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Logística de medicamentos expande área e cresce até

40% (fonte: DCI )

19/03/2010 - A empresa Oncoprod, que atua no segmento de logística de


medicamentos de alta complexidade, prevê faturar este ano mais de R$ 1
bilhão, valor que, comparado ao de 2009, corresponde a um aumento de 33%.
Para isso, a empresa distribuirá cerca de 500 itens diferentes de
medicamentos fabricados por mais de 50 laboratórios farmacêuticos nacionais
e estrangeiros, atendendo mais de 2.000 clientes por mês.

Para dar conta da demanda, a Oncoprod estuda a expansão de suas bases a


três novas cidades no segundo semestre: Rio de Janeiro, Fortaleza e Curitiba,
que serão agrupadas a São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Recife, e Salvador.
"As novas unidades permitirão a intensificação do relacionamento com os
clientes, aumentando a disponibilidade de produtos e a velocidade da entrega
dos medicamentos vendidos pela empresa. Nossa presença física viabiliza a
entrega de medicamentos em até 1 hora, independentemente do local em que
eles estejam", afirmou o diretor de Marketing, Alessandro Montorso.

Segundo a empresa, a taxa de crescimento anual tem ficado na média de 35%.


Mesmo com a crise econômica que afetou o mundo no ano passado, a empresa
registrou um crescimento de 38% em relação ao ano anterior. Entretanto, a
expectativa para este ano pode superar os 40%. "Somos especialistas no
transporte deste tipo de medicamento, o que nos torna líderes deste
mercado. Ainda assim ampliamos a linha de medicamentos que
transportávamos, para atender a demanda", comentou Montorso.

No fim do ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)


baixou uma norma tornando obrigatório o monitoramento de todo
medicamento produzido, dispensado e vendido no Brasil, mas poucas são as
empresas que se adequaram a essa exigência, que tem previsão de estar
totalmente implantada até 2012.

Montorso comentou que a Oncoprod já rastreava os seus medicamentos havia


mais de dez anos, e que todo produto comercializado pela companhia vem
com um selo com código de barras, uma espécie de RG que contém o histórico
de cada unidade do medicamento, desde a fabricação, passando pelas
condições de armazenamento, transporte, até a entrega ao consumidor.
"Desde o início a empresa já prezava qualidade de serviço e segurança no
transporte, além, é claro, de mostrar ao nosso cliente onde está o seu
medicamento, de onde veio, para onde vai. Por isso criamos este sistema de
código de barras", afirmou Montorso.

Criada em 1995, em São Paulo, por um grupo de empresários oriundos da área


de medicina, a Oncoprod iniciou as suas operações enfocando a distribuição
de medicamentos oncológicos (relacionados ao câncer) no Brasil. A partir de
2002, ampliou sua atuação, posicionando-se como distribuidora de
medicamentos de alta complexidade, que, assim como os oncológicos,
utilizam alta tecnologia de produção e exigem cuidados especiais de
armazenamento e transporte.
"Fomos pioneiros na distribuição deste tipo de medicamento no País, e hoje
conseguimos abordar outros medicamentos que também precisam de cuidado
na operação", finalizou o executivo da empresa.

Concorrência

Outra rede também tem apostado na distribuição de medicamentos: a


operadora logística Center Cargo, que este ano pretende alcançar R$ 40
milhões de faturamento, 30% a mais do que no ano passado. Além disso a
empresa espera investir R$ 9 milhões na construção de um terminal portuário
em Santarém, no Pará. "A Center Cargo oferece todo o know-how necessário
para o transporte de produtos farmacêuticos e equipamentos médico-
hospitalares, contando com uma equipe de profissionais especializados no
acompanhamento de todo o processo logístico, e agilidade em todos os órgãos
anuentes", comentou o diretor da empresa, Jair Pereira.

Pereira comentou que o transporte de produtos e insumos requer uma


condição especial de temperatura, que deve ser controlada e monitorada
durante toda a cadeia logística, para o que são necessárias medidas especiais,
que acabam por configurar um controle que evita perdas e prejuízo às
indústrias.

"Para que a empresa seja habilitada a transportar os medicamentos ela deve


cumprir algumas regras impostas pela Anvisa que é um órgão extremamente
rígido. A Center Cargo investiu em tecnologia, capacitação profissional,
equipamentos, frota de veículos inspecionada regularmente", afirmou o
diretor.

Há quase 20 anos no mercado, a empresa afirma atuar também no segmento


automobilístico com entrega de produtos, e diz ter visto no mercado de
medicamentos a oportunidade para superar a crise no ano passado. "O
transporte de medicamentos supriu a queda de demanda que tivemos em 2009
por conta da crise", pontuou Pereira.

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