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Grande amigo do escritor paraense Jos Verssimo, que dirigia a Revista Brasileira,
em sua redao promoviam reunies os intelectuais que se identificaram com a
idia de Lcio de Mendona de criar uma Academia Brasileira de Letras. Machado
desde o princpio apoiou a idia e compareceu s reunies preparatrias e, no dia
28 de janeiro de 1897, quando se instalou a Academia, foi eleito presidente da
instituio, cargo que ocupou at sua morte, ocorrida no Rio de Janeiro em 29 de
setembro de 1908. Sua orao fnebre foi proferida pelo acadmico Rui Barbosa.
o fundador da cadeira n. 23, e escolheu o nome de Jos de Alencar, seu grande
amigo, para ser seu patrono.
Por sua importncia, a Academia Brasileira de Letras passou a ser chamada de
Casa de Machado de Assis.
Dizem os crticos que Machado era "urbano, aristocrata, cosmopolita, reservado e
cnico, ignorou questes sociais como a independncia do Brasil e a abolio da
escravatura. Passou ao longe do nacionalismo, tendo ambientado suas histrias
sempre no Rio, como se no houvesse outro lugar. ... A galeria de tipos e
personagens que criou revela o autor como um mestre da observao
psicolgica. ... Sua obra divide-se em duas fases, uma romntica e outra
parnasiano-realista, quando desenvolveu inconfundvel estilo desiludido, sarcstico
e amargo. O domnio da linguagem sutil e o estilo preciso, reticente. O humor
pessimista e a complexidade do pensamento, alm da desconfiana na razo (no
seu sentido cartesiano e iluminista), fazem com que se afaste de seus
contemporneos."
BIBLIOGRAFIA:
Comdia
Desencantos, 1861.
Tu, s tu, puro amor, 1881.
Poesia
Crislidas, 1864.
Falenas, 1870.
Americanas, 1875.
Poesias completas, 1901.
Romance
Ressurreio, 1872.
A mo e a luva, 1874.
Helena, 1876.
Iai Garcia, 1878.
Memrias Pstumas de Brs Cubas, 1881.
Quincas Borba, 1891.
Dom Casmurro, 1899.
Esa Jac, 1904.
Memorial de Aires, 1908.
Conto:
Contos Fluminenses,1870.
Histrias da meia-noite, 1873.
Papis avulsos, 1882.
Histrias sem data, 1884.
Vrias histrias, 1896.
Pginas recolhidas, 1899.
Relquias de casa velha, 1906.
Teatro
Queda que as mulheres tm para os tolos, 1861
Desencantos, 1861
Hoje avental, amanh luva, 1861.
O caminho da porta, 1862.
O protocolo, 1862.
Quase ministro, 1863.
Os deuses de casaca, 1865.
Tu, s tu, puro amor, 1881.
Algumas obras pstumas
Crtica, 1910.
Teatro coligido, 1910.
Outras relquias, 1921.
Correspondncia, 1932.
A semana, 1914/1937.
Pginas escolhidas, 1921.
Novas relquias, 1932.
Crnicas, 1937.
Contos Fluminenses - 2. volume, 1937.
Crtica literria, 1937.
Crtica teatral, 1937.
Histrias romnticas, 1937.
Pginas esquecidas, 1939.
Casa velha, 1944.
Dilogos e reflexes de um relojoeiro, 1956.
Crnicas de Llio, 1958.
Conto de escola, 2002.