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Sumário
1. PROGRAMA DA DISCIPLINA 2
1.1 EMENTA......................................................................................................................................2
1.2 CARGA HORÁRIA TOTAL...............................................................................................................2
1.3 OBJETIVOS..................................................................................................................................2
1.4 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO..........................................................................................................2
1.5 METODOLOGIA............................................................................................................................3
1.6 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO............................................................................................................3
1.7 BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA .....................................................................................................3
CURRICULUM RESUMIDO DO PROFESSOR...............................................................................................4
ANTONIO MAURO S. CHAGAS BICALHO..............................................................................................4
2.1 INTRODUÇÃO...............................................................................................................................5
2.2 DEMARCAÇÃO CIENTÍFICA............................................................................................................6
2.3 O MÉTODO CIENTÍFICO..............................................................................................................7
2.4 A PESQUISA CIENTÍFICA.............................................................................................................8
2. 5 A FORMALIZAÇÃO DA PESQUISA CIENTÍFICA..............................................................................8
2.5.1 ESCOLHA DO TEMA..................................................................................................................8
2.5.2 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA.....................................................................................................9
2.5.3 HIPÓTESES OU SUPOSIÇÕES .....................................................................................................11
2.5.4 OBJETIVOS DA PESQUISA ........................................................................................................11
2.5.5 COLETA DOS DADOS................................................................................................................11
2.5.5.1 OBSERVAÇÃO.......................................................................................................................11
2.5.5.2 QUESTIONÁRIO ....................................................................................................................12
2.5.5.3 ENTREVISTA ........................................................................................................................12
2.5.6 TRATAMENTO DE DADOS E ANÁLISE DOS RESULTADOS...............................................................13
2.6 ELABORAÇÃO DO PROJETO DE TCC...........................................................................................13
2.7. BIBLIOGRAFIA..........................................................................................................................15
ANEXO A - FOLHA DE ROSTO (PROJETO).....................................................................................18
ANEXO B - FOLHA DE ROSTO (TCC)..............................................................................................19
ANEXO C - DECLARAÇÃO DA EMPRESA (TCC)................................................................................20
ANEXO D - TERMO DE COMPROMISSO (TCC)..................................................................................21
1. Programa da disciplina
1.1 Ementa
Elaboração de Plano, a partir de reflexões sobre Temas referentes à
Gestão em Organizações Hospitalares e Sistemas de Saúde, com vistas a
promover contribuições acadêmicas ao desenvolvimento do Setor Saúde no
Brasil. Os trabalhos serão desenvolvidos com base nos princípios da
metodologia científica para elaboração de trabalhos acadêmicos.
1.3 Objetivos
Orientar os alunos para a elaboração do projeto e da redação final do Trabalho de
Conclusão de Curso - TCC.
1.5 Metodologia
Apresentação dos elementos básicos relativos à metodologia, discussão de temas,
trabalhos em grupo. O trabalho com a turma poderá ser complementado com interação
via Web para esclarecimento de dúvidas.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª ed. São Paulo: Atlas,
2002.
2. Princípios de Metodologia
Científica para a Elaboração de
Trabalhos de Conclusão de Curso -
TCC
2.1 Introdução
Principalmente a partir dos anos 90, com o advento da informatização da sociedade e da
globalização, se acirrou o processo competitivo, exigindo uma revisão de prioridades,
métodos de gestão, valores e recursos, por parte das organizações. O conhecimento
passa ser reconhecido como um recurso diferencial, propiciando ou proporcionando
vantagem competitiva às empresas que investem nesse capital.
Tal cenário condiciona tanto empresas quanto executivos a buscarem continuamente
novos conhecimentos ou atualização dos conhecimentos já existentes, na maioria das
oportunidades, se utilizando para isso das universidades por serem tradicionais centros
de desenvolvimento e transmissão do saber renovado.
1
Renaud Barbosa da Silva, Livre-Docente – FGV EBAPE – renaud@fgv.br
É para apoiar a elaboração do TCC, que tantas vezes gera temores, incertezas e
apreensões por aparte dos alunos, é que foi criado o módulo de Introdução ao Trabalho
Científico, fornecendo a base necessária para um bom trabalho de qualidade científica.
2
GALLIANO, A. Guilherme. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra, 1986.
3
BELLO, José Luiz de Paiva. Metodologia Científica (on line) www.iis.com.br/~jbello/metcien.htm
acessado em 02/06/2009 8:30 h.
Muitos são os métodos científicos, mas segundo Vergara (2000) 4 os principais são os
seguintes:
4
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa. São Paulo : Atlas, 2000, 3. Ed.
Toda e qualquer pesquisa para ser desenvolvida necessita de um projeto, ou plano, que a
oriente. Um plano deve definir pontualmente, de forma clara e precisa, o problema
motivador da investigação e sua delimitação, o referencial teórico que lhe dará suporte,
e a metodologia que será empregada. Também deve ser apresentada a bibliografia
básica a ser empregada, e o cronograma, se bem ser este facultativo, na opinião deste
autor.
É comum ao estudante autor querer desenvolver um trabalho científico, mas não saber
ao certo sobre o que escrever. A busca do assunto / tema a ser focado no TCC deve ser
escolhido de forma que o aluno sinta algum tipo de atração, conhecimento,
proximidade, interesse, pelo objeto de estudo.
A escolha de um tema que esteja ligado à área de atuação profissional, ou faça parte da
experiência pessoal do estudante, torna o trabalho de desenvolvimento do TCC muito
mais interessante e eficiente. A escolha de um tema adequado para a pesquisa científica
deve atender, simultaneamente a três quesitos:
Apesar de existirem várias definições para problema, no método científico ele deve ser
entendido como uma questão não resolvida, objeto de discussão em qualquer área do
conhecimento.
8
Gil, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. Ed. Atlas 1996
• Ter uma dimensão viável – O problema deve estar delimitado a uma dimensão
espacial e temporal que facilite a busca da solução.
É comum ao pesquisador iniciante confundir tema com problema. Não raro assistimos
pessoas revelarem que desejam realizar pesquisa sobre “gestão de pessoas”. O interesse
pelo tema, apesar de relevante, não é suficiente para empreender uma pesquisa
científica. Como afirmam Alves-Mazzotti e Gewandsznajder (1999)9 é necessário
problematizar este interesse, isto é, saber o que mais nos atrai, preocupa ou intriga neste
tema: é o fato de alguns gerentes obterem maior nível de produtividade de seus
colaboradores do que outros? É desvendar os fatores que contribuem para o aumento da
produtividade dos colaboradores? É determinar a relação entre produtividade e
utilização de equipamentos de segurança? Neste último caso, por exemplo, poderíamos
formular o problema da seguinte forma: “O uso permanente de equipamentos de
segurança contribui para aumentar a produtividade do trabalhador?”.
9
ALVES-MAZZOTTI, A. J.; GEWANDSZNAJDER, F. O Método nas ciências naturais e sociais:
pesquisa quantitativa e qualitativa. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 1999.
2.5.5.1 Observação
• Observação simples: o pesquisador tem contato com o grupo, realidade, fato a ser
estudado, porém não participa dele. Faz-se em geral mediante anotações em diário
ou caderno de notas.
• Observação participante: participante o pesquisador incorpora-se ao grupo, participa
da realidade. É usada, normalmente na pesquisa participante.
2.5.5.2 Questionário
2.5.5.3 Entrevista
É das técnicas de coleta de dados mais utilizadas. A entrevista é uma situação que
envolve duas pessoas, face a face, onde uma formula a pergunta e a outra responde. A
entrevista possibilita a obtenção de dados referentes aos mais distintos aspectos da vida
social. Não importa o grau de escolaridade do entrevistado, porém, é necessário que a
pessoa não esteja querendo reter a informação...
A análise dos resultados é a etapa mais importante da pesquisa. É aqui que serão
apresentados os resultados, demonstrando as evidências que refutam ou confirmam as
hipóteses formuladas. Pode acontecer, também, dos dados serem inconclusivos,
irrelevantes, insuficientes. Neste caso, o pesquisador deverá apontar estas
circunstâncias, ficando impedido de refutar ou confirmar as hipóteses.
10
VIEGAS, W. Fundamentos da pesquisa cientifica. Brasilia : Paralelo 15, Editora Universidade de
Brasília, 1999
Não há um número mínimo de páginas para que um Projeto seja considerado bom. No
entanto, considerando-se os todos os elementos que devem fazer parte de um trabalho
acadêmico, acredita-se que projetos com menos de 15 páginas não sejam capazes de
demonstrar, de maneira clara e precisa, o que se pretende fazer tendo em vista a
produção de um TCC de qualidade.
2.7. Bibliografia
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 6. ed.. São Paulo: Perspectiva, 1991.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2002.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. Ed. Atlas, 1996.
KUHN, Thomas Samuel. A Estrutura das Revoluções Científicas. 5. ed. São Paulo:
Perspectiva, 2000.
RICHARDSON, Roberto Jarry et al. Pesquisa Social: métodos e técnicas. 3. ed. São
Paulo: Atlas, 1999.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: guia para eficiência nos estudos. 6.ed.
São Paulo: Atlas, 1996.
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa. São Paulo : Atlas, 2000,
3. Ed.
Fulana de Tal
Turma Saúde 1 xxxxx
Cidade - UF
Mês/Ano
Fulana de Tal
Mês/Ano
Declaração
A
Empresa ............................................................................................................, ................
........................................................... representada, neste documento, pelo
Sr(a)...............................................................................................................................,
(cargo), autoriza a divulgação de informações e dados coletados em sua organização, na
elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso, sob o
título:......................... ..........................................................................................................
., realizado pelo(s)
aluno(s).........................................................................................................................., do
MBA Executivo em Saúde, turma --------do Programa FGV Management, com
objetivos de publicação e/ou divulgação em veículos acadêmicos.
( Assinatura)
(Cargo)
(Nome da Empresa)
Termo de Compromisso
Cidade, UF
............................................, ........ de ..................................... de .....................
( Assinaturas)
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO: .....................................................................................................29
2 PROBLEMA................... .........................................................................................30
3 OBJETIVOS ............................................................................................................31
4 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO..............................................................................31
5 RELEVÃNCIA DO ESTUDO.................................................................................31
6 REFERENCIAL TEÓRICO: ESTADO DA ARTE..............................................32
7 METODOLOGIA.....................................................................................................34
8 CRONOGRAMA......................................................................................................37
9 ORÇAMENTO..........................................................................................................38
10 REFERÊNCIAS BIOBLIOGRÁFICAS...............................................................39
1. INTRODUÇÃO
É neste contexto que o estudo se insere, propondo contribuir para reflexão sobre o
modelo tecno-assistencial humanizado, sustentado na gestão do trabalho, assistência
humanizada e na produção de cuidado em Saúde. A pesquisa será desenvolvida em um
hospital público federal de ensino e em um hospital privado em Belo Horizonte, por
meio da abordagem da pesquisa qualitativa. Serão entrevistados os diretores gerais e os
administradores dos hospitais. Os dados serão analisados por meio da ‘técnica de
análise de discurso’. A proposta está organizada em Introdução, Justificativa,
Referências Bibliográficas, Metodologia, Cronograma e Orçamento.
2 PROBLEMA DA PESQUISA
Mudanças nas relações, nos processos, nos atos de Saúde, nas pessoas e questões
tecnopolíticas implicam a articulação de ações para dentro e para fora das instituições
de Saúde, na perspectiva de ampliação da qualidade e do aperfeiçoamento da gestão
integral, do domínio do conceito ampliado de saúde e do fortalecimento do controle
social do sistema.
Este estudo poderá ser relevante tendo em vista a contribuição que ele venha a oferecer
para o gerenciamento dos serviços de Saúde e para a capacitação de gestores, na
garantia de assistência de qualidade. Acreditamos que, como conseqüência, esta análise
poderá contribuir para novos modos de promover o aprimoramento técnico-científico, a
democratização do conhecimento no interior das equipes, a definição de prioridades e a
busca permanente de um modelo de gestão e assistência humanizada nos serviços de
Saúde.
3 OBJETIVO
4 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO
5 RELEVÂNCIA DO ESTUDO
O estudo se justifica na busca de uma transformação dos serviços de Saúde que supere o
modelo de gestão verticalizado, o trabalho fragmentado em tarefas e a assistência
desumanizada que resultam em insatisfação de gestores, de trabalhadores e de usuários.
Um agravante a ser enfrentado diz respeito à especificidade do trabalho em saúde, que é
multidimensional e permeado por relações de intersubjetividade, o que significa dizer
que o sucesso da organização depende da conciliação de interesses diversos e muitas
vezes conflitantes no campo da oferta e consumo dos serviços.
Acreditamos que para o alcance da integralidade nos serviços de Saúde são necessários
novos modos de promover o aprimoramento técnico-científico, a democratização do
conhecimento no interior das equipes, a definição de prioridades e a busca permanente
de um modelo de gestão e assistência humanizada. Reconhecendo a relevância e a
necessidade de ampliar as discussões sobre o tema entre os diversos atores presentes no
sistema de Saúde e contribuir na produção e na reflexão, no âmbito das práticas
assistenciais e gerenciais; toma-se esse tema como foco da pesquisa.
O termo ‘integralidade’ tem sido utilizado para designar um dos princípios doutrinários
do SUS, instituído pela Constituição Federal de 1988. A integralidade é polissêmica,
perpassando o sentido de boas práticas assistenciais que se caracterizam pela recusa do
reducionismo e da visão fragmentada do paciente. Na organização dos serviços de
saúde, a integralidade tem como objetivo articular as práticas assistenciais e as de Saúde
Coletiva, na construção de políticas específicas, a serem tratadas nos âmbitos de
intervenção governamentais (MATTOS, 2001).
A prática dos serviços de Saúde, em vias de fazer ou de se tornar real o controle social,
está muito distante da proposta formulada pelo movimento da Reforma Sanitária.O
modelo tecno-assistencial, a organização da gestão e as maneiras como se fazem as
Políticas de Saúde são pontos críticos dessa situação (CECIN FEUERWERKER, 2005).
7 METODOLOGIA DA PESQUISA:
7.1 Cenário
Lakatos & Marconi (1991), descrevem a entrevista semi-estruturada como “uma forma
de poder explorar mais amplamente uma questão. As perguntas são abertas e podem ser
respondidas dentro de uma conversação informal.” A entrevista assim definida, valoriza
o informante e, ao mesmo tempo, dá a liberdade e a espontaneidade necessárias para
enriquecer a investigação.
Para complementar coleta de dados, será feita a análise dos documentos das instituições
(normas, fluxo, protocolos, etc) disponívies que digam respeito à organização do
serviço, papel dos diversos trabalhadores envolvidos na asssistência e diretrizes
políticas da instituição. Assim, será possível complementar a compreensão a
integralidade da gestão e auxiliar na análise dos discursos dos gestores e
administradores.
Será feita análise temática dos dados. Segundo Minayo (2004), o tema deve estar ligado
a uma afirmação sobre determinado assunto. Ela pode ser apresentada sob a forma de
uma palavra, uma frase ou um resumo. “Fazer uma análise temática consiste em
descobrir os núcleos de sentido que compõem uma comunicação cuja presença ou
freqüência significam alguma coisa para o objetivo analítico visado”.(MINAYO, 2004,
p. 209).
8 CRONOGRAMA
Levantamento bibliográfico X X X X X X X X X
Elaboração do Projeto X X X X X
Aprovação do projeto no
hospital e no comitê de ética X X
da UFMG
Coleta de dados X X
1.1.1.
1.1.1.
2
X
1.1.1.
1.1.1.
4
X
1.1.1.
1.1.1.
6
X
9 ORÇAMENTO
1.1.1.1.1.1.7 Custo
Rubrica Especificação
Período (em reais)
10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MERHY, Emerson Elias. Saúde: a cartografia do trabalho vivo. São Paulo: Hucitec,
2002. 189p.
MERHY, E. E. Agir em saúde: um desafio para o público. São Paulo: Hucitec, 1997.
SANTOS, M.R; CAMPOS, K.C; SENA, R.R; LIMA, V.L. A N. O Trabalho em Saúde
a Luz da Interdisciplinaridade. mimeo, BH, 2006.
Turma LOG 1
Jundiaí-SP
Abril/2007
I – ESCOPO DO PROJETO..............................................................................................44
1.1 Introdução .....................................................................................................................44
1.2 O “problema” da pesquisa............................................................................................45
1.3 Objetivos da Pesquisa....................................................................................................45
1.3.1 Objetivo Final ou Geral .............................................................................................45
1.3.2 Objetivos Intermediários ..........................................................................................46
1.4 - Delimitação do Estudo ...............................................................................................47
1.5 Relevância do estudo ....................................................................................................47
II – REFERENCIAL TEÓRICO.......................................................................................48
III – METODOLOGIA DA PESQUISA.......................................................................... 54
3.1 – Tipos de Pesquisa....................................................................................................... 54
3.1.1 Quanto aos fins .......................................................................................................... 54
3.1.2 Quanto aos meios ...................................................................................................... 54
3.2 – Coleta dos Dados........................................................................................................ 54
3.3 -Tratamento dos dados................................................................................................. 54
3.4 - Possíveis Limitações do Método (Plano B)............................................................... 54
IV - CRONOGRAMA........................................................................................................ 55
V – BIBLIOGRAFIA PRELIMINAR.............................................................................. 56
I – ESCOPO DO PROJETO
1.1 Introdução
A importância da atividade de gestão de suprimentos tem crescido muito nos
últimos anos, tem sido comum o seu reposicionamento no organograma das empresas
devido ao reconhecimento da sua relevância estratégica para a empresa com impacto
decisivo na lucratividade e posicionamento de mercado. Alguns autores chegam a
dimensionar a amplitude desse impacto observando que entre 50% a 60% do custo total
da empresa ou revenda são representados pela compra de bens e serviços.
Os benefícios de sua adoção são cada vez mais claros para as empresas. Os
vários elementos que a compõe – alinhamento estratégico; processos e metodologias
pragmáticas; desenvolvimentos dos profissionais envolvidos; mecanismos e ferramentas
de automação e controle – têm sido testados e aprovados por muitas organizações. Ela
toca diretamente em todas as dimensões de geração de valor econômico de um negócio:
atua na eliminação da fragmentação de fornecedores; na alavacagem de receitas; revisa
a forma vigente de negociação e contratação valorizando o estreitamento das relações
com fornecedores chaves que podem levar melhores soluções aos clientes; atua
diretamente na redução de custos; atua nos processos e na estrutura de suprimentos e
nas especificações dos itens a serem comprados e contribui com a otimização da
utilização do capital;
As instituições hospitalares brasileiras, geralmente, não estão na vanguarda das formas
de gestão mais avançadas e é comum que elas adaptem casos
Nos hospitais brasileiros tem-se uma realidade com diversas dificuldades, falta
de foco de atuação, ausência de uma política de suprimentos e ausência de sistema de
informação adequado. É comum encontramos a área de compras hospitalares como
mera executora de “três cotações”, comprando todos as categorias de bens e serviços da
mesma forma, não tendo uma estratégia de compras clara e bem definida, de acordo
com a importância da categoria para o negócio e também de como essa categoria está
posicionada no mercado fornecedor.
A partir desse ponto se faz necessário responder a seguinte questão: Como aplicar a
metodologia strategic sourcing para melhorar o desempenho da gestão de suprimentos
hospitalares?
O estudo será baseado nas publicações sobre a metodologia strategic sourcing e nos
dados históricos de um hospital privado da cidade de São Paulo com mais de 200 leitos,
limitando-se à análise da gestão de suprimentos hospitalares com referência aos
produtos adquiridos: OPME - Órteses, próteses e materiais especiais; medicamentos;
materiais hospitalares; material de escritório, gases medicinais; material de
higienização, Limpeza e descartáveis; gêneros alimentícios; equipamentos médico-
hospitalares; equipamentos e suprimentos de informática; Material de manutenção e
obras; filmes e químicos radiológicos; uniformes e enxoval.
II – REFERENCIAL TEÓRICO
Baily, et all (2000), ainda destacam que muitos compradores acreditam que há
custos desnecessários e a serem eliminados do preço se for possível trabalhar em
parceria com os fornecedores. Trabalhando juntos, podem eliminar os custos
desnecessários da cadeia de suprimentos. Isso é possível de ser atingido pelos seguintes
meios: redução do número de fornecedores da cadeia de suprimentos, desenvolvimento
conjunto de novos produtos, trabalho com fornecedores responsivos, uso de bancos de
dados integrados e orientação de fornecedores-chaves.
Estoque é dinheiro na forma física e deve ser bem aplicado, cada vez mais empresas
que administram bem seus estoques podem ter uma melhor saúde financeira, segundo
Alvarenga, et all (1994) o custo financeiro vai depender primeiro do grau de escassez
do dinheiro, e do risco oferecido pelo tomador em não pagar o valor adquirido,
portanto os estoques podem gerar financiamentos para empresa com altas taxas para
aquisição e na manutenção dos estoques.
(1993) afirma que existem duas variáveis que aumentam os custos dos estoques que
são as quantidades em estoque e o tempo de permanência em estoque. Grandes
quantidades requerem mais pessoas e mais equipamentos, já com um volume menor o
efeito é ao contrário.
Identificado o fornecedor, temos a negociação que segundo Dias (1993) afirma que
não é uma disputa em que uma das partes ganha e a outra tem prejuízo, o resultado de
uma boa negociação é que seja ganha-ganha. O negociador deve ser treinado e ter um
bom conhecimento do que esta sendo negociado. Basicamente estamos falando de seis
etapas no processo de negociação que é a preparação identificando a necessidade,
abertura que tem a finalidade de reduzir a pressão no inicio da conversa, a exploração
deve ser realizada por meio de pergunta sem ameaças, à etapa da apresentação
relaciona os objetivos iniciais com as necessidades das partes. Já a ação final é à
procura de um acordo ou decisão para fechamento da negociação.
IV - CRONOGRAMA
Cronograma (Meses/2007)
Cronograma\Período
Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro
Pesquisa Bibliográfica
Pesquisa Documental
Capítulo I
Capítulo II
Capítulo III
Capítulo IV
Capítulo V
Análise e Apuração dos
resultados
Conclusão
Revisão de Conteúdo e
Ortografia
Acabamento: (Impressão e
encardenação) e entrega
V – BIBLIOGRAFIA PRELIMINAR
ALVARENGA, Antonio Carlos et all; Logística Aplicada, São Paulo Ed. afiliada,
1994
BAILY, Peter et all; Compras: Princípios e Administração; São Paulo: Atlas, 2.000.
PINT, Ellen et all; Strategic Sourcing: Theory and Evidence from Economics and
Business Management. Natl Book Network, June 1, 1997.