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ASSOCIAO
PAULISTA
PARA
DESENVOLVIMENTO
DA
repercusso
geral
pela
constitucionalidade
do
art.
28
da
coletivo dos 32 presos com quem dividia a cela e que (ii) s assumiu que a
droga era sua para evitar confuso com os agentes penitencirios.
Alm disso, as peculiaridades de como, onde e por que a droga
foi apreendida, tais como reveladas na entrevista do recorrente, suscitam uma
questo que no pode ser ignorada no julgamento do recurso: pode um preso
invocar o direito constitucional intimidade e vida privada para justificar o
porte de drogas, para uso pessoal, dentro de uma unidade prisional?
A resposta no(!), dada a legitimidade de restries a direitos
fundamentais nas relaes de sujeio especial, como o caso dos presos,
condio vivida pelo recorrente em 21.7.2009, quando, para evitar confuso,
assumiu que era sua a droga de uso coletivo dos 32 presos com os quais
dividia a cela 3, raio 21, do Centro de Deteno Provisria de Diadema/SP.
Como
ensina
Paulo
Gustavo
Gonet
Branco,
pessoas
No
mesmo
sentido,
justificar
as
restries
aos
direitos
ainda
mais
considerando
os
efeitos colaterais
decorrentes
da
que
Judicirio
deve
declarar
MANIFESTAO
Com fundamento nas razes aqui expendidas, os requerentes se
manifestam, sucessivamente, pela inexistncia da repercusso geral e pela
constitucionalidade do art. 28 da Lei 11.343/2006.
Braslia (DF), 18 de agosto de 2015.
CHRISTIANE A. DE OLIVEIRA
OAB/DF n. 43.056