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18/03/2010

O Sistema Respiratório
HIGIENE DO TRABALHO II
TRAQUÉIA

Tubo de aproximadamente 1,5 cm de


diâmetro por 10 / 12 cm de
comprimento. As paredes são reforçadas
por anéis cartilaginosos.

Bifurca-se na sua região inferior,


originando os brônquios, que penetram
nos pulmões.

Seu epitélio de revestimento muco-ciliar


adere partículas de poeira e bactérias
presentes em suspensão no ar inalado,
que são posteriormente varridas para
fora (graças ao movimento dos cílios) e
engolidas ou expelidas.

O Sistema Respiratório O Sistema Respiratório


PULMÕES
FARINGE
Órgãos esponjosos, com
Canal comum aos sistemas aproximadamente 25 cm de
digestivo e respiratório e comprimento, sendo envolvidos por
comunica-se com a boca e uma membrana serosa denominada
com as fossas nasais. pleura.

O ar inspirado pelas narinas Nos pulmões os brônquios


ou pela boca passa ramificam-se profusamente, dando
necessariamente pela origem a tubos cada vez mais finos, os
faringe, antes de atingir a bronquíolos.
laringe
O conjunto altamente ramificado
bronquíolos é a árvore brônquica ou
árvore respiratória.

O Sistema Respiratório O Sistema Respiratório


BRONQUÍOLOS
LARINGE
Cada bronquíolo termina em
É um tubo sustentado por peças de pequenas bolsas formadas por
cartilagem articuladas, situado na parte células epiteliais achatadas (tecido
superior do pescoço, em continuação à epitelial pavimentoso) recobertas
faringe. por capilares sanguíneos,
denominadas alvéolos pulmonares.

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Mecanismos de Defesa do
O Sistema Respiratório Sistema Respiratório
DIAFRAGMA

A base de cada pulmão apóia-se no O Transporte Mucociliar


diafragma, órgão músculo-mebranoso
que separa o tórax do abdômen, Se os reflexos defensivos falharem na remoção, ou forem insuficientes,
presente apenas em mamíferos, o material invasor pode ser removido mais lentamente (minutos ou
promovendo, juntamente com os horas) pelo transporte mucociliar.
músculos intercostais, os movimentos
respiratórios.
A Remoção Local
Localizado logo acima do estômago, o
nervo frênico controla os
movimentos do diafragma Ingestão pelos macrófagos e posterior remoção para o sistema
linfático.

Mecanismos de Defesa do Mecanismos de Defesa do


Sistema Respiratório Sistema Respiratório
Os mecanismos de defesa do sistema respiratório podem ser
divididos em 4 grupos: As Reações em Nível Celular

 Os reflexos defensivos; Reações bioquímicas em nível celular, ou mesmo, danos nas células,
 O transporte mucociliar; como ocorre na resposta imediata a um alergênico, ou mais
 A remoção local e; lentamente, como uma inflamação decorrente de uma infecção.
 As reações em nível celular.

Mecanismos de Defesa do Mecanismos de Defesa do


Sistema Respiratório Sistema Respiratório
Os Reflexos Defensivos Na prática, os quatro mecanismos de defesa podem ocorrer isolados ou
simultaneamente.
São os mecanismos mais rápidos:
Os mecanismos defesa do organismo que atuam no sistema respiratório
 a tosse; dependem do local de deposição da partícula.
 o espirro;
 a deglutição; A resposta do organismo depende também da estrutura química das
 a apnéia; partículas inaladas e da magnitude da exposição
 a irritação pulmonar e outros.

Estes reflexos defensivos agem rapidamente em situações em que


qualquer demora pode ser fatal, como a inalação de gases tóxicos
ou no bloqueio do trato respiratório por corpos estranhos.

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Aerodispersóide
É uma dispersão de partículas sólidas ou líquidas no ar, de tamanho
reduzido, variando entre aproximadamente 0,01 a 100 µm, de acordo
com o tipo de aerossol.

Os aerodispersóides, de acordo com as suas propriedades físicas e

Filme químicas, são classificados como:

 Poeiras;
 Névoas;
 Fumos;
 Neblinas;
 Fumaça e;
 Radionuclídeos.

Poeira
Suspensão de partículas o ar, gerada mecanicamente, constituída por
partículas sólidas formadas por ruptura mecânica de um sólido.

A granulometria das poeiras varia, normalmente, entre 0,1 µm e 25 µm.

Exemplos:

Poeira de sílica, de carvão, de talco, de farinha.

Fibras

Dentro da categoria das poeiras, existem as fibras, definidas como material


aerodisperso, para o qual a relação diâmetro-comprimento da partícula é,
geralmente, da ordem 1/3.

AERODISPERSÓIDES São exemplos de fibras com importância em higiene ocupacinal: asbestos,


algodão, lã mineral, fibra de vidro, linho, etc.

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Névoa Neblina
Partículas líquidas suspensas no ar, produzidas por condensação de
Suspensão de partículas líquidas no ar, formadas por ruptura mecânica de um vapores de substâncias que são líquidas e voláteis a temperatura
líquido. normal.

As névoas estão sempre acompanhadas pelo vapor do líquido que lhe deu A ocorrência de neblina está diretamente relacionada ao grau de
origem. saturação do ar pelo vapor do líquido em questão.
Exemplo:
Exemplos: ocorrência de neblina em um banheiro fechado, durante um
Pintura a pistola, projeção de óleo de corte, aplicação de agrotóxico por banho quente prolongado.
nebulização, etc.

Fumos Fumaça
Formadas geralmente em processos de combustão, constituídos por Mistura de gases, vapores e partículas no ar, resultantes de um processo
partículas sólidas oriundas da condensação de vapores decorrentes da incompleto de combustão de um determinado material.
volatilização de material sólido fundido.
As partículas presentes na fumaça, sólidas e líquidas, são decorrentes
Para a higiene ocupacional, os fumos de maior interesse são os das reações químicas envolvendo substâncias orgânicas sólidas
metálicos. (carbono) e hidrocarbonetos líquidos a temperatura normal.
Via de regra, no processo de formação destes fumos metálicos ocorre
reações de oxidação do metal, fazendo com que as partículas geradas
são de óxido do metal, mais solúveis nos fluídos corpóreos do que o
próprio metal.
O tamanho das partículas que constituem os fumos são bem menores
do que as poeiras, geralmente abaixo de 1 µm.
Exemplos: fumos metálicos gerados nas operações de soldagem,
fundições, metalização, etc.

Fumos Radionuclídeos
Certo
Materiais radioativos, emissores espontâneos de radiação
ionizante, que podem estar presentes no ar na forma de
partículas.
Errado

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DIÂMETRO AERODINÂMICO FRAÇÃO INALÁVEL, TORÁCICA E


EQUIVALENTE RESPIRÁVEL
Fração Respirável: somente aquelas partículas que chegam à região
Diâmetro de uma esfera hipotética de densidade unitária (1g/cm3) a qual dos alvéolos pulmonares, onde ocorrem as trocas gasosas.
tem a mesma velocidade terminal de sedimentação da partícula no ar,
independente do seu tamanho geométrico, forma e densidade real. É a fração com diâmetro de corte para 50% da massa das partículas igual
a 4 µm.
O uso do conceito de DIÂMETRO AERODINÂMICO EQUIVALENTE DIÂMETRO AERODINÂMICO
EQUIVALENTE DA PARTÍCULA (µm)
% DE PARTICULDADO INALÁVEL

facilita a previsão do comportamento de uma partícula em suspensão. 0 100


1 97

Ø
2 91
3 74
4 50
5 30
6 17
7 9
8 5
10 1

FRAÇÃO INALÁVEL, TORÁCICA E PARTICULADOS FIBROGÊNICOS


RESPIRÁVEL Um particulado é considerado fibrigênico quando tem potencial para
causar fibrose no tecido pulmonar.
Fração Inalável: toda e qualquer partícula que entra no sistema
respiratório, a partir da boca e nariz. Qualquer aerossol que contenha mais de 7,5% de sílica cristalina em
sua composição deve ser considerado como fibrogênico.
É a fração com diâmetro de corte para 50% da massa das partículas igual
a 100 µm. Também deve ser considerada fibrogênica a poeira que apresente teor
DIÂMETRO AERODINÂMICO
de sílica cristalina menor que 7,5%, mas cuja concentração total de
% DE PARTICULDADO INALÁVEL
EQUIVALENTE DA PARTÍCULA (µm) poeira respirável seja maior que a fórmula abaixo:
0 100
1 97
2 94
5 87
8
10 77
LT=
20
30
65
58
% SiO2 +2
40 54,5
50 52,5
100 50

PARTICULADOS NÃO FIBROGÊNICOS


FRAÇÃO INALÁVEL, TORÁCICA E
RESPIRÁVEL Não tem potencial para causar fibrose, quando depositados no sistema
respiratório.

Não devem ser considerados como inertes para a saúde, porque podem
Fração Torácica: partículas que se alojam no sistema respiratório
desencadear outros tipos de reações no organismo, como a fagocitose.
superior.
Estes aerossóis também são compostos de partículas minerais ou
É a fração com diâmetro de corte para 50% da massa das partículas igual
orgânicas, como estanho e algodão.
a 10 µm.
DIÂMETRO AERODINÂMICO
% DE PARTICULDADO INALÁVEL
EQUIVALENTE DA PARTÍCULA (µm)
0 100
2 94
4 89
6 80,5
8 67
10 50
12 35
14 23
16 15
18 9,5
20 6
25 2

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PARTICULADOS FIBROGÊNICOS E NÃO


FIBROGÊNICOS
Os principais efeitos decorrente da inalação excessiva de
aerodispersóide no ambiente são:
A classificação entre o que é fibrogênico e não fibrogênico é
complexa, requerendo uma gama de informações adicionais para  Doenças pulmonares;
uma caracterização apropriada, em especial a que se refere ao  Efeitos sistêmicos;
percentual de sílica cristalina e a presença de fibras respiráveis.  Câncer;
 Irritação;
 Mutação e;
 Alterações genéticas.

PARTICULADOS INSOLUVÉIS NÃO DOENÇAS PULMONARES


CLASSIFICADOS - PNOS

Não causam fibrose ou efeitos sistêmicos, mas não devem ser


consideradas como biologicamente inertes. As principais doenças pulmonares causadas pela inalação de particulados
são:
Em altas concentrações, os PNOS tem sido associadas com a
ocorrência de proteinase alveolar. o Fibrose ou pneumoconiose;
o Bronquite (produção exagerada de muco);
Em baixas concentrações podem inibir a eliminação de partículas o Asma (constrição dos dutos bronquiais);
tóxicas do pulmão, em virtude da redução da mobilidade dos o Câncer.
macrófagos.

Particulados identificados como PNOS devem ter menos de 1% de


sílica livre cristalizada e não devem conter asbesto.

PNEUMOCONIOSES

 Inalação de poeiras contendo SiO2.


 Dispnéia de esforço, expectoração pela manhã, dores toráxicas,
fibrose por conglomerações de nódulos.
 Associação com a tuberculose.

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RECONHECIMENTO DE RISCO
PNEUMOCONIOSES
Reconhecimento de risco, no âmbito da higiene
ocupacional, é a avaliação qualitativa dos postos de
 Inalação de poeiras contendo fibras (respiráveis) de asbesto ou trabalho, processos e cargos já existentes, visando os
amianto com diâmetro inferior a 3 µm – LT no Brasil 2,0 f/cm3.
riscos reais e a exposição efetiva dos trabalhadores,
Dispnéia, tosse sem expectoração, dores toráxicas, cianose ligeira.
para uma posterior avaliação quantitativa ou a
introdução de medidas de proteção para sua redução
ou eliminação.

RECONHECIMENTO DE RISCO
PNEUMOCONIOSES
TECNOLOGIA DA PRODUÇÃO:
 Inalação de partículas de hulha e carvão mineral.
 Processos usados;
 Ação mecânica por pó de carvão bloqueando os linfáticos e
retendo a sílica no tecido pulmonar – dispnéia de esforço, tosse de  Fluxogramas;
grande intensidade e escarro negro, efisema.
 Parâmetros técnicos (pressão, temperatura etc.);
 Máquinas e equipamentos.

RECONHECIMENTO DE RISCO

LAYOUT DAS INSTALAÇÕES DOS POSTOS DE


TRABALHO:
 Dimensões;
 Tipo de edificação;
 Tipo de ventilação e iluminação etc.

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RECONHECIMENTO DE RISCO RECONHECIMENTO DE RISCO

INVENTÁRIO DOS PRODUTOS E DOS INSUMOS: PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DOS


 Matérias primas; PRODUTOS ENVOLVIDOS:
 Produtos intermediários;  Pressão de vapor;
 Produtos de decomposição;  Densidade;
 Produtos de combustão  Reatividade.
 Produtos finais;
 Aditivos e catalisadores.

RECONHECIMENTO DE RISCO RECONHECIMENTO DE RISCO


ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO:
ASPECTOS TOXICOLÓGICOS DOS PRODUTOS EM
 Normas operacionais;
USO:
 Jornadas de trabalho;
 Vias de penetração no organismo;
 Sistema de proteção intrínseca das máquinas e
 Meia vida biológica;
equipamentos;
 Sistema de proteção adicional (ventilação, umidificação,  Limites de tolerância ou de exposição;

EPI´s);  Estabilidade das matérias-primas, produtos

 Organograma; intermediário e finais.


 Grau de maturidade gerencial da organização;
 Fatores motivacionais e de minimização do stress físico
e mental.

RECONHECIMENTO DE RISCO RECONHECIMENTO DE RISCO


CICLO DE TRABALHO E AS ATIVIDADES DOS
CONDIÇÕES AMBIENTAIS:
EMPREGADOS:
 Direção e intensidade das correntes de ar;
 Tipo de exposição (habitual permanente, habitual
 Temperatura do ar;
intermitente ou eventual);
 Umidade relativa e pressão atmosférica.
 Exigências físicas do trabalho efetuado;
 Tipo de jornada de trabalho;
 Número de trabalhadores expostos;
 Possibilidade de agrupá-los em GHE – Grupo
Homogêneo de Exposição;
 Cargos mais expostos.

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RECONHECIMENTO DE RISCO RISCOS OCUPACIONAIS POR ATIVIDADES

POEIRA: Minerações, indústriais de cimento, indústrias metalúrgicas,


PROGRAMAS DE MANUTENÇÃO: atividades de jateamento de areia, indústrias têxteis, indústrias da
madeira, indústrias de móveis e construção civil.
 Preventiva;
FUMOS: Soldagem, fundição de metais ferrosos e não ferrosos.
 Corretiva;
NÉVOAS: Pintura, lavagem e pulverização de veículos.
 Preditiva;
 Procedimentos adotados. NEBLINAS: Dornas de fermentação em destilarias de álcool.

FUMAÇAS: Caldeira, motores diesel etc.

RECONHECIMENTO DE RISCO RECONHECIMENTO DE RISCO

RESULTADOS DE AVALIAÇÕES EXISTENTE:


 Ambiental;
 Biológica;
 Clínica.

RECONHECIMENTO DE RISCO RECONHECIMENTO DE RISCO

UTILIZAÇÃO DE ÍNDICES SENSORIAIS:


 Índices olfativos;
 Índices auditivos;
 Índices visuais.

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RECONHECIMENTO DE RISCO RECONHECIMENTO DE RISCO

RECONHECIMENTO DE RISCO

RECONHECIMENTO DE RISCO

A AVALIAÇÃO DE UM DETERMINADO RISCO AMBIENTAL


POSSIBILITA:

Mensuração da intensidade / concentração do risco;


 Melhor caracterização dos riscos, as fontes de emissão e o
comportamento dos mesmos no ambiente de trabalho;
 Avaliar as doses efetivas a que estão expostos os
trabalhadores, para posterior comparação com padrões de
saúde ocupacional.

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ASPECTOS DIFICULTADORES: ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM:

 Trata-se misturas complexas;  Quais os trabalhadores deverão ter a sua exposição avaliada?
 Tamanhos e formas variadas;  Onde colocar o dispositivo de amostragem?
 Estado de agregação;  Quantas amostras devem ser tomadas em cada dia de
 Velocidade de sedimentação; trabalho?
 Composição diferente.  Quanto tempo deve durar cada amostragem?
Por este motivo, nenhuma magnitude pode definir  Quantas jornadas devem ser avaliadas durante o ano e
completamente uma concentração de um aerodisersóide, o que quando?
não ocorre quando se avalia gases ou vapores.

Para avaliar o grau de exposição do trabalhador às poeiras, bem


como para qualquer material particulado, é necessário medir a
CICLONE: dispositivo usado no
CONCENTRAÇÃO das mesmas na zona respiratória
equipamento de amostragem
(aproximadamente 20 cm do nariz) e comparar com valores limites
para separação de partículas
de exposição.
sólidas contidas no fluxo de ar
Fórmula em tamanhos pré-definidos.
Massa ou peso da amostra (mg)
CONCENTRAÇÃO =
Volume de ar amostrado (m3)

ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM: FILTRO / MEMBRANA: filtro de malha rígida, de material polímero,


na forma de uma película, com poros de tamanho uniforme
O planejamento completo antes da coleta da primeira amostra,
determinados com precisão.
que objetiva:
 Embasar as conclusões;
 Minimizar o esforço e o custo;
 Confiabilidade.

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Porta-filtro padrão: conjunto para retenção da amostra, composto por Bomba de amostragem que forneça uma vazão de ar entre 1 e 3 litros por
minuto, provida de um sistema de controle de vazão e fonte de alimentação
um suporte de poliestireno de 2 ou 3 peças, contendo um suporte de
elétrica independente. Este equipamento também é conhecido como
papelão para o filtro e um filtro de 37 mm.
AMOSTRADOR GRAVIMÉTRICO.

Particulado total: total de partículas contidas em um Ciclone padrão de 10 mm que separe as partículas com as seguintes
amostra. características de granulometria:

Partículas respiráveis: partículas contidas em uma


DIÂMETRO AERODINÂMICO EQUIVALENTE % DE PARTICULADO
amostra que apresentam diâmetro aerodinâmico DA PARTÍCULA (µm) INALÁVEL
2 90

equivalente inferior a 10 µm. Menor ou igual a


2,5 75
3,5 50
5 25

Partículas incômodas: todas as partículas que não 10 0

causam alterações pulmonares. Atualmente são


designadas de PNOS – Particulados Insolúveis Não
Classificados.

Porta-filtro padrão provido de suporte e filtro adequado para a coleta


Zona respiratória: região do espaço que compreende uma
do material particulado a ser avaliado.
distância de aproximadamente 150 ± 50 mm a partir das narinas,
sob a influência da respiração.

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• Cronômetro de qualquer natureza com precisão


mínima de 1 minuto;

• Barômetro portátil;

• Termômetro de precisão mínima de 1ºC.

1. O equipamento de amostragem deve ser preparado de acordo com as instruções


do fabricante;
2. Preparar o porta-filtro padrão com um suporte de papelão e um filtro /
membrana de PVC, pré-pesado, com 37 mm de diâmetro para determinações
gravimétricas;
3. O poro do filtro é definido conforme o material particulado a ser coletado,
atendendo ao disposto nas normas do NIOSH – National Institute of
Occupational Safety and Health, quando houver;
4. Ligar o porta-filtro padrão, através da mangueira, diretamente à bomba de
amostragem, para coleta de particulado total;
5. Ajustar a vazão da bomba de amostragem para 1,5 l/min ou 1,7 l/min, conforme
instruções do fabricante e/ou procedimentos normativos, a menos que haja
recomendação específica de outra vazão inicial em função do tipo de partícula a
ser coletada.

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GHE - GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO Deve-se observar que a mangueira de amostragem não sofra

Grupo de trabalhadores que experimentam exposição semelhante, de estrangulamento e que o elemento de amostragem fique em posição
forma que o resultado fornecido pela avaliação da exposição de qualquer oposta à da bomba.
trabalhador do grupo seja representativa da exposição do restante dos
trabalhadores do mesmo grupo. O equipamento deve ser ligado e durante o tempo de operação devem
ser feitas observações com relação a seu funcionamento, quantidade
de material coletado em relação ao ambiente de trabalho.

Devem ser registradas as seguintes informações na planilha de campo:

A bomba de amostragem  O número da bomba de amostragem;


deve ser presa na cintura do  O código do filtro;
trabalhador, através de um  O horário em que a bomba de amostragem foi ligada e desligada;
cinto, em posição que não  Dados dos trabalhadores avaliados (nome, cargo e as atividades);
atrapalhe a operação que ele  A identificação do posto de trabalho e suas características físicas;
estiver realizando e que
 A pressão atmosférica e a temperatura do ar do local de avaliação;
permita o acompanhamento
 As fontes geradoras do particulado amostrado;
do funcionamento da bomba
 Os dispositivos de proteção existentes no local;
pelo responsável pela
 Os EPI´s utilizados pelo trabalhador avaliado;
amostragem.
 Outras informações que o responsável pela avaliação julgar
necessária.

O elemento de amostragem deve ser posicionado na zona


respiratória do trabalhador.

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 Medidas que eliminem ou reduzam a utilização ou a formação de


 As amostras coletadas deverão ser enviadas ao laboratório agentes prejudiciais à saúde;
acompanhadas dos dados necessários para o processamento analítico.
 Medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes
 Os porta-filtro deverão ser transportados com a face amostrada para
no ambiente de trabalho;
cima e com os orifícios de entrada e saída do ar vedados com os plugs
específicos.  Medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes
 Utilizar um plug vermelho na face amostrada e um plug azul na no ambiente de trabalho;
outra face.
 Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;
 Transportá-los de modo que não sofram choques.
 Utilização de equipamentos de proteção individual – EPI.

As amostras consideradas válidas, que podem ser enviadas para o Podem ser separadas em duas classes distintas:

laboratório são aquelas que:  Medidas relativas ao ambiente: o controle é feito nas fontes
(máquinas, processos, produtos e operações) e/ou na trajetória
 Não apresentem excesso de material, o que ocasiona o seu desses agentes até o trabalhador;
desprendimento do filtro;
 Não tenham sofrido contaminação de qualquer tipo;  Medidas relativas ao trabalhador: que é o receptor involuntário
 Tenham sido coletadas através de bombas de amostragem que desses agentes.
apresentaram boas condições de funcionamento;
 Cujo porta-filtro não apresentar prejuízo à sua integridade;
 Para as quais se tenha todos os dados de amostragem anotados com
precisão.

 Substituição do agente;
 Enclausuramento do processo ou da fonte;
 Segregação da tarefa (no tempo ou no espaço);
 Ventilação local exaustora;
 Ventilação geral diluidora;
 Umidificação;
 Organização e limpeza;
 Projeto adequados.

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o Equipamentos de proteção respiratória;

o Educação e treinamento;

o Controle Médico;

o Limitação da exposição.

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