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Arbitragem Internacional

1) Comente as principais diferenças entre a Arbitragem Internacional e as demais ADRS.

2) Como se dá a formação do tribunal arbitral.

3) O que significa a Convenção Arbitral e quais são os seus tipos?

4) Quais são os prazos para que ocorra a conclusão de um procedimento arbitral?

5) Quais os elementos que devem constar de uma Convenção Arbitral?

6) Quais os elementos que devem constar obrigatoriamente da sentença arbitral?


O primeiro requisito é que as sentenças proferidas pelo juízo arbitral deverão ser
expressas "em documento escrito", conforme determina o artigo 24 da lei. Isto porque,
deixando qualquer das partes de cumprir o disposto na sentença, será necessário que a
parte prejudicada promova sua execução junto ao Judiciário. O referido artigo também
prevê em seu parágrafo primeiro, que quando a sentença for proferida por vários
árbitros, a decisão será tomada por maioria. Caso não haja acordo majoritário,
prevalecerá o voto do Presidente do Tribunal Arbitral.
O parágrafo segundo do artigo 24 estabelece que o árbitro que divergir da maioria
poderá, se lhe convier, declarar seu voto em separado.
A sentença arbitral deverá respeitar certas formalidades impostas pela lei, sob pena de
tornar-se ineficaz. O critério usado para instituir tais requisitos é muito similar àquele
utilizado pelo nosso Código de Processo Civil, o que demonstra a intenção do legislador de
equiparar os efeitos das sentenças arbitrais e judiciais.
O artigo 26 da Lei trás os principais requisitos que devem estar contidos na sentença
arbitral. O primeiro deles é o relatório, que possibilita a identificação das partes e o
conhecimento do teor do litígio.
O segundo é a apresentação dos fundamentos em que se baseia a decisão, englobando as
questões de fato e de direito, devendo estar mencionado, expressamente, se o árbitro
julgou por eqüidade ou por regras de direito. É nesta parte que o árbitro expõe os motivos
pelos quais chegou a uma determinada conclusão.
Deve ainda conter a sentença a parte dispositiva, onde o árbitro decide acerca das questões
que lhe foram apresentadas, e estabelece o prazo para cumprir-se tais decisões.
O árbitro deverá manifestar-se sobre todos os pontos em que se consiste o objeto do
conflito, devendo limitar-se a estes, não podendo, assim, decidir nem a mais nem a menos
daquilo que tiver sido solicitado pelas partes.
Por fim, a sentença deverá conter a data e o lugar em que foi proferida, além de ser
assinada por todos os árbitros participantes.
Caso as partes não tenham previamente convencionado acerca das despesas
procedimentais da arbitragem, caberá ao árbitro, na oportunidade da sentença, decidir
sobre o assunto.
Tal decisão do árbitro versará sobre o ônus da sucumbência, estabelecendo a
responsabilidade de cada parte pelas custas e despesas com a arbitragem, bem como com a
verba decorrente de uma possível litigância de má-fé.
Depois de proferida a sentença arbitral, deverá o árbitro enviar uma cópia desta às partes,
pelo correio ou qualquer outro meio de comunicação, mediante comprovação de
recebimento, ou deverá entregar a referida cópia pessoalmente às partes, mediante recibo.
É imprescindível comprovar o recebimento da cópia pela parte, pois é a partir dela que
correrão os prazos para as medidas cabíveis, a serem apresentadas posteriormente.
7) Há possibilidade de nulidade de uma sentença arbitral.
Conforme explicado acima, o artigo 32 determina em quais situações a sentença arbitral é
nula: I - quando for nulo o compromisso; II – quando emanar de quem não podia ser
árbitro; III – quando não contiver os requisitos do artigo 26 (requisitos da sentença); IV –
quando for proferida fora dos limites da convenção de arbitragem; V – quando não
decidir todo o litígio submetido à arbitragem; VI – quando for comprovado que o árbitro
proferiu a sentença por prevaricação, concussão ou corrupção passiva; VII - quando for
proferida fora do prazo estipulado, desde que o árbitro tenha sido notificado pela parte
interessada; VIII – quando forem desrespeitados os princípios contidos no artigo 21,
parágrafo 2º da Lei, isto é, o princípio do contraditório, da igualdade das partes, da
imparcialidade do árbitro e do livre convencimento deste.

Trabalhos Apresentados

Incoterms

8) Comente as características dos seguintes incoterms: FOB, CIF, EX-WORK, FAS e DDP.
FOB – FREE ON BOARD ( livre a bordo)
* O vendedor encerra suas obrigações quando a mercadoria transpõe a amurada do navio
(ship's rail) no porto de embarque indicado e, a partir daquele momento, o comprador
assume todas as responsabilidades quanto a perdas e danos;
*A entrega se consuma a bordo do navio designado pelo comprador, quando todas as
despesas passam a correr por conta do comprador;
* O vendedor é o responsável pelo desembaraço da mercadoria para exportação;
* Este termo pode ser utilizado exclusivamente no transporte aquaviário (marítimo,
fluvial ou lacustre).
CIF – COST, INSURANCE AND FREUGHT ( custo, seguro e frete)
* A responsabilidade sobre a mercadoria é transferida do vendedor para o comprador no
momento da transposição da amurada do navio no porto de embarque;
* O vendedor é o responsável pelo pagamento dos custos e do frete necessários para levar a
mercadoria até o porto de destino indicado;
* O comprador deverá receber a mercadoria no porto de destino e daí para a frente se
responsabilizar por todas as despesas;
* O vendedor é responsável pelo desembaraço das mercadorias para exportação;
* O vendedor deverá contratar e pagar o prêmio de seguro do transporte principal;
* O seguro pago pelo vendedor tem cobertura mínima, de modo que compete ao comprador
avaliar a necessidade de efetuar seguro complementar;
*Os riscos a partir da entrega (transposição da amurada do navio) são do comprador;
EXW – EX WORKS
* A mercadoria é colocada à disposição do comprador no estabelecimento do vendedor, ou
em outro local nomeado (fábrica, armazém, etc.), não desembaraçada para exportação e
não carregada em qualquer veículo coletor;
* Este termo representa obrigação mínima para o vendedor;
* O comprador arca com todos os custos e riscos envolvidos em retirar a mercadoria do
estabelecimento do vendedor;
* Desde que o Contrato de Compra e Venda contenha cláusula explícita a respeito, os
riscos e custos envolvidos e o carregamento da mercadoria na saída, poderão ser do
vendedor;
*EXW não deve ser usado se o comprador não puder se responsabilizar, direta ou
indiretamente, pelas formalidades de exportação;
FAS– FREE ALONG SHIP ( livre ao lado do navio)
* O vendedor encerra suas obrigações no momento em que a mercadoria é colocada ao lado do
navio transportador, no cais ou em embarcações utilizadas para carregamento, no porto de
embarque designado;
* A partir daquele momento, o comprador assume todos os riscos e custos com carregamento,
pagamento de frete e seguro e demais despesas;
* O vendedor é responsável pelo desembaraço da mercadoria para exportação;
*Este termo pode ser utilizado somente para transporte aquaviário (marítimo fluvial ou
lacustre).
DDP – DELEVERED DUTY PAID ( entregues com direitos pagos)
* O vendedor entrega a mercadoria ao comprador, desembaraçada para importação no
local de destino designado;
* É o INCOTERM que estabelece o maior grau de compromisso para o vendedor, na
medida em que o mesmo assume todos os riscos e custos relativos ao transporte e entrega
da mercadoria no local de destino designado;
* Não deve ser utilizado quando o vendedor não está apto a obter, direta ou indiretamente,
os documentos necessários à importação da mercadoria;
* Embora esse termo possa ser utilizado para qualquer meio de transporte, deve-se
observar que é necessária a utilização dos termos DES ou DEQ nos casos em que a entrega
é feita no porto de destino (a bordo do navio ou no cais).

9) Qual a repercussão do uso do incoterms no Contrato Internacional, em relação à terceiros?


Servem para definir os direitos e obrigações recíprocos do exportador e do importador

Extradição, Deportação e Expulsão

10) Dê as características da deportação e da extradição.


A deportação, assim, pressupõe a entrada do estrangeiro, ou seja, ele ultrapassou a
fronteira, o porto ou o aeroporto brasileiro. A entrada de estrangeiro de modo irregular
(clandestinamente), no território nacional, bem como a entrada regular, cuja a estada
tornou-se irregular, ensejam a sua deportação. Para entrar no país o estrangeiro necessita
de um VISTO que nada mais é do que uma permissão individual, concedida pela
autoridade competente, para que ele permaneça, no País, por determinado tempo. O ato
de deportação é um ato administrativo discricionário de competência da Policia Federal.
Quando um estrangeiro enquadra-se numa das hipóteses previstas em lei para a
deportação, os agentes federais estão aptos a deportá-lo sem necessidade de qualquer
ordem judicial. O ato de deportação pode ser objeto, como todo ato discricionário, de
controle jurisdicional quanto ao aspecto da sua legalidade. O estrangeiro deportado não
fica impedido de regressar ao território nacional, pois não se trata de um ato com
finalidade punitiva, mas apenas de regularização da sua situação no país. As hipóteses de
expulsão do estrangeiro estão expressamente previstas no art. 65, do Estatuto do
Estrangeiro. Os casos que ensejam a expulsão do estrangeiro são casos graves do que os de
deportação. Ela á aplicada quando a presença do estrangeiro no território nacional for
considerada nociva ao convívio social.
Art. 65. É passível de expulsão o estrangeiro que, de qualquer forma, atentar contra a
segurança nacional, a ordem política ou social, a tranqüilidade ou moralidade pública e a
economia popular, ou cujo procedimento o torne nocivo à conveniência e aos interesses
nacionais Parágrafo único. É passível, também, de expulsão o estrangeiro que:
a) praticar fraude a fim de obter a sua entrada ou permanência no Brasil; b) havendo
entrado no território nacional com infração à lei, dele não se retirar no prazo que lhe for
determinado para fazê-lo, não sendo aconselhável a deportação; c) entregar-se à vadiagem
ou à mendicância; ou d) desrespeitar proibição especialmente prevista em lei para
estrangeiro.
O ato de expulsão não pode ser praticado por agentes federais, ele é um ato privativo do
Presidente da República. Para ser decretada a expulsão de alguém deve haver um
processo administrativo em que lhe seja assegurada a ampla defesa. Afinal, ao contrário
da deportação, a expulsão é um ato administrativo com caráter punitivo que traz seqüelas
ao expulso, como a proibição de retornar ao território nacional. Como ninguém pode ser
privado de seus bens e direitos sem o devido processo legal (art.5º, inciso LIV, da C.F.),
faz-se necessário a instauração de prévio processo administrativo que, no caso, tem curso
no âmbito do Ministério da Justiça.

11) Qual a diferença entre extradição e expulsão?


O judiciário, assim como na deportação, não participa da formação do ato de expulsão,
podendo, contudo, exercer o controle externo do ato no que tange ao aspecto da legalidade.
A expulsão é concluída por meio da expedição de decreto pelo Presidente da República. Da
decisão de expulsão caberá pedido de reconsideração no prazo de dez dias.

Condição Jurídica do estrangeiro

12) Quais os direitos do estrangeiro no Brasil?


Todo estrangeiro, legalmente presente em um país, goza dos mesmos direitos humanos e
civis dos nacionais, tem as mesmas garantias de proteção das leis, mas, por outro lado, é
sujeito aos mesmos deveres, obrigado a respeitar a legislação do país. O Estado que acolhe
estrangeiros em seu território deve reconhecer-lhes certos direitos e deve exigir deles
certas obrigações. Exemplo de direito do Estado: o de vigilância e policia sobre o
estrangeiro, embora se deva conduzir tal pratica com a brandura possível. O Estado deve
regular a condição do estrangeiro, protegendo suas pessoas e seus bens, e reconhecer a
todos o menino de direitos admitidos pelo direito internacional. Os direitos que devem ser
reconhecidos aos estrangeiros são: 1) o direito à liberdade individual e a inviolabilidade da
pessoa humana, liberdade de consciência, de culto, inviolabilidade de domicilio, direito de
propriedade; 2) direitos civis e de família.

13) Cite duas restrições relativas as atividades que o estrangeiro pode exercer no Brasil.
Os direitos e liberdades supracitados não são absolutos, pois não impedem que os
estrangeiros sejam presos ou punidos com a pena ultima. É também licito e recomendável
que se recuse ao estrangeiro a faculdade de exercer, país de residência, os direitos políticos
que tenham no país de origem. Ao estrangeiro que se encontra no Brasil ao amparo de
visto de turista, de trânsito ou temporário de que trata o artigo 13, item IV, bem como aos
dependentes de titulares de quaisquer vistos temporários é vedado o exercício de atividade
remunerada. Ao titular de visto temporário de que trata o artigo 13, item VI, é vedado o
exercício de atividade remunerada por fonte brasileira.

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