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Faculdades Integradas Simonsen

Ingrid Origuela Teixeira


200410532

O emprego dos sinais de pontuação para uma linguagem clara e expressiva.

Rio de Janeiro
Maio/2008
Ingrid Origuela Teixeira

Trabalho sobre o emprego dos sinais de pontuação para uma linguagem clara e
expressiva.

Trabalho apresentado em cumprimento das exigências da disciplina comunicação


oral e escrita,do curso de letras

Orientador Professor Jesuel Vieira


Rio de Janeiro
Maio/2008
SINAIS DE PONTUAÇÃO

Tríplice é a finalidade dos sinais de pontuação:

• Assinalar as pausas e as inflexões da voz (a entonação) na leitura;


• Separar palavras, expressões e orações que devem ser destacadas;
• Esclarecer o sentido da frase, afastando qualquer ambigüidade.

Não há uniformidade entre os escritores quanto ao emprego dos sinais de


pontuação.

Não sendo possível traçar normas rigorosas sobre a matéria, daremos aqui apenas
as que o uso geral vem sancionando, na atual língua escrita.

Ponto final

• Emprega-se, principalmente, para fechar o período:

"Mestre Vitorino morava o mar." Usa-se também nas abreviaturas:

Sr. (senhor), a.C. (antes de Cristo), pág. (página), P.S. (post scriptum), etc.

Ponto-e-vírgula

O ponto-e-vírgula denota uma pausa mais sensível que a vírgula e emprega-se


principalmente:

• para separa orações coordenadas de certa extensão:


• "Depois Iracema quebrou a flecha homicida; deu a haste ao desconhecido,
guardando consigo a ponta farpada." (José de Alencar)
• para separa os considerandos de um decreto, de uma sentença, petição,
etc.
• para separar os itens de um artigo de lei, de uma enumeração.

Dois pontos

Emprega-se este sinal de pontuação:

• para anunciar a fala dos personagens nas histórias de ficção:

- Podemos avisar sua tia, não? (Graciliano Ramos)

• antes de uma citação:

Bem diz o ditado: Vento ou ventura, pouco dura.

• Antes de certos apostos, principalmente nas enumerações:

Existem na esgrima três modalidades de armas: florete, sabre e espada.


• antes de orações apositivas:

A verdadeira causa das guerras é esta: os homens se esquecem do Decálogo.

• para indicar um esclarecimento, um resultado ou resumo do que se disse:

"Afinal a casa não caíra do céu por descuido: fora construída pelo major".
(Graciliano Ramos)

Emprego de vírgula

Emprega-se a vírgula:

• para separar palavras, ou orações justapostas assindéticas:

A terra, o mar, o céu, tudo apregoa a glória de Deus.

• para separar vocativos:

"Olha, Roque, você me vai dar um remédio." (Menotti Del Picchia)

• para separar apostos e certos predicativos:

"Iracema, a virgem dos lábios de mel, tinha os cabelos mais negros que a asa da
graúna." (José de Alencar).

• para separar orações intercaladas e outras de caráter explicativo:

segundo afirmam, há no mundo 396.000 espécies vivas de animais.

• para separar certas expressões explicativas, ou retificativas, como isto é, a


saber, por exemplo, ou melhor, ou antes, etc. Exemplo:

O amor, isto é, o mais forte e sublime dos sentimentos humanos, tem seu princípio
em Deus.

• para separar orações adjetivas explicativas:

Pelas 11h do dia, que foi de sol ardente, alcançamos a margem do rio Paraná.

• de modo geral, para separar orações adverbiais desenvolvidas:

Enquanto o marido pescava, rosa ficava pintando a paisagem.


• para separar orações reduzidas adverbiais:

"Findas as lições, espaçou as visitas, sumiu-se afinal." (Graciliano Ramos)

• para separar adjuntos adverbiais:

"Com mais de setenta anos, andava a pé." (Graciliano Ramos)

• para indicar a elipse de um termo:

Uns diziam que se matou, outros, que fora para o Acre. [= outros diziam que fora
para o Acre.]

• para separ certas conjunções pospositivas, como porém, contudo, pois,


entretanto, portanto, etc.:

"As pessoas delicadas, contundo, haviam desde a véspera abandonado a cidade."


(João Ribeiro)

• para separar os elementos paralelos de um provérbio:

Mocidade ociosa, velhice vergonhosa.

• para separar termos que desejamos realçar:

O dinheiro, Jaime o trazia escondido na mangas do paletó.

Não se emprega vírgula:

• Entre o sujeito e o verbo da oração, quando juntos:

Atletas de várias nacionalidades participarão da grande maratona.

Obs: se entre o sujeito e o verbo ocorrer adjunto ou oração, com pausas


obrigatórias, terá lugar a vírgula:

Meus olhos, devido à fumaça, ardiam e lacrimejavam muito.

• entre o verbo e seus complementos, quando juntos:

Dona Elza pediu ao diretor do colégio que colocasse o filho em outra turma.

• antes de oração adverbial consecutiva do tipo:

O vento soprou tão forte que arrancou mais de uma árvore.

Reticências

As reticências (...) são usadas, principalmente:


• para indicar suspensão ou interrupção do pensamento, ou ainda, corte da
frase de um personagem pelo interlocutor, nos diálogos:

- Quem se habitua aos livro...

• no meio do período, para indicar certa hesitação ou breve interrupção do


pensamento:

"- Porque... não sei, porque... porque é a minha sina..." (Machado de Assis)

• no fim de um período gramaticalmente completo, para sugerir certo


prolongamento da idéia:

"Ninguém... A estrada, ampla e silente,

Sem caminhantes adormece..." (Olavo Bilac)

• para sugerir movimento ou a continuação de um fato:

"E o pingo d’água continua..." (Olegário Mariano)

• para indicar chamamento ou interpretação, em lugar do ponto interrogativo:

"- Seu Pilar... murmurou ele daí a alguns minutos.

Ponto de interrogação

• Usa-se no fim de uma palavra, oração ou frase, para indicar pergunta direta,
que se faz com entoação ascendente:

"- Que tem isso? perguntava-lhe eu. (Machado de Assis).

Aparece, às vezes, no fim de uma pergunta intercalada, que pode, ao mesmo


tempo, estar entre parêntese:

"A imprensa (quem o contesta?) é o mais poderoso meio que se tem inventado
para a divulgação do pensamento." (Carlos de Laet)

obs:Não se usa o ponto interrogativo nas perguntas indiretas: Dize-me o que tens.
Desejo saber que vai.

Ponto de exclamação

• Usa-se depois das interjeições, locuções ou frases exclamativas, que se


proferem com entoação descendente, exprimindo surpresa, espanto, susto,
indignação, piedade, ordem, súplica, etc. Exemplos:
"Ah! Mísero demente! o teu tesouro é falso!" (Olavo Bilac)

• Substitui a vírgula depois de um vocativo enfático:

"Colombo! Fecha a porta dos teus mares!" (Castro Alves)

Parênteses

• Usam-se para isolar palavras, locuções ou frases intercaladas no período,


com caráter explicativo, as quais são proferidas em tom mais baixo:

"O Cristianismo (escreveu Chateaubriand) inventou o órgão e fez suspirar o


bronze." (Carlos de Laet)

• Às vezes substituem a vírgula ou o travessão:

"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo

Perdeste o senso!..." (Olavo Bilac)

Travessão

O travessão (-) é um traço maior que o hífen e usa-se:

• nos diálogos, para indicar mudança de interlocutor, ou, simplesmente início


da fala de um personagem:

"- Você é daqui mesmo? perguntei.

• para separar expressões ou frases explicativas, intercaladas:

"E logo me apresentou à mulher, - uma estimável senhora – e à filha."

(Machado de Assis)

• para isolar palavras ou orações que se quer realçar ou enfatizar:

"Acresce que chovia – peneirava – uma chuvinha miúda, triste e constante..."

(Machado de Assis)

• para ligar palavras em cadeia de um itinerário, indicar enlace de vocábulos,


mas sem formar palavras compostas:

A estrada Belém-Brasília.

O travessão às vezes substitui os parêntese e mesmo a vírgula e os dois-pontos:


"Uma das glórias – e tantas são elas! – da Ordem Beneditina no Brasil, é D. Frei
Antônio do Desterro." (Carlos de Laet)

Aspas

• Usam-se aspas (" ") antes e depois de uma citação textual (palavra,
expressão, frase ou trecho):

"A bomba não tem endereço certo." (Cecília Meireles)

• Costuma-se aspear expressões ou conceitos que se deseja pôr em


evidência:

Desde os cinco anos merecera eu a alcunha de "menino diabo". (Machado de


Assis)

• Põe se entre aspas ou, então, grifam-se palavras estrangeiras, termos da


gíria, expressões que devem se destacadas:

Guido vestiu um "short" branco e foi jogar bola.

• Títulos de livros, revistas, jornais, filmes, etc. São, de preferência, grifados:

A notícia foi dada pelo Jornal do Brasil.

Colchetes

• Os colchetes ([ ]) têm a mesma finalidade que os parêntese; todavia, seu


uso se restringe aos escritos de cunho didático, filológico, científico:

"Cada um colhe [conforme semeia]." (A. da Gama Kury)

• Na transcrição de um texto, indicam inclusão de palavra(s):

"O [peixe] do meio trazia uma concha na boca..."

(Novo Dicionário Aurélio, verbete lhe)

Asterisco

O asterisco (*), palavra que significa estrelinha, é usado;

• para remeter a uma nota ou explicação ao pé da página ou no fim de um


capítulo;
• nos dicionários e enciclopédias, para remeter a um verbete;
• no lugar de um nome próprio que não se quer mencionar: o Dr.*, o jornal*.

Parágrafo

• Representa-se com o sinal d e serve para indicar um parágrafo de um texto


ou artigo de lei.
BIBIOGRAFIA:

CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa, 36ª


edição, ed. Nacional, São Paulo 1993, pág. 80 a 88.

ABUD, Maria Jose Milharezi. O ensino da leitura e da escrita na fase inicial de


escolarização.EPU, São Paulo: 1987.

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