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Administração
Márcio Rodrigues Zenker
Márcio Rodrigues Zenker
ESTRATÉGIAS DE RECURSOS
HUMANOS
Educação a Distância
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
INTRODUÇÃO
1 O PAPEL DE RECURSOS HUMANOS NA
RACIONALIZAÇÃO DO TRABALHO
1.1 ELIMINAÇÃO DA DUPLICIDADE
1.2 ELIMINAÇÃO DA BUROCRACIA
1.3 SIMPLIFICAÇÃO
1.4 REDUÇÃO DO TEMPO DE CICLO DO PROCESSO
1.5 LINGUAGEM SIMPLES
1.6 PADRONIZAÇÃO
2 GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS E FATOR TEMPO
2.1 ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO
2.2 PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ADMINISTRAÇÃO DE TEMPO
2.2.1 Princípio do Objetivo
2.2.2 Princípio da Concentração
2.2.3 Princípio da Proteção do Tempo
2.2.4 Princípio do Controle
2.3 TEMPO, MATÉRIA PRIMA-CARA E ESCASSA
2.4 INIMIGOS DO TEMPO
2.5 DESPERDIÇADORES DE TEMPO
3 CARGOS E SALÁRIOS
3.1 A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE REMUNERAÇÃO NA GESTÃO DE
RH E AS ETAPAS PARA SUA IMPLANTAÇÃO
3.2 PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS: NORMAS E
PROCEDIMENTOS
3.2.1 Normas e Procedimentos
4 GESTÃO EFICAZ DE RECURSOS HUMANOS
5. GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS E PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO
6. MODELOS MENTAIS
7. GESTÃO DE TALENTOS
8. CULTURA E CLIMA ORGANIZACIONAL
9 TECNOLOGIA EDUCACIONAL APLICADA A RECURSOS
HUMANOS
9.1. REDES DE COLABORAÇÃO E APRENDIZAGEM
9.2 MELHORES PRÁTICAS DE COACHING EM INSTITUIÇÕES:
PERSPECTIVA DA TECNOLOGIA EDUCACIONAL
9.3 O ALUNO VIRTUAL
10 REFERÊNCIAS
APRESENTAÇÃO
É com satisfação que a Unisa Digital oferece a você, aluno, esta apostila de
Estratégias de Recursos Humanos, parte integrante de um conjunto de materiais de
pesquisa voltados ao aprendizado dinâmico e autônomo que a educação a distância
exige. O principal objetivo desta apostila é propiciar aos alunos uma apresentação do
conteúdo básico da disciplina.
A Unisa Digital oferece outros meios de solidificar seu aprendizado, por meio
de recursos multidisciplinares como chats, fóruns, Aulas web, Material de Apoio e e-
mail.
Para enriquecer o seu aprendizado, você ainda pode contar com a Biblioteca
Virtual: www.unisa.br, a Biblioteca Central da Unisa, juntamente com as bibliotecas
setoriais, que fornecem acervo digital e impresso, bem como acesso a redes de
informação e documentação.
Nesse contexto, os recursos disponíveis e necessários para apoiá-lo no seu
estudo são o suplemento que a Unisa Digital oferece, tornando seu aprendizado
eficiente e prazeroso, concorrendo para uma formação completa, na qual o conteúdo
aprendido influencia sua vida profissional e pessoal.
A Unisa Digital é assim para você: Universidade a qualquer hora e em
qualquer lugar!
Unisa Digital
INTRODUÇÃO
Já os objetivos específicos são para que você aluno esteja apto a: Estar
melhor preparado para trabalhar em conjunto com a área de Recursos Humanos; Saber
atuar como gestor de pessoas em contexto organizacional; Perceber as relações entre
Administração e Administração de Recursos Humanos; Identificar situações para uso de
técnicas de recursos humanos em situações de trabalho; Saber lidar com mais
competência na gestão de recursos humanos fazendo uso de modelos mentais
atualizados, gestão de talentos, cargos e salários, gestão de tempo na perspectiva do
planejamento estratégico, cultura e clima organizacional.
Não podemos nos dar ao luxo de termos essas duplicidades, pois podemos
vivenciar o rebuliço que elas provocam.
Solução: remover atividades críticas que são executadas em partes
diferentes do processo.
1.2 ELIMINAÇÃO DA BUROCRACIA
1.3 SIMPLIFICAÇÃO
1.6 PADRONIZAÇÃO
TEMPO: ... “a sucessão dos anos, dos dias, das horas etc., que envolve,
para o homem, a noção de presente, passado e futuro; momento ou ocasião apropriada
(ou disponível) para que uma coisa se realize; condições meteorológicas; andamento
musical; períodos em que se dividem certas partidas de jogos etc...” (Novo Dicionário
Aurélio da Língua Portuguesa)
Perderíamos (ou ganharíamos) um grande tempo para definir o próprio
conceito de tempo?
Além disso, tempos idos, já se dizia: “Tempo é dinheiro”; “Não perca tempo
com bobagens”; “Isso é do tempo da Onça”; “No meu tempo é que existia respeito”;
“Dê um tempo ao tempo”; “Às sextas-feiras, eu mato o tempo”; “Não tenho tempo nem
para me coçar”; “Ela fechou o tempo comigo”.
Com certeza, quem me lê, já ouviu todas estas frases e refletiu também
sobre sua condição temporal de ser humano que, ao ser concebido, desenvolve-se
durante mais ou menos nove meses, para poder nascer. Cresce, continua o
desenvolvimento próprio da espécie e morre. Para alguns, renasce para a eternidade.
Aí, o tempo, como o entendemos, perde o seu significado, pois, na eternidade, não há
princípio nem fim; a duração é indefinida!
Perceba que há a necessidade de cada um perguntar o que significa tempo
para si: é o tempo do relógio? É o tempo do cronômetro? É o tempo que os outros dão
para você? É o tempo do dia e da noite? [...] Qual ou quais afinal regem a sua vida?
Feito isso, proponho ir além.
Proponho uma viagem ao túnel do tempo pessoal para verificar se os
famosos ditos: “Não deu tempo”; “Estou sem tempo para fazer este curso”; “Não tive
tempo de ir vê-lo”, são realmente verdadeiros ou se os usamos para nos desculpar e
nos justificar!
Aprofundando-se ainda mais neste túnel do tempo pessoal, exatamente
naquele ponto crucial em que você se defronta consigo mesmo, o que será descoberto?
Gostaria de lhe dar uma dica: existe um tempo, chamado interno: único,
preciso, integral e integrador deste externo que é o do relógio. Parece-me que suas
qualidades são:
Concentre seus recursos e seu tempo onde seu retorno é maior. Esse
princípio permite a convergência de todas as nossas forças para um determinado ponto
(objetivo ou tarefa), num determinado momento. A concentração evita a dispersão e o
enfraquecimento de esforços. Só com a concentração podemos colocar maior ênfase
num determinado ponto e obter a potencialização de nossas forças.
A eterna vigilância pode ser excelente aliada. Uma boa saída é usar uma
lista de pendências para controle e registro do que foi e não foi concluído e evitar a
repetição de movimentos já realizados. Dizem os especialistas já ter sido provado
cientificamente que checar as coisas libera endorfina do organismo. Este hábito, no
entanto, não deve servir de cúmplice a um dos grandes inimigos da administração do
tempo: o adiamento. Para isso, convém manter a iniciativa como ordem do dia.
Nenhuma dessas observações surtirá efeito prático se quem pretende
administrar bem seu próprio tempo não tiver escolhido criteriosamente as prioridades do
dia, a curto prazo, e da própria carreira e vida, a médio e longo prazos.
“É preciso ter claro que a escolha implica em renúncias e reconhecer que é
impossível fazer tudo ao mesmo tempo”, adverte Drizin. Segundo ele, estabelecer
prioridades significa concentrar esforços em determinadas tarefas.
Mas, assim como é preciso renunciar a algumas tarefas, é igualmente
necessário admitir que o tempo, algo imaterial e impalpável, também depende de
fatores externos, que podem ser detectados, por exemplo, no treinamento deficiente de
assistentes ou em reuniões improdutivas. Daí, a necessidade de atenção com os
elementos desperdiçadores.
Mesmo assim, o tempo não é algo que esteja fora de nossa percepção, ou
misterioso a ponto de deixar-nos indefesos em relação a ele. Um dos autores da
célebre constituição americana, brilhante político, jornalista e inventor do pára-raios,
Benjamin Franklin costumava perguntar e responder a seus interlocutores: “Você ama a
vida? Então não desperdice tempo, pois é dele que a vida é feita.”
10. Realizar contatos de trabalho, sem hora marcada para o término e sem
clara visão das prioridades.
Essa relação de acordo com Bernhoeft pode ser ampliada. Então, ampliando
a relação anterior, temos:
2. Falta de prioridades;
5. Desorganização pessoal;
11. Mesas atulhadas. Uma boa medida é relacionar numa única folha de
papel as atividades previstas para o dia seguinte;
12. Manusear um papel mais de uma vez antes de decidir o que fazer com
ele;
organização;
Fase B – Divulgação
A divulgação do projeto é extremamente importante para dar conhecimento a
todos os níveis de colaboradores da organização acerca dos objetivos e
metodologia a serem empregados, bem como para buscar uma postura
participativa e o comprometimento de todos, estabelecendo um canal de
comunicação único e transparente, minimizando expectativas geralmente
criadas por falta ou omissão de informações.
1
Informações baseadas na fonte:
http://www.promerito.com.br/Plano_Cargos_Sal%E1rios/plano_cargos_sal%E1rios.html
A Política de Administração de Cargos e Salários da Empresa tem por
objetivo reconhecer a capacitação profissional e o desempenho dos seus funcionários.
O desenvolvimento técnico-profissional do funcionário e sua contribuição efetiva para
os resultados da empresa serão os indicadores utilizados para esse reconhecimento.
1. Salário de Admissão
Para se definir a faixa salarial de um novo cargo, este deverá passar pelo
processo de Avaliação e Classificação, conduzido pela área de Recursos
Humanos, com base nas atribuições do novo cargo.
3. Alterações Salariais
cargo);
• Reclassificação do cargo.
3.1 Salário Após o Período de Experiência
Em casos específicos, em que o funcionário tenha sido contratado com a
condição de ter um reajuste após o período de experiência, o salário do
funcionário será reajustado para o nível previamente acertado na
contratação.
• Disciplina
• Assiduidade
• Pontualidade
• Disponibilidade
• Responsabilidade
• Apresentação pessoal
• Conhecimento da Função
• Desenvolvimento Técnico-Profissional
• Comunicação
• Organização
• Avaliação do funcionário
• Efetivação da promoção
• Decisão da Diretoria
• Efetivação da transferência
• Conceito de Vaga
• Diretores
• Gerentes
• Autoconsciência
aumentar o autoconhecimento;
• Motivação Pessoal
• Autorregulação
• Empatia
• Seja pró-ativo
mais do que tomar iniciativas;
reconhecer que somos responsáveis pelas nossas escolhas com base
em princípios e valores;
ser agentes de mudança e optar por não ser vítimas, reativas ou por
não culpar os outros.
• Comece com o objetivo em mente
pessoas, equipes e organizações moldam seu futuro criando, primeiro,
uma visão mental de qualquer projeto, grande ou pequeno, pessoal ou
impessoal;
não viver apenas o dia a dia sem qualquer propósito claro em mente;
identificar e se comprometer com os princípios, relacionamentos e
propósitos que são importantes.
• Pense-ganha-ganha
postura da mente e psicológica que busca o benefício e o respeito
mútuos nas interações;
pensar em termos de abundância e oportunidade em lugar de escassez
e concorrência adversa;
não pensar de forma egoística (ganha-perde) ou como um mártir
(perde-ganha). Pensar em termos de “nós”, e não de “eu”.
• Crie sinergia
significa uma terceira alternativa, não necessariamente do meu jeito ou
do seu, mas uma terceira forma que é melhor do que qualquer uma que
conseguimos imaginar individualmente;
implica em ter respeito e aceitação pelas diferenças;
tem a ver com resolução de problemas e aproveitamento de
oportunidades;
significa cooperação criativa em que o resultado é maior do que a soma
das partes;
sinergia é a chave de qualquer equipe, relacionamento eficaz e
comunicação interpessoal;
sinergia significa complementaridade de forças, alianças de
competências;
implica em diminuir o efeito das limitações individuais.
• Afine o instrumento
renovarmos constantemente nas 4 áreas da vida: física,
social/emocional, mental e espiritual.
7. Afine o instrumento
6. Crie sinergia
Exercício
A) Introdução
B) Objetivos
C) Desenvolvimento: Case 1 e 2
D) Conclusões
E) Referências Bibliográficas
A)INTRODUÇÃO
A Ciência da Informação tem contribuído para estudos de “sense making”,
“knowledge creating” e “decision making” nos planos individual, grupal, organizacional e
de rede. O meio corporativo é um dos campos de aplicação desses conhecimentos e
experiências. Ao mesmo tempo em que, se considerados num contexto de trabalho,
aspectos cognitivos, emocionais e situacionais, prioriza-se o ciclo informacional tanto na
relação presencial quanto na interação humano-computador/sistemas de informações.
Este ciclo caracteriza-se pela necessidade, busca e uso das informações nas atividades
de rotina e de inovação.
Experiências do meio empresarial podem ser atrativas para se estabelecer
um diálogo com a teoria. Trabalhos acadêmicos podem e devem, também, comunicar-
se cada vez mais com o contexto da prática. Esta interação recíproca estimula
discursos e percursos com propósitos de ampliar o entendimento de novas formas e
direções para a construção de riquezas. Riqueza da informação, do conhecimento e da
sabedoria. Riqueza econômica, financeira advinda de estratégias com foco na
cooperação de esforços, compartilhamento de informações e decisões conjuntas.
B)OBJETIVOS
Apresentar modelos de trabalho quanto ao Processo de Informações
Corporativas para Construção de Significados com base em experiências concretas e
leitura perceptiva e teórica das mesmas.
C)DESENVOLVIMENTO: CASES 1 E 2
C. 1) Case 1
Posição e Movimento da Informação em contexto mundial - perspectiva da
Gestão Estratégica:
• C. 1 .1 A Corporação
• C. 1 . 2 Programa Mundial
• C. 1. 3 Programa Brasil
• C. 1. 4 A Jornada Manufatura
• C. 1. 5 Usando metáforas para estimular a compreensão
• C. 1. 6 Conclusão
C. 1. 1 A corporação
Características
Corporação americana com unidades em vários países e milhares de
funcionários atua na área de saúde com várias divisões: farmacêutica, hospitalar,
nutricional, diagnóstico etc. Possui princípios, valores e políticas mundiais que
estimulam o trabalho de equipe e a inovação, disseminando-os aos seus colaboradores
através de comunicação corporativa. Investe altas somas em treinamento e
desenvolvimento de seus colaboradores através de programas criados na matriz e
operacionalizados em todo o mundo com base em suas características regionais. Tem
foco em metas e resultados financeiros e os divulga aos investidores de acordo com as
práticas de governança corporativa.
Leitura do ponto de vista da informação corporativa: A informação
corporativa deve ser contextualizada para adquirir sentido. Percebe-se, pela descrição
acima, o quanto as políticas, estrutura, planejamento, ambiente, gente e investidores
possuem uma característica corporativa enquanto algo orquestrado e com direção.
C. 1. 2. Programa mundial
Concepção
Partindo dos princípios da complexidade (tudo está relacionado e com um
grau de incerteza), da diversidade (há diversidade de raças, de clima, de riquezas
locais etc.) e da inclusão (novo paradigma com a função de juntar ao invés de separar
e/ou discriminar), aliados a sua presença geográfica pelo mundo, cria-se um programa
corporativo que estimula qualquer funcionário, em qualquer lugar e a qualquer tempo a
buscar soluções inovadoras para metas organizacionais que fogem do conhecimento
de rotina. Recomenda-se a formação de equipes interdisciplinares para que seus
membros explicitem seus conhecimentos na busca de descobertas para superar os
obstáculos e alcançar resultados. Estimula-se a visão de negócios e orienta o
planejamento para chegar ao destino.
Ação:
Reconhecimento e Premiação:
C. 1. 3 Programa Brasil
A corporação no Brasil possui uma história de décadas, é destaque no setor.
Há décadas operava, por influência da matriz, com uma administração do
tipo: objetivos, metas e planos. Percebia-se, na época, a necessidade de cobrança dos
níveis superiores aos níveis intermediários para que planos fossem montados e
realizados com sucesso. Historicamente investe na formação técnica e comercial de
seus representantes. Convenções anuais congregam representantes de todo o Brasil
principalmente no lançamento de novos produtos. A grande ênfase é fazer com que o
representante tenha uma alta performance diante de médicos ao discorrer sobre o(s)
produto(s).
C. 1. 4. A jornada de manufatura
Realizada num hotel campestre durante 3 dias. Segue uma sinopse do
programa para se dar uma ideia de conteúdo e sequência:
C. 1. 6 Conclusão
Fazendo contas: Se a cada ano 100 trabalhos são lançados no sistema e o
mesmo número reaproveitado do sistema, teremos um acumulado de 1000 casos de
sucesso após 5 anos. Este cálculo é discreto, ou seja, não estamos considerando que
no segundo ano seja usado um case lançado no primeiro ano. Além disso, não estamos
considerando a economia maior de quem usa versus de quem faz.
Se cada caso gera uma margem de recompensa de 1000 unidades de
riqueza teremos no período 1 milhão de unidades de riqueza.
Premissa de Negócios
O foco principal de transformação é a migração: da tentativa de cumprimento
de metas pelo esforço individual para a criação de um ambiente informacional em que
conhecimentos e experiências de muitos se multiplicam. O aumento de ganhos e a
diminuição de perdas provêm de novas descobertas e novas aplicações não apenas de
um, mas de uma comunidade mundial.
Mapas e rotas
Ë importante notar que esse caso opera o tempo todo com informações que
não estão isoladas nem tampouco sem direção, mas sim articuladas no espaço – do
globo ao cérebro de um colaborador – num mapa que orienta quanto a percursos e
destinos.
C. 2. 1 A Cooperativa
Cooperativa de origem européia, há décadas no Brasil presta serviços de
armazenagem e beneficiamento, comercialização de produtos, compra de insumos e
intermediação financeira.
C. 2. 3 Conclusão
Premissa de Negócios
O principal foco de transformação é a migração da estrutura organizacional por função
para produto. O aumento de ganhos e a diminuição de perdas provêm da
especialização no ciclo produtivo e comercial de um produto no seu particular mercado
permitindo um atendimento adequado e rápido às reais necessidades de cooperados –
cooperativa - produtos-mercado. O percurso diz respeito à instalação e condução dos
profissionais por técnicas de coaching, mentoring e mediação de conflitos.
Mapas e rotas
Ë importante notar que esse caso opera o tempo todo com informações que não estão
isoladas nem tampouco sem direção, mas sim, articuladas no espaço e tempo do ponto
de vista interno e externo da cooperativa. Esse mapa orienta decisões quanto a
percursos e destinos.
D. CONCLUSÕES
Informações corporativas dependem, em parte, da definição de políticas e
práticas de gestão de negócios.
Informações corporativas devem ser processadas e usadas para construir
sentidos, tomar decisões, construir conhecimentos, estimular experiências e gerar
recompensas.
Colaboradores precisam ser capacitados para saberem atuar num ambiente
informacional multidimensional que inclui interações virtuais e presenciais.
Isso implica em mudança dos modelos mentais tanto de investidores quanto
de usuários de sistemas de informações.
Conceber programas e projetos na modalidade de mapas e percursos com o
devido preparo dos profissionais envolvidos torna mais viável a transformação de
planos em realidade.
E) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARCHAND, D. & KETTINGER, W. Making the Invisible Visible: How companies win
with the right information, people and IT. Wiley ,2001
SLYWOTZKY, A. J et al. Profit Patterns: 30 ways to antecipate and profit from strategic
forces reshaping your business, Random House ,1999
6 MODELOS MENTAIS
Quantas vezes por mês, ou mesmo por semana, não se ouve alguém repetir
a frase: 'Sou assim mesmo, não posso mudar'? De fato, o senso comum acredita que
cada ser humano tem um jeito de pensar e agir todo particular, intransferível. E que,
com o passar do tempo, esse comportamento se torna imutável. Estariam todas as
pessoas, então, irremediavelmente condenadas a repetir atitudes, mesmo aquelas que
as prejudicam, sem a oportunidade de construir novos caminhos de vida? Nos últimos
anos, a neurociência - que estuda o funcionamento do cérebro humano - vem chegando
a respostas animadoras.
Para entender a realidade, as pessoas observam os fatos e os encaixam em
'esquemas', como números numa calculadora. No cérebro, a realidade corresponde aos
números, e a calculadora são os chamados MODELOS MENTAIS, esquemas criados
pelas pessoas para compreender o que acontece no mundo. Estão presentes em todo
o conhecimento que se adquire ao longo da vida - da infância, com as primeiras
influências familiares, à fase adulta, com experiências sociais e profissionais. O
problema é que, por meio desses modelos, nem sempre se interpreta de maneira
correta aquilo que se vê. Eles podem representar barreiras que emperram o progresso
pessoal e profissional. Os estudiosos, porém, concluíram que a mente é muito mais
flexível do que se imagina, e que esses modelos podem ser transformados. Pode-se
usar a maleabilidade da mente a fim de identificar novos objetivos de vida, abandonar
vícios, como comida, cigarro, drogas, consumo e viver de forma mais feliz. Ou seja, é
sempre possível mudar.
Um dos gurus dessa tendência é o americano Jerry Wind, professor da
Wharton School, na Pensilvânia, co-autor de A Força dos Modelos Mentais. Para ele,
visualizar a realidade sob um novo prisma, criando uma perspectiva positiva em função
dos objetivos que se deseja realizar, é fundamental para enxergar as oportunidades
que a vida apresenta e não estão aparentes. São o que chama de 'pensamentos
impossíveis'. Em seu livro, Wind oferece diversos estudos que reforçam essa tese. Um
deles destaca uma fita que foi exibida a vários espectadores, que mostrava jogadores
trocando passes de basquete. Pediu-se aos participantes que contassem o número de
passes. Enquanto isso, em vários momentos, um homem fantasiado de gorila atravessa
a quadra. Mas esse 'detalhe' não foi percebido pela maioria dos que assistiam à
gravação. Para o autor, situações como essa deixam claro quanto cada um pode iludir-
se com a realidade, ignorando fatos gritantes porque já está condicionado a enxergar
as coisas de determinada maneira. 'Daí a importância de aprender, desaprender e
reaprender para construir nosso conhecimento sob novos paradigmas', diz Wind.
ÉPOCA - Esse processo serve para outros ambientes fora do meio empresarial?
Wind - Claro que sim. No atletismo isso ocorre com frequência. Alguns recordes que
poucos anos antes eram inalcançáveis de repente são quebrados, e três anos depois
as impossíveis marcas viraram rotina. Nesse espaço de tempo, o equipamento físico
continuou o mesmo, o que mudou foi o modelo mental. Os atletas de antes haviam sido
condicionados a acreditar que tal recorde era insuperável. Quando ele foi rompido, eles
puderam aceitar a nova marca como perfeitamente possível. Cabe a todos nós
avaliarmos quais são as marcas 'insuperáveis' que limitam nossa vida.
ÉPOCA - Como alguém que está mergulhado em problemas graves pode usar
essa teoria?
Wind - As pessoas têm capacidade para fazer bem mais do que acreditam. O que
propomos não é o pensamento positivo ou ver a vida com lentes cor-de-rosa, como se
as dificuldades não existissem ou se resolvessem sozinhas. Mas analisar as situações
com realismo e criatividade, sob diferentes perspectivas.
ÉPOCA - Que conselhos o senhor dá para quem quer mudar - mas não sabe
como?
Wind - Experimentar. Imagine situações que lhe permitam testar seu mecanismo de
pensamento e crie diversas hipóteses para elas. Isso vai permitir que você encontre
melhores formas de enxergar a realidade e interagir com ela. A mudança será uma
consequência natural.
Grandes mudanças começam com pequenas atitudes. Confira algumas dicas para
renovar sua forma de 'ver'
De tempos em tempos, encare uma situação diferente da que vive no dia a dia;
Faça viagens, alargue os horizontes. Escolha sempre um lugar novo para passar as
férias;
Pratique meditação. Observe suas emoções, a forma como age diante dos fatos,
como vê as coisas;
No trabalho, tente não mergulhar compulsivamente nas tarefas do início ao fim. Faça
pequenas pausas para refletir sobre o que está realizando;
Cultive a amizade com pessoas que pensam diferentemente de você, que não
reforcem seus modelos mentais, mas os desafiem;
Experimente encarnar novos 'personagens'. Por um tempo, tente ver as coisas
como se fosse um empresário, um músico, um escritor;
Não tente impor seu estilo a tudo. Coloque suas crenças em questão. Vá a
exposições, shows e peças teatrais que apresentem trabalhos que não sejam
necessariamente de seu gosto;
Mantenha-se atualizado sobre filmes e livros de sucesso, ou mesmo novelas de
televisão. São termômetros de como vai e como pensa a sociedade no momento;
Experimente dar uma caminhada pelos cômodos de sua casa de olhos fechados.
Visualizando mentalmente os lugares, você exercitará áreas do cérebro que
normalmente não usa
Pratique jogos de memória
2
Fonte Revista Época. Disponível em: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG72384-6014-
393,00.html
1- Você faz o mesmo caminho todo dia, ao voltar do trabalho para casa?
a) sempre
b) quase sempre
c) quase nunca
7- Com que freqüência você enfrenta alguma situação que antes lhe causava
medo?
a) nunca
b) quase nunca
c) pelo menos uma vez por ano
8- Quantas vezes no último mês você usou a frase 'isso não pode dar certo'?
a) mais de uma
b) uma
c) nenhuma
9- Você já foi a alguma festa ou evento que pensou que detestaria e acabou
gostando?
a) nunca
b) uma vez
c) algumas vezes
10- Ao ler um livro ou assistir a um filme policial, você costuma desvendar o
mistério até a metade da história?
a) nunca aconteceu
b) já aconteceu
c) acontece sempre
Resultado
de 6 a 10 respostas A
Você está acomodado e caminha para a estagnação mental. Tente rever seus
comportamentos e faça um esforço para quebrar a rotina, a fim de não empacar de vez
na vida
de 6 a 10 respostas B
Você acompanha as tendências, tenta se manter inteirado sobre o que há de novo. Mas
não está aberto a novos desafios
de 6 a 10 respostas C
Você exercita sua percepção e criatividade, construindo um campo fértil para novos
modelos mentais.
7 GESTÃO DE TALENTOS
3
Fonte: Gazeta Mercantil, 28 de fevereiro de 2007 - Sofia Esteves. Disponível em:
www.dmrh.com.br/artigos/artigo5.htm - 6k
Outra razão para a falha na gestão de talentos está relacionada aos próprios
processos de RH, nos quais a área de seleção não se comunica com a de
remuneração, que, por sua vez, não conversa com a de desenvolvimento e assim por
diante. Mais ainda: os processos são com frequência impostos pela área de RH. E pode
haver a falta de engajamento das lideranças nos programas de desenvolvimento de
talentos.
Cada empresa se encontra em um nível de maturidade diferente no que
tange à gestão de talentos. Algumas ainda estão no ponto de partida, que é convencer
a organização a incluir a questão em suas prioridades. Outras lidam com obstáculos
mais complexos, como a otimização de processos e a definição do que será o próximo
desafio da indústria a que pertencem. Reconhecer esse grau de maturidade é
essencial.
É preciso identificar também o que os talentos consideram como um
motivador consistente para permanecer onde se está ou para serem atraídos por uma
nova possibilidade de trabalho. É preciso pensar nas ações escolhidas pela
organização que acha e conserva talentos. Em primeiro lugar, organizam o próprio
"quintal": seus sistemas são integrados, as políticas bem definidas, os sistemas de
crescimento e promoção claros e conhecidos, processos supérfluos foram minimizados.
A liderança reconhece a gestão de pessoas como um de seus papéis, além, é claro, de
garantir o resultado. A partir de então é criado um círculo virtuoso em que as partes se
influenciam positiva e mutuamente.
8 CULTURA E CLIMA ORGANIZACIONAL 4
4
Fonte: Vanessa Pires Soares. Disponível em:
http://www.geocities.com/WallStreet/Market/4702/textos/cultorg001.htm
relacionam-se, existindo, consequentemente, uma interdependência entre eles; os
valores podem estar refletidos nas normas, mas pressupõem se a norma é boa ou ruim,
uma vez que há avaliação. Reflete esses valores a sociedade onde se insere a
organização.
Recompensa: Segundo um postulado das ciências do comportamento: "as
pessoas se comportam como uma função daquilo que recebem de recompensa ou
reforço". Portanto, é indispensável, no desenvolvimento do trabalho, procurar identificar
aos gerentes não só laurear os empregados de excepcional rendimento, mas que
também possa servir de estímulo aos menos dedicados.
Poder: Quem tem poder na organização? Até que ponto esse poder é
distribuído? Qual o grau de centralização ou descentralização da autoridade? Quem
determina as recompensas?
O entendimento desses quatro pressupostos à cultura da organização é um
ponto básico para o sucesso do diagnóstico organizacional, geralmente naquelas
intervenções onde se torna fundamental compreender como a organização funciona ao
ponto de vista do comportamento humano.
O uso das redes nos níveis fundamental, médio e superior cria novas
opções, que transformam as relações e os resultados do ensino e
aprendizagem. Essas redes vêm gerando respostas entusiásticas de
educadores e estudantes, que acham que as tecnologias de rede podem
melhorar os meios tradicionais de ensino e aprendizagem e abrir
oportunidades totalmente novas para a comunicação, a cooperação e a
construção do conhecimento.
Na Rede da Escola
Elisa Pereira Gonçalves e Ana Clara Bortoleto Nery
Ed. Alínea
Guia do Professor para a Internet
Ann Heide e Linda Stilborne
Editora Artmed
9.5.1 Contexto
• Webquest
Webquest é um modelo extremamente simples e rico para dimensionar
usos educacionais da web, com fundamento em aprendizagem
cooperativa e processos investigativos na construção do saber. Meio mais
estruturado de pesquisa e de tratamento da informação, foi proposto por
Bernie Dodge em 1995 e, hoje, já conta com mais de 10 mil páginas na
web, com propostas de educadores de diversas partes do mundo (EUA,
Canadá, Islândia, Austrália, Portugal, Brasil, Holanda, entre outros).
A metodologia webquest pode ajudar o educador a alcançar objetivos
educacionais tais como: modernizar modos de fazer educação, garantir
acesso a informações autênticas e atualizadas, promover aprendizagem
cooperativa, desenvolver habilidades cognitivas, transformar informações
ativamente, incentivar a criatividade, favorecer o trabalho de autoria dos
professores e o compartilhar de saberes pedagógicos, entre outros.
O uso das redes nos níveis fundamental, médio e superior cria novas
opções, que transformam as relações e os resultados do ensino e
aprendizagem. Essas redes vêm gerando respostas entusiásticas de
educadores e estudantes, que acham que as tecnologias de rede podem
melhorar os meios tradicionais de ensino e aprendizagem e abrir
oportunidades totalmente novas para a comunicação, a cooperação e a
construção do conhecimento.
• Aulas breeze
A experiência de gravação em estúdio usando o breeze requer
orientações técnicas sobre a sincronização de imagens com voz. A
presença de um orientador técnico nos primeiros testes facilita a
introdução do professor no mundo da aula a distância via internet.
• Aulas satélite
A experiência de ministrar aulas ao vivo requer a orquestragem da aula
falada, expressões faciais e corporais, movimentação diante das câmeras,
uso de lousa eletrônica, nesse mundo em que o tempo é medido em
segundos. O uso de satélite para a realização de aulas ao vivo para
públicos distribuídos pelo Brasil está em franco crescimento, isso tem
implicações nos papéis do professor e na educação.
Um desafio que estará cada vez mais em pauta nas discussões das
entidades educacionais: quais as implicações da televisão digital nas
aulas ao vivo e na educação? Estamos ingressando em mundos até agora
pouco sonhados.
Referências bibliográficas
Fonte
Márcio Zenker
Melhores práticas de coaching em instituições educacionais: perspectiva da tecnologia
educacional
www.linhadireta.com.br/novo/livro/parte4/artigos.php?id_artigo=17 - 29k -
9.6 O ALUNO VIRTUAL
ENTIDADES
http://www.abtd.com.br/socio.asp
http://www.aapsa.com.br/
RH CENTRAL
http://www.rhcentral.com.br/
RH.COM.BR
http://www.rh.com.br/
PORTAL KMOL - Knowledge Management (Gestão de Conhecimento) e Organizational
Learning (Aprendizagem Organizacional).
http://www.kmol.online.pt/artigos/index.html
CANAL RH
http://www.canalrh.com.br/
EVENTOS
www.conarh.com.br
PREMIAÇÕES
http://www.abrhnacional.org.br/cpub/pt/site/index.php
http://vocesa.abril.com.br/informado/aberto/ar_114301.shtml
REVISTAS
http://revistamelhor.uol.com.br/
http://www.hbrbr.com.br/sobre_revista.asp
RAE – REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS (FGV)
http://www.rae.com.br/rae/
http://www.rausp.usp.br/
REVISTA VENCER
http://www.vencer.com.br/
REVISTA AMANHÃ
http://amanha.terra.com.br/
BILIOGRAFIA RECOMENDADA