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Nesse retiro vamos refletir sobre a boa disposio para a nossa vocao
religiosa franciscana. E de incio coloquemos como nosso guia as palavras da
Sagrada Escritura:
Convm lembrar: quem pouco semeia, pouco tambm colhe. Quem semeia com
largueza, colhe com largueza. Cada um d segundo se props em seu corao, no de
m vontade nem constrangido, pois Deus ama a quem d com alegria (2Cor 9,6-7).
livre, ativo, sem coao de fora como deveres e obrigaes impostas. Mas
essa doao livre e espontnea no arbitrria, assim ao lu, sujeita ao meu
capricho. Pois essa doao livre e espontnea toda ela impregnada,
vivificada por uma necessidade que vem de dentro, do mago de ns mesmos
como impulso vivo e bem acordado, que foi atingido por uma afeio. Assim,
a nossa liberdade j est sob o toque de uma afeio.
indignado que o outro est assim alienado? que frei Egdio ama o irmo,
se interessa por ele, quer ajud-lo, e ao mesmo tempo sabe quem e como
a Boa Vontade de Deus, do Pai que continuamente, sempre de
a boa vontade. Nesse sentido, Deus se mata para inspirar a boa vontade.
E o homem nem se toca com isso, levianamente ri e diz, como que fazendo
pouco caso: Claro, muitas vezes j me deu a boa vontade!... e da!?
Egdio pergunta: E a ti, Deus, alguma vez, te inspirou boa vontade?
Inspirar significa soprar para dentro. pois respirao boca a boca para
reanimar, recuperar no outro o sopro da vida. Isto significa que a boa
vontade que Deus, boca a boca, inspira para dentro de mim o sopro vital
Dele mesmo. E o meu sopro, reanimado e recuperado no vigor, segue o fluxo
e o ritmo dessa respirao de Deus e assim eu volto vida! A boa vontade
portanto segundo Deus? isso mesmo, diz frei Egdio! Isto significa que, na
boa vontade que surge, nasce em mim como bem querena, como
benevolncia, como disposio, est o mesmo modo de ser da Boa
vontade, i. , do Amor de Deus? Certamente!