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O documento discute os desafios da implementação da proposta pedagógica nas escolas brasileiras de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A lei coloca a responsabilidade da elaboração e execução da proposta pedagógica nas escolas, porém não fornece orientações claras e acaba interferindo no trabalho dos professores. Além disso, as escolas enfrentam dificuldades em desenvolver um planejamento pedagógico participativo que considere os ideais, instrumentos e avaliação necessários.
O documento discute os desafios da implementação da proposta pedagógica nas escolas brasileiras de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A lei coloca a responsabilidade da elaboração e execução da proposta pedagógica nas escolas, porém não fornece orientações claras e acaba interferindo no trabalho dos professores. Além disso, as escolas enfrentam dificuldades em desenvolver um planejamento pedagógico participativo que considere os ideais, instrumentos e avaliação necessários.
O documento discute os desafios da implementação da proposta pedagógica nas escolas brasileiras de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A lei coloca a responsabilidade da elaboração e execução da proposta pedagógica nas escolas, porém não fornece orientações claras e acaba interferindo no trabalho dos professores. Além disso, as escolas enfrentam dificuldades em desenvolver um planejamento pedagógico participativo que considere os ideais, instrumentos e avaliação necessários.
PROJETO POLTICO-PEDAGGICO. Petrpolis, RJ: Vozes. 1999 Captulo 1 A proposta pedaggica e outras ferramentas (Danilo Gandin) Pgina 13 A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional coloca como incumbncias da escola a elaborao e execuo da sua proposta pedaggica. O problema que a Lei no atinge os resultados que se espera e no Brasil o enfoque da lei est equivocado, pois acaba entrando na tarefa dos profissionais da educao. Uma lei de ensino que trata de questes pedaggicas se mostra prejudicial ao desenvolvimento da educao. Pgina 14 No lugar de estudarem, na faculdade de educao, como o aprendizado acontece, seus horizontes, a relao escola-sociedade, estudam a legislao do ensino. Porm, deve-se ressaltar que pela primeira vez o pensamento educacional brasileiro o planejamento, a proposta pedaggica, se sobrepe ao regimento de implementao de processos pedaggicos. Idias colocadas em prtica so essenciais para que as transformaes aconteam. Pgina 15 As ferramentas, que transformam as idias em ao, so importantes, por isso so necessrias o uso de mtodos adequados e subordinados s idias. A escola sempre teve ferramentas de enfoque legal, ou seja, sugestes obrigatrias do Ministrio e das secretarias de educao. Agora a lei instrui para usar a ferramenta construda pela teorizao do planejamento nas ultimas quatro dcadas. o chamado projeto polticopedaggico, um planejamento participativo, onde as instituies contribuiro para a construo da sociedade. Pgina 16 O regimento, os pareceres e as resolues j no afetam o processo escolar e servem apenas para aulas nas faculdades de educao e nos cursos de magistrio. Muitas escolas passam a se preocupar com o que pensam os professores, funcionrios, pais e alunos sobre a educao.
No lugar de estudar um planejamento e suas implicaes na prtica,
coloca-se a exigncia do cumprimento de uma determinao legal. H tambm uma ambigidade na expresso proposta pedaggica. Pgina 17 A expresso admite desde as idias bsicas que do direcionamento genrico, at propostas concretas, como o uso do uniforme. Ainda no est claro se a lei fala da proposta de horizonte ou da proposta da ao concreta. Mas, sem dvida, qualquer corrente atual do planejamento no dispensa estes trs momentos: indicao de um referencial que sirva de guia; um diagnstico que luz desse referencial justifique a prtica; e uma proposta de prticas concretas decorrentes, para um determinado tempo. s vezes essas expresses querem indicar a primeira parte do plano, onde apresentado seus ideais. No caso da lei, a expresso se refere ao quotidiano, pois se fala em elaborar e executar. Mas, para evitar que os professores caiam em um engano, qualquer instituio, para contribuir para o que foi proposto, precisa ter clareza e bom desempenho em duas dimenses. Uma a riqueza e adequao das idias que maneja. A outra nos instrumentos apropriados para transformar essas idias em prtica. Pgina 18 Alm das idias e do esforo precisam-se de instrumentos aptos. Alguns deles variam de valor e de funcionalidade. Toda instituio que atua no campo social ou cultural e que pretende atuar com dignidade e eficcia necessita manejar um instrumento composto por trs partes: proposta do que quer ajudar a alcanar resultado social e como isso ser; avaliar at que ponto est contribuindo para o que quer alcanar e at que ponto age como o proposto; proposta de aes, regras e rotinas para um perodo de tempo para se assemelhar ao ideal escolhido. Um planejamento assim complicado para as escolas. Pgina 19 O modelo de escola constitudo leva os professores e outros profissionais a se preocuparem apenas com o como fazer e com que faz-lo.
Foram retirados os o que e o para que faz-lo. O prprio modelo escolar
desmobiliza os professores para o planejamento. Um regimento, um planejamento e uma proposta pedaggica, todos ao mesmo tempo esto gerando confuses nas escolas, muitas envolvidas pela burocracia. As poucas que tem um planejamento lcido sabem que no podem se livrar das interpretaes das leis. Pgina 20 No podem se livrar do contedo preestabelecido, do vestibular e do livro didtico. No h ainda um planejamento cientfico, participativo, eficiente e eficaz socialmente.
Racionalidade e Projeto Político-pedagógico: um olhar a partir do Currículo e do relato das Práticas Docentes de professores do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal do Ceará