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J em seus ltimos anos de vida, seu pensamento se encaminhou para uma nova fase,
denominada de inter-humana, coletiva ou de grandes grupos diversas nomenclaturas so
dadas ao interpretar essa fase , em que se passa a pensar em coletivos e, ento, em uma
importante mudana em sua maneira de chamar sua viso de mundo, que deixa de ser
classificada como Terapia e passa a ser Abordagem Centrada na Pessoa. A partir disso, Rogers
comea a ter preocupaes mais polticas, considerando o futuro do mundo, sugerindo a
existncia de uma relao mais compreensiva entre governo, grandes organizaes, prticas
educadoras e at mesmo relaes familiares (FONTGALLAND; MOREIRA, 2012). Com
relao educao, por exemplo, poderia se desenvolver um sentido de comunidade no qual
o respeito pelos demais e a cooperao, mais do que a competio, fossem a tnica, entre
outras mudanas consideradas pelo autor como mais apropriadas e adequadas nossa cultura
desintegradora (ROGERS, 1983, p. 119). E isso se conseguiria atravs da empatia, a qual,
segundo Rogers (1977), pode ser aprendida com pessoas empticas, sendo encorajador saber
que essa caracterstica sutil e fluida no um dom, mas pode ser aprendida rapidamente
num clima emptico.
Nesse sentido, a empatia vista como necessria, no apenas num consultrio, mas em
todas as relaes inter-pessoais e em vnculos que viermos a ter, e sob esta perspectiva Rogers
aponta para algumas caractersticas das pessoas do futuro, como uma abertura maior para o
mundo tanto interior quanto exterior no sentido de se permitir novas experincias, novas
maneiras de ver, novas maneiras de ser, novas ideias, novos conceitos; desejo de autenticidade
como maneira de dizer as coisas como elas so, sem hipocrisia, falsidade e ambiguidade; de
Referncias
FONTGALLAND, R. C.; MOREIRA, V. Da empatia compreenso emptica: evoluo do
conceito no pensamento de Carl Rogers. Revista Memorandum. N 23. 2012. p. 32-56.
Disponvel
em:
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