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Geografia Professor Silvio Araujo de Sousa

Caatinga - Bioma sob efeito do Atividade para sala de aula - Biomas


Escola Estadual Prof. Renê Rodrigues de
Desmatamento Moraes - Guarujá - SP— 03/03/2010

Caatinga – Desmatamento Anual é de 2.763 Km2


Uso de lenha para carvão industrial é maior ameaça; dados
saíram de primeiro monitoramento por satélite do semiárido
nordestino, só resta 54% do Bioma

A caatinga vem perdendo por ano uma área de sua vegetação


nativa equivalente a duas vezes a cidade de São Paulo, revelou o
primeiro monitoramento já feito sobre esse bioma. O levantamen-
to indica que resta pouco mais da metade - 53,62% - da cobertu-
ra vegetal original típica do semiárido nordestino, bioma, que só
existe no Brasil. A principal causa de desmatamento na região é
a produção de energia. Abatida, a mata nativa é transformada em
lenha e carvão destinados a abastecer siderúrgicas nos Estados
de Minas Gerais e do Espírito Santo ou a mover indústrias de ges-
so e cerâmica instalad as no próprio se miárido .

O Rítmo do Desmatamento
Dados de satélite indicam que a caatinga perdeu, num período de seis anos, entre 2002 e 2008, 16.576 quilômetros quadrados
de vegetação nativa. Isso equivale a 2% do bioma, que detém cerca de 10% do território nacional. O ritmo do desmatamento é
semelhante ao verificado na Amazônia.

Carbono na Atmosfera
Apesar do porte menor das árvores, o abate da caatinga foi responsável pelo lançamento de 25 milhões de toneladas de carbono
por ano na atmosfera. Isso significa o dobro do corte das emissões de carbono planejado pelo governo com medidas de eficiên-
cia energética em 2020. Ou o equivalente à geração de energia por fontes alternativas, como pequenas hidrelétricas e usinas
eólicas, também em 2020, conforme as metas oficiais do país.

Caatinga e as Mudanças Climáticas


O desmatamento na caatinga preocupa porque a região do semiárido já foi identificada como uma das áreas mais vulneráveis no
Brasil às mudanças climáticas. Um terço da economia pode ser afetado com o aumento da temperatura.

Medidas de Proteção
O bioma também deve contar com metas para a redução do abate de árvores, da mesma forma que a Amazônia e o cerrado.
Uma das medidas em estudo é a criação de mais unidades de conservação na caatinga, como a que será estabelecida na serra
das Confusões (PI). Áreas protegidas representam atualmente 7% do bioma.
Bahia e Ceará concentram mais da metade do desmatamento medido pelo ministério no período mais recente, até 2008. O mu-
nicípio de Acopiara (CE) lidera o ranking. Em Alagoas, o ritmo foi menor, mas restam poucas áreas preservadas no Estado.
O padrão de corte de árvores na caatinga é diferente do verificado em outros biomas já monitorados. Nos últimos anos, os saté-
lites mostram que o desmatamento ocorreu de forma pulverizada na região.
Fonte: Folha de São Paulo 03 de março de 2010 - Marta Salomon - Brasilia

Questão adaptada - “Bioma pobre", caatinga já perdeu 46,38% de sua área


O jornal Folha de S. Paulo, divulgou, em 3 de março de 2010, que ainda resta 53,62% do bioma tão exaltado por Euclides da Cunha e outros escritores. Esse resul-
tado é diferente das últimas estimativas, que apontavam uma alteração de 30%, aproximadamente. Muitos estudos sobre esse ecossistema apontam para o mesmo
caminho: a biodiversidade dessa região é elevada, a cana-de-açúcar e a desertificação (que poderá ser potencializada pelas mudanças climáticas globais) são as
duas maiores ameaças para a caatinga atualmente.
De acordo com o texto, pode-se afirmar que
a) a caatinga apresenta muitos seres vivos e poucas espécies diferentes.
b) a caatinga apresenta muitos seres vivos de espécies diferentes.
c) esse estudo permite concluir que os seres vivos dessa região não serão dizimados.
d) as mudanças climáticas no local são ocasionadas pelo excesso de cactáceas e gramíneas.
e) o plantio de cana favorece a biodiversidade e pode desacelerar a desertificação do local.
Professor Silvio Araujo de Sousa - Geografia - Escola Estadual Professor Renê Rodrigues de Moraes - Guarujá - SP - Brasil

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