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Apologética e outro cafézinho

Posted: 18 Feb 2010 11:18 AM PST


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Por: Dr. Greg Bahnsen

De acordo com Van Til, a apologética destina-se a defender a Fé Cristã, respondendo a variedade de desafios levantadas
contra ela pelos incrédulos. Justificando, assim, a Filosofia Cristã da vida (Cosmovisão) contra todas as filosofias não-
cristãs de vida (Cosmovisões).

Existem milhares de formas em que a reivindicação da verdade cristã estão sob ataque. Elas são desafiadas quanto a
sua significância. A possibilidade de milagres, revelação e encarnação são questionadas. A dúvida é lançada sobre a
deidade de Cristo ou a existência de Deus. A exatidão histórica ou cientifica da Bíblia é atacada. Ensinamentos Bíblicos
são rejeitados por não serem logicamente coerentes. A vida consciente após a morte, a condenação eterna e a
ressurreição futura não são bem aceitas. O caminho da salvação é julgado desagradável ou desnecessário. A natureza
de Deus e o caminho da salvação são falsificados por escolas de pensamentos heréticos. Sistemas religiosos competem
contra o Cristianismo. A ética das Escrituras é criticada. A adequação psicológica ou política do Cristianismo é
menosprezada.

Estas e muitas, muitas outras linhas de ataque são dirigidas contra o Cristianismo Bíblico. É trabalho da apologética
refutá-los e demonstrar a veracidade da proclamação e cosmovisão cristã – para destruir "os conselhos, e toda a altivez
que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo”(2
Coríntios 10.5)

Portanto, apologética envolve raciocínio e argumentação racional. O desprezo por tais coisa em muitos círculos das
comunidades cristãs atuais é prejudicial. Raciocínio não uma atividade menos espiritual, e argumentar não significa
contenda pessoal.

Há um uso da mente e procedimentos acadêmicos que é, claro, orgulhoso e impio – “andam também os outros gentios,
na vaidade da sua mente, entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus pela ignorância que há neles,
pela dureza do seu coração”(Ef 4.17, 18). No entanto, Paulo afirma claramente “não aprendestes assim de
Cristo”(v.20). Os Cristãos têm sido renovados em seus espíritos e mentes (v. 23. Cf. Col. 3.10) e foi-lhes concedido
arrependimento “para conhecer a verdade”(1 Cor 2.25 – sic). “Nós temos a mente de Cristo” (1 Cor 2.16), à luz da qual
procuramos desenvolver uma filosofia que não seja moldada depois dos pensamentos secular e tradições humanas, mas
sim, depois de Cristo, “em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência.”(Col 2.3, 8).

Raciocinar desta maneira é uma expressao da verdadeira espiritualidade e piedade, e resposta obediente às exigências
de Deus a fim de que “quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus”(1 Cor
10.31) e a fim de nós amarmos ao Senhor nosso Deus com todo coração, e com toda nossa alma, e toda nossa mente
(Mat 22.37). Deus não quer que nossa mente seja excluída, mas transformada (Rom 12.2).

Quando começamos a usar nossos intelectos à serviço de nosso Criador e Salvador, naturalmente desejaremos fazer
com o melhor esforço e qualidade disponíveis. Está claro nas páginas do Novo Testamento que este era o caso dos
discípulos, fossem eles pescadores, coletores de impostos ou mestres estudiosos da lei. Eles puseram suas mentes para
trabalhar – procurando a palavra de Deus para melhor entender e raciocinar com pessoas para convencê-las de sua
verdade.

Todavia, eles sabiam a diferença entre argumento intelectual – a apresentação de premissas ou razões a favor de uma
inferência ou conclusão, o oferecimento de provas para fundamentar as reivindicações – e a hostilidade ou rivalidade de
espírito interpessoal. Assim, Pedro, ciente dos diferentes modos e argumentos que podem ser usados, especificamente
relembra aos seus leitores a oferecerem razões
defensáveis com “gentiliza e respeito”(1 Ped 3.15). Paulo escreveu: “E ao servo do Senhor não convém contender, mas
sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor”(2 Tim 2.24)

Isto não quer dizer abrir mão das questões da verdade sobre as quais estamos discordamos com os incrédulos. Mas, isto
quer dizer, como Dr. Van Til sempre dizia, que nós continuemos a pagar o próximo cafezinho para nosso “oponente”.

Fonte: Covenant Media Foundation


Traduzido e Adaptado por Gaspar de Souza
Via: [ Eis nosso Tempo! ]
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Tenho vergonha desse evangelho


Posted: 18 Feb 2010 07:00 AM PST
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"...o Arena Beats mostrou a força evangelística ao trazer, por meio dos líderes das Arenas, jovens que frequentaram
pela primeira vez uma festa respaldada nos valores cristãos."

(site da igreja Sara Nossa Terra)

Que valores seriam esses? Uma moral mais elevada que a dos confessadamente descrentes? Uma moral que diz que
sexo antes do casamento é errado e beber bebida alcóolica também? São esses os valores cristãos respaldados em uma
festa onde caricaturas de pessoas tementes a Deus são ridicularizadas pelos seus participantes, a princípio, cristãos?
(veja a foto ao lado) E a Palavra Sagrada é usada como fantasia? São estes os valores cristãos?

Esta foto foi retirada do site da igreja Sara Nossa Terra e foi realizada durante mais um evento gospel; o Arena Beats,
um tipo de festa à fantasia que aconteceu no final do congresso de carnaval da SNT do DF.

Que tipo de Evangelho é esse? Que tipo de geração está sendo criada dentro das atuais igrejas evangélicas?

Parece ser semelhante a geração que Cristo viu na Jerusalém de seu tempo (Mt 11.16). São meninos que sentam na
praça... esta geração considera aqueles que decidem viver na contramão de seu mundanismo como endemoniados,
como fariseus contemporâneos, tal qual faziam com João Batista (Mt 11.18), ao mesmo tempo, fazem exigências
sobrenaturais daqueles que declaram buscar santidade, como faziam com Cristo (Mt 11.19).

No entanto é este evangelho precário e desprovido de real arrependimento e busca por santidade que predomina no
Brasil. Um evangelho feito de marketing e estratégias de aglomeração e não de Palavra de arrependimento... não de
Palavras de esperança e salvação... mas de palavras positivas, pão e circo.

Recentemente, em entrevista ao Jô Soares, a "popstora"(?) Baby do Brasil, usou frases como: "arrancar Deus do trono",
"tomar o céu por violência" (contra Deus, colocando-o contra a parede)*... além de afirmar que o citado apresentador
era salvo por ser "casca grossa"(?). Por fim, afirmou que o Pres. Lula era um "grande homem de Deus".

Quero apenas pegar essa última afirmação dessa sacerdotisa para ilustrar um pouco meu texto. Em 2005, quando Lula
foi ao Vaticano para o funeral do papa João Paulo II, um repórter perguntou se ele se confessara. O nosso presidente
afirmou ser um "homem sem pecados". (clique aqui para ler reportagem)

Em 1 João, 1.9-10, o apóstolo João escreve: "...se confessarmos nossos pecados Ele é fiel e justo para os perdoar ... se
dissermos que não temos pecado, O fazemos mentiroso, e Sua Palavra não está em nós".

Eu realmente não sei se o sr. Luís Inácio Lula da Silva já se arrependeu de tal ato insano contra o Rei dos Reis, ao
chamar o próprio Deus de mentiroso (foi isso que ele fez amados, não sou eu quem afirmo, mas a própria Palavra, se
não concordas, te entendes com Deus). Mas como então nós brasileiros, cristãos, ateus, batuqueiros, espíritas,
muçulmanos,... ainda não vimos nenhuma mudança neste homem sendo ele um "grande homem de Deus"?

A igreja dita cristã não consegue mais confrontar o pecado (também não acredito que ela deseje isso), é incapaz de
andar em direção oposta ao mundo... procura fazer amizade com o mundo para "convencê-lo", não do pecado, mas que
Deus existe... como se isso fosse algo grandioso... ora... até os demônios crêem em Deus, e tremem (Tg 2.19)... não há
nada de espetacular em apenas crer em Deus... é necessário fazer sua vontade. É necessário ser amigo de Deus, e é
impossível ter a amizade de Deus e a amizade do mundo de forma concorrente, pois as duas se repelem... são
opostas... se amar um, odiará o outro.

São estes os inimigos de Deus... pois desejam mais o mundo... não aborrecem a ninguém por Deus (Lc 14.26)... amam
o mundo e fazem amizade com ele.. tornando-se inimigos de Deus (Tg 4.4).

No entanto não tenho muita esperança... em tempos difíceis, em que a apostasia se instala no seio da igreja cristã, eu
sou apenas mais um fariseu... mais um legalista... mais um imbecil que prefere o caminho estreito ao largo caminho
que conduz semelhantemente a "salvação".

*Perdoem-me escrever essas palavras proferidas insanamente contra o nosso Deus.

Autor: Daniel Clós Cesar


Fonte: [ Batalha pelo Evangelho ]
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O motivo mais importante para o arrependimento


Posted: 18 Feb 2010 09:17 AM PST
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(Série de artigos da : Editora Fiel,


disponibilizados pelo projeto Spurgeon)

“Olharão para aquele a quem traspassaram”


(Zacarias 12.10).

O quebrantamento santo que faz um homem lamentar o seu pecado surge de uma operação divina. O homem caído não
pode renovar seu próprio coração. O diamante pode mudar seu próprio estado para tornar-se maleável, ou o granito
amolecer a si mesmo, transformando-se em argila? Somente aquele que estendeu os céus e lançou os fundamentos da
terra pode formar e reformar o espírito do homem. O poder de fazer que da rocha de nossa natureza fluam rios de
arrependimento não está na própria rocha. O poder jaz no onipotente Espírito de Deus... Quando Deus lida com a mente
do homem, por meio de suas operações secretas e misteriosas, Ele a enche com uma nova vida, percepção e emoção.
“Deus... me fez desmaiar o coração” (Jó 23.16), disse Jó. E, no melhor sentido, isso é verdade. O Espírito Santo nos
torna maleáveis e nos tornamos receptíveis às suas impressões sagradas... Agora, quero abordar o âmago e a essência
de nosso assunto.

O enternecimento do coração e o lamento pelo pecado são produzidos por olharmos, pela fé, para o Filho de Deus
traspassado. A verdadeira tristeza pelo pecado não acontece sem o Espírito de Deus. Mas o Espírito de Deus não realiza
essa tristeza sem levar-nos a olhar para Jesus crucificado. Não há verdadeiro lamento pelo pecado enquanto não vemos
a Cristo... Ó alma, quando você chega a contemplar Aquele para quem todos deveriam olhar, Aquele que foi
traspassado, então seus olhos começam a lamentar aquilo pelo que todos deveriam chorar — o pecado que imolou o seu
Salvador!

Não há arrependimento salvífico sem a contemplação da cruz... O arrependimento evangélico é o único arrependimento
aceitável. E a essência desse arrependimento é olhar para Aquele que foi moído pelos pecados... Observe isto: quando o
Espírito Santo realmente opera, Ele leva a alma a olhar para Cristo. Nunca uma pessoa recebeu o Espírito de Deus para
a salvação, sem que tenha recebido dEle o olhar para Cristo e o lamentar por seus pecados.

A fé e o arrependimento são gerados e prosperam juntos. Ninguém deve separar o que Deus uniu! Ninguém pode
arrepender-se do pecado sem crer em Jesus, nem crer em Jesus sem arrepender-se do pecado. Olhe, então, com amor
para Aquele que derramou seu sangue, na cruz, por você. Por meio desse olhar, você obterá perdão e quebrantamento.
Quão admirável é o fato de que todos os nossos males podem ser curados por um único remédio: “Olhai para mim e
sede salvos, vós, todos os limites da terra” (Is 45.22). Contudo, ninguém olhará para Cristo sem que o Espírito de Deus
o incline a fazer isso. Ele não conduz uma pessoa à salvação, se ela não se rende às suas influências e não volve seu
olhar para Jesus...

O olhar que nos abençoa, produzindo quebrantamento de coração, é o olhar para Jesus como Aquele que foi
traspassado. Quero me demorar nisso por um momento. Não é somente o olhar para Jesus como Deus que afeta o
coração, mas também olhar para este mesmo Senhor e Deus como Aquele que foi crucificado por nós. Vemos o Senhor
traspassado, e, em seguida, inicia-se o traspassamento de nosso coração. Quando o Espírito Santo nos revela Jesus, os
nossos pecados também começam a ser expostos...

Venham, almas queridas, vamos juntos à cruz, por um pouco, e notemos quem era Aquele que recebeu a lançada do
soldado romano. Olhe para o seu lado e observe aquela terrível ferida que atingiu seu coração e desencadeou um duplo
fluxo de sangue. O centurião disse: “Verdadeiramente este era Filho de Deus” (Mt 27.54). Aquele que, por natureza, é
Deus e governa sobre tudo, sem o Qual “nada do que foi feito se fez” (Jo 1.3), tomou sobre Si mesmo nossa natureza e
se tornou homem, como nós, mas não tinha qualquer mácula de pecado. E, vivendo em forma humana, foi obediente
até à morte, morte de cruz. Foi Ele quem morreu! Ele, o único que possui a imortalidade, condescendeu em morrer! Ele,
que era toda a glória e poder, sim, Ele morreu! Ele, que era toda a ternura e graça, sim, Ele morreu! Infinita bondade
esteve pendurada na cruz! Beleza indescritível foi traspassada com uma lança! Essa tragédia excede todas as outras!
Por mais perversa que tenha sido a ingratidão do homem em outros casos, a sua mais perversa ingratidão se expressou
no caso de Jesus! Por mais horrível que tenha sido o ódio do homem contra a virtude, o seu ódio mais cruel foi
manifestado contra Jesus! No caso de Jesus, o inferno superou todas as suas vilezas anteriores, clamando: “Este é o
herdeiro; ora, vamos, matemo-lo” (Mt 21.38).

Deus habitou entre nós, e os homens não O aceitaram. Visto que o homem foi capaz de traspassar e matar o seu Deus,
ele cometeu um pecado horrível. O homem matou o Senhor Jesus Cristo e O traspassou com uma lança! Nesse ato, o
homem mostrou o que fariam com o próprio Eterno, se pudesse chegar até Ele. O homem é, no coração, assassino de
Deus. Ele se alegria se Deus não existisse. Ele diz em seu coração: “Não há Deus” (Sl 14.1). Se a sua mão pudesse ir
tão longe quanto o seu coração, Deus não existiria nem mesmo por mais uma hora. Isto dá ao traspassamento de nosso
Senhor uma forte intensidade de pecado: foi o traspassamento de Deus.

Por quê? Por que razão o bom Deus foi assim perseguido? Oh! pelo amor de nosso Senhor Jesus Cristo, pela glória de
sua Pessoa, pela perfeição de seu caráter, eu lhe peço — admire-se e envergonhe-se de que Ele foi traspassado! Não foi
uma morte comum. Aquele assassinato não foi um crime comum. Ó homem, Aquele que foi traspassado com a lança era
o seu Deus! Na cruz, contemple o seu Criador, o seu Benfeitor, o seu melhor Amigo!

Olhe firmemente para Aquele que foi traspassado e observe o Sofredor que é descrito na palavra “traspassado”. Nosso
Senhor sofreu severa e terrivelmente. Não posso, em uma mensagem, descrever a história de seus sofrimentos — as
tristezas de sua vida de pobreza e perseguição; as angústias do Getsêmani e do suor de sangue; as tristezas de seu
abandono, traição e negação; as tristezas no palácio de Pilatos; os golpes de chicotes, o cuspe e o escárnio; as tristezas
da cruz, com sua desonra e agonia... Nosso Senhor foi feito maldição por nós. A penalidade do pecado ou o que lhe era
equivalente, Ele a suportou, “carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados” (1 Pe 2.24). “O
castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Is 53.5).

Irmãos, os sofrimentos de Jesus devem amolecer nosso coração! Nesta manhã, lamento o fato de que não me entristeço
como deveria. Acuso a mim mesmo daquele endurecimento de coração que eu condeno, visto que posso contar-lhes
essa história sem enternecimento de coração. Os sofrimentos de meu Senhor são indescritíveis. Examinem e verifiquem
se já houve tristeza semelhante à de Jesus! A sua tristeza foi abismal e insondável... Se você considerar firmemente a
Jesus traspassado por nossos pecados e tudo que isso significa, seu coração se dilatará! Mais cedo ou mais tarde, a cruz
desenvolverá todo sentimento que você será capaz de produzir e lhe dará capacidade para mais. Quando o Espírito
Santo põe a cruz no coração, o coração se dissolve em ternura... A dureza de coração desaparece quando, com
profundo temor, contemplamos a Jesus sendo morto.

Devemos também observar quem foram os que traspassaram a Jesus. “Olharão para aquele a quem traspassaram.”
Ambos os verbos se referem às mesmas pessoas. Nós matamos o Salvador, nós que olhamos para Ele e vivemos... No
caso do Salvador, o pecado foi a causa de sua morte. O pecado O traspassou. O pecado de quem? Não foi o pecado dEle
mesmo, pois Ele não tinha pecado, e nenhum engano se achou em seus lábios. Pilatos disse: “Não vejo neste homem
crime algum” (Lc 23.4). Irmãos, o Messias foi morto, mas não por causa dEle mesmo. Nossos pecados mataram o
Salvador. Ele sofreu porque não havia outra maneira de vindicar a justiça de Deus e de prover-nos um escape da
condenação. A espada, que deveria cair sobre nós, foi despertada contra o Pastor do Senhor, contra o Homem que era o
Companheiro de Jeová (Zc 13.7)... Se isso não quebranta nem amolece nosso coração, observemos por que Ele foi
levado a uma posição em que poderia ser traspassado por nossos pecados. Foi o amor, poderoso amor, nada mais do
que o amor, que O levou até à cruz. Nenhuma outra acusação Lhe pode ser atribuída, exceto esta: Ele era culpado de
amor excessivo. Ele se colocou no caminho do traspassamento, porque resolvera salvar-nos... Ouviremos isso,
pensaremos nisso, consideraremos isso e permaneceremos apáticos? Somos piores do que os brutos? Tudo que é
humano abandonou a nossa humanidade? Se Deus, o Espírito Santo, está agindo agora, uma contemplação de Cristo
derreterá o nosso coração de pedra...
Quero dizer-lhes ainda, ó amados: quanto mais olharmos para Jesus crucificado, tanto mais lamentaremos o nosso
pecado. A reflexão crescente produzirá sensibilidade crescente. Desejo que olhem muito para Aquele que foi
traspassado, para que odeiem cada vez mais o pecado. Livros que expõem a paixão de nosso Senhor e hinos que
cantam a sua cruz sempre foram bastante queridos pelos crentes piedosos, por causa de sua influência sobre o coração
e a consciência deles. Vivam no Calvário, amados, até que viver e amar se tornem a mesma coisa. Diria também: olhem
para Aquele que foi traspassado, até que o coração de vocês seja traspassado.

Um antigo teólogo dizia: “Olhe para a cruz, até que tudo que está na cruz esteja em seu coração”. E acrescentou: “Olhe
para Jesus, até que Ele olhe para você”. Olhem com firmeza para o sua Pessoa sofredora, até que Ele pareça estar
volvendo sua cabeça e olhando para você, assim como o fez com Pedro, que saiu e chorou amargamente. Olhe para
Jesus, até que você veja a si mesmo. Lamente por Ele, até que lamente por seu próprio pecado... Ele sofreu em lugar,
em favor e em benefício de homens culpados. Isso é o evangelho. Não importa o que os outros preguem, “nós
pregamos a Cristo crucificado” (1 Co 1.23). Sempre levaremos a cruz na vanguarda. A essência do evangelho é Cristo
como substituto do pecador. Não evitamos falar sobre a doutrina do Segundo Advento, mas, antes e acima de tudo,
pregamos Aquele que foi traspassado. Isso levará ao arrependimento evangélico, quando o Espírito de graça for
derramado.

Extraído do sermão matinal de domingo 18 de setembro de 1887, no Tabernáculo Metropolitano de Londres.

Tradução: Pr. Wellington Ferreira

Fonte: [ Editora Fiel ]


Via: [ Projeto Spurgeon ]
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