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requerer medidas policiais, quebrar sigilos, deter pessoas, etc. Depois de instrudo
o processo, ele redistribudo para outro juiz que decidir o caso.
Este o modelo ideal para nossa realidade, com um pequeno avano. O juizado
de instruo deveria constar de um juiz, um promotor e uma equipe de policiais de
alto gabarito profissional e tcnico, que apurariam os crimes de maior gravidade
ou que, por sua importncia e significado para a sociedade, tivessem grande
poder ofensivo: homicdios qualificados e culposos, furtos e roubos empreendidos
por quadrilhas, crime organizado, assalto a bancos, etc. Num s ato se fundiriam o
inqurito policial e a instruo criminal.
Para apurar tais crimes, agiria de imediato o juizado de instruo. Todos
prestariam seu papel sob comando do juiz, com independncia mas tambm com
a harmonia necessria que deve haver em todo trabalho de equipe. Com isto seria
superada a diviso entre as tarefas da Polcia, do MP e do Juiz. Todos atuariam
em conjunto para o bem-comum, superando as nocivas disputas corporativas, que
tanto prejudicam a apurao de crimes com prejuzos para a sociedade. As
medidas necessrias seriam prontamente determinadas, segundo deciso
conjunta, assinadas pelo Juiz e pelo Ministrio Pblico: quebra de sigilo, prises
de qualquer espcie, interdies, requisies de toda ordem, e assim por diante.
A estas trs autoridades caberia a apurao do crime e a instruo do processo
acusatrio. A interveno imediata acabaria com as falhas do inqurito policial,
que sem dvida existem, no por falta de competncia e atuao da Polcia Civil,