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T505A

Montagem de
Microcomputadores
Parte 2 (T505A2)

Dailson Fernandes

1ª Edição
Montagem de Microcomputadores
ESCOLA TÉCNICA DE INFORMÁTICA

Sumário

5. O COMPUTADOR PESSOAL 33
5.1. COMPATÍVEIS E CLONADOS 33
5.2. FUNCIONAMENTO INTERNO 34
5.3. MAIS SOBRE O FUNCIONAMENTO 35
5.4. PENTIUM K5 E K6, E CHIPSETS 37
5.5. PENTIUM II / PENTIUM III 38
5.6. MEMÓRIA 38
6. COMO ACONTECE O BOOT DO PC ? 39

7. GABINETE E FONTE DE ALIMENTAÇÃO 45


7.1. A CONEXÃO DAS PARTES 48
7.2. ALÉM DA PLACA DE CPU 50

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5. O computador Pessoal
Devido à indiscutível supremacia dos computadores pessoais (PCs) na maior parte das atividades relacionadas à
informática, quando se fala em computador a referência mais comum é o PC de padrão IBM (International Business
Machines), ou simplesmente PC, também conhecido como computador compatível ou clonado. Outros tipos de
computadores de uso pessoal, como os Macintosh de Apple, são máquinas menos difundidas que basicamente,
satisfazem as necessidades de determinados setores profissionais muito especializados, entre os quais, por exemplo,
o design gráfico.
O sucesso do PC deve-se, sobretudo, à sua arquitetura aberta. A principal característica do primeiro PC da IBM era
sua construção modular, ou seja, o computador constituía-se em um conjunto de componentes eletrônicos ligados
entre si de maneira a facilitar tanto a manutenção quanto a posterior ampliação do hardware. Dentro de uma caixa
metálica, que desempenhava ao mesmo tempo as funções de gabinete e de estrutura, localizavam-se a fonte de
alimentação, os dispositivos de armazenamento de dados e uma placa-mãe com o circuito principal, ao qual se
conectavam os componentes essenciais do PC – a memória, o processador e as placas de periféricos.
Embora os atuais PCs conservem em grande parte a estrutura do modelo inicial concebido pela IBM, o conceito
original foi melhorando paulatinamente graças ao aumento de desempenho dos componentes (processadores,
memórias etc.) e à assimilação de novos padrões e tecnologias inimagináveis à época do nascimento do primeiro
PC. Um bom exemplo dessa evolução é a incorporação de tecnologias multimídia e dos mais recentes
desenvolvimentos dos sistemas de comunicação.

As diferenças existentes entre os PCs atuais, são muito mais evidentes no aspecto externo do que nos componentes tecnológicos
em que as máquinas se baseiam. Por estranho que possa parecer, um PC de última geração mentém a compatibilidade com os
primeiros IBM-PCs.

5.1. COMPATÍVEIS E CLONADOS

Um grande números de empresas de prestígio, como Compaq, Hewlett packard, Bul e Tandon, desenvolveu seus
computadores pessoais seguindo os padrões estabelecidos pela IBM, isto é, a mesma arquitetura e a mesma
concepção. Daí resultaram os primeiros compatíveis IBM PC.
Com o tempo, os fabricantes desses compatíveis, viram chegar ao mercado computadores pessoais de outro tipo, os
PCs de marca, os clonados são produzidos por empresas de pequeno porte que compram os componentes avulsos
para montar computadores de baixo preço.
Atualmente existem diferenças mínimas entre computadores da faixa mais simples de fabricantes renomados (como
Compac, IBM ou Hewlett Packard) e a maioria dos clonados disponíveis no mercado. O desnível de preços
verificados e os clonados explica-se, essencialmente, pela garantia e pelo suporte técnico de pós-venda oferecidos
pelos fabricantes dos primeiros.

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Na prática, os computadores de marca apresentam inconvenientes provocados por sua própria exclusividade. É
muito comum, por exemplo, que com essas máquinas o usuário só possa utilizar os periféricos e as ampliações de
próprio fabricante, que, como é natural, têm preços superiores aos dos de qualquer computador clonado.

5.2. FUNCIONAMENTO INTERNO

Ver um computador funcionando já faz parte do cotidiano. Trabalhar com um processador de textos, controlar as
contas bancárias ou navegar pela Internet tornaram-se atividades corriqueiras, que não exigem praticamente nenhum
conhecimento técnico sobre o funcionamento do computador. Em inúmeras ocasiões, o PC transforma-se num
instrumento de uso tão habitual que seus usuários até se esquecem de enorme quantidade de tecnologia que torna
possível o funcionamento da máquina.
Embora o PC seja ligado com um aperto de botão, com a mesma simplicidade com que se liga um televisor, sua
estrutura interna não pode ser explicada como um circuito elétrico convencional, em que a corrente que o alimenta
faz os componentes se ativarem e começarem a funcionar. No computador, cada componente tem determinadas
tarefas e depende dos demais para desempenhar seu papel, que é essencialmente o de processar a informação que
recebe.
Em linhas gerais, o funcionamento de um PC divide-se em quatro grupos de tarefas. A CPU processa os dados que
recebe, a memória armazena a informação (tanto a processar quanto já processada), as portas de saída enviam a
informação, após seu processamento, para fora do computador.
Para que esse sistema funcione, todos os elementos que compõem o computador devem comunicar-se entre si, de tal
modo que a informação possa circular entre os distintos grupos de tarefas. Dessa comunicação interna se encarrega
o BUS DO SISTEMA, que interliga os componentes básicos do PC.

DIAGRAMA BÁSICO DE FUNCIONAMENTO DE UM PC

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MICROPROCESSADOR MEMÓRIA RAM

BUS DO SISTEMA

PORTAS DE ENTRADA PORTAS DE SAÍDA

TECLADO CD-ROM MOUSE MONITOR IMPRESSORA AUTO-FALANTES

5.3. MAIS SOBRE O FUNCIONAMENTO

A breve explicação anterior ajuda a entender a teoria do funcionamento. Mas, na prática, o que efetivamente
acontece?
Quando o PC está operando, o microprocessador é o elemento encarregado de manipular a informação que circula
no computador e de controlar as tarefas executadas pelo demais componentes. Devido à importância de seu
trabalho, costuma-se compara-lo ao cérebro, embora não seja capaz, como este, de governar funções de seu
organismo sem o apoio de outros órgãos.
O funcionamento do PC baseia-se na execução de programas, isto é, séries de instruções e comando que indicam as
ações que o microprocessador deve efetuar para realizar cada tarefa a ele atribuída.
A CPU é concebida para processar e manipular dados, mas não pode armazená-los. Por esse motivo, utiliza a
memória RAM como armazém e fonte de informação. O processador comunica-se fisicamente com a memória do
sistema por meio de um bus de dados que transporta a informação a grande velocidade. Quando um programa é
executado, os dados que o compõem situando-se ou são carregados na memória do PC, para que o processador
possa interpretá-los e, posteriormente, armazenar a informação resultante da execução do programa. Na prática, o

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processador e a memória são componentes conectados à placa-mãe, que facilita a ligação e a comunicação entre os
principais elementos do PC.
A placa-mãe incorpora diversos buses de dados interconectados, na forma de circiutos eletrônicos e conectores, que
em conjunto constituem o bus do sistema.
A placa-mãe recebe a energia elétrica de que necessita para ativar todos os componentes a ela conectados, o BIOS,
as memórias, o microprocessador etc. Os primeiros IBM PCs contavam com o bus que interligava todos os
componentes do PC de modo igual: a memória, o microprocessador, os slots de expansão etc. Com o tempo, essa
estrutura inicial demonstrou-se incapaz de absorver os enormes volumes de dados exigidos por todos os
componentes. Então, ela passou a ser fracionada e a especializar-se, propiciando o surgimento de novos buses de
dados.

ESTRUTURA DE BUSES COM CPU PENTIUM E BUS DO SISTEMA DE 66 MHz

Placa de Som Modem

PERIFÉRICOS ISA

Disco Rígido Scanner


Placa de Vídeo

PERIFÉRICOS PCI

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BUSES COM CPU PENTIUM II / III E BUS DO SISTEMA DE 66 / 100 / 133 MHz

Microprocessador
Memória cache L2 (interna)

Bus do Sistema
(66 MHz)
Bus AGP
(100 MHz)
(66 MHz x 2)
(133 MHz)
(66 MHz x4)

Placa de Vídeo AGP


AGP x2 / c4

Placa de Som
Disco Rígido Scanner

Modem

5.4. PENTIUM K5 E K6, E CHIPSETS

Os computadores atuais estruturam-se internamente em função do


microprocessador e do chipset, um conjunto de chips que interliga e gerencia
os diferentes buses de dados existentes na placa-mãe.
Os PCs com microprocessadores da família intel pentium ou AMD K5 e K6
têm um bus do sistema que conecta a RAM, o microprocessador e a memória
cache de segundo nível a uma
frequência de 66 MHz, embora
algumas placa-mãe de última geração
cheguem a alcançar 100 MHz. Essa
frequência indica a velocidade, em
ciclos por segundo, em que o bus pode
fazer a comunicação, enviando ou recebendo um dado por ciclo.
A largura de banda de um bus indica o tamanho do dado que é enviado em
cada ciclo, ou seja, o número de bits que se transmitem em paralelo em cada
envio – normalmente 8, 16, 32 ou 64 bits. O volume máximo da informação

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que um bus pode transmitir é calculado em função da largura de banda e da frequência de trabalho que definem o
número de bits que o bus pode enviar em determinado período ou unidade de tempo.
Para que o bus do sistema possa comunicar-se com os demais dispositivos do PC, o chipset o coloca em contato
com o bus PCI (Peripheral Component Interconnect, interconexão de componentes periféricos). Para ligar os
periféricos do PC, o bus PCI incorpora à placa-mãe slots de expansão por meio dos quais os periféricos podem fazer
contato com ele. Para manter a compatibilidade com as placas ISA (Industrial Standard Architecture, arquitetura
industrial padrão), os chipsets estabelecem uma passarela de conexão entre o bus PCI e o ISA. Junto aos slots de
expansão PCI costuma haver slots ISA que permitem ligar periféricos que exigem uma capacidade de transferência
muito pequena.

5.5. PENTIUM II / PENTIUM III

Os microprocessadores Pentium II, Celeron e superiores


apresentam, em relação aos pentium e similares, grandes
diferenças na estrutura dos buses de dados. Visualmente,
os Pentium II/Pentium III para Slot 1 exibem um aspecto
exterior bem diverso do de seus antecessores. Um
cartucho de plástico abriga tanto o microprocessador
como a memória cache; essa disposição permite que
ambos possam comunicar-se, por meio de um bus
interno, à metade da frequência do processador. Outra
melhora introduzida nos microprocessadores Pentium II
que funcionam a mais de 350 MHz e nos modelos
seguintes é a frequência do bus do sistema, que passa de
66 a 100 MHz, incrementando notavelmente sua
capacidade de transferência e, portanto, o desempenho do PC. Numa escala superior, os processadores Pentium III-
B aumentam a frequência do bus do sistema até os 133 MHz.
Os processadores Pentium II e superiores incorporam o suporte para o bus AGP (Accelerated Graphics Port, porta
de gráficos acelerada). Esse bus conecta-se ao chipset à frequência de 66 MHz, embora possa funcionar em modos
especiais que multiplicam seu fluxo em x2 e x4.
Graças ao bus AGP, a placa de vídeo deixa de conectar-se ao bus PCI para ligar-se diretamente ao bus do sistema,
acelerando enormemente os processos gráficos em 3D.

5.6. MEMÓRIA

Assim como existem diferentes tipos de buses,


também há muitas classes de memória. Basicamente,
esta se classifica em dois tipos, a RAM (Random
Access Memory, memória de acesso aleatório) e a
ROM (Read Only Memory, memória de somente
leitura). Ambas armazenam os dados em forma de
instruções que o microprocessador pode executar,
ou os dados componentes da informação que o
processador manipulará durante a execução de um programa
A grande diferença entre as memória RAM e ROM está na forma pela qual cada uma delas mantém a informação. O
microprocessador pode armazenar e recuperar dados na memória RAM de forma ágil e rápida, mas estes se perdem
quando a máquina é desligada. No caso da memória ROM, o processador não pode armazenar informação, mas
apenas lê-la. Contudo, ao contrário do que ocorre com a RAM, seu conteúdo não se perde quando o usuário desliga
o computador. Devido a essa característica da memória ROM, quando se dá o boot no computador o
microprocessador pode recuperar, a partir dela, o programa que lhe permitirá começar a funcionar.
Os atuais computadores já não empregam mais chips de memória ROM. Estes foram substituídos por memória do
tipo EEPROM (Electrically Erasable Programmable ROM, memória ROM eletricamente apagável e programável),

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que mantêm seu conteúdo quando se desliga o PC, ao mesmo tempo que, por meio de um complexo processo,
podem ser regravadas. Em cada computador pessoal há uma memória EEPROM ou ROM contendo as instruções
que a máquina executa ao ser ligada.
Esse programa de boot faz parte do BIOS. Além do programa que permite inicializar o computador, o BIOS conta
com uma série de rotinas de apoio. São elas que permitem que o PC reconheça todos os periféricos a ele conectados.
Da mesma forma que a memória RAM, o BIOS também está ligado ao bus do sistema.

6. COMO ACONTECE O BOOT DO PC ?


Do momento em que o botão de ligar é acionado até que o usuário possa começar a trabalhar, ocorre no computador
uma sucessão de grande números de operações. Em primeiro lugar, ativa-se o hardware. Uma vez concluído esse
processo, inicializa-se o sistema operacional (SO).
Quando o PC é ligado, a tela inicial onde acontece o POST (Power On Self Test) aparece da seguinte forma:

Logo após acontece basicamente, os sete passos a seguir:


Depois que o botão de ligar do PC é acionado, a corrente elétrica chega à placa-mãe vinda da fonte de
alimentação da unidade central de processamento. Paralelamente, a eletricidade atinge as unidades internas
de armazenamento, acionado seus motores e, assim, provocando sua inicialização. Com isso, elas estarão
totalmente operacionais quando o sistema precisar empregá-las ao final do processo de boot.

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Conector para a entrada de corrente elétrica vinda da fonte de alimentação.


o microprocessador ativa-se tão logo recebe o primeiro sinal elétrico. Nesse processo, ele apaga e zera
todos os seus registros e contadores, para evitar que se armazenem dados residuais de sessões de trabalho
anteriores. Uma vez terminada a fase de acionamento, o microprocessador está pronto para executar o
programa de boot, que está armazenado de forma permanente na memória do BIOS.

Microprocessador Pentium III-E ligado à placa-mãe por meio de um adaptador para Slot 1


Após iniciar o programa de boot contido no BIOS, o microprocessador interpreta-o executando uma série
de testes do sistema conhecidos como POST.

Aspecto do chip que contém o BIOS


Por meio do bus do sistema, o microprocessador envia sinais para detectar a presença e o correto
funcionamento dos dispositivos conectados ao computador. Os dispositivos PLUG & PLAY ( PnP)
ativam-se e solicitam ao processador os recursos de que necessitam para funcionar. O processador compila
todas as demandas dos dispositivos, de forma que o sistema operacional, ao ser inicializado, possa enviar-
lhe os recursos necessários. Nesse ponto do processo de boot, a placa de vídeo se inicializa e permite que apareçam
no monitor as primeiras mensagens informativas.

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Slots de expansão para dispositivos. Num deles vê-se a placa de vídeo conectada

5º O POST executa com a memória RAM uma série de teste, que consistem em armazenar e recuperar os
dados, comprovando assim o correto funcionamento dela. Durante o processo costuma aparecer no
monitor o contador da memória, à medida que o POST avança em sua inspeção.

Módulo de memória em seu encaixe na placa-mãe, perto do processador.

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Uma das últimas verificações realizadas pelo POST durante o boot do computador é o teste de
funcionamento correto do teclado. Terminado esse teste, o usuário pode interromper o processo para
reconfigurar um ou mais parâmetros do BIOS.

Detalhe dos conectores situados na parte traseira da placa-mãe.


O da esquerda, embaixo, é o correspondente ao teclado.

7º Encerrados todos os testes do programa de boot armazenados no BIOS, este verifica as unidades de
armazenamento disponíveis para determinar a unidade de inicialização. Nesta encontra-se o programa de
inicialização do sistema operacional, que o programa de boot carregará na memória e executará para poder
passar-lhe o controle do PC.

Conectores dos dispositivos de armazenamento, como o disco rígido e a unidade de disquete.

Após a conclusão do POST, o BIOS apresenta uma tela semelhante a esta abaixo:

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Já que a maioria dos fabricantes usam mais ou menos um padrão para as telas de configuração do hardware, veja o
significado dos ítens que aparecem nesta tela

Main Processor / CPU Type / CPU


Aqui é indicado o nome do microprocessador instalado na placa de CPU. No nosso exemplo, temos um Pentium II.

Math Processor / Coprocessor


Trata-se de um módulo chamado "processador matemático". Nos PCs mais antigos, era formado por um chip
adicional. Processadores atuais possuem o processador matemático interno (ou FPU), por isso está aqui indicado
como Built-in ou Installed.

Floppy Drive A/B, Diskette Drive A/B:


Estão aqui indicados os tipos dos drives de disquete instalados. Ao término da montagem, muitos BIOS programam
esses valores como None, e o usuário precisa indicar manualmente, através do CMOS Setup, qual é o tipo de drives
A e B instalados. Em outros BIOS, esta programação é feita por default, levando com conta que o drive A é de 1.44
MB, e o drive B está ausente.

BIOS Date
Aqui é informada a data do BIOS, o que é uma forma de indicar a sua versão. BIOS mais recentes estarão em geral
preparados para controlar os dispositivos mais modernos. Por exemplo, as placas de CPU produzidas até meados de
1994 não eram capazes de acessar diretamente discos rígidos com mais de 504 MB. As placas mais recentes
possuem em seu BIOS a função LBA, capaz de dar acesso a discos IDE com até 8,4 GB. Placas ainda mais recentes
permitem acessar discos IDE acima de 8,4 GB. Em geral, uma placa de CPU recém-adquirida possui um BIOS
atualizado.

Primary Master / Primary Slave Disk

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Aqui são indicados os dispositivos IDE ligados na interface IDE primária. No caso de discos rígidos, normalmente
são apresentadas diversas informações, como a capacidade, o número de cabeças, cilindros e setores, o modo LBA,
o PIO Mode usado na transferência de dados, etc. Outros dispositivos IDE que não sejam discos rígidos podem ser
indicados de diversas formas. Muitos BIOS fazem indicações como CD-ROM, LS-120, etc. Outros colocam a
indicação None para dispositivos que não sejam discos rígidos.

Secondary Master / Secondary Slave Disk


Mesma função dos itens Primary Master e Primary Slave, porém referem-se à interface IDE secundária.

Processor clock / CPU clock


É o clock do processador. No nosso exemplo, estamos usando um Pentium II de 400 MHz

Base memory
É é indicado o tamanho da memória convencional. São os primeiros 640 kB da memória, nos quais são executados a
maioria dos programas em ambiente MS-DOS.

Extended Memory
A memória estendida é toda aquela localizada acima de 1024 kB (1 MB).

Display Type
É indicado o tipo de placa de vídeo instalada no computador. Certamente estaremos usando uma placa SVGA, mas
em todos os Setups, essas placas serão sempre indicadas como VGA, ou então EGA/VGA.

Serial Ports
São indicados os endereços das portas seriais existentes na placa de CPU. Normalmente essas portas são
configuradas como COM1 e COM2, ocupando respectivamente os endereços 3F8 e 2F8.

Parallel Ports
É indicado o endereço da porta paralela presente no PC. Normalmente ocupa o endereço 378. Em placas de CPU
que possuem a interface paralela embutida, podemos através do Setup alterar este endereço para 278 ou 3BC. Em
placas IDEPLUS e UDC, esta alteração é feita por jumpers. Esta alteração geralmente não é necessária, a menos que
estejamos instalando uma segunda interface paralela.

Cache Memory / External Cache / L2 cache


Aqui é indicada a quantidade de memória cache instalada na placa de CPU, e também é indicado se está ou não
habilitada. Por default, a memória cache estará habilitada, mas em certas situações particulares (Ex: para fazer um
check-up na memória DRAM), podemos desabilitá-la. Para que o processador opere com o seu pleno desempenho,
é preciso que a cache externa esteja habilitada.

External Cache Type / L2 Cache Type


As modernas placas de CPU podem operar com uma memória cache externa formada por chips SRAM
convencionais (SRAM assíncrona) ou chips SRAM do tipo Pipeline Burst, sendo este tipo o mais recomendável.
Aqui é mostrado o tipo de memória cache instalada na placa de CPU.

EDO Memory
As memorias EDO (Extended Data Out) nada mais são que memórias DRAM com certas modificações de
engenharia no seu modo de funcionamento, resultando em maior velocidade. A maioria das placas de CPU podem
operar, tanto com memórias DRAM comuns (FPM DRAM), como com memórias DRAM tipo EDO, além da
SDRAM. Normalmente não é preciso indicar, nem pelo Setup e nem através de jumpers, o tipo de memória
instalada. As placas de CPU podem detectar automaticamente o tipo de DRAM instalada.

SDRAM Memory
Ainda mais velozes que as memórias EDO DRAM, são as memórias SDRAM. No nosso exemplo de montagem,
usamos este tipo de memória, e é este o tipo que você deve usar no seu PC, a menos que queira usar memórias
antigas aproveitadas de outro PC, ou que esteja remontando um PC antigo.

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Power Management
As placas de CPU modernas são capazes de gerenciar o seu consumo de energia elétrica. Ao detectarem longos
períodos de inatividade, podem desligar, ou abaixar a velocidade e conseqüentemente o consumo de corrente. Caso
o usuário pretenda utilizar tais recursos, deverá habilitá-los no CMOS Setup. Por default, todas essas opções
estarão, a princípio, desabilitadas (Disabled).

PCI Devices
São apresentadas informações sobre os dispositivos que usam o barramento PCI. Placas de vídeo PCI, por exemplo,
recairão nesta categoria. Existem outros dispositivos PCI que não ficam em placas de expansão, e sim na placa de
CPU. Eletronicamente falando, estão conectados ao barramento PCI. É o caso das interfaces para disco rígido e
interfaces USB (Universal Serial Bus).

IMPORTANTE
Conhecer como funciona o processo de inicialização ajuda a identificar eventuais problemas de boot do PC. Por
exemplo,se ao ligá-lo nada aparece no monitor nem se ouve som no alto-falante, é bem provável que os vários
programas do BIOS, entre eles os que integram o POST, não tenham se inicializado e, assim, não possam fornecer
mensagens ou informações de erro. Nesse caso, o problema deve estar no microprocessador ou na placa-mãe. Se
nada aparecer no monitor mas se ouve uma série de apitos, isso significa que o POST detectou um erro antes de
inicializar a placa de vídeo (passo 4 dos descritos anteriormente), que poderia estar mal conectada ou então
defeituosa.

AS PEÇAS QUE FORMAM UM PC


Neste capítulo, que abrange quase todo o conteúdo deste material, estaremos expondo as principais peças do
hardware, do gabinete ao mouse, da placa mãe as memórias.

7. Gabinete e fonte de alimentação


O gabinete é a caixa metálica na qual são instaladas as peças que forma o computador: placas, drives, disco rígido,
etc. Nele também está localizada a fonte de alimentação, responsável pela geração da corrente elétrica que faz os
circuitos do computador funcionarem. Todos os gabinetes já vêm acompanhados da fonte de alimentação.

A figura acima mostra alguns tipos mais comuns de gabinete. Os verticais, também chamados de "torre",
apresentam os tamanhos:

• Pequeno (mini tower)

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• Médio (midi tower)


• Grande (full tower)

Também é comum encontrar gabinetes horizontais (acima), chamados de SLIM. Os gabinetes possuem em seu
painel frontal diversos LEDs indicadores e chaves de controle:
• Chave para trancar o teclado
• Botão TURBO
• Botão RESET
• Botão ou chave para ligar o computador
• LED de POWER ON
• LED indicador de modo turbo
• LED indicador de acesso ao disco rígido
• Display digital para indicação de clock
O display digital que serve para a indicação do clock do processador, medido em MHz (Megahertz). Os gabinetes
são também equipados com um pequeno alto-falante que deve ser ligado na placa de CPU.
A fonte de alimentação recebe corrente alternada da rede elétrica (que pode ser de 110 ou 220 volts) e a transforma
em corrente contínua para a alimentação dos circuitos internos do computador. Existem fontes com potências de
150 a 300 watts. A fonte de 200 W é mais que suficiente para a maioria dos computadores normais, de uso pessoal.
Com uma fonte de 200 W podemos alimentar uma placa de CPU, placas de expansão, drives, disco rígido e drive de
CD-ROM. Normalmente este é o tipo de fonte que acompanha os gabinetes mini torre. As fontes com potência
superior a 200 watts são necessárias em alguns computadores especiais, como servidores de arquivos de uma rede
local de computadores. Neste tipo de aplicação o computador normalmente possui vários discos rígidos, unidades de
fita magnética, e discos óticos.

Exemplo de uma fonte de alimentação de um PC

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A fonte de alimentação possui diversos conectores para alimentação de placas, drives de disquete, discos rígidos e
drives de CD-ROM e discos óticos em geral. Os conectores para alimentação de drives (incluindo aqui todos os
tipos) têm o aspecto indicado na figura 3.25. Nessa figura, o conector de tamanho menor é usado para alimentar
drives para disquetes de 3½", enquanto o maior é usado para alimentar discos rígidos e drives de CD-ROM. Nas
fontes padrão AT existe um par de conectores de 6 vias, utilizados para alimentar a placa de CPU.

Conectores para alimentar drives de diquetes, discos rígidos e drives de CD-ROM.

O conector maior, devido ao seu formato geometricamente assimétrico, só pode ser encaixado de uma forma e não
oferece perigo de ligação errada. Além disso, todos eles são idênticos e intercambiáveis, ou seja, qualquer um dos
conectores de tamanho maior pode alimentar qualquer dispositivo que possua ligação para esses conectores. Os
conectores para alimentação da placa de CPU padrão AT merecem um cuidado especial. O usuário desavisado pode
ligar esses conectores de forma invertida e isso acarreta o dano permanente a todas as placas do computador.
Observe o código de cores da figura 3.26 para a ligação de forma correta. No posicionamento dos conectores de
alimentação da placa de CPU, siga a seguinte regra:

Os quatro fios pretos ficam na parte central do conector

Quase todas as fontes possuem uma chave seletora de voltagem (110 ou 220 volts), e também um ventilador interno
que retira o ar quente do interior do computador e da própria fonte. O ar entra no computador por diversos orifícios
e frestas existentes no gabinete e sai pela parte traseira da fonte. Em certos modelos de fonte, o percurso do ar é o
inverso, ou seja, entra pela parte traseira, passa pela fonte e é empurrado para dentro do gabinete, expulsando o ar
quente.

Conector de alimentação para a placa de CPU.

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Os conectores para alimentar a placa de CPU mostrados na figura acima são os encontrados nas fontes padrão AT.
Já as fontes padrão ATX utilizam um conector diferente, com 20 vias, mostrado na figura abaixo. Este conector não
oferece perigo de inversão, já que só permite o encaixe em uma posição.

Conector de uma fonte de alimentação ATX

7.1. A Conexão das Partes

Eletronicamente, a forma de interligação dos componentes aqui apresentados é muito simples. Podemos ver essas
conexões nas figuras abaixo. Nesta figura estamos representando um PC completo, com exceção do gabinete.

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Conexões das peças que formam um PC com placa de CPU padrão AT.

No centro de tudo está a placa de CPU. Nela estão ligados diversos dispositivos:
• Teclado
• Mouse
• Impressora
• Drives
• Disco rígido
• Painel frontal do gabinete
Observe que nesta figura, as únicas placas existentes são a placa de CPU e a placa de vídeo. Outras placas podem
existir, como placas fax/modem e placas de som.
O teclado é ligado diretamente no conector existente na parte traseira da placa de CPU. O mouse é ligado em uma
das interfaces seriais existentes na placa de CPU (COM1 e COM2), sendo que normalmente é ligado na COM1. A
impressora é ligada na interface paralela existente na placa de CPU. Tanto os drives como o disco rígido são ligados
nas respectivas interfaces existentes na placa de CPU, através de cabos FLAT apropriados. Ainda na placa de CPU
é feita a conexão da placa SVGA, na qual é ligado o monitor.
A fonte de alimentação é ligada à tomada da rede elétrica, e possui uma saída para a ligação da tomada do monitor.
Existem saídas para fornecer corrente para a placa de CPU, os drives e o disco rígido.

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Na figura abaixo vemos as ligações em um PC que utiliza o padrão ATX. Vemos que exceto pelo seu formato, as
ligações são praticamente as mesmas dos PCs que seguem o padrão AT. A principal diferença está nas ligações das
interfaces seriais e paralela, todas feitas pelo painel localizado na parte traseira da placa de CPU.

Conexões em um PC equipado com placa de CPU padrão ATX.

7.2. Além da Placa de CPU


A placa de CPU ou placa mãe, é o primeiro modulo que vem a nossa mente quando falamos em montagem de PCs.
É um módulo tão importante que merece um capitulo exclusivo. As placas de CPU Pentium no padrão AT, e as
placas de PC Pentium II no padrão ATX, são as mais comuns. Podemos ainda encontrar algumas placas de CPU
Pentium no formato ATX. Raríssimas mesmo são as placas de Pentium II no formato AT. A maioria dos fabricantes
de placas de CPU Pentium II adotam apenas o formato ATX.
Vimos também que existem outros microprocessadores compatíveis com o Pentium, tais como o AMD K6, Cirix
6x86MX e IDT C6. Placas de CPU Pentium modernas aceitam também a instalação desses microprocessadores por
isso não estaremos sendo precisos ao chamarmos essas placas de “placas de CPU Pentium”. Mas correto seria
chama-las de “placas de Socket 7”.
Estamos vivendo uma época de transformações na estrutura dos PCs. Depois de vários anos mantendo
características semelhantes (exceto pela velocidade) os PCs estão aos poucos encorporando novas tecnologias.
Recentemente (1995-1997), os PCs consolidaram tecnologias como:

¾ Processador Pentium
¾ Plug and Play
¾ Memórias EDO DRAM
¾ Barramento PCI
¾ Discos IDE operando em PIO Mode 4
¾ ZIP Drive
¾ Predomínio do Intel Pentium
¾ Predomínio dos chipsets Intel

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Montagem de Microcomputadores
ESCOLA TÉCNICA DE INFORMÁTICA

A partir de meados de 1997, e mais intensamente em 1998, novas tecnologias e recursos passaram a ser
incorporados nos PCs:

¾ Tecnologia MMX
¾ Processadores Pentium II
¾ Processadores AMD K6 e Cyrix 6x86MX ganham força
¾ Padrão ATX
¾ Memórias SDRAM
¾ AGP
¾ Ultra DMA
¾ USB
¾ Barramentos de 100 Mhz
¾ Chipset de outros fabricantes além da Intel

Atualmente é comum em nosso dia a dia

¾ Processador Pentium III


¾ Processador Pentium IV
¾ Processador Athlon
¾ Processador Duron
¾ I-MAC
¾ Redes Neurais
¾ 1 GHz
¾ Placas Aceleradoras
¾ Vodoo
¾ Gravador de CD-ROM
¾ DVD
¾ ISDN
¾ DVI
¾ Fibra Ótica
¾ Popularização do NotBook

Podemos dizer que montar um PC em 2001, 2000 ou em 1998 é ligeiramente diferente de montar um PC em 1997
ou antes. Isso não significa que as características dos PCs de 1995-1997 foram suplantadas pelas dos PCs novos.
Por exemplo, continua sendo utilizado nas placas de CPU de fabricação recente, o barramento PCI. Apesar de ter
sido popularizado em 1995, continua com força total nos PCs modernos. Na verdade a maioria dos recursos
presentes nos PCs mais modernos convivem com os recursos dos PCs fabricados nos últimos anos.
Vamos agora passar à apresentação dos componentes e dos recursos usados em um moderno PC.

Dailson Fernandes Página: 51

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