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PODA
A poda tem a funo da adaptar a rvore e seu
desenvolvimento ao espao que ela ocupa. O conhecimento das
caractersticas das espcies mais utilizadas na arborizao de
ruas, das tcnicas de poda e das ferramentas corretas para a
execuo da poda permite que esta prtica seja feita de forma
a no danificar a rvore. Entretanto, a poda sempre ser uma
agresso rvore. Sempre dever ser feita de modo a facilitar
a cicatrizao do corte. Caso contrrio, a exposio do lenho
permitir a entrada de fungos e bactrias, responsveis pelo
apodrecimento de galhos e tronco, e pelo aparecimento das
conhecidas cavidades (ocos).
A situao ideal conduzir a rvore desde jovem, quando tem
maior capacidade de cicatrizao e regenerao, orientando o
seu crescimento para adquirir uma conformao adequada ao
espao disponvel. As espcies cujo principal atributo so as
flores no devero ser podadas nos meses que antecedem a
poca de florao. Para as espcies que apresentam florao
pouco significativa, do ponto de vista paisagstico (ligustro,
canelinha, sete-copas, monguba, aroeira-salsa, etc), a poda
dever ser feita no final do perodo de repouso vegetativo que,
para nossas condies climticas, ocorre nos meses de agosto
e setembro.
O local mais apropriado para o corte na base do galho, ou
seja, onde ele est inserido no tronco ou em ramos mais
grossos. A base do galho possui duas regies de intensa
atividade metablica, que apresentam rpida multiplicao de
clulas: a crista, que fica na parte superior e o colar, que fica
na parte inferior do galho. Para poda de galhos grossos
(dimetro superior a 2,0 cm), considerados lenhosos, o corte
dever ser feito em trs etapas. A figura 06 mostra a anatomia
da base do galho e o posicionamento dos trs cortes em galhos
grossos. Os galhos com at 2,0 cm de dimetro so eliminados
DOENAS
O controle da sade das rvores deve ser feito regularmente.
Os problemas mais freqentes so formigas, cochonilhas,
pulges, lagartas, fungos e cupins. Sempre que houver algum
problema, dessa natureza, com as rvores prximas sua
residncia, o melhor a fazer procurar orientao de tcnicos
habilitados, que indicaro o procedimento adequado para cada
caso.
A prtica comum de caiar troncos das rvores no tem funo
benfica. A cal txica para os lquens que vivem nos troncos
das rvores.
BIBLIOGRAFIA
CAVALHEIRO, F. & DEL PICCHIA, P.C.D. reas verdes: conceitos,
objetivos e diretrizes para o planejamento. In: Encontro Nacional sobre
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