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A fala do jovem chama a ateno para dois pontos importantes. O primeiro diz
respeito a maneira como esses artistas vm sendo apresentados na sala de aula, ao
que parece, sem ao menos uma breve introduo pintura para que se aguce a
curiosidade e o interesse nos alunos. O segundo ponto, que quando o jovem diz:
(antes nis ficar ouvindo o pagodo, e ensaiar pra apresentar na escola como
faziam), ele explicita uma disponibilidade para outra forma de arte, que a teatral,
mostrando tambm que h ainda uma falta de dilogo entre professor e aluno,
prejudicando o que poderia ser uma situao de aprendizagem muito mais
proveitosa, construindo autonomia e criticidade nesses, como est assegurado na
Lei de Diretrizes e Bases brasileiras.
Ao contrrio disso, o que presenciei foi um apago da criatividade das
crianas e jovens pelos exerccios pr-programados. Duarte Jr. a mensagem
subliminar que ela encerra, e que transmitida ao aluno : voc incapaz de
desenhar por si prprio, de criar qualquer coisa; voc deve se restringir aos limites
impostos pelos mais capazes (1981).
Os trabalhos feitos e entregues em sala de aula pelas crianas e jovens
receberam pontuao de acordo com um padro de normas tcnicas e pessoais por
parte de alguns professores, dentre elas esto critrios de limitao de bordas,
coerncia de cores a determinadas figuras de frutas e animais (no permitindo que a
criana use a criatividade e imaginao) causando um estresse na turma, e nos
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que
estamos
tendo,
da
pssima
educao
que
temos,
com
Referncias
COLI, Jorge. O que arte / Jorge Coli So Paulo: Brasiliense, 2002. (Coleo
primeiros passos ; 46) 7 reimpr. Da 15 ed. De 1995.
FISCHER, Ernst. A Necessidade da Arte. 9 ed. Editora Guanabara, 2007.
JUNIOR, Joo Francisco Duarte. Por que arte-educao? 15 Edio. Papirus
Editora. Coleo gere. So Paulo, 1991
LEI N 9394, de 20 de Dezembro de 1996. Publicado no dirio oficial da Unio,
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