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Ecossistemas:

9 Charles Elton (década de 1920): “as relações de alimentação


ligam os organismos numa entidade funcional única, a
comunidade biológica.”

9 A. G. Tansley (década de 1930): visualizou as partes físicas e


biológicas da natureza juntas, unificadas pela dependência dos
animais e das plantas da sua vizinhança física e da sua
contribuição à manutenção do mundo físico. A isto denominou
de ecossistema.

9 Raymond Lindeman (1942): definiu níveis tróficos e visualizou


uma pirâmide de energia.
Ecossistemas:
Eugene P. Odum (1953): retratou os ecossistemas
como diagramas de fluxo de energia.
Definição: “qualquer unidade que inclua a totalidade
dos organismos de uma área determinada, interagindo
com o ambiente físico através de um fluxo de energia
que estabelece uma cadeia trófica, a diversidade de
espécies e a ciclagem de elementos, claramente
definidos dentro dessa unidade, é um sistema
ecológico = ecossitema” (Odum, 1997).

2 componentes básicos estruturais: conjunto de


organismos vivos (biocenose) + o meio no qual
esses organismos estão interagindo (biótopo)
Ecossistema: aspectos estruturais

1- Componentes abióticos:
9substâncias inorgânicas (particuladas, dissolvidas)
9substâncias orgânicas (particuladas e dissolvidas)
9clima (temperatura, luz, regime de chuvas,ventos, etc)
9substrato físico (ar, água e solo))

2- Componentes bióticos:

9produtores
9consumidores primários
9predadores
9decompositores
Ecossistema: aspectos funcionais

9fluxo de energia
9cadeias alimentares
9diversidade (tempo e espaço)
9ciclos de nutrientes
9sucessão e evolução
9controle (cibernética)
Fluxo de energia - níveis tróficos: 2 componentes básicos –
autotrófico e heterotrófico

Autrotófico: fixação de energia luminosa, utilização de


substâncias inorgânicas simples e síntese de substâncias
orgânicas complexas

O processo visa
basicamente fornecer
energia (ATP) e poder
redutor (NADPH) para
que a planta possa
sintetizar
carboidratos a partir
do dióxido de
carbono (CO2)e da
água.
Fotossíntese:

9São enormes as quantidades de energia que as plantas


"armazenam" através da fotossíntese.
9Florestas tropicais, por exemplo, "armazenam" durante um
ano, cerca de 8 mil quilocalorias por metro quadrado de
floresta, ou seja 8 trilhões de quilocalorias por quilômetro
quadrado (8.109 kcal/km2).
9A capacidade de produção de energia de uma usina
hidrelétrica como, por exemplo, a de Barra Bonita, no Rio Tietê,
é de cerca de 140 MW (megawatt).
9Uma quantidade equivalente a essa seria armazenada por 1
km2 de floresta, absorvendo energia luminosa por duas horas e
meia.
Produtividade Primária:

Taxa em que a biomassa é produzida por unidade de área


pelos organismos fotossintetizantes. Pode ser expressa em
unidade de energia (joules/m2/dia) ou por matéria orgânica
seca (quilograma/hectare/ano).
O Total de energia fixada pela fotossíntese (ou matéria
orgânica produzida) é chamado de produtividade primária
bruta (PPB)
Uma parte desse total é utilizado pela respiração do próprio
produtor primário (R);
PPB – R = produtividade primária líquida (PPL) e representa
a taxa de produção de biomassa que esta disponível para
consumo pelos organismos heterotróficos.
Variação da produtividade primária em diferentes latitudes

A- campo e tundra
B- lavouras
C- lagos
Heterotróficos: organismos responsáveis pelo uso,
elaboração de novas substâncias orgânicas e decomposição da
matéria orgânica
O estudo das interações tróficas é essencial para o entendimento
do que se passa dentro de um ecossistema. Este tipo de estudo
demonstra de modo inequívoco o grau de inter-relações existente
entre os organismos e aponta os principais elementos na
manutenção da estrutura do ecossistema.

Uma das formas mais tradicionais de se estudar a ecologia trófica


está na identificação das rotas alimentares dentro dos
ecossistemas:

a) cadeias alimentares;
b) Redes ou teias tróficas;
c) pirâmides energéticas e
d) matrizes tróficas.
Cadeia Alimentar:

A matéria está constantemente sendo reciclada dentro de um


ecossistema.
Os ecossistemas possuem uma passagem constante de
matéria e energia de um nível para outro até chegar nos
decompositores, os quais reciclam parte da matéria total
utilizada neste fluxo. A este percurso de matéria e energia que
se inicia sempre por um produtor e termina em um
decompositor, chamamos de cadeia alimentar.
Componentes de uma cadeia alimentar:

Obrigatoriamente, para existir uma cadeia alimentar devem estar


presentes os produtores e os decompositores. Entretanto,
outros componentes estão normalmente presentes.

Produtores - são todos os seres autotróficos (através da


fotossíntese sintetizam a matéria orgânica necessária para seu
crescimento): cianobactérias, microalgas e vegetais superiores
terrestres ou aquáticos;

Consumidores - animais que obtêm sua energia e alimento


pelo consumo de plantas ou outros animais.

Decompositores – micro-consumidores ou saprófobos


(bactérias e fungos) que obtêm sua energia e alimento pela
degradação de matéria orgânica não viva e liberam nutrientes
inorgânicos.
Decompositores:

Detalhe de dois
cogumelos na
serrapilheira (camada
de folhas em
decomposição) no
solo de uma floresta.
Os cogumelos são
um exemplo das
centenas de fungos
diferentes que atuam
como
decompositores
Níveis tróficos:

• A cada grupo de organismos com necessidades alimentares


semelhantes quanto à fonte principal de alimento, chamamos
de nível trófico.

Produtores
Consumidores
primários
Consumidores
secundários
Consumidores
Decompositores terciários
Teia alimentar aquática:
Energia: definições básicas

Energia: É a capacidade de realizar trabalho. Esta capacidade pode-se


manifestar sob várias formas: radiação eletromagnética, energia
potencial ou incorporada, energia cinética, energia química (dos
alimentos) e calor.

1ª Lei da Termodinâmica: (Conservação da energia) A energia pode ser


transformada de um tipo em outro, mas não pode ser criada nem
destruída. Exemplos destas transformações: luz em calor, energia
potencial em cinética.

2ª Lei da Termodinâmica: (Lei da Entropia) Nenhum processo que


implique numa transformação energética ocorrerá espontaneamente, a
menos que haja uma degradação de energia de uma forma concentrada
numa forma mais dispersa (ou desorganizada). Assim sendo, nenhuma
transformação de energia é 100% eficiente. A entropia é uma medida
de energia não disponível, que resulta das transformações energéticas.
Sua variação é sempre positiva em qualquer transformação.
O ambiente energético da biosfera

• A luz solar que atinge o topo da biosfera iluminada terrestre


chega a uma taxa constante, a chamada constante solar (1.94
cal/cm2.min). Um máximo de 67% da constante solar (~ 1.34
cal/cm².min) pode atingir a superfície terrestre.

• A radiação solar sofre consideráveis modificações qualitativas


e quantitativas ao atravessar a atmosfera terrestre. Tais
modificações são influenciadas por vários fatores, dentre eles
a topografia, a latitude, o clima bem como composição gasosa
da atmosfera. A água e o gás carbônico absorvem ativamente a
radiação na faixa do infra-vermelho.
Energia nos organismos vivos

Os organismos vivos possuem uma


característica termodinâmica
essencial: eles conseguem criar e
manter um alto grau de ordem
interna, ou uma condição de baixa
entropia, que é obtido através de
processos biológicos contínuos e
eficientes de dissipação energética.
Espectro de ação da Fotossíntese

44% da radiação incidente


ocorre em comprimentos
de onda apropriados para a
fotossíntese

Espectro Visível
Fatores Limitantes da Produtividade Primária

Produtividade Primária Liquida Global:

1.Terrestre 115 x 109 ton /ano

2. Marinha 55 x 109 ton /ano

Entretanto é extremamente variável da sua distribuição


espacial

Sistemas pouco produtivos: ( > 440g/m2/ano) – 30% da


superfície terrestre e 90% dos oceanos.

Sistemas muito produtivos: banhados, pântanos, estuários,


recifes, florestas tropicais.
Variação da
PPL em
diferentes
ecossistemas
Modelo de fluxo
de energia num
compartimento
trófico
1. Padrões geográficos de distribuição: em ambientes de
florestas, campos e ambientes aquáticos continentais -
aumento da PPL das maiores latitudes para as menores
latitudes.

2. Fatores Limitantes:

• Ecossistemas terrestres: recursos necessários – CO2 ,


água, nutrientes inorgânicos, temperatura

De maneira geral os fatores críticos são água e temperatura:


FOTOSSÍNTESE x INTENSIDADE LUMINOSA

R = Respiração
Pn = Fotossíntese líquida
Pg = Fotossíntese bruta.

Pmax

T2

Pmax

T1

Pn
Pg

R
Pmax = taxa máxima de fotossíntese
IC = ponto de compensação fótica
IC IK IK IK = intensidade luminosa saturante
T2 > T1
Ecossistemas aquáticos: recursos limitantes –
disponibilidade de nutrientes (especialmente N e P),
penetração de luz na coluna d’água.
Ambientes mais produtivos: estuários, reservatórios, lagos,
zonas de ressurgência.
Ambientes menos produtivos: mar aberto,
PENETRAÇÃO DA LUZ
EM DIFERENTES
COMPRIMENTOS DE ONDA, NA
COLUNA D’ÁGUA
Temas para seminários

• Pantanal (wetlands):
• Floresta Tropical úmida (Amazônia):
• Floresta Tropical úmida (Mata Atlântica):
• Cerrado:
• Caatinga:
• Floresta Sub Tropical (Pampas)
• Águas interiores (Rio São Francisco)
• Águas interiores (Rio Amazonas)
• Águas interiores (Reservatórios)
• Águas costeiras (ZEE):
• Águas costeiras (lagoas costeiras)
• Oceano (zona pelágica)
• Oceano (Fossas termais):
• Cavernas:
• Microecossistemas:
• Ecossistemas urbanos (Cidades):
• Antártica:

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