0 évaluation0% ont trouvé ce document utile (0 vote)
44 vues2 pages
1) A qualificação de uma insolvência como culposa não é vinculativa para processos penais ou ações de responsabilidade civil, mas implica consequências como a inibição para administrar património de terceiros ou exercer comércio.
2) A sentença deve obrigatoriamente incluir a obrigação de indemnizar os credores.
3) Considera-se que existe responsabilidade extracontratual do devedor se ficar provado que os seus atos voluntários e culposos causaram ou agravaram a situação de insolvência, cri
1) A qualificação de uma insolvência como culposa não é vinculativa para processos penais ou ações de responsabilidade civil, mas implica consequências como a inibição para administrar património de terceiros ou exercer comércio.
2) A sentença deve obrigatoriamente incluir a obrigação de indemnizar os credores.
3) Considera-se que existe responsabilidade extracontratual do devedor se ficar provado que os seus atos voluntários e culposos causaram ou agravaram a situação de insolvência, cri
1) A qualificação de uma insolvência como culposa não é vinculativa para processos penais ou ações de responsabilidade civil, mas implica consequências como a inibição para administrar património de terceiros ou exercer comércio.
2) A sentença deve obrigatoriamente incluir a obrigação de indemnizar os credores.
3) Considera-se que existe responsabilidade extracontratual do devedor se ficar provado que os seus atos voluntários e culposos causaram ou agravaram a situação de insolvência, cri
A qualificao de insolvncia como culposa no e vinculativa para efeitos da
deciso de causas penais nem para efeitos das aoes de responsabilidade civil previstas no art 82--185 1) Inibiao para administrar patrimnio de terceiro-189b) 2) Inibiap para o exerccio do comercio- 189n2c)\189n3 3) Obrigao de indemnizar deve constar obrigatoriamente da sentena que qualifica como culposa Obrigaao de indemnizar ao brigo da responsabilidade insolvencial extracontratual subjectiva preenche os requesitos do 483CC? SIM: -facto voluntario: o que serviu de fundamento qualificao da insolvncia como culposa -Culpa: presume-se atravs dos n 2003 -dano: no satisfao dos crditos no processo de insolvncia -nexo de causalidade: criao ou agravamento da situao de insolvncia em consequncia da actuao-186n1 -ilicito: os factos que agravam ou criam situaes de insolvncia so ilcitas. Estamos ento, perante uma responsabilidade: -Subsidiaria, pois so quando a massa insuficiente para a satisfao de todos os crditos que accionada -solidaria, pode-se exigir o montante a 1 sujeito sendo que para posterior repartio interna da responsabilidade impem-se ao juiz a fixao do grau de culpa das pessoas afectadas-189n2 c )
-limitada, abrange s o passivo descoberto e no os danos
causados aos credores. -vai ate as foras dos patrimnios dos responsveis -o beneficirio directo da responsabilidade a mass insolvente, onde os valores entrada sero distribudos pelos credores que ficam por satisfazer na medida\proporo dessa insatisfao. 4) Inabilitaao
trata-se de um efeito introduzido no CIRE, na sua redaco
original, mas eliminada com a reforma operada pela lei n16\2012, de 20 de Abril A questo da inabilitao foi objecto de aceso debate na doutrina e na jurisprudncia e deu origem a varias decises do tribunal no sentido da insconstitucionalidade. O TC optou pela inconstitucionalidade da inabilitao por violao dos art 26 18n2 da CRP. Fundamentos:
-Esta inabilitao que era prevista no CIRE no preenche
nenhum dos requesitos subjacentes as incapacidades. Desde logo no lhe subjaz qualquer incapacidade natural, mas apenas uma actuao culposa do devedor ou dos seus administradores -Esta inabilitao no visa proteger o prprio incapaz um sujeito deficitrio -Esta inabilitao no se destina a proteger os interesses dos credores concursais, os quais esto salvaguardados por um mecanismo do processo de insilvencia adequado conservao dos bens que integram a massa insolvente: a privao do poder de disposio e de aministraao prevista no 81n1 -Esta no contribui eficazmente para a defesa dos interesses gerais do trafego, reguardando a posio de eventuais credores futuros do inabilitado j que a invalidade dos actos praticados pelo inabilitado sem consentimento do credor no pode ser por eles arguida. -Esta inabilitao prevista no antigo CIRE tem um alcance punitivo para o comportamento ilcito e culposo do sujeito atingido. E ainda que se entende que visa proteger os interesses do comercio jurdico, o CIRE j contempla a inibio paa o exerccio do comercio, ficando por isso violado o critrio da necessidade ou exigibilidade imposto pelo principio da proporcionalidade.