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COUNCIL ON FOREIGN RELATIONS
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Tel 212 434 9888 Fax 212 434 9832 Website www.cfr.org
7 de maio, 2007—“Poucos países africanos são mais importantes para os interesses dos
Estados Unidos da América que Angola, o segundo maior productor de petróleo de
África. O sucesso ou o fracasso de Angola, na passagem de quase trinta anos de guerra
para a paz e a democracia, tem consequências para a estabilidade do abastecimento de
petróleo dos Estados Unidos e para a estabilidade da África Austral e Central,” eis o
parecer emitido por uma comissão independente patrocinada pelo Centro de Acção
Preventiva do Conselho.
Em que pese o progresso registrado nesta nação tão rica em recursos, em termos de sua
própria reconstrução apos o final da sangrenta guerra civil, a Comissão, liderada por
Vincent A. Mai, presidente da AEA Investors LLC e presidente do Conselho de
Assessoria de Estudos de Política de África no Conselho, e Frank G Wisner, vice-
presidente para relações internacionais do Grupo Internacional Americano e ex-vice
secretario de estado para relações africanas do Departamento de Estado, que e
imprescindível o apoio constante dos EEUU, durante esta fase critica de consolidação dos
avanços democráticos e econômicos.
Em que pese um recente aumento nas receitas do governo—graças aos elevados preços
do petróleo e empréstimos da China—Angola ainda tem por diante uma extensa
reconstrução, reptos em matéria de governanca e desenvolvimento antes que possa ser
considerado um pais estável. Angola encontra-se no 161º lugar entre 177 países
classificados em 2006 pelo Índice de Desenvolvimento Humano do Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento. A Comissão manifesta preocupação quanto ao
desenvolvimento da governanca democrática, salvaguarda dos direitos humanos e adesão
ao estado de direito. Angola também se encontra entre os paises mais difíceis do mundo
para se fazer negócios.” O cartorialismo e a burocracia labiríntica que os empresários têm
que transitar para ter lucros afugentam todos menos aqueles investidores mais corajosos.
Para alem de recomendar que os EEUU formem alianças multilaterais com organizações
internacionais e regionais—tais como a União Africana—para assim apoiar a segurança,
a estabilidade e o desenvolvimento de Angola, o relatório enumera medidas que deverão
ser adoptadas pelo governo angolano a fim de alicerçar mais solidamente as bases e
aprofundar as relações bilaterais entre os EEUU e Angola. Tais recomendações
compreendem:
Baseada em parte em sua missão de apuração de factos em Angola, a Comissão opina que
“levando em conta a sua crescente importância, o relacionamento dos Estados Unidos
com Angola deve receber atenção diplomática e recursos substanciais. Os interesses dos
Estados Unidos, tanto em suprimentos seguros de energia quanto na estabilidade no
Golfo da Guiné, requerem nada menos que isto.”
O Centro de Acção Preventiva (CAP) do Conselho procura ajudar a prevenir, tornar menos tensos ou
resolver conflitos fatais no mundo e ampliar o conjunto de conhecimentos a respeito de prevenção de
conflitos. O CAP patrocina uma comissão independente no momento em que um pais ou uma região que
afetam os interesses dos EEUU, mas que podem não estar a ser percebidos, estiverem em risco de conflito
violento e onde um grupo de antecedentes variados possa chegar a um consenso significativo em torno de
uma política de ação preventiva através de deliberações particulares e apartidarias. Uma vez constituída, a
comissão torna-se independente.
Fundado em 1921, o Conselho de Relações Exteriores e uma organização independente, com afiliados em
todo o pais, alem de ser um centro não partidário para especialistas, dedicado à criação e disseminação de
conceitos de maneira que seus associados, pessoas físicas e jurídicas, arquitetos de políticas, jornalistas,
estudiosos e pessoas interessadas, nos Estados Unidos e em outros paises, possam ter um melhor
entendimento do mundo e das opções de política externa disponíveis para os Estados Unidos e outros
governos. O Conselho, organização nacional não-partidaria nao toma posicao institucional em torno de
questoes politicas.