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O documento discute a origem do conceito de "incapacitação imediata" com armas de fogo e os estudos realizados ao longo dos séculos 19 e 20 para entender como projeteis podem parar agressores com um único tiro. Ele também descreve os critérios considerados importantes para munições incapacitantes, como penetração suficiente para atingir órgãos vitais e expansão controlada para maximizar a destruição de tecidos.
O documento discute a origem do conceito de "incapacitação imediata" com armas de fogo e os estudos realizados ao longo dos séculos 19 e 20 para entender como projeteis podem parar agressores com um único tiro. Ele também descreve os critérios considerados importantes para munições incapacitantes, como penetração suficiente para atingir órgãos vitais e expansão controlada para maximizar a destruição de tecidos.
O documento discute a origem do conceito de "incapacitação imediata" com armas de fogo e os estudos realizados ao longo dos séculos 19 e 20 para entender como projeteis podem parar agressores com um único tiro. Ele também descreve os critérios considerados importantes para munições incapacitantes, como penetração suficiente para atingir órgãos vitais e expansão controlada para maximizar a destruição de tecidos.
Uma vez entendido os efeitos dos projteis em alvos humanos, far-se-,
imperiosos um breve estudo da preocupao relativamente recente do homem em obter um rpido efeito de incapacitao de um oponete no uso de arma de fogo. Origem do conceito de Incapaciatao Imediada O termo poder de prada (stopping power), muito utilizado entre as polcias, teve na verdade sua origem no incio d osculo XIX, como valor utilizado para expressar o poder de um determinado projtil em incapaciatar um agressor, pondo-o fora de combate sem, necessariamente, mata-lo. Nos ultimos anos tem sido utilizado como unidade de medida da capacidade de determinada munio em produzir o fenmeno da incapacitao imdiata. At o final do sculo XIX, quando se desejava um aumento do poder de incapaciatao do projtilera necessrio aumentar seu peso (massa) e a qunatidade de plvora. Como na poca era empregada plvora negra , de baixo contedo energtico (e com baixas presses geradas pela queima) a varivel da incapacitao no era levada em conta: os projetistas de armas e munies, se preocupavam apenas em construir conjunto arma/munio precisos e confiveis, sem se preocuparem muito com a qualidade dos efeitos causados no alvo. Com a descoberta da plvora sem fumaa, foi possivel aumentar o alcance e preciso do projeis, com a reduo do seu peso (massa), permitindo a construo de armas menores e mais potentes. Isso trouxe a necessidade de estudos mais aprofundados sobre as munies e seus componentes, de modo a permitir uma maior eficcia destes conjuntos em combate. No entanto a questo da incapacitao imediata foi analisada eriamente pela primeira vez pelo exrcito norte-americano a partir de 1889, por ocasio das batalhas de ocorreram nas Fiilipinas, onde se observou a inadequao do calibre ento utilizado, o .38 Long Cout, que no era suficientemente potente para tirar de ao, aqueles oponentes. Os nativos recebiam vrios disparosantes de cessarem a agresso contra os soldados. De igual forma os ingleses em sua campanha na ndia, tambm no sculo XIX. Visando solucionar o problema, os ingleses idealisaram uma munio para armas longas, no arsenal da provncia de Dundum, cujo objetivo era justamente ampliar o poder destrutivo em tecido humano. Alguns autores afirmam que o s testes com o chamado conceito dundum deram origem aos modernos projteis encamisados. Foram experimentados projteis com cortes em cruz, secionados e com diversos tipos de pontas, inclusive, primitivas hollow point. Vrios outros estudos foram feitos na tentativa de se produzir o esperado poder de incapacitao, tais como: Em 1904 Thompson e LaGarde (oficiais do exrcito americano), fizeram esperimentos com animais vivos, onde chegarma concluso que pojteis de grande massa e velocidade moderada, possuiam melhores efeitos de incapacitao, estas experincias conduziram ao surgimento do calibre e adoo calibre .45, para as armas de porte do Exrcito dos EUA.
Em 1930, Chambelin, coronel do exrcito dos EUA, atravs de experimentos
com cabras e com elevada velocidade dos projteis, chegou a concluso que a leso interna autementa quando o projtil no segue rota retilnea, mas tomba e rola nos tecidos, aumentanto a cavidade permanente; projteis secundrios (ex.: fragmentos de ossos)podem causar destruio em locais distantes do trajeto do projtil; e que movimentos dos lquidos dos tecidos cusaria danos em todas as direes, dando importncia a reao hidrulica dos liquidos dos tecidos e efeitos do sistema nervoso central. Martin L. Facker, mdico militar, aps estudos em vrias necrpsias de pessoas atingidas por projtil de arma de fogo, concluiu que os projteis mais pesados tm penetrao maior, causando maior leso nos tecidos. Porm, um dos eventos em termos de anlise real do emprego da armas e munies ocorreu em 1986, em Miami Florida (EUA). Ocorreu que agentes do FBI atiraram em dois assaltantes de banco, por terem resistido priso. A munio utilizada pela como padro foi a Winchester Slvertip 9mm Parabellum de 115 grains. Um dos oponentes foi atingido de lado, e a silvertipo penetrou por seu brao, vindo a parar, quese completamente expandida, no pulmo direito do atingido, no alcanando seu corao. O suspeito, infelismente, conseguiu ainda matar dois agentes e ferir outros cinco. Estudos de evan Marshall e Edwin Sanow Os autores definem o stopping power (ou poder de parada) como sendo a capacidade de um projtil, em seu impacto, fazer com que a pessoa atingida entre em colapso imediatamente (ou no mximo, em 2 segundos) antes de fazer um disparo ou expressar qualquer reao de ataque ou fuga; a vtima/oponente, quando atingido no poderia deslocar mais do que 3 metros do local onde fora atingida antes de entrar em colapso. A anlise de casos reais, mostrou lhes que projteis mais leves, portanto com maior velociade, e a configurao desses projteis (essencialmente ponta oca)tem melhor desempenho na produo do fenmeno conhecido como one-shot stop ( a incapacitao imediata provocada por apenas um impacto de projtil no trax). INCAPACITAO IMEDIATA Vrios so os pesquisadores que tentam explicar os efeitos com projteis de arma de fogo em alvos humanos, atravs de diferentes fontes a fim de ambasar, o mais cientificamente possvel, suas concluses. No entanto os especialista em leses por arma de fogo afirmam que o policial conta apenas com 3 possibilidades de parar um agressor instantaneamente: Um tiro que atinja a cabea e acerte principalmente a estrutura do tronco celebral; Um tiro que secione a medula espinhal e; Um tiro com um porjtil que penatre suficientemente para atingir rgos vitais e causar intensa hemorragia. Critrios para munio incapacitante
Os componentes crticos para leses por projteis de arma de fogo so em
ordem de importncia a penetrao e a cavidade permanente.Assim: 1.PENETRAO MNIMA REQUERIDA A penetrao do projtil deve ser capaz de atingir (alcanar a atravessar) rgo vitais e tem de se comportar assim em qualquer ngulo de incidncia sobre o alvo, bem como a cavidade permanente deve ser grande o suficiente para maximizar a destruio dos tecidos e a hemorragia consequente. 2.EXPANSO CONTROLADA Como j visto o formato do projtil implica em efeitos diferentes no alvo humano, principalmente os expansivos (em geral os de ponta oca). A expanso acompanhada de vrios efeitos, Se por um lado almenta a superfcie frontal do projtil e a quantidade de tecidos atingidos em su trajto, limita sua penetrao, podendo impedir que o projtil penetre o suficiente para atingir rgo vitais, especialmente se o projtil possui pouca massa. A penetrao deve ocorrer mesmo em vrias polegadas de gordura, msculos, ou roupas. A cavidade pode ser aumentada pelo uso de projteis expansivos, ou de grande dimetro, eu tem penetrao adequqda. CONCLUSES Ante ao exposto, percebe-se que especialistas em armas levas, buscam a perfeita combinaao entre calibre e munio, capaz de interromper as aes ofensivas de um agressor, com um s disparo. Corroborando com isso, ainda hoje impossivel apontar com preciso milimtrica o poder de parada de uma determinada arma, calibre e munio, uma vez que no bastam estudos fsicos, qumicos e matemticos para se chegar a uma concluso definitiva. Outros fatores, no cientficos, fazem com que todos os estudos feitos acerca de stopping power no tenham um valor absoluto. Tratam-se de fatores humanos, absolutamente diferentes em cada indivduo.