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MUDANÇAS CLIMÁTICAS?
OU
EDITORIAL DA
PÁSCOA NESTE NÚMERO:
ACONTECEU NA ESCOLA
FAÇA LÁ UM POEMA
HISTORIETAS DA
HISTÓRIA
PASSA O TEMPO
ÚLTIMA PÁGINA
A primavera de Botticelli
O MENINO JESUS DE FERNANDO PESSOA
dade do Parlamento dos Jovens que, este ano, tinha como tema «Educação Sexual» e livro e a leitura, como propostas para o
fim-de-semana dos professores e das
que levou às urnas alunos dos 2º e 3º Ciclos da nossa Escola.
suas famílias.
Existiam seis listas concorrentes (A, B, I, K, V e Z), formadas por alunos do 6ºC, 7ºA,
7ºC, 9ºA e 9ºB. Durante o início do segundo período, os alunos envolvidos deram a
conhecer o seu programa eleitoral, durante o período de campanha, que decorreu de
forma ordeira e responsável.
As listas mais votadas elegeram deputados, em número de 31, que estiveram presen-
tes na Sessão Escolar que se realizou no dia 20 de Janeiro, na Biblioteca da Escola. Aí
foram analisadas e debatidas as propostas das várias listas, a partir das quais se ela-
boraram três medidas que irão ser defendidas pelos deputados eleitos à Sessão Dis-
trital a decorrer em Cantanhede, no próximo dia 1 de Março. Os alunos que irão
representar a Escola nesta sessão foram eleitos pelos seus colegas e são: João Miran-
da da turma A do 9ºano, David Cardoso, da turma B do 9ºano e Ana Beatriz Ferreira,
do 9ºano, turma B.
À semelhança de anos anteriores, a Biblioteca acolheu uma exposição de Num momento em que é muito difícil
(senão mesmo impossível) conceber a
trabalhos elaborados pelos alunos do 2º Ciclo e do 4º ano que frequentam
sociedade sem Internet, são cada vez
a Escola EB 2,3/Sec João Garcia Bacelar, animando o espaço com máscaras
mais os riscos a que estamos expostos,
e mascarilhas de Carnaval.
sem o saber, quando recorremos a ela.
Esta actividade proposta para o Plano Anual de Actividades da Escola pelo
Conhecer os perigos que espreitam por
Departamento de Expressões, esteve a cargo dos professores de Educação trás da "rede" e saber utilizar a Web e o
Visual e Tecnológica e de Oficina de Artes. computador de forma mais segura e
Os trabalhos executados pelos alunos apresentam grande variedade de crítica, torna-se essencial para sobrevi-
motivos, cores e formas e contribuem para "animar", de uma forma apela- ver no ciberespaço e não só...
tiva a Biblioteca, onde são sugeridos também alguns títulos / livros alusivos
a esta quadra festiva. O Dia Europeu da Internet Segura, que
é assinalado a 9 de Fevereiro, é uma
iniciativa da Comissão Europeia e do
INSAFE (uma rede de organizações
nacionais que coordenam projectos de
sensibilização para a segurança da
Internet em toda a Europa) visa chamar
a atenção para aspectos fundamentais
para uma navegação responsável, infor-
mada e em segurança. O lema escolhi-
do para este ano é: "Think before you
post" - Pensa antes de colocares infor-
m a ç ã o o n l i n e .
A lista de sites, artigos de jornal e vídeos poderia ser muito maior, já que se encontra muita informação sobre esta problemática na
Internet....
Deixamos aqui algumas sugestões, na perspectiva de podermos contribuir para uma Internet + Segura!
DIA DA NÃO-VIOLÊNCIA ESCOLAR E DA PAZ (30 de Janeiro de 2010)
O Dr. Arun Gandhi, neto de Mahatma Gandhi e fundador do MK Gandhi Institute, contou a seguinte história sobre
a vida sem violência, numa palestra proferida em Junho de 2002 na Universidade de Porto Rico.
“Eu tinha 16 anos e vivia com meus pais, na instituição que meu avô tinha fundado, e que ficava a 18 milhas da
cidade de Durban, na África do Sul.
Vivíamos no interior, no meio dos canaviais, e não tínhamos vizinhos, por isso eu e as minhas irmãs ficávamos
sempre entusiasmados com a possibilidade de ir até a cidade visitar os amigos ou ir ao cinema.
Certo dia, o meu pai pediu-me que o levasse até a cidade, onde participaria numa conferência durante todo o dia.
Fiquei radiante com esta oportunidade. Como íamos até a cidade, a minha mãe deu-me uma lista de coisas que precisava
do supermercado e, como lá passaríamos o dia todo, o meu pai pediu-me que tratasse de alguns assuntos pendentes,
como levar o carro à oficina. Quando me despedi do meu pai, ele disse-me:
- Encontramo-nos aqui, às 17 horas, e voltaremos para casa juntos.
Depois de cumprir todas as tarefas, fui até o cinema mais próximo. Distraí-me tanto com o filme (um filme duplo
de John Wayne) que me esqueci das horas. Quando dei conta, eram 17h30. Corri até à oficina, peguei no carro e apressei-
me a ir buscar o meu pai. Eram quase 6 horas.
Ele perguntou-me ansioso:
- Porque chegaste tão tarde?
Eu senti-me mal pelo ocorrido e não tive a coragem de dizer que estive a ver um filme de John Wayne. Então, dis-
se-lhe que o carro não estava pronto, e que tive de esperar. O que eu não sabia era que ele já tinha telefonado para a
oficina. Ao perceber que eu estava a mentir, disse-me:
- Algo não está certo no modo como te tenho criado, porque não tiveste a coragem de me dizer a verdade. Vou
reflectir sobre o que fiz de errado. Caminharei as 18 milhas até à nossa
casa para pensar sobre isso.
Assim, vestido com as suas melhores roupas e calçado com os
seus sapatos elegantes, começou a caminhar para casa pela estrada de
terra sem iluminação. Não pude deixá-lo sozinho. Guiei por 5 horas e
meia atrás dele, vendo o meu pai sofrer por causa de uma mentira
estúpida que eu tinha dito.
Decidi ali mesmo que nunca mais mentiria.
Muitas vezes me lembro deste episódio e penso: “Se ele me
tivesse castigado da maneira como nós castigamos os nossos filhos,
será que teria aprendido a lição?” Não, não creio. Teria sofrido o casti-
go e continuaria a fazer o mesmo. Mas esta acção não-violenta foi tão
forte que me ficou impressa na memória como se fosse ontem.
Este é o poder da vida sem violência”.
AULA JACQUES DELORS DIA INTERNACIONAL DA TOLERÂNCIA
***
DIA INTERNACIONAL DA NÃO VIOLÊN-
CIA E DA PAZ
A convite da Biblioteca Escolar e das Professora Edite Pina e Alice
Assinalou-se a 16 de Novembro de
Gesteiro, realizaram-se no dia 22 de Janeiro de 2010, duas sessões
2009 o “Dia Internacional da
intituladas “Aula Jacques Delors – O tratado de Lisboa”, destinadas Tolerância”.
aos alunos das turmas A e B do 9º ano.
A Biblioteca Escolar associou-se a
Esta actividade patrocinada pelo Centro de Documentação Europeia esta efeméride através da afixação de
trabalhos evocativos elaborados por
Jacques Delors (CIEJD) foi dinamizada pela Dra Isabel Valente, espe- alunos da Professora Paula Parreira,
cialista em assuntos europeus. Recorrendo aos conhecimentos pré- projecção de alguns videoclips e,
vios dos alunos em matéria de construção europeia e apelando para ainda, exibição de uma história de
assuntos trabalhados nas disciplinas de Geografia e de História, a Luísa Ducla Soares (em PowerPoint) -
“Meninos de todas as cores‖.
formadora fez uma abordagem retrospectiva da evolução da União
Europeia, desde a sua génese até aos nossos dias, clarificando o Com um objectivo idêntico promoveu
-se ―O Dia da não-violência escolar
alcance pretendido com o Tratado de Lisboa, que recentemente e da paz‖ (30 de Janeiro). Entre as
entrou em vigor. propostas lançadas pela Biblioteca
Escolar, destaca-se o inquérito aos
Com o apoio de uma apresentação em PowerPoint e através da alunos, a reflexão em torno de uma
história sobre não violência (vide
interpelação contínua aos alunos, estas sessões permitiram clarificar página anterior) e, ainda, a proposta
alguns conceitos e perceber melhor o rumo que a União Europeia de pesquisa sobre alguns Prémios
Nobel (com o apoio da Professora
tem vindo a seguir na sua evolução, bem como o impacto do mesmo Irene Gandaio e respectivos alunos
na vida dos cidadãos. de E.M.R.C., que expuseram os tra-
balhos na Biblioteca) .
A realização desta actividade permitiu, ainda, enriquecer o fundo
Pretende-se com este tipo de activi-
documental da Biblioteca Escolar no que diz respeito a publicações dades sensibilizar a comunidade
actualizadas sobre a Europa (mapas, folhetos, desdobráveis e livros), escolar para a importância de valores
essências à vida em sociedade.
graças à oferta que o CIEJD fez à Escola.
As professoras de Língua Portuguesa Eneida Alferes, Emília Pretende-se que, numa primeira fase, se
Silva e Maria João Martins trabalharam, no contexto das efectue a pesquisa, leitura e análise de arti-
gos de imprensa (ou outros), a discussão no
aulas com as suas respectivas turmas, o livro “O Malmequer
seio de pequenos grupos e da turma e, em
e outros contos”, no sentido de permitir que os alunos se seguida, a realização de debates inter-
familiarizassem com a escrita, personagens e valores paten- turmas, nos quais os alunos possam esgri-
tes nesta obra de Elisa mir argumentos a favor ou contra determina-
Pedrosa. da questão. Os alunos elaborarão, após
esta fase, um texto que será submetido à
Um grupo de alunos do apreciação do júri nacional.
5ºB surpreendeu com a
Na nossa escola, as turmas 9ºA e 9ºB traba-
dramatização do conto – lharam durante o segundo período, no âmbi-
“O Malmequer e a BemTe- to da Área Curricular não disciplinar de Área
Quer”, com a qual teve iní- de Projecto, o tema ―Redes Sociais‖, tendo
cio a sessão. A seguir, os decorrido no passado dia 9 de Março o
alunos tiveram oportunidade de colocar questões à autora debate inter-
turmas.
(muitas das quais previamente elaboradas, outras mais
espontâneas) sobre aspectos relacionados com a sua vida e Os secretários e
o(s) texto(s) que estudaram. Elisa Pedrosa, no seu peculiar moderadores,
escolhidos de
registo afectuoso, respondeu a todas as perguntas que lhe
entre os presen-
foram sendo feitas. tes, coordena-
ram os trabalhos,
Tratou-se, assim, de uma iniciativa com elevado interesse
dando a palavra a uma ou a outra facção,
para os alunos, uma vez que o contacto com escritores cons- que expôs argumentos muito válidos e fun-
titui uma das propostas sugeridas pelo Plano Nacional de damentados a favor ou contra as redes
Leitura e permite aproximar os leitores da escrita e do uni- sociais.
verso dos seus criadores, contribuindo para a desmistifica-
Este debate constituiu uma oportunidade
ção do processo de elaboração de textos. privilegiada de discutir uma temática bastan-
te actual e, também, de desenvolver compe-
Deste contacto com a escri-
tências associadas à comunicação oral. Os
tora, a Biblioteca Escolar alunos puderam ainda exercitar o discurso
espera, ainda, ter resultado argumentativo e familiarizar-se com ques-
uma maior sensibilização tões de ordem formal inerentes à dinamiza-
dos educandos para o mun- ção de um debate. A actividade é da res-
do dos livros – como leito- ponsabilidade das professoras Celeste Bar-
bosa e Isabel Teixeira, docentes de área de
res e potenciais escritores.
projecto do 9ºA e do 9º B, respectivamente,
e conta com o apoio da Biblioteca Escolar.
FOMOS AO CINEMA ….
No dia 24 de Março e com a organização da professora Irene Gandaio, as
turmas da nossa escola foram ao cinema.
Para uns foi “ A Princesa e o Sapo” e para outros “ A Bela e o Papparazo”. Foi O estudo, a busca da verdade
uma tarde divertida com diversão e com compras pelo Dolce Vita. e da beleza são domínios em
Foi um dia diferente e, por vezes, merecemos um dia diferente. que nos é consentido sermos
crianças por toda a vida.
(Albert Einstein)
Voltámos a partir… Desta vez para o Exploratório. Parámos num parque, a uns metros de Explorató-
rio e depois de termos ido buscar as nossas mochilas sentámo-nos nos bancos do parque e almoçá-
mos. Depois demos uma volta pelo parque e fomos para o Exploratório a pé.
Mal entrámos, fomos atendidos por alguns monitores que nos dividi-
ram em grupos. O meu grupo foi para o autocarro que está lá perto e
fizemos algumas experiências sobre luz e cor. Quando terminámos a
monitora levou-nos para uma sala repleta de inúmeras experiências.
Gostei especialmente da Quinta das Lágrimas e tenciono lá voltar. Foi um dia criativo e do qual gos-
tei muto.
Catarina Neves, nº 6 – 6º C
SEMANA DA LEITURA…
De há quatro anos a esta parte, o Plano Nacional de Leitura (PNL) tem vindo a propor, a todas as Bibliotecas
Escolares, a celebração da Semana da Leitura, no início do mês de Março.
Mais uma vez, a nossa escola associou-se a esta festa em redor do livro e da leitura, cabendo à Biblioteca
Escolar a programação, participação e apoio a iniciativas de
natureza diversa, com o objectivo de fazer chegar, a toda a
comunidade escolar do Agrupamento Gândara Mar, uma
mensagem de incentivo à leitura.
O Professor Bibliotecário, João Paulo Martins, levou o “Zbiriguidófilo” (conto de Pitum Keil do Amaral), às
Escolas do 1º CEB de Cochadas, Gesteira e Sanguinheira. As EB1 de Taboeira e Fervença receberam a visita da
Biblioteca Municipal de Cantanhede, com várias histórias e muitos livros.
Na Escola EB1 de Tocha, teve lugar o encontro com a escritora, ilustradora e contadora de histórias Helena
Roso, que, nas duas sessões que dinamizou, encantou as crianças com os contos dos livros “A Fada e a
Nuvem” (“A Nuvem que não sabia chover” e “A Fada Nebulosa vai à Lua”) ou “D. Cegonha Onha e o Sr. Pato
Real Cardal”.
As crianças das cinco salas do Pré-Escolar de Tocha e
Sanguinheira tiveram oportunidade de assistir à apre- A nuvem coitada não sabia chover
sentação de diversas histórias da Biblioteca de Livros Nunca sentiu alegria de viver
Digitais (“O bebé que não gostava de televisão”, “O dia
em que o galo não acordou” e “A Joaninha Vaidosa”, Um dia pediu às suas irmãs:
acessíveis em http://e-livros.clube-de-leituras.pt/ ).
Esta iniciativa decorreu, também, na EB 2,3/Sec João Vão á terra e tragam-me lágrimas de criança!
Garcia Bacelar, com actividades direccionadas a turmas Em pouco tempo já tinham muitas lágrimas
específicas (e.g. Debate inter-turmas no âmbito do
fórum Entre|palavras e ida à Biblioteca Municipal, para Muitas, o suficiente para a nuvem ter esperança.
assistir à Representação do “Auto da Barca do Inferno”, Que vou fazer agora? – perguntou a nuvem.
nas quais participaram as turmas 9º A e 9ºB; Concurso
de Ortografia “Ortografíadas”, destinado ao 2º Ciclo; Um sítio especial para chover e sentir a alegria!
“Casting de Leituras”, concurso de leitura aberto à par- Então, irmãs dêem-me uma ideia, mais parece que não
ticipação do 7º e 8º anos) e outras de âmbito mais me ouvem!
geral, abertas à comunidade escolar: concurso “SMS-
Poema”, actividades de escrita criativa, “Poemas à Nuvem, irmãzinha não te esforces mais para pensar.
Mesa” (poemas na Cantina), “A Poesia anda no As tuas irmãs já têm o sítio ideal, o sítio não é muito
ar” (intervenção poética, com declamação em vários belo
espaços – biblioteca, sala de professores, secretaria e
salas de aula – com o apoio directo de alunos do 8º A) Onde as crianças que te deram lágrimas estão a brin-
e o projecto de leitura da responsabilidade da Bibliote- car!
ca Escolar dedicado aos alunos dos Apoios Educativos - São crianças com fome, que não param de chorar.
“Árvore das Histórias” (com a exploração de dois con-
tos, um de Alice Vieira (O Rato da Campo e o Rato da As mães não lhe podem dar comida
Cidade) e outro da autoria de Sophia de Mello Breyner Bem, as suas terras estão secas, onde vão crescer os
Andresen (A Árvore). cereais?
A colaboração de professores e alunos, o apoio gentil- Imaginem tudo seco, sem nada para comer!
mente concedido pela escritora Helena Roso e o patro-
As meninas e os meninos estão a sofrer.
cínio da Biblioteca Municipal, tornam este projecto
possível. Chegou a nuvem, carregada, vendo o campo tão feio…
A actual comunidade judaica de Lisboa tem a sua origem nos grupos de judeus sefar-
ditas que se instalaram em Portugal no inicio do séc. XIX. Eram na sua maioria nego-
ciantes, provenientes de Gibraltar e Marrocos e alguns dos nomes ainda exprimiam
uma ligação às suas terras de origem ibérica, antes do período da expulsão.
Eram pessoas com nível cultural acima da média, sabendo ler e escrever e falando,
para além do hebraico litúrgico, o árabe ou o inglês e o Haquitia, dialecto judeu-
hispano-marroquino. Tinham numerosos contactos internacionais, devido não só às
actividades comerciais mas também aos laços familiares espalhados pelo mundo.
Estes factores explicam o rápido florescimento económico e cultural não só, aliás, dos judeus de Lisboa mas também dos
grupos que se foram instalando nessa primeira metade do séc. XIX, nos Açores e em Faro.
Até aos anos 60 a comunidade manteve-se demograficamente estável, mas a criação do Estado de Israel e a eclosão da
Guerra Colonial levaram á partida de algumas famílias. Hoje, embora mais reduzida em número e com tendência para
uma assimilação progressiva, a comunidade mantém os seus serviços essenciais a funcionar: Sinagoga, Cemitério, Centro
Social, Associação de Beneficência Somej Nophlim.
A palavra Islão deriva da raiz árabe “Saláma” que significa paz, pureza, submissão
e obediência. No sentido religioso significa submissão voluntária à Vontade de
Deus e Obediência à Sua Lei, que foi revelada ao Profeta Muhammad, abençoado
seja o seu nome, último dos Mensageiros de Allah (Deus), há 1427 anos, através
do Alcorão, Livro Sagrado do Islão.
A Comunidade, no seu início, era maioritariamente constituída por famílias prove-
nientes das ex-colónias que vieram para Portugal a partir de 1975, nomeadamente
Moçambique e Guiné-Bissau, bem como algumas pessoas oriundas do Norte de
África (Marrocos e Argélia), Paquistão, Bangladesh e membros das diversas embaixadas de países Árabes acreditados em
Portugal.
Há que ter em conta que uma parte significativa de jovens que compõem a Comunidade, são já naturais de Portugal,
havendo hoje uma importante segunda e terceira geração aqui nascida. Estima-se em cerca de 40.000 pessoas a popula-
ção Islâmica em Portugal, que se estende por várias zonas do País, nomeadamente área da Grande Lisboa, Porto e zona
do Algarve.
Ao contrário do pensamento comum, o budismo não é uma religião, pois não existe um
deus criador, porém também não será correcto denominá-la como uma filosofia, pois
aborda muito mais do que uma mera absorção intelectual. O Budismo não tem uma defi-
nição, tendo aquela que qualquer praticante lhe queira atribuir, contudo poderemos
denominá-la de caminho de crescimento de espiritual, através dos ensinamentos dos
Buddhas. Ensinando que a nossa vida humana é extremamente preciosa e rápida para
nos preocupar-mos com actividades fúteis e malvadas. Para contrapor tais actividades
devemos desenvolver paz, calma e sabedoria, para nos abstrairmos dos três venenos
(ignorância, auto-apego, e raiva), de modo a eliminar o nosso mau karma, sairmos de
samsara, e atingir felicidade permanente, e a verdadeira cessação de todos os nossos
sofrimentos.
Um dia estava a escrever uma carta.
Entreguei-me a ela de corpo e alma de tal modo, que fiquei preso dentro, do selo do seu envelope.
Passado algum tempo, não sei quanto. Abriram o envelope e vi uns monstrinhos verdes, com pés de galinha, e
com duas antenas. Ia morrendo de susto.
Por estranho que pareça neles riram-se e acolheram-me numa espécie de hotel de 5 estrelas.
Comecei a fugir como se fosse um cão que não queria ir para o canil. Sentia -me como um estranho num sítio estra-
nho. Fui parar a uma suite de luxo. Aí me apanharam e explicaram -me que era normal casos como o meu aconte-
cerem. Achei inacreditável estapafúrdio. Belisquei -me para verificar se estava a sonhar, mas não estava.
Ao que parecia as cartas sentidas e sem destino iam para aquele sítio. Porque aquele era o coração de terra.
Onde se vê…
sente….
e ouve TUDO….
A única maneira de voltar para casa era escrever outra carta sentida, que olhasse bem para o meu interior,
sem nunca mentir, o que para mim era o mais difícil.
Hoje acho que todas as pessoas deviam passar por esta situação
Escrever e ir dentro do selo, viajar no seu mais íntimo e partir de novo para uma vida nova.
Andreia Raquel—6º A
Um dia, estava eu sentada no sofá e, como por magia, um selo veio aterrar ao pé de mim. Talvez
tenha entrado pela janela aberta atrás de mim.
Vou-vos agora contar a história desse selo a quem eu dei o nome de “Ideia Fixa”. Provavelmente
acham este nome esquisito, mesmo para um selo, mas…
Vocês já vão perceber.
A minha irmã ia escrever uma carta e comprou um selo, mas que selo!!!
Era dele que eu vos falava.
O “Ideia Fixa” (aquele selo que a minha irmã comprou) parecia não querer ir para o destinatário da
carta da minha irmã.
Um dia, apeteceu-me escrever uma carta. Eu escrevi que aquela carta iria seguir para França e o
“Ideia Fixa” veio a correr para ao pé de mim e deitou-se sobre a carta. Eu perguntei-lhe se ele queria
ir para França.
Depois fiquei muito espantada. Agora o “Ideia Fixa”… também falava! Ele disse-me que na França
estava uma menina selo de quem gostava muito mas, há muito tempo que não estava com ela. Assim,
se eu o mandasse para França, ele poderia ir à procura da sua querida selo.
Eu assim fiz e passadas 2h aí estava ele rumo a França.
Passado algum tempo o “Ideia Fixa” regressou a Portugal, pois veio numa carta que a minha amiga
Teresa me tinha escrito. Ele contou-me que namorava com a menina selo que se chamava “Carinhosa”
e que em breve ela viria numa carta. Quando ela chegasse iriam passear para um sítio longínquo daqui
e seriam muito felizes.
RAQUEL - 6º A
JÉSSICA—6º A
EVA—6º A
A música,
Era pequena quando no meu dia de aniversário me entregaram uma Porque nos soltamos,
árvore.
Relaxamos,
Era a árvore da Liberdade, flores brancas, folhas eram verde muito flo-
E sonhamos…
rescente. A minha árvore era lindíssima, a minha mãe disse-me que era
a árvore da Liberdade e eu achava que ela tinha razão. Quando estava Lembramo-nos de alegrias,
triste e precisava de um ombro amigo, ia ao pé da minha árvore e era
como ela me levasse para o pé de um amigo que me ajudasse a ultra- Das fantasias,
passar os meus problemas.
E magias…
A minha árvore era a minha amiga muito especial. Eu passava tardes a
A música é um luar,
falar com ela e ela percebia-me. Tive sempre a certeza que ela era a
árvore da Liberdade, porque eu estava presa nos meus problemas e era De sonhos a pairar,
com ela que me ia libertar.
De estrelas a cintilar,
Para mim,
De imaginação…
Foi a melhor árvore que já tive!
A música,
Jéssica—6º A
É um pôr-do-sol,
Um girassol,
O PESSEGUEIRO AZUL
Que está a brilhar,
A árvore que agora vou descrever é muito bonita e parece estar um
bocadinho triste, porque as crianças não vão brincar para lá e assim ela Com a cor amarela,
vai ficando cada vez mais triste seca. Assim algumas das suas folhas estão
E o mundo está a salvar…
a ficar secas por causa de não haver felicidade ao pé dela. Assim como
Calculam o valor?
ela não e uma arvore de fruto ninguém a visita, porque pensam que ela
não dá nada. Quando era uma árvore pequena as crianças brincavam ao A música ajuda o amor,
pé dela, na esperança que ela desse frutos. Depois foi crescendo aos pou-
Dá o sonho a uma flor,
cos e poucos e as crianças foram-se embora porque não dava frutos e
assim não a criam para nada.
E não tem lugar para a dor…
RAFAEL ABRUNHEIRO
A ÁRVORE MUNDO
Uma nova espécie de árvores tinha nascido em belas paisagens.
A árvore cinzenta
Esta árvore tinha várias cores. Era azul, verde, A árvore cinzenta tem muitos
castanha e amarela. ramos e é muito cinzenta. A árvo-
re cinzenta parece transmitir tris-
É uma árvore muito bonita, é redondinha e,
teza como estivesse numa guerra.
por incrível que pareça, ela tem sempre um
grande e bonito sorriso na sua grande cara. A árvore cinzenta como é a única
árvore no meio daquela tristeza,
Tem sentimentos, é uma boa não consegue dar frutos nem
companhia e uma árvore que folhas. Esta árvore não parece ter
transmite muita paz e alegria.
jardim ao seu lado, não tem aque-
A árvore-mundo como o seu
le verde muito bonito ao seu lado
próprio nome indica, é uma
árvore que tem no seu coração a dar-lhe alegria, não tem sequer
todo o mundo guardado.
uma flor ao seu lado.
Ela sente quando há alegria e É uma árvore diferente…
quando há tristeza. É a minha árvore!
Ela ri, ela chora!
Uma DÁDIVA DIVINA!
Uma árvore com esta cor, tão sofrida não pode ser bonita, cheia de flores, ou
folhas. Mas tem outras coisas, que aquelas árvores cheias de flores, folhas e
frutos não têm.
Retrata cenas tristes mas reais. A guerra, a dor, a amargura de não ter liber-
dade. A árvore é um exemplo. Uma razão talvez seja ter sido desenhado num
ano de desgraça.
Eu sinto a falta de liberdade, o estar preso uma armadilha sem retorno, a ten-
tativa de se salvar, em vão.
co, que tinha tantas ribeiras. Porque destruíste ao cultivo da bana- Um sítio de sonho.
laste a terra tão fortemente? Porque fizeste isto? Todas com um final, finais diferen-
mundo anda a poluir o ar que eu respiro, toda a gente tem andado a Mas de alguma forma iguais.
despejar lixo na água que eu bebo. Estão a mexer nas coisas que
Sou a água,
são minhas como por exemplo estão e destruir os meus pulmões
para e qualquer dia não tenho pulmões para respirar. – respondeu a A água que cá se movimenta.
Mãe Natureza.
Todas as histórias, aqui passadas
-E como posso ajudar? – Perguntei-lhe.
Para mim são atiradas
-Primeiro pedes autorização ao Ministério da Educação para
Para sempre em mim hão-de ficar.
fazeres uma palestra nas escolas sobre a poluição. Fazer um comu-
nicado às autarquias para colaborarem mais com ecopontos. Pessoas de diferentes raças, cultu-
ras…
Assim fiz. Nas escolas as crianças pareciam ter ficado com
esta ideia e as autarquias não se importaram de colocar mais eco- Ser diferente é normal,
pontos.
Mas o Homem não aceita,
Os homens maltratavam as mulheres, Para muitas mulheres, esta realidade ainda dura…
Sofreram e passaram maus momentos.
Usavam-nas como se fosse um brinquedo. Mas…
Nº 4 e 9 – 6º A
Cara ,esposa!
Data:30/05/1915 UM CRAVO—UMA CRIANÇA
A alegria da criança
Espero, que tu e os nossos
A delicadeza de uma flor
filhos estejam bem, por-
Uma revolta para a liberdade
que eu estive internado e
quase morri, ainda mais Para o direito a ser cidadão.
algumas ilhas do Dodecaneso e alguns territórios do Império Tur- Juntos vencem tudo
co, além de uma expansão das colónias africanas, às custas da Vencem as amarras
Alemanha (a Itália já possuía na África: a Líbia, a Somália e a Eri- Que prendiam o coração…
treia). Espero que por aí as coisas continuem como quando eu Raquel—6º A
saí. Aqui te envio esta fotografia de minha e dos
ALGUNS DESTES TEXTOS SÃO PRODUZIDOS DENTRO DE
meus companheiros!
CONTEXTOS HISTÓRICOS—NESTE CASO: O DIA DAS
Espero receber, notícias vossas dentro em breve!
MULHERES, PORTUGAL NO SÉC. XIX, A PRIMEIRA GUER-
Beijos para ti e para os nossos filhos, Roberto! RA MUNDIAL….
Massada de peixe
UMA VIAGEM AO PASSADO ( PORTUGAL NO SÉCULO XIX)
De Lisboa até ao Luxuoso Café Majestic (Porto), fomos nós os jornalistas do Jornal Maçada de peixe á procu-
ram do chamado louco.
Esse louco ficou com a fama de dizer que veio de Portugal no futuro. Diz que veio do século XXI de uma máqui-
na que se chamava maquina do tempo.
Com ele trouxe máquinas nunca imaginadas como: a maquina pequenina que se ouvia as vozes das outras pes-
soas, que se chamava telemóvel; o mapa dos mundos imaginários, que era o computador; uma maquineta de
jogos que era uma PSP.
Eu o jornalista deste jornal Maçada de Peixe assisti a uma cena do louco, e entrevistei uma senhora que estava
ao meu lado:
-Eu acho que é um maluco, que nos veio destabilizar a nossa vida! Ele ate trouxe umas máquinas que nunca vi,
era uma máquina pequenina que se ouvia as vozes das outras pessoas, um mapa dos mundos imaginários e
uma maquineta de jogos. Isto e uma grande maluquice!
Pelos vistos, fui rejeitado. Agora o momento mais esperado… A entrevista ao louco:
-Olá, meu senhor. Os portuenses acham que o senhor é louco, pois trás máquinas estranhas, veste-se de
maneira esquisita…
-Eu sou o que sou. Venho do século XXI e nesse século as pessoas são livres de pensar e de agir. E ninguém
goza. Por isso não são vocês que vão gozar!
Os habitantes da cidade do Porto, receberam uma carta… que era para nós. A carta do louco!
Dizia:
Caros jornalistas:
Mando a carta porque vocês não têm telemóvel para mandar SMS.
Aqui no século XXI é tudo muito fixe. Quero vos convidar para virem cá para ver como isto é giro.
Tem milhares de coisas que vocês não têm ai nesse século pobre. Ou melhor, paupérrimo! Mesmo assim foi
uma aventura divertida.
O meu objectivo ao mandar esta carta é para as pessoas desse século não pensarem que eu sou um louco e
verem como isto é verdadeiro!
Juntamente com a carta veio as maquinas todas que o louco nos tinha mostrado!
Os telemóveis!
As PSP!
O Computador!
Os habitantes do nosso século ficaram admiradíssimos com aquelas máquinas extraordinárias.
Fomos logo para a rua entrevistar 1 casal:
-Bom dia. Meus senhores. Como foi a sua reacção ao ver aquelas máquinas que o louco enviou?
-Nos vamos já para esse tal século, estamos muito entusiasmados!
-Como pensam que vai ser o vosso futuro?
-A partir de agora vou ser moderna, pois já estou farta de usar estes vestidos compridos.
-Eu quero um Ferrari. E também ouvi dizer que á uma máquina que passa imagens a mexer uma…televisão!
-E uma máquina que tira as imagens para onde nós a apontamos. É a máquina fotográfica. Á, não podemo-nos
esquecer de pedir um autógrafo ao louco!
O que vê aqui?
FINISHED FILES ARE THE RE
SULT OF YEARS OF SCIENTI
FIC STUDY COMBINED WITH
Esta é difícil! THE EXPERIENCE OF YEARS...
(VEJA ABAIXO)
QUANTOS ?
ERRADO, TEM 6 -- sem brincadeira.
LEIA NOVAMENTE !
Realmente, Volte e Tente encontrar
o 6 F's antes de rolar para baixo.
Mais do que provavelmente você disse, A razão por trás disso está mais abaixo.
O Cérebro não consegue processar 'OF'.
'A bird in the bush,'! e. ........ Incrível não é? Volte e olhe novamente!!
se isso É o que VOCÊ disse, então Qualquer um que contar todos os 6 'F's' de
primeira é um gênio.
você não viu A palavra TEACH reflecte como LEARN.
que a palavra THE está repetida duas EU SOU UM GÉNIO !!! Contei-os todos à
vezes! primeira...isto, génios é outra coisa...
Olhe novamente.
Três é normal, quatro é bastante raro.
Em preto pode ler a palavra GOOD, em branco a palavra EVIL (dentro de cada letra preta tem uma letra bran-
ca). Agora, o que vê?
Figuras impossíveis O que vê?
Quantas patas tem esse elefante?
ME você vê YOU!
Comenius defendia que o cultivo dos sentidos e da imaginação precedia o desenvolvimento racional.
Para o desenvolvimento da criança eram necessários materiais diversos que seriam internalizados, tornando
assim a experiência mais concreta e a possibilidade do brincar e do aprender pelos sentidos.
Eis as razões pelas quais para o autor de um só método se justifica: o fim é o mesmo: sabedoria, moral e per-
feição:
todos são dotados da mesma natureza humana, apesar de terem inteligências diversas;
a diversidade das inteligências é tão somente um excesso ou deficiência da harmonia natural;
o melhor momento para remediar excessos e deficiências acontece quando as inteligências são novas.
FICHA TÉCNICA
Eventos não incluídos nesta edição serão divulgados na próxima Onda de Ideias. Aguardamos a colaboração de mais leitores.
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