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POR UMA IGREJA VIVA PELA AUTORIDADE DO PENTECOSTES (AT 2:14-36)

“Aquele que não conhece Deus o Espírito, não pode conhecer Deus de modo algum”

Esta declaração de Thomas Arnold, traduz nossa visão como igreja: de forma equilibrada, porém intensa,
queremos experimentar o Espírito Santo derramado em pentecostes, sabendo que este é o único caminho para
uma genuína revitalização do povo de Jesus. O livro de Atos tem 19 discursos principais, sendo: oito de Pedro
(capítulos 1-5, 10-11, 15), nove de Paulo (capítulos 13-14,17,20,28), um de Estevão (capítulo 7) e um de Tiago
(capítulo 15), ocupando 25% do livro.

No texto de hoje encontramos o 1º deles, feito por Pedro, em resposta à pergunta levantada em Atos 2:12, logo
após o derramamento do Espírito em pentecostes conforme lemos a seguir; “E todos se maravilhavam e
estavam suspensos, dizendo uns para os outros: Que quer isto dizer?”. Jesus autorizou seus discípulos na
grande comissão: “E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.
Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito
Santo;Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os
dias, até a consumação dos séculos. Amém.” (Mateus 28:18-20), mas lembrou-lhes que esta autoridade se
manifestaria mais tarde: “E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de
Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder... Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de
vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos
confins da terra.” (Lucas 24:49; Atos 1:8).

Agora, uma vez cumprida a promessa, Pedro tem todos os sinais da AUTORIDADE DO PENTECOSTES QUE
TRAZ ATÉ HOJE VIDA À IGREJA.

I – AUTORIDADE DA POSTURA “Então se levantou Pedro com os onze e...”

Pedro, há poucas semanas atrás era: Um dorminhoco inoportuno; “E disse-lhes: Por que estais dormindo?
Levantai-vos, e orai, para que não entreis em tentação... E ele disse: Vem... E logo Jesus, estendendo a mão,
segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste?...” (Lucas 22:39-46, Mateus 14:32-42),
Presunçoso; “E ele lhe disse: Senhor, estou pronto a ir contigo até à prisão e à morte” (Lucas 22:33),
Intempestivo; “E um deles feriu o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe a orelha direita” (Lucas 22:50),
Medroso; “Então, prendendo-o, o levaram, e o puseram em casa do sumo sacerdote. E Pedro seguia-o de
longe” (Lucas 22:54), Covarde; “E, havendo-se acendido fogo no meio do pátio, estando todos sentados,
assentou-se Pedro entre eles. E como certa criada, vendo-o estar assentado ao fogo, pusesse os olhos nele,
disse: Este também estava com ele. Porém, ele negou-o, dizendo: Mulher, não o conheço. E, um pouco depois,
vendo-o outro, disse: Tu és também deles. Mas Pedro disse: Homem, não sou..” (Lucas 22:55-61), Derrotado;
“E, saindo Pedro para fora, chorou amargamente” (Lucas 22:62), e agora está de pé, cheio de uma profunda
autoridade espiritual!
Ao saber da ressurreição de Jesus ficou maravilhado: “E no primeiro dia da semana, muito de madrugada,
foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado, e algumas outras com elas. E acharam a
pedra revolvida do sepulcro. E, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus...Pedro, porém, levantando-
se, correu ao sepulcro e, abaixando-se, viu só os lençóis ali postos; e retirou-se, admirando consigo aquele
caso” (Lucas 24:1-12) e a seguir foi pacientemente restaurado por Ele para o ministério pastoral; “Pedro,
porém, levantando-se, correu ao sepulcro e, abaixando-se, viu só os lençóis ali postos; e retirou-se, admirando
consigo aquele caso...Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter
dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe:
Apascenta as minhas ovelhas...Na verdade, na verdade te digo que, quando eras mais moço, te cingias a ti
mesmo, e andavas por onde querias; mas, quando já fores velho, estenderás as tuas mãos, e outro te cingirá, e
te levará para onde tu não queiras. E disse isto, significando com que morte havia ele de glorificar a Deus. E,
dito isto, disse-lhe: Segue-me... Divulgou-se, pois, entre os irmãos este dito, que aquele discípulo não havia de
morrer. Jesus, porém, não lhe disse que não morreria, mas: Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te
importa a ti?” (João 21:15-23). Mas ainda lhe faltava o mais importante: a autoridade do Espírito.

No pentecostes ela chegou de forma concreta, objetiva, profunda, plena, intensa e inquestionável, alcançando
não só ele, mas todos os apóstolos que haviam sido como Pedro reprovados por Jesus no Treinamento de
Discipulado; “Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados à mesa, e lançou-lhes em rosto a sua
incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado.” (Marcos
16:14). Sem um genuíno pentecostes continuamos crentes, salvos e escolhidos, mas estamos fadados a um
fracasso ministerial, pois permanecemos escravos da comodidade, do orgulho, das emoções mal administradas,
da incredulidade, das derrotas do passado, permanecemos “assentados com as portas fechadas”. No pentecostes
o Espírito nos põe de pé, capacita e autoriza para fazer agora, eficientemente, a tarefa que Deus reservou para
nós e que não pode ser feita por mais ninguém.

II – AUTORIDADE DA COMUNICAÇÃO

As palavras de Pedro, autorizadas pelo Espírito, foram uma comunicação relevante, diante da atonicidade e
perplexidade de alguns conforme descrito a seguir: “E todos se maravilhavam e estavam suspensos, dizendo
uns para os outros: Que quer isto dizer?” (Atos 2:12) e da zombaria de outros; “E outros, zombando, diziam:
Estão cheios de mosto” (Atos 2:13). Ele trouxe uma resposta clara, objetiva e definitiva; “Pedro, porém,
pondo-se em pé com os onze, levantou a sua voz, e disse-lhes: Homens judeus, e todos os que habitais em
Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras. Estes homens não estão embriagados, como vós
pensais, sendo a terceira hora do dia.” (Atos 2:14-15), evidenciando que somente uma ação especial do
Espírito, pode nos capacitar a dar uma palavra coerente e eficiente a todos que dialogam conosco sobre as
realidades espirituais.

Acima de tudo, esta autoridade se manifestou porque foi uma comunicação fundamentada nas Escrituras,
afirmando categoricamente que o derramamento do Espírito foi o pleno cumprimento da promessa registrada
pelo profeta Joel 2:28-29; “E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos
filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. E também
sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito”. Pedro advertiu a multidão sobre
importantes verdades de toda a Escritura Sagrada: Deus cumpre o que promete; “Mas isto é o que foi dito pelo
profeta Joel” (Atos 2:16), Controla a história; “E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, Que do meu Espírito
derramarei sobre toda a carne; E os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, Os vossos jovens terão
visões, E os vossos velhos terão sonhos” (Atos 2:17), Desconsidera as categorias humanas na ministração do
Seu poder “E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, Que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; E os
vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, Os vossos jovens terão visões, E os vossos velhos terão sonhos. E
também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e as minhas servas naqueles dias, e profetizarão”
(Atos 2:17-18), Interpreta a história através de Seus profetas; “E também do meu Espírito derramarei sobre os
meus servos e as minhas servas naqueles dias, e profetizarão” (Atos 2:18), Confirma Sua [de Deus] palavra
com prodígios e uma única alternativa de salvação; ““E farei aparecer prodígios em cima, no céu; E sinais em
baixo na terra, Sangue, fogo e vapor de fumo. O sol se converterá em trevas, E a lua em sangue, Antes de
chegar o grande e glorioso dia do Senhor; E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será
salvo.” (Atos 2:19-21).
Pentecostes, significa que você hoje mesmo sendo como Pedro, iletrado e inculto; “E lançaram mão deles, e os
encerraram na prisão até ao dia seguinte, pois já era tarde” (Atos 4:3), pode levantar-se e falar com
autoridade, fazendo uma conexão sábia entre a Bíblia e o cotidiano, ou que você, mesmo sendo letrado e culto,
não pode ser profeta (“boca de Deus para a sua geração”) se não tiver a unção do Espírito.

III – AUTORIDADE POR UMA PLENA IDENTIFICAÇÃO COM JESUS

Como podemos ter hoje uma postura e uma comunicação de autoridade? Somente através de uma completa
identificação com Jesus, percorrendo pela fé todos os estágios da Sua caminhada, recebendo em cada um deles
bênçãos específicas que resultarão num extraordinário derramar do Espírito.

Pedro, inspirado e autorizado pelo Espírito, resume estes estágios, despertando-nos para o desafio de uma
aliança completa com Jesus:

a) Nela precisamos reconhecer a Sua divindade: “Homens israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno,
homem aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós,
como vós mesmos bem sabeis” (Atos 2:22). Ele não foi apenas o “nazareno”, mas alguém que recebeu a
aprovação de Deus em forma de operações miraculosas, verdadeiro Deus entre os homens, que fez do
reconhecimento de Sua divindade o primeiro pré-requisito para experimentar a autoridade do pentecostes;
“Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele. Então disse Jesus aos
doze: Quereis vós também retirar-vos? Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu
tens as palavras da vida eterna. E nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho do Deus vivente.
Respondeu-lhe Jesus: Não vos escolhi a vós os doze? e um de vós é um diabo. E isto dizia ele de Judas
Iscariotes, filho de Simão; porque este o havia de entregar, sendo um dos doze.” (João 6:66-71).

b) Precisamos reconhecer a Sua crucificação: “A este que vos foi entregue pelo determinado conselho e
presciência de Deus, prendestes, crucificastes e matastes pelas mãos de injustos” (Atos 2:23). A cruz, apesar de
ter o toque de Judas, das autoridades religiosas judaicas e dos “iníquos” romanos, foi resultado direto de um
plano eterno designado e previsto por Deus, por meio do qual Ele proporcionou salvação ao que crê; “O que é
nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito” (João 3:16), concedendo a justificação que
livra da condenação do pecado.

c) Precisamos reconhecer a Sua ressurreição: “Ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não
era possível que fosse retido por ela... Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas”
(Atos 2:24-32) ela foi necessária; “Ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível
que fosse retido por ela” (Atos 2:24), pois, enquanto na cruz Jesus experimentou o desamparo de Deus
conforme lemos a seguir; “E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá
sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”. E completa; “Verdadeiramente ele tomou
sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de
Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas
iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós
andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre
ele a iniquidade de nós todos” (Mateus 27:46, Isaías 53:4-6).

Na ressurreição Ele recebeu a aprovação divina: “O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para
nossa justificação” (Romanos 4:25) rompendo os “grilhões” (“dores de parto”) da morte, ilustrando que ao nos
identificarmos com Ele, em Sua ressurreição, nascemos da morte para a vida, recebendo uma capacitação para
enfrentar vitoriosamente o poder do pecado; “De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte;
para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em
novidade de vida. Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o
seremos na da sua ressurreição; Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o
corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado. Nem tampouco apresenteis os vossos
membros ao pecado por instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e
os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça” (Romanos 6:4-6, 13).
Esta ressurreição, como a cruz, não foi um acaso da história, mas parte fundamental de um plano previsto por
Deus através de Davi: “Porque dele disse Davi: Sempre via diante de mim o Senhor, Porque está à minha
direita, para que eu não seja comovido; Por isso se alegrou o meu coração, e a minha língua exultou; E ainda
a minha carne há de repousar em esperança; Pois não deixarás a minha alma no inferno, Nem permitirás que
o teu Santo veja a corrupção; Fizeste-me conhecidos os caminhos da vida; Com a tua face me encherás de
júbilo. Homens irmãos, seja-me lícito dizer-vos livremente acerca do patriarca Davi, que ele morreu e foi
sepultado, e entre nós está até hoje a sua sepultura. Sendo, pois, ele profeta, e sabendo que Deus lhe havia
prometido com juramento que do fruto de seus lombos, segundo a carne, levantaria o Cristo, para o assentar
sobre o seu trono, Nesta previsão, disse da ressurreição de Cristo, que a sua alma não foi deixada no inferno,
nem a sua carne viu a corrupção. Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas”( Atos
2:25-32) e que se tornou o centro do testemunho cristão; “Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós
somos testemunhas...Começando desde o batismo de João até ao dia em que de entre nós foi recebido em cima,
um deles se faça conosco testemunha da sua ressurreição” (Atos 2:32; Atos 1:22).

d) Precisamos ainda reconhecer a exaltação de Jesus: “De sorte que, exaltado pela destra de Deus, e tendo
recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis. Porque Davi não
subiu aos céus, mas ele próprio diz: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, Até que ponha
os teus inimigos por escabelo de teus pés” (Atos 2: 33-35), comparado com João 7:37-39; “E no último dia, o
grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. Quem
crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre”. A promessa dos “rios do
Espírito” feita antes da cruz ou a do revestimento de poder, feita após a ressurreição e tinha um pré-requisito de
cumprimento: A entronização de Jesus nos céus! Assim que ela se deu o Espírito foi liberado, mostrando a nós
hoje que a autoridade de pentecostes não é resultado de qualquer interferência humana, mas do mover Daquele
que do trono eterno soberanamente conduz a história, presenteando Seus seguidores com o Espírito para que
fossem habilitados a testemunhar em todas nações; “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir
sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins
da terra” (Atos 1:8).

CONCLUSÃO

Aprendemos, assim, que a autoridade de pentecostes é para hoje e manifesta-se na postura (presença cristã) e
na comunicação (testemunho de Cristo), bem como numa completa e radical identificação com Jesus, pois não
podemos mutilá-lo, pois um Cristo da cruz, e ressurreição sem a entronização é um Cristo incompleto, cerceado
no Seu propósito de nos capacitar o para o Seu testemunho. Enfim, fica claro que autoridade que precisamos
vem, pelo Espírito, única e exclusivamente Daquele que é Senhor e Cristo (“ungido”), sobre quem nós
precisamos não apenas uma certeza, mas uma certeza absoluta, plena, intensa, profunda, completa, cheia do
poder do Espírito Santo

Próximo Sermão: As Conexões da Igreja Viva.

Pr. Ibrain Ali Halabi


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