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Historia da Filosofia ny he orn incipio de A maioria dos filsofos primitivos queriam encontrar o principi todas as coisas existentes. Aristoteles a C$” Annona oa mosone: Os mbsccxincos 73 sven © declinio do mundo g dos mitos Na hist6ria do pensa- = : mansisucacion romper bruscamente com todos os co- whecimentos do passado. Du- e muito tempo, os primeiros gregos compartilharam de i crencas miticas, enquanto, de- = | © conhecimento racional — Beare Ginsofia.Eoca pas- Mors domunl de cpectrteoctocs “significa pre- Em outras palavras, a filosofia @ havia, de um lado, _ grega nasceu procurando desenvolver a do mito e que, de outro }) em contraste filos6fica ainda est. com o mito (saber alegérico). Para 0 historiador Pierre Grimal. ‘20 logos como a fantasia 8 raz80, como a palavra que narra 8 | Logos e mito sao as duas metades da linguagem, duas fundamentais da vida do espirito. O logos, sendo uma ‘convencer. 0 logos é verdadeiro, no caso de ser justo 9; &falso quando dissimula alguma burla secreta (sofis- to tem por finalidade apenas a si mesmo. Acredita-se ou nao Q vontade, mediante um ato de fé, caso pareca “belo” te porque se quer acreditar. O mito, assim, atrai do irracional existente no pensamento humano; 7a, € aparentado @ arte, em todas as suas criagSes. GRIMAL Pierre. A mitologia grega, p.8-9. ra da files — ities, dourinas, v1 p. 21. do que era jou em bus- conhecer Profecia, imo conjunto de templos dedicados aos deuses do Olimpo. écia __nizagao social e politica em que os cida- » daos dirigiam os destinos da cidade. 4 * polis foi uma criacao dos cidadaos, e nie ~ dos deuses. E podia ser explicada e or sanizada pela razao. Com 0 tempo, 0 10- ciocinio correto, bem formulado, tor ~ hou-se o modo adotado para se pensai bre | coisas, nao 86 as questoes ume ‘questo cO- i umas das outras, e muitas vezes rivais. No vasto mundo grego, a filoso- cidade de Conhece-+te a ti mesmo. Inscrigo do Oréculo de Delfos Nesta segunda fase do didlogo, o objetivo de Socrates era ajudar seus dis- cipulos @ conceberem suas proprias jdéias. Assim, transportava para o cam- > da filosofia o exemplo de sua mae, Penareta, que, sendo parteira, ajudava a trazer criangas ao mundo. Por isso, essa face do didlogo socratico, destina- daa concepeaio-de-idéias, era chamada de maiéutica, termo grego que signifi- ca “arte de trazer a luz”. ¢ Um corruPToR DA JUVENTUDE? © Sécrates no dava importancia a posigdo socioeconémica de seus disci- pulos. Dialogava com ricos e pobres, ci- dadaos e escravos. O que importava ‘eram as condicées interiores, psicoldgi- ‘Armosors: Do walono cussco AO ot 95 cas de cada pessoa, pois essas condigdes eram indispensayeis ao proceso de autoconhecimento. Para a democracia ateniense, da qual nao participava a maioria da po- pulagao, composta de escravos, estran- geiros e mulheres, Sécrates foi conside- rado subversivo. Representava uma ameaga social, na medida em que de: respeitava a ordem vigente e dirigia suas atengdes para as pessoas sem fazer distingGes de classe ou posigao social. In- teressado tao-somente na pratica da vir- tude e na busca da verdade, contraria- va os valores dogmaticos da sociedade ateniense. Por isso, recebeu a acusagao de ser injusto com os deuses da cidade ede corromper ajuventude. No final do processo foi condenado a beber cicuta (veneno extrafdo de uma planta do mes- mo nome). ocupa-se da beleza em si ado pelos sentidos, enquanto o conhecimento ¢ de um munde opinido, por exemplo, trata de coisas belas determinadas, © co sim, chegamos a conclusdo de que a opinido se forma do mundo RUSSELL, Bertrand. Hister “ E onde, por exemplo, podemos en- contrar a beleza, em toda a sua plenitu de? Platao responde: no mundo das idéi as. Nesse mundo que moram os seres totais e perfeitos: a justiga, a bondade, a coragem, a sabedoria etc. Fora do mundo das idéias, tudo o que captamos através dos nossos sen- tidos possui apenas uma parte do ser ideal. O mundo sensjvel, portanto, é uum mundo de seres incompletos e im- perfeitos. A teoria das idéias d senta a tenta grandes te va de conc déncias ant sofia grega: a concep¢ e imutave gao do ser pl Para Platao habita o mv séncia e da realidade F individuais e m ndo da mundo das son hake bras e sensa¢ aparéncias ¢ ilusdes elle MMe tittle 0] [aera sc) ; J Quem no se ilumina com o esplendor de coisas to grandes como isas criadas, 6 cego; quem nao desperta com tantos clamores, - surdo; quem, com todas essas coisas, ndo se pée a louvar Deus, | Eimudo; quem, a partir de indicios tao evidentes, ndo volta a mente a 0 primeiro principio, é tolo. ‘Sio Boaventura dor das o 08 proble. da nobrez, n, Vasta riquc de aproxima. alive pocaem que da riqueza a ce 7 do sus filosofia a partir do platonismo, (acima) fornecen as bases para o » medieval, transformando o Bem ‘etistio,fonte de todo o amor e de -se despertado para a ura de Cicero’. Poste- se influenciar pelo a persa que afir- o dominado por 1s opostos, o bem 1a incessante luta 119 (© rensameno cestho: A panionca € a escouisnica Por diversas cidades do Império Roma- no, sendo marcado por sentimentos reli- giosos e crengas misticas Cresceu e se aprofundou em Agosti- nho uma grande crise existencial, uma inquietagio quase desesperada em busca de sentido para a vida. Foi nesse periodo critico que ele se encontrou com Santo Ambrosio, bispo de Milo, sentindo-se ex- tremamente atraido por suas pregacdes. Pouco tempo depois, converteu-se ao cris- tianismo, tornando-se seu grande defen- sor pelo resto da vida. Agostinho defendeu a superiorida- de da alma humana, isto é, a suprema- cia do espirito sobre o corpo, a matéria. Aalma teria sido criada por Deus para reinar sobre o corpo, para dirigi-lo a pré- tica do bem. O homem pecador, entre- tanto, utilizando-se do livre-arbitrio, costuma inverter essa relagao, fazendo ‘0. corpo assumir o governo da alma. Pro- voca, com isso, a submissao do espirito & matéria, equivalente a subordinacao do eterno ao transitério, da esséncia a aparéncia. Mas a verdadeira liberdade estaria na harmonia das acdes humanas com a vontade de Deus. Ser livre é ser- vir a Deus, pois 0 prazer de pecar é a escravidao. Segundo 0 filésofo, o homem que trilha a via do pecado sé consegue retornar aos caminhos de Deus e da sal- yacao mediante a combinagao de seu esforgo pessoal de vontade e a conces- sao, imprescindivel, da graga divina. Sem a graga de Deus, 0 homem nada pode conseguir. Enem todas as pessoas sao dignas de receber essa graca, mas somente alguns eleitos, predestinados a da graca, tal como ¢), ¥ MArCOU py, © pensamento medi,. se época de Agostinho, outro \., sio, afirmava que a boa yo, boas obrashumanas Seriam 5), es para a salyagao individual, p,, doutrina do pelagianismo. ____ Agostinho colocou-se contra ¢s;, -doutrina e, no concilio de Cartago do an, de 417, o papa Z6zimo condenou , 10 como heresia e adotou , : “concepgio agostiniana da necessidade d, aca econ livremente por Deu - tado pela ae catolica porque con: _ vava a nogao grega da autonomia da _ vida moral humana, isto é, a nogao ce - que o homem pode salvar-se por si s°, _ sendo bom e fazendo boas obras, sem: ~ necessidade da ajuda divina. Essa no | _ a0 se chocava com a idéia de submi> : sao total do homem ao Deus cristiv _ defendida pela Igreja. £ interessante « | seguinte observacio a respeito da con if denacto do pelagianismo, como he z se pronunciado por tal doutri 0 fim da dice paga e de a helénic: Peta na luo se identifi 6,0 homem 5° erista, sobre” ‘Agostinho | vinculag’? a salvaci? we caminhos de inspirasao oe ea até Deus Todas elas estavam, no entanto, 4), tidas a teologia. No ambiente cultural d F as e das primeiras universidades, «i culo XI surgiu uma produgao filos teolégica denominada escolastic escola). ) A partir do-séeulo XII, 0.arisi, | telismo penetrou de forma profunda | pensamento escoldstico, mareand, definitivamente, Isso se deveu A des berta de-muitas obras de Aristotel desconhecidas até entdo, e a tradi, para.o latim de algumas delas, dire mente do grego. Até cerca do século XII, os eur peus 86 conheciam pequena parcela filosofia de Aristételes, Foi.a partir da tradugdes e comentarios feitos pelos fi lésofos arabes que as obras de fisics metafisica e ética passaram a ser con) cidas na Europa, Alias, filésofos frabes con: Avicena e Averréis foram muito in portantes na divulgacao das obras de Arist6teles. Isso ocorreu porque, a ) (de tir do século VI, 0s arabes iniciaram uma série de guerras religiosas, bu cando difundir o islamismo, Dessa toi ma conquistaram parte do Oriente « entraram em contato com a cultu Sega, que influenciava essas rey.ic desde as conquistas de Alexand Magno. Em 711, os arabes conquista ~ fam parte da peninsula Ibérica « Partir dessa regia, passaram a exer! ~ uma influéncia notavel sobre virios tores da cultura européia, tanto no 0: » quitetura como na literatura, nas ci! - cias e na filosofia. q STB Be ” “wm r Cer 7 Ovensamento cestio: A panionca € A excousTca gio, segundo o historiador francés con- va o estudo da linguagem (0 trivium) 123 pela elaboracao de grandes siste- mas filoséficos, merecendo desta- que as obras de Tomas de Aquino. Nessa fase, considera-se que a harmonizacao entre fé e razdo pode ser parcialmente obtida; * terceira fase (do século XIV até o século XVI) — decadéncia da escoléstica, caracterizada pela afir- magio dds diferencas fundamen- tais entre fé e razao. Além de apresentar a caracteris- tica fundamental da filosofia medie- val, que é a referéncia as questdes teol6gicas, a escoléstica trouxe signifi- cativos avancos no estudo da logica. Um dos principais filésofos que contribuiu para o desenvolvimento dos estudos légicos foi Boécio, que, embo- ra tenha vivido de 480 a 524, é conside- rado o primeiro dos escolasticos. Ele aperfeicoou o quadrado légico, siste- ma de relagdes entre afirmativas que fomnece a base logica para garantira va- lidade de certas formas elementares de raciocinio. Também foi o primeiro a in- troduzir a questo dos universais, proble- ma ° filoséficolongamente discutido por todo periodo da escoléstica. A questao dos universais: ‘© que ha entre as palavras e as coisas O método escoléstico de investiga Jacques Le Goff, privilegia- 9, 0 substanti- feicdo maior Filosofia m muites ficar HPT O resseso custo: A Princ A RCOUSTCA 129° -— Aescoldstica pés-tomista ‘no So principios de demonstracdo nem conclus6es, nao sen- o provavels jé que parecem falsos para todos, para a maioria ou sntendendo por sdbios aqueles que se entregam a razao natu- 56 de tal modo se entende o sabio na ciéncia e na filosofia. Guithorme de Ockham tdlica Romana sobre o poder temporal (0 Estado) e sobre a populacio; a criacao de novas universidades, que iniciam o desenvolvimento de questées relativas as ciéncias naturais e a autonomia da filo- sofia em relacdo A teologia. Esses sao al- guns dos fatores que levarao ao que, entre outros fa- _questionamento do pensamento escolas- luénciadaIgrejaCa- —_tico bem como ao fim da Idade Média. Ac Ospensadores péstomista abr caminho para a ciéncia moderna, Roger Bacon (ao lado). essa reagao seria desenvolvida filésofos e tedlogos francisca- udo na Universidade de MAIS orlodon, 15; 25 diferen

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