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Seis Gerações da Facilitação

Livre tradução e adaptação do artigo de Simon Priest e Michael Gass por Fernando Loureiro
Neste artigo, Simon Priest e Michael Gass (1997) fazem uma versão extendida do
artigo “Três Estágios na Evolução do Processo Outward Bound” (Bacon 1987)
Priest e Gass definem seis gerações da facilitação:
. 1a Deixar a experiencia falar por si (Década de 40)
. 2a Falar pela experiência (Década de 50)
. 3a Processando a experiência. Debriefing ou Funnelling (Década de 60)
. 4a Frontloading Direto (Década de 70)
. 5a Framing (Década de 80)
. 6a Frontloading Indireto (Década de 90)
As três últimas gerações enfatizam o uso de técnicas mais elaboradas de facilitação
para potencializar o processamento da experiência (debriefing). Estas técnicas são:
4a O Frontloading
Traduzindo literalmente, seria o “carregar antes”, fazendo uma alusão a um tiro que
pretende ser certeiro. O Frontloading envolve a condução de uma discussão antes da
experiênca propriamente dita. O objetivo é orientar o foco dos participantes para a
experiência, dirigir o olhar e levantar as antenas para o que é importante de fato.
5a O Framing
Traduzindo literalmente Framing seria a “moldura”. Consiste em elaborar uma
metáfora para a atividade que gere uma conexão que tenha significado para a vida
real dos participantes. O Framing bem utilizado dá um contexto para a experiência que
será vivenciada pelo grupo, trazendo consequentemente maior engajamento na
experiência.
6a Frontloading Indireto
É usado em casos bem específicos quando o Frontloading ou o Framing podem não
funcionar. Por exemplo, em grupos com problemas contínuos, onde quanto mais se
busca a solução, mais distante ela fica. É comum em grupos com necessidades
terapêuticas.
A explosão do uso da metodologia experiencial nos último 20 anos, notadamente
através de desafios a ar livre, demonstra que todas as gerações da facilitação co-
existem em desde campos experienciais residenciais a sofisticados programas de
expedição a ar livre.
As três técnicas relativas a cada geração podem inclusive ser utilizadas dentro de um
mesmo programa, com diferentes ordens, criando uma enorme variedade de processos
e resultados. (alguns estudos podem ser vistos em www.tarrak.com. CAT - Corporate
Adventure Training’s studies by Priest).
Enquanto pode parecer tentador focar na complexidade das três últimas gerações, não
há dúvida que muitos programas de educação experiencial utilizaram com sucesso a
primeira e a segunda geração de facilitação apenas: Deixar a experiência falar por si
própria, e usar uma reflexão posteriormente para ajudá-la a fazer sentido para os
indivíduos. Assim sendo, não podemos deixar a proposta de avançadas técnicas de
facilitação nos cegarem da realidade que o cerne de um programa experiencial
repousa nestes dois fundamentais estágios iniciais.
Vale notar que as 6 Gerações de Priest e Gass não acompanham Thomas James (1980)
e Stephen Bacon (1987) que direcionaram seus artigos rumo uma profunda espiral em
que cada uma das 3 gerações iniciais é extremamente importante, transformativa,
espiritual, até mesmo “Junguiana”.
De forma mais simples e objetiva, as 6 Gerações de Priest e Gass descrevem algumas
técnicas específicas de apresentação e intervenções do facilitador. Finalmente,
devemos ser cuidadosos e críticos para examinar a evolução linear proposta
inicialmente por Thomas James (a dualidade entre Montanhas e Facilitação1),
expandida depois por Stephen Bacon (3 estágios na evolução do Processo Outward
Bound2) e as 6 Gerações sugeridas por Priest e Gass (basicamente descritas neste
artigo).

1. Texto original de Thomas James em http://www.wilderdom.com/facilitation/Mountains.html


2. Texto original de Stephen Bacon em
http://www.wilderdom.com/html/Bacon1987EvolutionOBProcess.htm
O texto original das 6 Gerações está em
http://www.wilderdom.com/facilitation/PriestGass1997SixGenerationsFacilitation.html

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