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Regulamenta o Conselho Estadual de Segurança, Prevenção e Proteção Contra Incêndio – COESPPCI, e o Conselho Regional de Segurança, Prevenção e Proteção Contra Incêndios – CORPPCI, de que trata o art. 9º da Lei Complementar nº 14.376, de 26 de dezembro de 2013.
Regulamenta o Conselho Estadual de Segurança, Prevenção e Proteção Contra Incêndio – COESPPCI, e o Conselho Regional de Segurança, Prevenção e Proteção Contra Incêndios – CORPPCI, de que trata o art. 9º da Lei Complementar nº 14.376, de 26 de dezembro de 2013.
Regulamenta o Conselho Estadual de Segurança, Prevenção e Proteção Contra Incêndio – COESPPCI, e o Conselho Regional de Segurança, Prevenção e Proteção Contra Incêndios – CORPPCI, de que trata o art. 9º da Lei Complementar nº 14.376, de 26 de dezembro de 2013.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa
DECRETO N 51.518, DE 26 DE MAIO DE 2014.
(publicada no DOE n 099, de 27 de maio de 2014) Regulamenta o Conselho Estadual de Segurana, Preveno e Proteo Contra Incndio COESPPCI, e o Conselho Regional de Segurana, Preveno e Proteo Contra Incndios CORPPCI, de que trata o art. 9 da Lei Complementar n 14.376, de 26 de dezembro de 2013.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso das
atribuies que lhe confere o art. 82, incisos V e VII, da Constituio do Estado, D E C R E T A: Art. 1 Ficam regulamentados o Conselho Estadual de Segurana, Preveno e Proteo Contra Incndio COESPPCI, e o Conselho Regional de Segurana, Preveno e Proteo Contra Incndios CORPPCI, de que trata o art. 9 da Lei Complementar n 14.376, de 26 de dezembro de 2013, e alteraes, que estabelece normas sobre Segurana, Preveno e Proteo contra Incndios nas edificaes e reas de risco de incndio no Estado do Rio Grande do Sul. Art. 2 O Conselho Estadual de Segurana, Preveno e Proteo Contra Incndio COESPPCI, rgo superior normativo e consultivo nos termos do art. 9 da Lei Complementar n 14.376/2013. Art. 3 Compete ao COESPPCI, conforme a Lei Complementar n 14.376/2013: I dar inicio s atualizaes no que concerne s tabelas tcnicas da Lei Complementar n 14.376/2013, quando estudos e bibliografias tcnicas assim apontarem; II - analisar e propor a adoo de outras medidas de segurana, preveno e proteo contra incndio nos casos que necessitem de solues tcnicas diversas daquelas previstas nesta Lei Complementar n 14.376/2013, bem como no caso das edificaes e das reas de risco de incndio cuja ocupao e uso no se encontrem entre aquelas constantes nas Tabelas dos Anexos A (Classificao) e B (Exigncias) da referida Lei Complementar; III - propor as medidas de segurana contra incndio necessrias ocupao do grupo F, diviso F-7 com altura superior a 6 (seis) metros; IV - apreciar, de acordo com norma nacional especfica, a regularizao de tneis acima de 1.000 (um mil) metros de extenso;
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V opinar sobre as propostas de Resolues Tcnicas do Corpo de Bombeiros
RTCBMRS ou RT, que regulamentem as medidas de segurana contra incndio nas edificaes e reas de risco de incndio, respeitadas as normas tcnicas existentes; VI - manifestar-se a respeito de temas e casos relacionados segurana, preveno e proteo contra incndio, incluindo intervenes e solues excepcionais, quando solicitado pela Chefia do Poder Executivo, Comandante do Corpo de Bombeiros Militar do Estado Rio Grande do Sul CBMRS, e o Conselho Regional de Segurana, Preveno e Proteo Contra Incndio CORPPCI; VII - promover a integrao entre as vrias instituies que compem o COESPPCI, objetivando otimizar as aes do CBMRS que propiciem segurana comunidade; VIII - elaborar o seu regimento interno; IX - coordenar, orientar e definir atribuies para o CORPPCI; X - elaborar o regimento interno para o funcionamento dos CORPPCIs; e XI manifestar-se e propor solues sobre casos omissos ou de dvidas na aplicao da Lei Complementar n 14.376/2013. Art. 4 O COESPPCI ser presidido pelo Comandante do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do Sul e composto por mais vinte membros, titulares e respectivos suplentes, dos seguintes rgos e entidades: I dez representantes do Poder Executivo Estadual: a) dois da Governadoria do Estado; b) um(a) da Procuradoria-Geral do Estado PGE; c) um(a) da Defesa Civil do Estado; d) um(a) da Secretaria da Segurana Pblica SSP; e) um(a) da Secretaria da Administrao e dos Recursos Humanos SARH; f) um(a) da Secretaria de Obras Pblicas, Irrigao e Desenvolvimento Urbano do Estado SOP; g) um(a) do rgo tcnico responsvel pela preveno e proteo contra incndio do CBMRS, indicados pelo Comandante do CBMRS; h) um(a) do Comando Regional do CBMRS; e i) um(a) da Fundao de Cincia e Tecnologia CIENTEC. II - nove representantes das entidades abaixo relacionadas: a) um(a) do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Rio Grande do Sul CREA/RS; b) um(a) do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Estado do Rio Grande do Sul CAU/RS; c) um(a) da Federao das Associaes de Municpios do Rio Grande do Sul FAMURS; d) um(a) do Conselho Estadual da Construo Civil (Sindicatos da Indstria da Construo Civil no Estado do Rio Grande do Sul SINDUSCONs);
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e) um(a) da Federao do Comrcio de Bens e de Servios do Estado do Rio Grande do
Sul Fecomrcio-RS; f) um(a) da Federao das Indstrias do Rio Grande do Sul FIERGS; g) um(a) da Federao das Associaes Comerciais e de Servios do Rio Grande do Sul FEDERASUL; h) um(a) do Sindicato dos Engenheiros do Rio Grande do Sul SENGE/RS; e i) um(a) do Sindicato Intermunicipal das Empresas de Compra, Venda, Locao e Administrao de Imveis e dos Condomnios Residenciais e Comerciais no Rio Grande do Sul SECOVI/RS. 1 Os(as) integrantes do COESPPCI sero indicados pelos titulares dos respectivos rgos e entidades e designados por ato da Chefia do Poder Executivo. 2 Os(as) Comandantes Regionais do CBMRS elegero o representante de que trata a alnea h do inciso I deste artigo. 3 Os(as) membros suplentes das entidades FIERGS, FEDERASUL e SECOVI/RS sero representantes indicados, respectivamente, pela Federao da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul FARSUL, pelo Sindicato de Hotis, Restaurantes, Bares e Similares de Porto Alegre SINDPOA, e pela Federao dos Hospitais e Estabelecimentos de Sade do Rio Grande do Sul FEHOSUL. 4 Na impossibilidade de indicao de um dos membros pelas entidades referidas no inciso II do caput deste artigo, poder o COESPPCI solicitar a indicao a outra entidade relacionada segurana, preveno e proteo contra incndio de mbito estadual. 5 No poder fazer parte como membro do COESPPCI a pessoa fsica ou jurdica que se beneficie direta ou indiretamente na comercializao, instalao, manuteno e conservao de aparelhos de segurana, preveno e proteo contra incndio, utilizados em edificao de uso coletivo e na elaborao de Planos de Preveno e Proteo Contra Incndio. 6 O Presidente do COESPPCI ter direito somente ao voto de desempate, e ser substitudo em seus impedimentos pelo seu substituto legal. 7 A funo de membro do Conselho considerada de relevante interesse pblico. Art. 5 A organizao e o funcionamento do COESPPCI sero definidos por Regimento Interno, a ser homologado pela Chefia do Poder Executivo. Art. 6 O mandato dos membros do COESPPCI ser de dois anos, admitida uma reconduo. 1 O primeiro mandato do COESPPCI ser de trs anos para os integrantes das alneas a, b, g e h do inciso I, e alneas a, c e d do inciso II do art. 4 deste Decreto. 2 Ocorrendo, por qualquer motivo, a vacncia de um mandato, o respectivo suplente passar condio de titular, at completar-se o perodo do mandato interrompido.
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Art. 7 O CBMRS dar o apoio logstico para o funcionamento do Conselho e
designar servidor(a) para exercer as funes de secretaria executiva. Art. 8 O COESPPCI poder constituir cmaras especializadas para a anlise de casos que necessitem de solues tcnicas diversas daquelas previstas na Lei Complementar n 14.376/2013, bem como as edificaes e as reas de risco de incndio cuja ocupao e uso no se encontrem entre aquelas constantes nas Tabelas dos Anexos A (Classificao) e B (Exigncias) da referida Lei Complementar, para posterior homologao por seu plenrio. Art. 9 O(a) conselheiro(a) titular do COESPPCI que deixar de comparecer a trs reunies consecutivas ou seis intercaladas no perodo de um ano, sem motivo justificado, perder o mandato. 1 Caso o(a) conselheiro(a) titular ou respectivo(a) suplente representando o(a) titular, de qualquer entidade referida no inciso II do art. 4 deste Decreto, que substituir o(a) conselheiro(a) destitudo do mandato, cometer a mesma falta descrita no caput deste artigo, a respectiva entidade que o indicou perder a representao no COESPPCI. 2 No se aplica o disposto no caput deste artigo ao presidente do COESPPCI. Art. 10. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao. PALCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 26 de maio de 2014. FIM DO DOCUMENTO