Constitui infracção disciplinar a violação, ainda que meramente culposa, de alguns dos deveres gerais ou
específicos decorrentes da função que exercem.
2. São deveres gerais do pessoal não docente:
a) Dever de isenção;
b) O dever de zelo;
c) O dever de obediência;
d) O dever de lealdade;

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

e) O dever de sigilo;
f) O dever de correcção;
g) O dever de assiduidade;
h) O dever de pontualidade.
3. São deveres específicos do pessoal não docente os previstos no número 2 do artigo 184.º do presente
Regulamento.

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CAPÍTULO XIV

SECÇÃO I – PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

ARTIGO 227º
PREÂMBULO

A família é a responsável pela vida dos seus filhos – o seu bem-estar, a sua saúde, a sua educação e o
seu futuro. Estes quatro elementos formam um sistema complexo em que cada um deles não pode ser visto
isoladamente mas sim no seu todo. A educação ela própria não resulta apenas do que se aprende na escola, mas
sim do tratamento que a criança/jovem é capaz de dar a toda a informação recebida (na escola, na família, em casa
e na sociedade), por forma a utilizá-la na sua vida activa. Neste sentido, a família tem todo o direito – e o dever – de
também participar, como elo de ligação, na gestão do ―espaço‖ (escolar) que vai dotar os seus filhos e educandos
das capacidades necessárias para procederem à análise e tratamento da informação recebida habilitando-os a
tomar a opção mais acertada para a sua realização pessoal e social. Neste sentido, cabe pois aos pais e
encarregados de educação o dever e o direito de participação na vida da escola e do agrupamento, intervindo no
exercício dos direitos e na responsabilidade do cumprimento dos deveres dos seus educandos.

ARTIGO 228º
DIREITOS DOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

1. São direitos dos Pais e Encarregados de Educação

a) Organizarem-se em associação de pais e encarregados de educação do agrupamento, que após


constituída e com órgãos devidamente eleitos, os representará em todas as actividades do
agrupamento com necessidade de representação institucional, e ainda na assembleia de
agrupamento, nos conselhos pedagógicos e de turma/grupo ;
b) Elegerem no início de cada ano lectivo, em reunião convocada pelo director de turma/grupo, o seu
representante de turma/grupo, passando este a ter assento na Assembleia para Eleição da Comissão
Executiva, assento no Conselho de Turma e Conselho Disciplinar de Turma, funcionando ainda como
elo de ligação entre os pais e encarregados de educação da turma/grupo e a associação de pais e
encarregados de educação do agrupamento;
c) Participarem na vida do Agrupamento em geral e em particular nas actividades da Associação de
Pais e Encarregados de Educação;

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

d) Informarem-se, serem informados e informarem a comunidade educativa sobre todas as matérias


relevantes no processo educativo dos seus educandos;
e) Comparecerem no estabelecimento de ensino frequentado pelos seus educandos por sua iniciativa,
ou em qualquer outro do agrupamento quando para tal for solicitado;
f) Colaborarem com os professores no âmbito do processo de ensino-aprendizagem dos seus
educandos;
g) Serem convocados para reuniões com o director de Turma/grupo e ter conhecimento da hora
semanal de atendimento;
h) Serem informados, no final de cada período escolar do aproveitamento e do comportamento dos seus
educandos;
i) Participarem, a título consultivo, no processo de avaliação do seu educando, ou sempre que as
estruturas de orientação educativa o considerem necessário;
j) Articularem a educação na família com o trabalho escolar;
k) Cooperarem com todos os elementos da comunidade educativa no desenvolvimento de uma cultura
de inclusão e de cidadania, nomeadamente através da promoção de regras de convivência na
Escola;
l) Participarem na Assembleia Eleitoral de eleição dos membros do Conselho Executivo, nas condições
definidas no artigo 26º parágrafo 2 do regulamento interno
m) Conhecerem o Regulamento Interno;

ARTIGO 229º
DEVERES DOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

1. São deveres dos Pais e Encarregados de Educação:


a) Articularem a educação na família com o trabalho escolar;
b) Colaborarem e acompanharem activamente todo o processo ensino-aprendizagem e de
desenvolvimento de vida escolar dos seus educandos;
c) Diligenciarem para que os seus educandos beneficiem efectivamente dos seus direitos e cumpram
pontualmente os deveres que lhe incumbem, com destaque para os deveres de assiduidade, de
pontualidade, de correcto comportamento escolar e de empenho no processo de aprendizagem;
d) Contribuírem para a preservação da disciplina no estabelecimento de ensino, cooperando com todos
os elementos da comunidade educativa no desenvolvimento de uma cultura de cidadania,
nomeadamente através da promoção de regras de convivência na Escola, em especial quando para
tal forem solicitados;
e) Informarem-se sobre todas as matérias relevantes no processo educativo dos seus educandos;
f) Participarem nas reuniões convocadas pelos orgãos de administração e gestão e pelas estruturas de
orientação educativa, bem como pela Associação de Pais e Encarregados de Educação;
g) Comparecerem na Escola sempre que a sua presença seja solicitada pelo director de turma/grupo ou
pelo órgão de direcção e gestão;

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

h) Procurarem estar informados das deliberações tomadas pela Assembleia de Escola e pelo Conselho
Pedagógico;
i) Informarem a associação de pais e encarregados de educação de todos os assuntos pertinentes
relacionados com o estabelecimento de ensino, em especial os que seja conveniente discutir quer
pela assembleia de escola, quer pelo conselho pedagógico ou mesmo pelo concelho executivo;
j) Contactarem, regularmente, o director de turma/professor titular de turma , no horário
estabelecido, para receberem e prestarem informações sobre os seus educandos;
k) Colaborarem com o director ou Professor Titular de turma, na busca de soluções para situações-
problema surgidas no percurso escolar dos seus educandos;
l) Providenciarem no sentido de que os seus educandos tragam para as aulas o material essencial à
sua participação nas actividades lectivas;
m) Providenciarem no sentido de que os seus educandos não tragam para o estabelecimento de ensino
materiais perigosos ou que perturbem a atenção deles ou dos colegas nas actividades lectivas;
n) Orientarem os seus educandos no sentido do bom comportamento e educação, formando deste
modo seres sociais e sociáveis;
o) Contribuírem para a preservação da segurança e integridade física e moral de todos os que
participam na vida escolar;
p) Contribuírem com todos os meios ao seu alcance para a formação integral dos seus educandos,
incutindo-lhes atitudes de respeito pelos professores, colegas, funcionários e pelos outros pais e
encarregados de educação;
q) Cumprirem os prazos determinados pelos normativos legais para justificação das faltas dos seus
educandos;
r) Consultarem, periodicamente, a caderneta escolar para se informar das mensagens enviadas pelos
professores ou pelo director de turma e/ou usar a mesma para informar os professores ou o director
de turma de assuntos relacionados com os seus educandos;
s) Responsabilizarem-se pelos danos materiais causados pelos seus educandos a terceiros
t) Procederem à reparação dos espaços e equipamentos escolares, se da utilização abusiva e
inadequada dos seus educandos, resultarem prejuízos materiais;
u) Contribuírem para o correcto apuramento dos factos em processo disciplinar que incida sobre os
seus educandos e, sendo aplicada a este medida disciplinar, diligenciar para que a mesma prossiga
os objectivos de reforço da sua formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua
personalidade, das suas capacidades de se relacionarem com os outros, da sua plena integração na
comunidade educativa e do seu sentido de responsabilidade;
v) Por questões de segurança, evitar obstruir a entrada dos recintos escolares;
w) Respeitar as limitações de acesso de viaturas a recintos escolares, reduzindo-os apenas a situações
de excepção devidamente justificadas.
x) Conhecer o Regulamento Interno;

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SECÇÃO II – AUTARQUIAS

ARTIGO 230º
PREÂMBULO

A Lei de Bases do Sistema Educativo reconhece a Autarquia como uma das estruturas que assegura a
interligação da comunidade com a administração do sistema educativo.

ARTIGO 231º
DIREITOS DA AUTARQUIA

A Autarquia faz parte integrante da Assembleia Constituinte para aprovação do primeiro Regulamento
Interno e, posteriormente, da Assembleia do Agrupamento, conforme o estipulado no nº 1 do artigo 14º deste
regulamento. O seu representante será designado pela Câmara Municipal, a qual pode delegar tal competência nas
Juntas de Freguesia.

ARTIGO 232º
DEVERES DA AUTARQUIA

1. Conforme o estipulado na lei, é da competência da Autarquia:


a) Colaborar no processo de transição para o regime de autonomia, administração e gestão do Agrupamento;
b) Reconstruir, apetrechar e proceder à manutenção dos estabelecimentos de ensino do Agrupamento;
c) Assegurar os transportes escolares aos alunos do 1º Ciclo;
d) Assegurar a gestão dos refeitórios dos estabelecimentos do Pré Escolar e do 1º Ciclo existentes no
Agrupamento;
e) Garantir o alojamento aos alunos que frequentam o ensino básico, como alternativa ao transporte escolar,
nomeadamente em residências, centros de alojamento e colocação familiar;
f) Comparticipar no apoio às crianças da educação pré-escolar e aos alunos do ensino básico, no domínio
da acção social escolar;
g) Apoiar o desenvolvimento de actividades complementares de acção educativa na educação pré-escolar e
no ensino básico;
h) Participar no apoio à educação extra-escolar;
i) Gerir, em colaboração com o coordenador/responsável do estabelecimento, o pessoal não docente
colocado na componente de apoio à família;
j) Desempenhar outras competências que lhe venham a ser atribuídas por lei.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

CAPÍTULO XV

ARTIGO 233º
OBJECTIVOS

A Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas da Área Urbana da


Guarda, entidade representativa de todos os pais e encarregados de educação dos alunos do agrupamento, visa a
defesa e a promoção dos interesses dos seus associados em tudo quanto respeita à educação e ensino dos seus
filhos e educandos, sendo pois considerada um parceiro indispensável na concretização e sucesso das políticas
educativas do agrupamento,

ARTIGO 234º
AUTONOMIA

A Associação de Pais e Encarregados de Educação goza de autonomia na elaboração e aprovação dos


respectivos estatutos e demais normas internas, na eleição dos seus corpos sociais, na gestão e administração do
seu património próprio, na elaboração de planos de actividade e na efectiva prossecução dos seus fins.

ARTIGO 235º
PERSONALIDADE

A Associação de Pais e Encarregados de Educação goza de personalidade jurídica a partir da data da


publicação dos seus estatutos no Diário da República.

ARTIGO 236º
SEDE E INSTALAÇÕES

1. A associação de pais e encarregados de educação, uma vez que engloba todos os estabelecimentos de
educação e ensino do Agrupamento, tem sede na sede do Agrupamento.

2. Poderá, sempre que o solicitar à Direcção Executiva, utilizar instalações do agrupamento para a
realização das suas reuniões e demais actividades.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

ARTIGO 237º
DEVERES

1. Constituem deveres da associação de pais e encarregados de educação:

a) Representar os pais e encarregados de educação dos alunos do agrupamento;


b) Participar nos órgãos do Agrupamento, nomeadamente Assembleia, Conselho Pedagógico, Conselho
de turma de carácter disciplinar;
c) Cooperar com o agrupamento na procura de soluções para problemas que possam surgir na vida da
instituição e para os quais seja solicitada a sua intervenção;
d) Colaborar, dentro do possível, na elaboração e aplicação do projecto educativo e do plano de
actividades do Agrupamento,
e) Colaborar, dentro do possível e quando solicitada, na organização de actividades de complemento
curricular, de Desporto Escolar e de ligação Escola-Meio;
f) Estar informada e informar os seus associados dos assuntos relevantes à vida do Agrupamento;
g) Reunir com a Direcção Executiva, quando convocada ou a seu pedido, nos termos da legislação em
vigor;

ARTIGO 238º
DIREITOS

1. Constituem direitos da Associação de Pais e Encarregados de Educação:

a) Representar os pais e encarregados de educação dos alunos do agrupamento;


b) Ter assento e participar nos órgãos do Agrupamento, nomeadamente Assembleia, Conselho
Pedagógico, Conselho de turma normal e de carácter disciplinar, nas condições definidas pelo
presente regulamento e previstas na lei;
c) Acompanhar e participar, sempre que possível, nas actividades do Agrupamento;
d) Poder Intervir na organização das actividades de complemento curricular, de Desporto Escolar e de
ligação Escola-Meio;
e) Reunir com a Direcção Executiva, quando convocada ou a seu pedido, nos termos da legislação em
vigor;
f) Dispor de um local próprio, visível e facilmente identificável em cada uma das instituições que
compõem o agrupamento, para afixação de informação da associação aos associados;
g) Dispor, sempre que possível, de local próprio para colocação de caixa de correio para recolha de
informações, sugestões e reclamações dos associados;
h) Beneficiar, na medida do possível, dentro das disponibilidades orçamentais do agrupamento e em
condições a acordar no início de cada ano lectivo com a Direcção Executiva, de apoio documental e
administrativo por parte do agrupamento. Nesse apoio documental deverá sempre constar a
informação e acesso à legislação sobre educação e ensino no que ao agrupamento diz respeito.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

i) Utilizar a orgânica de circulação documental do agrupamento, como apoio logístico à recolha, difusão
e encaminhamento de informação e documentação da associação aos seus associados;
j) Dispor de um local reservado e seguro, na sede do agrupamento, para arquivo da documentação da
Associação

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

CAPÍTULO XVI

ARTIGO 239º
REVISÃO DO REGULAMENTO INTERNO

1. No ano lectivo 2004/2005 a Assembleia de Agrupamento deve verificar da conformidade do mesmo com o
Projecto Educativo, podendo introduzir-lhe as alterações consideradas convenientes, desde que tal decisão
seja tomada por maioria absoluta dos votos dos membros em efectividade de funções.
2. Salvo em situações de alteração da lei que contrarie os termos em que o Regulamento Interno está redigido,
este só poderá ser revisto com uma periodicidade de três anos.
3. Para desencadear o processo de revisão do Regulamento Interno, a Direcção Executiva deve, sob sugestão
de qualquer órgão do Agrupamento, ouvido o Conselho Pedagógico, elaborar a respectiva proposta e
submetê-la ao parecer da Assembleia de Agrupamento que deverá aprová-la por maioria absoluta dos
membros em efectividade de funções.
4. O projecto de Regulamento Interno aprovado pela Assembleia é de imediato remetido para homologação ao
Director Regional de Educação que, após a sua recepção, decidirá nos trinta dias subsequentes.

ARTIGO 240º
ORIGINAL

O texto original do regulamento interno, devidamente homologado, pelo Director Regional de Educação, é confiado
à guarda do Presidente do Conselho Executivo.
ARTIGO 241º
ENTRADA EM VIGOR

O Regulamento Interno, seja na sua versão inicial ou após qualquer revisão, entra em vigor nos cinco dias
subsequentes ao da homologação pelo Director Regional de Educação.

ARTIGO 242º
DIVULGAÇÃO DO REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO

1. O Regulamento Interno, da escola, na sua versão integral, estará disponível para consulta permanente dos
membros da comunidade escolar, nos seguintes locais e estruturas:
a) Serviços Administrativos do Agrupamento;
b) Em cada estabelecimento de ensino que integra o Agrupamento;
c) Em cada órgão de administração e gestão e estrutura do Agrupamento, confiado à guarda do
respectivo presidente ou coordenador.
d) Via Internet, na página da escola.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

2 – Os pais e encarregados de educação devem, no acto da matrícula, nos termos da alínea k) do nº2 do Artº 6,
da Lei 3/2008, conhecer o regulamento interno da escola e subscrever, fazendo subscrever igualmente aos seus
filhos e educando, declaração anual, em duplicado, de aceitação do mesmo e de compromisso activo quanto ao seu
cumprimento integral.

ARTIGO 243º
OMISSÕES

Os casos omissos neste Regulamento Interno, serão resolvidos de acordo com a legislação em vigor, pela
Direcção Executiva, depois de ouvida a Assembleia de Agrupamento e feita uma análise concreta das situações.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

ANEXO1
ORGANOGRAMA
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ÁERA
URBANA DA GUARDA

ASSEMBLEIA DIRECÇÃO EXECUTIVA CONSELHO ADMINISTRATIVO

COORDENADOR DE
ESTABELECIMENTO

CONSELHO PEDAGÓGICO

CONSELHO DE DOCENTES CONSELHO DE


PRÉ-ESCOLAR DIRECTORES DE TURMA

CONSELHO DE DOCENTES DEPARTAMENTOS


1º CICLO CURRICULARES

CONSELHOS DE
TURMA

CONSELHO
DISCIPLINA / ÁREA
DISCIPLINAR

SERVIÇOS ESPECIALIZADO DE APOIO


EDUCATIVO

ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR


SERVIÇOS PSICOLOGIA E NÚCLEO DE APOIO ACT. COMPEMENTO
ORIENTAÇÃO - SPO EDUCATIVO CU RRICULAR

ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE ASSEMBLEIA DE PESSOAL NÃO DOCENTE


EDUCAÇÃO

Órgãos de Administração e Gestão

Estruturas de Orientação Educativa

Intervenientes da Comunidade Educativa

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

ANEXO 2
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

Despacho nº 40/75, de 8 de Novembro – Aprova o regime de gestão das escolas primárias.


Decreto Lei nº 542/79, de 31 de Dezembro – Estatuto dos Jardins de Infância.
Decreto Lei nº 370/83, de 6 de Outubro – Concretiza o princípio da imparcialidade na
acção da Administração Pública.
Decreto Lei nº 24/84, de 16 de Janeiro – Determina o Estatuto Disciplinar dos
Funcionários e Agentes da Administração Central e Local.
Lei nº 46/86, de 14 de Outubro – Lei de Bases do Sistema Educativo (alterada pela Lei nº
115/97 de 19 de Setembro).
Anexo XXI do Decreto-Lei nº 223/87, de 30 de Maio – Conteúdos funcionais do pessoal
não docente.
Decreto Lei nº 43/89, de 3 de Fevereiro – Estabelece o Regime Jurídico da Autonomia das
Escolas.
Decreto Lei nº 35/90, de 25 de Janeiro – Define o regime de gratuitidade da escolaridade
obrigatória.
Decreto Lei nº 139-A/90, de 28 de Abril – Aprova o Estatuto da Carreira dos Educadores
de Infância e dos Professores dos Ensino Básico e Secundário (alterado pelos Decretos
Leis nº 105/97, de 29 de Abril e nº 1/98, de 2 de Janeiro).
Despacho nº 141/ME/90, de 1 de Setembro – Regulamenta as actividades de complemento
curricular.
Decreto Lei nº 369/90, de 26 de Novembro – Estabelece o regime de adopção e o período
de vigência dos manuais escolares dos ensinos básico e secundário.
Decreto Lei nº 372/90, de 27 de Novembro – Estabelece direitos e deveres inerentes à
participação das Associações de Pais no Sistema Educativo (alterado pelo Decreto Lei
nº 80/99 de 16 de Março).
Decreto Lei nº 319/91, de 23 de Agosto – Aprova o regime de apoio a alunos com
necessidades educativas especiais que frequentem estabelecimentos dos ensinos básico
e secundário.
Decreto Lei nº 442/91, de 15 de Novembro – Aprova o Código de Procedimento
Administrativo (alterado pelo Decreto Lei nº 6/96 de 31 de Janeiro).
Despacho Normativo nº 185/92, de 8 de Outubro – Estabelece o regime de concessão de
serviço docente para formação contínua.
Decreto Lei nº 249/92, de 9 de Novembro – Aprova o Regime Jurídico da Formação
Contínua de Professores (alterado pela Lei nº 60/93, de 20 de Agosto, e pelos Decretos

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

Leis nº 274/94, de 28 de Outubro, nº 207/96, de 2 de Novembro e nº 155/99, de 10


de Maio).
Portaria nº 611/93 de 29 de Junho – Estabelece normas aplicáveis às crianças com
necessidades educativas especiais que frequentam os Jardins de Infância da rede
pública.
Despacho nº 168-A/ME/93, de 30 de Julho – Define as modalidades e as estratégias gerais
de apoio pedagógico aos alunos (os nº 4 e seguintes do presente despacho foram
revogados pelo Despacho nº 10317/99, de 26 de Maio).
Lei nº 5/97, de 10 de Fevereiro – Lei Quadro da Educação Pré-Escolar.
Decreto Lei nº 147/97, de 11 de Junho – Desenvolvimento da Lei Quadro da Educação
Pré-Escolar.
Despacho Conjunto nº105/97, de 1 de Julho – Aprova o novo enquadramento legal para
os apoios educativos, centrando nas escolas as respostas às necessidades educativas dos
alunos.
Portaria nº 583/97, de 1 de Agosto – Define as condições em que poderá ser autorizado o
funcionamento de um estabelecimento de Educação Pré-Escolar que possua um horário
superior a 40 horas por semana, salvaguardando o bem-estar das crianças.
Despacho nº 5220/97, de 4 de Agosto – Aprova as orientações curriculares para a
Educação Pré-Escolar.
Decreto Lei nº 219/97, de 20 de Agosto – Define o regime de concessão de equivalência
ou reconhecimento de habilitações, de estudos e diplomas de sistemas educativos
estrangeiros a habilitações, estudos e diplomas portugueses nos níveis dos ensinos
básico e secundário.
Decreto Lei nº 115-A/98, de 4 de Maio – Aprova o Regime Jurídico da Autonomia,
Administração e Gestão das Escolas e dos agrupamentos de escolas.
Despacho nº 7520/98, de 6 de Maio – Define as condições para a criação e funcionamento
de unidades de apoio à educação de crianças e jovens surdos nos estabelecimentos de
ensino básico e secundário, bem como a organização da resposta educativa nestas
unidades para crianças e jovens surdos.
Despacho nº 13555/98, de 5 de Agosto – Define o regime aplicável às assessorias da
Direcção Executiva de uma escola ou de um agrupamento de escolas.
Decreto Lei nº 355-A/98, de 13 de Novembro – Estabelece o regime de exercício de
funções dos docentes que integram a Direcção Executiva de uma escola ou de um
agrupamento de escolas, bem como dos coordenadores dos estabelecimentos de
educação e de ensino integrados em agrupamentos de escolas.
Despacho nº 822/98, de 26 de Novembro – Regulamenta a componente lectiva dos
docentes de educação especial, nos termos do nº 4 do artigo 77º do Estatuto da Carreira

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

Docente dos educadores de infância e dos professores do ensino básico e secundário,


aprovado pelo Decreto Lei nº 139-A/90, de 28 de Abril, alterado pelo Decreto Lei nº
105/97 de 29 de Abril e pelo Decreto Lei nº 1/98, de 2 de Janeiro). (Alterado pelo
Despacho Conjunto nº 600/99, de 22 de Julho).
Decreto Lei nº 80/99, de 16 de Março – Estabelece os direitos e deveres inerentes à
participação das associações de pais no sistema educativo.
Lei nº 24/99, de 22 de Abril – Primeira alteração, por apreciação parlamentar, do Decreto
Lei nº 115-A/98, de 4 de Maio.
Despacho nº 9590/99, de 14 de Maio – Estabelece as linhas orientadoras para o
desenvolvimento de projectos de gestão flexível do currículo nos estabelecimentos de
ensino básico a partir do ano lectivo de 99/2000.
Despacho nº 10317/99, de 26 de Maio – Estabelece o crédito global de horas lectivas
semanais para o exercício de funções de coordenação pedagógica no âmbito do
exercício de funções em órgãos e estruturas de orientação educativa, constituídos nos
termos do Decreto Lei nº 115-A/98, de 4 de Maio e define os critérios gerais para a sua
utilização pelas escolas e pelos agrupamentos de escolas.
Decreto Regulamentar nº 10/99, de 21 de Julho – Regulamenta o regime de autonomia,
administração e gestão aplicável aos estabelecimentos de educação pré-escolar e dos
ensinos básico e secundário, aprovado pelo Decreto Lei nº 115-A/98 de 4 de Maio,
estabelecendo as competências das estruturas de orientação educativa, bem como o
regime de coordenação das mesmas estruturas.
Despacho nº 17203/99, de 2 de Setembro – Estabelece condições para o exercício do cargo
de presidente da Assembleia de escola ou de agrupamento de escolas.
Lei nº 159/99, de 14 de Setembro – Define as competências das Autarquias.
Decreto Lei nº 515/99, de 24 de Novembro – Aprova o regime jurídico do pessoal não
docente dos estabelecimentos públicos de educação de ensino não superior.
Despacho Normativo nº 24/2000 de 11 de Maio – Define os parâmetros gerais relativos à
organização do ano escolar, os quais serão desenvolvidos por cada escola e por cada
agrupamento de escolas, no âmbito dos respectivos Projectos Educativos e Planos
Anuais de Actividades.
Despacho nº 12594/2000, de 20 de Junho – Fixa o regime de exercício de funções na
Assembleia e nas estruturas de orientação educativa desempenhadas por educadores de
infância e professores do 1º ciclo do ensino básico.
Decreto Lei nº 6/2001, de 18 de Janeiro – Aprova a reorganização curricular do ensino
básico.

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Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda

Despacho nº 13781/2001, de 3 de Junho – Organização da componente lectiva dos


docentes de acordo com o disposto no Decreto Lei nº 6/2001, de 18 de Janeiro, que
aprovou a reorganização curricular do ensino básico.
Despacho Normativo nº 30/2001, de 19 de Julho – Estabelece os princípios e os
procedimentos a observar na avaliação das aprendizagens dos alunos do ensino básico,
bem como os efeitos dessa avaliação, de acordo com o disposto no Decreto Lei nº
6/2001, de 18 de Janeiro.
Despacho Conjunto nº 373/2002, de 23 de Abril – Estabelece as normas a observar nas
escolas dos ensinos básico e secundário em matéria de matrícula, distribuição de alunos,
período de funcionamento dos estabelecimentos de ensino e constituição de turmas.
Despacho nº 3/SEAE/2002, de 28 de Junho – Define os critérios de admissão das crianças
nos estabelecimentos de educação pré-escolar.
Despacho nº 19310/2002, de 30 de Agosto – Define as normas de aplicação do calendário
para os estabelecimentos de educação pré-escolar.
Lei nº 30/2002, de 20 de Dezembro – Estabelece o Estatuto do Aluno e o seu regime
disciplinar.
Ofício DREC nº 54901, de 20 de Dezembro – Define a lotação máxima em salas de
dimensões reduzidas na EB1-Augusto Gil.

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