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Frank Dalto
LUTA INTERIOR
(Crônica da ânsia)
LUTA INTERIOR
(Crônica da ânsia)
Por
E-mail: plauto_araujo@hotmail.com
2007
2- Sumário 33-Queixas
3- Dedicatória 34-Jesus
4- Preposição 35-Ocaso
5- Prefácio 36-Morte
6- Legado 37-Barreiras
7- Invocação 38-Rogos
ARAÚJO, José Plauto. 8- Frustrado 39-Esperando
Luta Interior / Plauto Araújo. Editora 9- Adúltero 40-Vagabundo
Visões do Ulai. São Luis – MA; 2007. 10- Tentação 41-Deserto
11- Exílio 42-Juízo
12- Desejo 43-Injustiça
1. literatura 2. Poesias I Título 13- Provações 44-Cães Noturnos
CDD: 800 14- Atribulado 45-Solidão
15- Inimigo 46-Propriedades
16- Ágape 47-Arrebatamento
17- Solitário 48-Reconciliação
18- Luz d’alma 49-Nojento
19-Rebeldes 50-Beleza
20-Confesso 51-Fantasias
21-Luta 52-Privações
22-Tédio 53-Lascívia
23-Súplica 54-Máquina
24-Cães ou Cidadãos 55-Em ti navego
25-Apressado 56-Obras do Autor
26-Olins
27-Homem
28-Indignado
29-Núpcias lunar
30-Fada
31-Vida
32-Alugado
PREPOSIÇÃO
FRANK DALTO
10 07
INVOCAÇÃO HOMEM FRUSTRADO
08 09
ADÚLTERO TENTAÇÃO
14 11
EXÍLIO DESEJO
Faz tempo, já faz muito tempo Realmente arde, arde minhas entranhas
Que ando no deserto, sem ver meu anelo Meus lombos...sinto gastura,
Sem água, sem luz, sem entender O amargor de fel me possui
À que me levará este caminho Quebrantado e muito abatido
Falta-me as forças, o ânimo esmorece Ando cambaleando
Faz tempo, faz muito tempo Sem morada certa e sem ambiente
Que tu me fizestes ver que eu seria De repente foi destruída,
Esfregado, pisado... Da minha tenda, a paz
Quando eu estivesse zonzo, me levantarias E rasgada, as cortinas de minha reputação
Por ventura não estou contemplando tudo isto? Eu, tu sabes, porque me sobreveio isto.
E tu, porque suportas ver calado meu fim? Eu fiz, e tu não me deixastes partir impune.
De tanta aflição, falo o que não me convém Na verdade estou cercado
Não frustres meu anelo pois nele me apoio Como multidões de abelhas me cercam
Ainda que sinto, que me lacraste Estou em perigo, pois há falsos irmãos
No meio dessas águas e me mexeste São muitos os que me espreitam
Como quem mexe algo no caldeirão E muitos que me evitam
Zonzo estou, que nem consigo harmonizar meus... Quisera eu poder chorar,
Meus pensamentos, nem meus planos Mas, até das lágrimas estou privado
Orar! Como? Se não consigo nem me aquietar, Aqui estou
Nem concentrar-me, enquanto de joelho estou. Pois me assentastes em lugares tenebrosos
Lê a palavra, também não posso. Ando nas trevas, já não sei o que me aguarda
Meu cérebro ferve e agonizando está Oh! Minha esperança
Sim, tudo é verdade Não te cales a meu respeito
Cumpriu-se o que me fizeste ver Pois tenho sentido tédio constante
Por teu ungido me provaste Suspirando por teu socorro
Minha companhia enfadada, não me ajuda Meu Deus! Não frustres a minha esperança
Estou registrando para eu ver Por ventura, se alegarão sempre?
Que fim terá este sufoco que vivo E eu, apenas terei de chorar?
Pois como um pauzinho sou levado Olhas minha dor, comove-te por mim
Nas correntezas desse impetuoso rio Antes, que pereço em minhas agonias.
Que me leva ao imenso mar
18 15
INIMIGO ÁGAPE
16 17
SOLITÁRIO LUZ DA ALMA
22 19
REBELDES CONFESSO
20 21
LUTA
TÉDIO
Entre os anelos do humano ser.
Vi a guerra pela tal satisfação O tempo se abrevia.
Que de muitas faces nos vem Na ansiosa espera.
E existe aquela, que satisfaz a uns No coração, o desgosto.
Que a nós seria aborrecimento A partida, o afastasse.
A ganância do homem capitalista Deixando atrás, saudades.
O obriga, correr atrás de mais Lembranças das calmas horas.
Coisa esta, que aos poetas, é aborrecimento Momentos...Que ficaram.
Enquanto o literato, vê de um modo acurado. Guardados na lembrança.
Encontra em sua calma a beleza da vida. Memória...
O louco e desesperado materialista Alma do melancólico.
A tudo isto acha passatempo de vadios Vejo o horizonte.
A arte de observar os detalhes da vida Lá onde, o mar beija o céu.
É todo gozo do estético, o deliciar O sol que se apressa.
Nisso ele vive enquanto o insensível Mergulha...
Animal humano enfadado passa, Suicida decisão.
Sem tempo de viver Sol, que não mais brilha.
O avaro e mesquinho, busca mais enfado. Deixando manchada de sangue.
Para tal desventurado não há repouso Nuvens da tarde.
Toda sua vida é gasta nas fadigas Enquanto o funeral do astro rei.
Provocadas por suas loucas cobiças Continua...
Pesado jugo carregará até o fim Vejo a imagem nua da vida inquieta.
Pelo que vi os poetas são os ficais Dos grãos das dunas.
Os gananciosos, os escravos Que são tangidos por um vento.
Nas inquietações do tolo Que os obriga a correr.
Vejo minha sabedoria e paz E nessa viagem fúnebre...
E sei que cedo ou tarde Ouço o teu convite.
Tal sujeito será despido de seus pertences Vamos,
Então me pergunto, para que tanta luta? Está escurecendo.
Se cedo ou tarde eu tenho o mesmo fim?
Concluo a isto, que vou apenas observar
E vê que satisfação terei.
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SÚPLICA CÃES OU CIDADÃOS?
Veja que não posso esperar Em meu coração domina o desejo de voltar.
Pois se espero, perco a vida Estou envolto do sentimento dos olins
E esta me escorre nas correntezas do tempo Quero pisar em meu próprio solo
Minhas forças, meus impulsos Sentir-me na minha eretz
Todo meu vigor diminui Meu coração palpita as delícias de ti
Por isso não posso esperar Meu riso acelera por tais sentimentos
Afinal minha vida não tem reprise Contemplar tuas várias faces
Só tenho uma chance Ver meu povo e saltar como os unicórnios
Se me escapa perco os bons momentos Levantar meu ser às tuas pelejas
Que na vida tenho Respirar fundo e aliviado
Não me deixes envelhecer nas esperas Sentir-me seguro dentre os teus muros
Mas me ponhas Contemplar todas as tuas glórias
Dentro das vontades vividas Ao longo deste imenso rio da vida
E não nos desejos apenas esperados De teus frutos saciar-me
Se não morrerei na ânsia desse viver E na mesa do banquete
Quero meu anelo Sentar-me ao teu lado, à ceia,
Concretizado agora. De nossas bodas sagradas.
Se perco o apetite Ver os milhares de teus filhos
Pelas satisfações da vida, À tua roda estar, ver tua formosura
Que me importa morrer Descansar de meus temores
Ou tampouco viver? Tomar o vinho que foi guardado para nós
Mas se desta vida Enquanto contemplo a face dos vencedores
Ainda posso ter o prazer, O brilho dos rostos de teus redimidos
Quero, quero agora. Mergulhar no prefeito e ver-me como tal
Minhas satisfações viver. Cantar o cântico do cordeiro
Em triunfal gozo e paz
E no teu majestoso reino
Entrar como um que reina também
Sobre todas as nações
No milenial poder.
30 27
HOMEM INDIGNADO
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NÚPCIA LUNAR FADA
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VIDA ALUGADO
32 33
QUEIXAS JESUS
38 35
OCASO MORTE
36 37
BARREIRAS ROGOS
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ESPERANDO VAGABUNDO
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DESERTO JUÍZO
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INJUSTIÇA CÃES NOTURNOS
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SOLIDÃO PROPRIEDADES
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ARREBATAMENTO RECONCILIAÇÃO
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NOJENTO BELEZA
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FANTASIAS PRIVAÇÕES
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OBRAS DO AUTOR LASCÍVIA
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MÁQUINAS EM TI, NAVEGO.
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