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Montagem de
Microcomputadores
Parte 2 (T505A2)
Dailson Fernandes
1ª Edição
Montagem de Microcomputadores
ESCOLA TÉCNICA DE INFORMÁTICA
Sumário
5. O COMPUTADOR PESSOAL 33
5.1. COMPATÍVEIS E CLONADOS 33
5.2. FUNCIONAMENTO INTERNO 34
5.3. MAIS SOBRE O FUNCIONAMENTO 35
5.4. PENTIUM K5 E K6, E CHIPSETS 37
5.5. PENTIUM II / PENTIUM III 38
5.6. MEMÓRIA 38
6. COMO ACONTECE O BOOT DO PC ? 39
5. O computador Pessoal
Devido à indiscutível supremacia dos computadores pessoais (PCs) na maior parte das atividades relacionadas à
informática, quando se fala em computador a referência mais comum é o PC de padrão IBM (International Business
Machines), ou simplesmente PC, também conhecido como computador compatível ou clonado. Outros tipos de
computadores de uso pessoal, como os Macintosh de Apple, são máquinas menos difundidas que basicamente,
satisfazem as necessidades de determinados setores profissionais muito especializados, entre os quais, por exemplo,
o design gráfico.
O sucesso do PC deve-se, sobretudo, à sua arquitetura aberta. A principal característica do primeiro PC da IBM era
sua construção modular, ou seja, o computador constituía-se em um conjunto de componentes eletrônicos ligados
entre si de maneira a facilitar tanto a manutenção quanto a posterior ampliação do hardware. Dentro de uma caixa
metálica, que desempenhava ao mesmo tempo as funções de gabinete e de estrutura, localizavam-se a fonte de
alimentação, os dispositivos de armazenamento de dados e uma placa-mãe com o circuito principal, ao qual se
conectavam os componentes essenciais do PC – a memória, o processador e as placas de periféricos.
Embora os atuais PCs conservem em grande parte a estrutura do modelo inicial concebido pela IBM, o conceito
original foi melhorando paulatinamente graças ao aumento de desempenho dos componentes (processadores,
memórias etc.) e à assimilação de novos padrões e tecnologias inimagináveis à época do nascimento do primeiro
PC. Um bom exemplo dessa evolução é a incorporação de tecnologias multimídia e dos mais recentes
desenvolvimentos dos sistemas de comunicação.
As diferenças existentes entre os PCs atuais, são muito mais evidentes no aspecto externo do que nos componentes tecnológicos
em que as máquinas se baseiam. Por estranho que possa parecer, um PC de última geração mentém a compatibilidade com os
primeiros IBM-PCs.
Um grande números de empresas de prestígio, como Compaq, Hewlett packard, Bul e Tandon, desenvolveu seus
computadores pessoais seguindo os padrões estabelecidos pela IBM, isto é, a mesma arquitetura e a mesma
concepção. Daí resultaram os primeiros compatíveis IBM PC.
Com o tempo, os fabricantes desses compatíveis, viram chegar ao mercado computadores pessoais de outro tipo, os
PCs de marca, os clonados são produzidos por empresas de pequeno porte que compram os componentes avulsos
para montar computadores de baixo preço.
Atualmente existem diferenças mínimas entre computadores da faixa mais simples de fabricantes renomados (como
Compac, IBM ou Hewlett Packard) e a maioria dos clonados disponíveis no mercado. O desnível de preços
verificados e os clonados explica-se, essencialmente, pela garantia e pelo suporte técnico de pós-venda oferecidos
pelos fabricantes dos primeiros.
Na prática, os computadores de marca apresentam inconvenientes provocados por sua própria exclusividade. É
muito comum, por exemplo, que com essas máquinas o usuário só possa utilizar os periféricos e as ampliações de
próprio fabricante, que, como é natural, têm preços superiores aos dos de qualquer computador clonado.
Ver um computador funcionando já faz parte do cotidiano. Trabalhar com um processador de textos, controlar as
contas bancárias ou navegar pela Internet tornaram-se atividades corriqueiras, que não exigem praticamente nenhum
conhecimento técnico sobre o funcionamento do computador. Em inúmeras ocasiões, o PC transforma-se num
instrumento de uso tão habitual que seus usuários até se esquecem de enorme quantidade de tecnologia que torna
possível o funcionamento da máquina.
Embora o PC seja ligado com um aperto de botão, com a mesma simplicidade com que se liga um televisor, sua
estrutura interna não pode ser explicada como um circuito elétrico convencional, em que a corrente que o alimenta
faz os componentes se ativarem e começarem a funcionar. No computador, cada componente tem determinadas
tarefas e depende dos demais para desempenhar seu papel, que é essencialmente o de processar a informação que
recebe.
Em linhas gerais, o funcionamento de um PC divide-se em quatro grupos de tarefas. A CPU processa os dados que
recebe, a memória armazena a informação (tanto a processar quanto já processada), as portas de saída enviam a
informação, após seu processamento, para fora do computador.
Para que esse sistema funcione, todos os elementos que compõem o computador devem comunicar-se entre si, de tal
modo que a informação possa circular entre os distintos grupos de tarefas. Dessa comunicação interna se encarrega
o BUS DO SISTEMA, que interliga os componentes básicos do PC.
BUS DO SISTEMA
A breve explicação anterior ajuda a entender a teoria do funcionamento. Mas, na prática, o que efetivamente
acontece?
Quando o PC está operando, o microprocessador é o elemento encarregado de manipular a informação que circula
no computador e de controlar as tarefas executadas pelo demais componentes. Devido à importância de seu
trabalho, costuma-se compara-lo ao cérebro, embora não seja capaz, como este, de governar funções de seu
organismo sem o apoio de outros órgãos.
O funcionamento do PC baseia-se na execução de programas, isto é, séries de instruções e comando que indicam as
ações que o microprocessador deve efetuar para realizar cada tarefa a ele atribuída.
A CPU é concebida para processar e manipular dados, mas não pode armazená-los. Por esse motivo, utiliza a
memória RAM como armazém e fonte de informação. O processador comunica-se fisicamente com a memória do
sistema por meio de um bus de dados que transporta a informação a grande velocidade. Quando um programa é
executado, os dados que o compõem situando-se ou são carregados na memória do PC, para que o processador
possa interpretá-los e, posteriormente, armazenar a informação resultante da execução do programa. Na prática, o
processador e a memória são componentes conectados à placa-mãe, que facilita a ligação e a comunicação entre os
principais elementos do PC.
A placa-mãe incorpora diversos buses de dados interconectados, na forma de circiutos eletrônicos e conectores, que
em conjunto constituem o bus do sistema.
A placa-mãe recebe a energia elétrica de que necessita para ativar todos os componentes a ela conectados, o BIOS,
as memórias, o microprocessador etc. Os primeiros IBM PCs contavam com o bus que interligava todos os
componentes do PC de modo igual: a memória, o microprocessador, os slots de expansão etc. Com o tempo, essa
estrutura inicial demonstrou-se incapaz de absorver os enormes volumes de dados exigidos por todos os
componentes. Então, ela passou a ser fracionada e a especializar-se, propiciando o surgimento de novos buses de
dados.
PERIFÉRICOS ISA
PERIFÉRICOS PCI
BUSES COM CPU PENTIUM II / III E BUS DO SISTEMA DE 66 / 100 / 133 MHz
Microprocessador
Memória cache L2 (interna)
Bus do Sistema
(66 MHz)
Bus AGP
(100 MHz)
(66 MHz x 2)
(133 MHz)
(66 MHz x4)
Placa de Som
Disco Rígido Scanner
Modem
que um bus pode transmitir é calculado em função da largura de banda e da frequência de trabalho que definem o
número de bits que o bus pode enviar em determinado período ou unidade de tempo.
Para que o bus do sistema possa comunicar-se com os demais dispositivos do PC, o chipset o coloca em contato
com o bus PCI (Peripheral Component Interconnect, interconexão de componentes periféricos). Para ligar os
periféricos do PC, o bus PCI incorpora à placa-mãe slots de expansão por meio dos quais os periféricos podem fazer
contato com ele. Para manter a compatibilidade com as placas ISA (Industrial Standard Architecture, arquitetura
industrial padrão), os chipsets estabelecem uma passarela de conexão entre o bus PCI e o ISA. Junto aos slots de
expansão PCI costuma haver slots ISA que permitem ligar periféricos que exigem uma capacidade de transferência
muito pequena.
5.6. MEMÓRIA
que mantêm seu conteúdo quando se desliga o PC, ao mesmo tempo que, por meio de um complexo processo,
podem ser regravadas. Em cada computador pessoal há uma memória EEPROM ou ROM contendo as instruções
que a máquina executa ao ser ligada.
Esse programa de boot faz parte do BIOS. Além do programa que permite inicializar o computador, o BIOS conta
com uma série de rotinas de apoio. São elas que permitem que o PC reconheça todos os periféricos a ele conectados.
Da mesma forma que a memória RAM, o BIOS também está ligado ao bus do sistema.
1º
Depois que o botão de ligar do PC é acionado, a corrente elétrica chega à placa-mãe vinda da fonte de
alimentação da unidade central de processamento. Paralelamente, a eletricidade atinge as unidades internas
de armazenamento, acionado seus motores e, assim, provocando sua inicialização. Com isso, elas estarão
totalmente operacionais quando o sistema precisar empregá-las ao final do processo de boot.
2º
o microprocessador ativa-se tão logo recebe o primeiro sinal elétrico. Nesse processo, ele apaga e zera
todos os seus registros e contadores, para evitar que se armazenem dados residuais de sessões de trabalho
anteriores. Uma vez terminada a fase de acionamento, o microprocessador está pronto para executar o
programa de boot, que está armazenado de forma permanente na memória do BIOS.
Microprocessador Pentium III-E ligado à placa-mãe por meio de um adaptador para Slot 1
3º
Após iniciar o programa de boot contido no BIOS, o microprocessador interpreta-o executando uma série
de testes do sistema conhecidos como POST.
4º
Por meio do bus do sistema, o microprocessador envia sinais para detectar a presença e o correto
funcionamento dos dispositivos conectados ao computador. Os dispositivos PLUG & PLAY ( PnP)
ativam-se e solicitam ao processador os recursos de que necessitam para funcionar. O processador compila
todas as demandas dos dispositivos, de forma que o sistema operacional, ao ser inicializado, possa enviar-
lhe os recursos necessários. Nesse ponto do processo de boot, a placa de vídeo se inicializa e permite que apareçam
no monitor as primeiras mensagens informativas.
Slots de expansão para dispositivos. Num deles vê-se a placa de vídeo conectada
5º O POST executa com a memória RAM uma série de teste, que consistem em armazenar e recuperar os
dados, comprovando assim o correto funcionamento dela. Durante o processo costuma aparecer no
monitor o contador da memória, à medida que o POST avança em sua inspeção.
6º
Uma das últimas verificações realizadas pelo POST durante o boot do computador é o teste de
funcionamento correto do teclado. Terminado esse teste, o usuário pode interromper o processo para
reconfigurar um ou mais parâmetros do BIOS.
7º Encerrados todos os testes do programa de boot armazenados no BIOS, este verifica as unidades de
armazenamento disponíveis para determinar a unidade de inicialização. Nesta encontra-se o programa de
inicialização do sistema operacional, que o programa de boot carregará na memória e executará para poder
passar-lhe o controle do PC.
Após a conclusão do POST, o BIOS apresenta uma tela semelhante a esta abaixo:
Já que a maioria dos fabricantes usam mais ou menos um padrão para as telas de configuração do hardware, veja o
significado dos ítens que aparecem nesta tela
BIOS Date
Aqui é informada a data do BIOS, o que é uma forma de indicar a sua versão. BIOS mais recentes estarão em geral
preparados para controlar os dispositivos mais modernos. Por exemplo, as placas de CPU produzidas até meados de
1994 não eram capazes de acessar diretamente discos rígidos com mais de 504 MB. As placas mais recentes
possuem em seu BIOS a função LBA, capaz de dar acesso a discos IDE com até 8,4 GB. Placas ainda mais recentes
permitem acessar discos IDE acima de 8,4 GB. Em geral, uma placa de CPU recém-adquirida possui um BIOS
atualizado.
Aqui são indicados os dispositivos IDE ligados na interface IDE primária. No caso de discos rígidos, normalmente
são apresentadas diversas informações, como a capacidade, o número de cabeças, cilindros e setores, o modo LBA,
o PIO Mode usado na transferência de dados, etc. Outros dispositivos IDE que não sejam discos rígidos podem ser
indicados de diversas formas. Muitos BIOS fazem indicações como CD-ROM, LS-120, etc. Outros colocam a
indicação None para dispositivos que não sejam discos rígidos.
Base memory
É é indicado o tamanho da memória convencional. São os primeiros 640 kB da memória, nos quais são executados a
maioria dos programas em ambiente MS-DOS.
Extended Memory
A memória estendida é toda aquela localizada acima de 1024 kB (1 MB).
Display Type
É indicado o tipo de placa de vídeo instalada no computador. Certamente estaremos usando uma placa SVGA, mas
em todos os Setups, essas placas serão sempre indicadas como VGA, ou então EGA/VGA.
Serial Ports
São indicados os endereços das portas seriais existentes na placa de CPU. Normalmente essas portas são
configuradas como COM1 e COM2, ocupando respectivamente os endereços 3F8 e 2F8.
Parallel Ports
É indicado o endereço da porta paralela presente no PC. Normalmente ocupa o endereço 378. Em placas de CPU
que possuem a interface paralela embutida, podemos através do Setup alterar este endereço para 278 ou 3BC. Em
placas IDEPLUS e UDC, esta alteração é feita por jumpers. Esta alteração geralmente não é necessária, a menos que
estejamos instalando uma segunda interface paralela.
EDO Memory
As memorias EDO (Extended Data Out) nada mais são que memórias DRAM com certas modificações de
engenharia no seu modo de funcionamento, resultando em maior velocidade. A maioria das placas de CPU podem
operar, tanto com memórias DRAM comuns (FPM DRAM), como com memórias DRAM tipo EDO, além da
SDRAM. Normalmente não é preciso indicar, nem pelo Setup e nem através de jumpers, o tipo de memória
instalada. As placas de CPU podem detectar automaticamente o tipo de DRAM instalada.
SDRAM Memory
Ainda mais velozes que as memórias EDO DRAM, são as memórias SDRAM. No nosso exemplo de montagem,
usamos este tipo de memória, e é este o tipo que você deve usar no seu PC, a menos que queira usar memórias
antigas aproveitadas de outro PC, ou que esteja remontando um PC antigo.
Power Management
As placas de CPU modernas são capazes de gerenciar o seu consumo de energia elétrica. Ao detectarem longos
períodos de inatividade, podem desligar, ou abaixar a velocidade e conseqüentemente o consumo de corrente. Caso
o usuário pretenda utilizar tais recursos, deverá habilitá-los no CMOS Setup. Por default, todas essas opções
estarão, a princípio, desabilitadas (Disabled).
PCI Devices
São apresentadas informações sobre os dispositivos que usam o barramento PCI. Placas de vídeo PCI, por exemplo,
recairão nesta categoria. Existem outros dispositivos PCI que não ficam em placas de expansão, e sim na placa de
CPU. Eletronicamente falando, estão conectados ao barramento PCI. É o caso das interfaces para disco rígido e
interfaces USB (Universal Serial Bus).
IMPORTANTE
Conhecer como funciona o processo de inicialização ajuda a identificar eventuais problemas de boot do PC. Por
exemplo,se ao ligá-lo nada aparece no monitor nem se ouve som no alto-falante, é bem provável que os vários
programas do BIOS, entre eles os que integram o POST, não tenham se inicializado e, assim, não possam fornecer
mensagens ou informações de erro. Nesse caso, o problema deve estar no microprocessador ou na placa-mãe. Se
nada aparecer no monitor mas se ouve uma série de apitos, isso significa que o POST detectou um erro antes de
inicializar a placa de vídeo (passo 4 dos descritos anteriormente), que poderia estar mal conectada ou então
defeituosa.
A figura acima mostra alguns tipos mais comuns de gabinete. Os verticais, também chamados de "torre",
apresentam os tamanhos:
Também é comum encontrar gabinetes horizontais (acima), chamados de SLIM. Os gabinetes possuem em seu
painel frontal diversos LEDs indicadores e chaves de controle:
• Chave para trancar o teclado
• Botão TURBO
• Botão RESET
• Botão ou chave para ligar o computador
• LED de POWER ON
• LED indicador de modo turbo
• LED indicador de acesso ao disco rígido
• Display digital para indicação de clock
O display digital que serve para a indicação do clock do processador, medido em MHz (Megahertz). Os gabinetes
são também equipados com um pequeno alto-falante que deve ser ligado na placa de CPU.
A fonte de alimentação recebe corrente alternada da rede elétrica (que pode ser de 110 ou 220 volts) e a transforma
em corrente contínua para a alimentação dos circuitos internos do computador. Existem fontes com potências de
150 a 300 watts. A fonte de 200 W é mais que suficiente para a maioria dos computadores normais, de uso pessoal.
Com uma fonte de 200 W podemos alimentar uma placa de CPU, placas de expansão, drives, disco rígido e drive de
CD-ROM. Normalmente este é o tipo de fonte que acompanha os gabinetes mini torre. As fontes com potência
superior a 200 watts são necessárias em alguns computadores especiais, como servidores de arquivos de uma rede
local de computadores. Neste tipo de aplicação o computador normalmente possui vários discos rígidos, unidades de
fita magnética, e discos óticos.
A fonte de alimentação possui diversos conectores para alimentação de placas, drives de disquete, discos rígidos e
drives de CD-ROM e discos óticos em geral. Os conectores para alimentação de drives (incluindo aqui todos os
tipos) têm o aspecto indicado na figura 3.25. Nessa figura, o conector de tamanho menor é usado para alimentar
drives para disquetes de 3½", enquanto o maior é usado para alimentar discos rígidos e drives de CD-ROM. Nas
fontes padrão AT existe um par de conectores de 6 vias, utilizados para alimentar a placa de CPU.
O conector maior, devido ao seu formato geometricamente assimétrico, só pode ser encaixado de uma forma e não
oferece perigo de ligação errada. Além disso, todos eles são idênticos e intercambiáveis, ou seja, qualquer um dos
conectores de tamanho maior pode alimentar qualquer dispositivo que possua ligação para esses conectores. Os
conectores para alimentação da placa de CPU padrão AT merecem um cuidado especial. O usuário desavisado pode
ligar esses conectores de forma invertida e isso acarreta o dano permanente a todas as placas do computador.
Observe o código de cores da figura 3.26 para a ligação de forma correta. No posicionamento dos conectores de
alimentação da placa de CPU, siga a seguinte regra:
Quase todas as fontes possuem uma chave seletora de voltagem (110 ou 220 volts), e também um ventilador interno
que retira o ar quente do interior do computador e da própria fonte. O ar entra no computador por diversos orifícios
e frestas existentes no gabinete e sai pela parte traseira da fonte. Em certos modelos de fonte, o percurso do ar é o
inverso, ou seja, entra pela parte traseira, passa pela fonte e é empurrado para dentro do gabinete, expulsando o ar
quente.
Os conectores para alimentar a placa de CPU mostrados na figura acima são os encontrados nas fontes padrão AT.
Já as fontes padrão ATX utilizam um conector diferente, com 20 vias, mostrado na figura abaixo. Este conector não
oferece perigo de inversão, já que só permite o encaixe em uma posição.
Eletronicamente, a forma de interligação dos componentes aqui apresentados é muito simples. Podemos ver essas
conexões nas figuras abaixo. Nesta figura estamos representando um PC completo, com exceção do gabinete.
Conexões das peças que formam um PC com placa de CPU padrão AT.
No centro de tudo está a placa de CPU. Nela estão ligados diversos dispositivos:
• Teclado
• Mouse
• Impressora
• Drives
• Disco rígido
• Painel frontal do gabinete
Observe que nesta figura, as únicas placas existentes são a placa de CPU e a placa de vídeo. Outras placas podem
existir, como placas fax/modem e placas de som.
O teclado é ligado diretamente no conector existente na parte traseira da placa de CPU. O mouse é ligado em uma
das interfaces seriais existentes na placa de CPU (COM1 e COM2), sendo que normalmente é ligado na COM1. A
impressora é ligada na interface paralela existente na placa de CPU. Tanto os drives como o disco rígido são ligados
nas respectivas interfaces existentes na placa de CPU, através de cabos FLAT apropriados. Ainda na placa de CPU
é feita a conexão da placa SVGA, na qual é ligado o monitor.
A fonte de alimentação é ligada à tomada da rede elétrica, e possui uma saída para a ligação da tomada do monitor.
Existem saídas para fornecer corrente para a placa de CPU, os drives e o disco rígido.
Na figura abaixo vemos as ligações em um PC que utiliza o padrão ATX. Vemos que exceto pelo seu formato, as
ligações são praticamente as mesmas dos PCs que seguem o padrão AT. A principal diferença está nas ligações das
interfaces seriais e paralela, todas feitas pelo painel localizado na parte traseira da placa de CPU.
¾ Processador Pentium
¾ Plug and Play
¾ Memórias EDO DRAM
¾ Barramento PCI
¾ Discos IDE operando em PIO Mode 4
¾ ZIP Drive
¾ Predomínio do Intel Pentium
¾ Predomínio dos chipsets Intel
A partir de meados de 1997, e mais intensamente em 1998, novas tecnologias e recursos passaram a ser
incorporados nos PCs:
¾ Tecnologia MMX
¾ Processadores Pentium II
¾ Processadores AMD K6 e Cyrix 6x86MX ganham força
¾ Padrão ATX
¾ Memórias SDRAM
¾ AGP
¾ Ultra DMA
¾ USB
¾ Barramentos de 100 Mhz
¾ Chipset de outros fabricantes além da Intel
Podemos dizer que montar um PC em 2001, 2000 ou em 1998 é ligeiramente diferente de montar um PC em 1997
ou antes. Isso não significa que as características dos PCs de 1995-1997 foram suplantadas pelas dos PCs novos.
Por exemplo, continua sendo utilizado nas placas de CPU de fabricação recente, o barramento PCI. Apesar de ter
sido popularizado em 1995, continua com força total nos PCs modernos. Na verdade a maioria dos recursos
presentes nos PCs mais modernos convivem com os recursos dos PCs fabricados nos últimos anos.
Vamos agora passar à apresentação dos componentes e dos recursos usados em um moderno PC.