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GILBERTO MIRANDA

ADVOGADO – OAB 3205-CE


Rua Floriano Peixoto, 735, Sala 206 – Edifício ACI - Telefones: 085.3231.0380 – 085. 8777.3861 – 085.88238249

FORTALEZA-CEARÁ

Ilmo Senhor Coordenador Acadêmico da


Universidade Estadual Vale do Acaraú
Coordenação SEMINÁRIO SERÁFICO
IDJ/UVA

REQUESIÇÃO DE INFORMAÇÕES PELA VIA ADMINISTRATIVA - HABEAS DATA.


LEI Nº 9.507, DE 12 DE NOVEMBRO DE 1997.
Regula o direito de acesso a informações e disciplina o rito processual do habeas data.

Visando instruir procedimento judicial em curso na SEGUNDA VARA DA JUSTIÇA


PÚBLICA DE SOBRAL, Processos n.o. 992-54.2010.8.06.0167/0 - CAUTELAR
INOMINADA e 82505-28.2008.8.06.0001/0 - MANDADO DE SEGURANÇA.

MARIA SUELI BRAGA PACHECO DE 992-54.2010.8.06.0167/0 - CAUTELAR


OLIVEIRA INOMINADA
82505-28.2008.8.06.0001/0 - MANDADO DE
SEGURANÇA

Requisito com fundamento na Lei Federal nº 9.870, DE 23 DE NOVEMBRO DE


1999(Conversão da MPv nº 1.890-67, de 1999. Dispõe sobre o valor total das anuidades
escolares e dá outras providências)no seu artigo 6o São proibidas a suspensão de provas
escolares, a retenção de documentos escolares ou a aplicação de quaisquer outras penalidades
pedagógicas por motivo de inadimplemento, sujeitando-se o contratante, no que couber, às
sanções legais e administrativas, compatíveis com o Código de Defesa do Consumidor, e com
os arts. 177 e 1.092 do Código Civil Brasileiro, caso a inadimplência perdure por mais de
noventa dias, c/c com fundamento na Lei Federal n.o. 9.507, DE 12 DE NOVEMBRO DE
1997, Regula o direito de acesso a informações e disciplina o rito processual do habeas data - a
liberação dos dados (nome dos professores e notas auferidas nas disciplinas acadêmicas)
referentes às disciplinas cursadas pela senhora MARIA SUELI BRAGA PACHECO DE
OLIVEIRA (HISTÓRICO ESCOLAR do seu Curso Universitário).

O documento pode ser entregue diretamente a requerente mediante recibo.

Nestes termos, Pede e espera deferimento.


Fortaleza, 31 de abril de 2010.

GILBERTO MARCELINO MIRANDA


Advogado OAB-CE 3205 – CE
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Atenção! Informações atualizadas diariamente nos horários de 12:00 e 21:00.

Consulta Processual pelo Nome da Parte

Nº de registros: 2
Clique sobre a figura para incluir o processo correspondente no sistema push e acompanhar o
andamento do mesmo via e-mail.
Tipificaç
Nome Push Número/recurso - Tipo ação
ão
MARIA SUELI BRAGA REQUER 992-54.2010.8.06.0167/0 - CAUTELA
PACHECO DE OLIVEIRA ENTE R INOMINADA
IMPETRA 82505-28.2008.8.06.0001/0 - MANDA
NTE DO DE SEGURANÇA

Atenção! Informações atualizadas diariamente nos horários de 12:00 e 21:00.


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ESTADO DO CEARÁ
PODER JUDICIÁRIO

Consulta Processual
Sistema Push Clique aqui para acompanhar o
andamento deste processo via e-mail
Dados Gerais
Numero do Processo: 992-54.2010.8.06.0167/0 CAUTELAR INOMINADA
Competência: 1ª, 2ª, 3ª ,4ª E 5ª VARA - INTERIOR Natureza: CÍVEL
Classe: TODAS AS VARAS - 5VJ Nº Antigo:
Nº de Volumes: 1 Data do Protocolo: 18/02/2010 15:36
Nº de Anexos: 1 Valor da Causa (R$): .00
Local de Origem: Nº Processo Relacionado:
Número de Origem:
Ação de Origem:
Justiça Gratuita: SIM
Documento de Origem: PETIÇÃO INICIAL
Localização: 1ª VARA DA COMARCA DE SOBRAL Remetido em: 22/03/2010 16:12 e Recebido em: 25/03/2010
08:41

Partes
Nome
Requerente : MARIA SUELI BRAGA PACHECO DE OLIVEIRA
Rep. Jurídico : 3205 - CE GILBERTO MARCELINO MIRANDA
Requerido : UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAU-UVA

Distribuições
Data da redistribuição: 22/03/2010 16:12
Órgão Julgador: 1ª VARA DA COMARCA DE SOBRAL
Relator: 1ª VARA DA COMARCA DE SOBRAL

Data da distribuição: 19/02/2010 10:11


Órgão Julgador: 2ª VARA DA COMARCA DE SOBRAL
Relator: 2ª VARA DA COMARCA DE SOBRAL

Movimentações
Data Fase Observação Inteiro
Teor
25/03/2010 CONCLUSO AO JUIZ - TIPO DE CONCLUSÃO: DESPACHO/DECISÃO
12:05
22/03/2010 REDISTRIBUIÇÃO POR SORTEIO REDISTRIBUIÇÃO POR SORTEIO Motivo :
16:12 EQÜIDADE. -
17/03/2010 PROCESSO APTO A SER
13:29 REDISTRIBUÍDO
22/02/2010 CONCLUSO AO JUIZ - TIPO DE CONCLUSÃO: DESPACHO/DECISÃO
10:25
22/02/2010 AUTUAÇÃO - DOCUMENTO ATUAL: PROCESSO
10:09 PROC Nº 6167/10
19/02/2010 DISTRIBUIÇÃO POR PREVENÇÃO
10:11
18/02/2010 PROCESSO APTO A SER
17:09 DISTRIBUÍDO
18/02/2010 EM CLASSIFICAÇÃO
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17:09
18/02/2010 PROTOCOLIZADA PETIÇÃO
15:36

- NÃO VALE COMO CERTIDÃO-


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Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 9.507, DE 12 DE NOVEMBRO DE 1997.

Regula o direito de acesso a informações e


Mensagem de veto
disciplina o rito processual do habeas data.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu


sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º (VETADO)

Parágrafo único. Considera-se de caráter público todo registro ou banco de dados


contendo informações que sejam ou que possam ser transmitidas a terceiros ou que não sejam
de uso privativo do órgão ou entidade produtora ou depositária das informações.

Art. 2° O requerimento será apresentado ao órgão ou entidade depositária do registro ou


banco de dados e será deferido ou indeferido no prazo de quarenta e oito horas.

Parágrafo único. A decisão será comunicada ao requerente em vinte e quatro horas.

Art. 3° Ao deferir o pedido, o depositário do registro ou do banco de dados marcará dia e


hora para que o requerente tome conhecimento das informações.

Parágrafo único. (VETADO)

Art. 4° Constatada a inexatidão de qualquer dado a seu respeito, o interessado, em


petição acompanhada de documentos comprobatórios, poderá requerer sua retificação.

§ 1° Feita a retificação em, no máximo, dez dias após a entrada do requerimento, a


entidade ou órgão depositário do registro ou da informação dará ciência ao interessado.

§ 2° Ainda que não se constate a inexatidão do dado, se o interessado apresentar


explicação ou contestação sobre o mesmo, justificando possível pendência sobre o fato objeto
do dado, tal explicação será anotada no cadastro do interessado.

Art. 5° (VETADO)

Art. 6° (VETADO)

Art. 7° Conceder-se-á habeas data:

I - para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante,


constantes de registro ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

II - para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso,
judicial ou administrativo;

III - para a anotação nos assentamentos do interessado, de contestação ou explicação


sobre dado verdadeiro mas justificável e que esteja sob pendência judicial ou amigável.
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Art. 8° A petição inicial, que deverá preencher os requisitos dos arts. 282 a 285 do
Código de Processo Civil, será apresentada em duas vias, e os documentos que instruírem a
primeira serão reproduzidos por cópia na segunda.

Parágrafo único. A petição inicial deverá ser instruída com prova:

I - da recusa ao acesso às informações ou do decurso de mais de dez dias sem decisão;

II - da recusa em fazer-se a retificação ou do decurso de mais de quinze dias, sem


decisão; ou

III - da recusa em fazer-se a anotação a que se refere o § 2° do art. 4° ou do decurso de


mais de quinze dias sem decisão.

Art. 9° Ao despachar a inicial, o juiz ordenará que se notifique o coator do conteúdo da


petição, entregando-lhe a segunda via apresentada pelo impetrante, com as cópias dos
documentos, a fim de que, no prazo de dez dias, preste as informações que julgar necessárias.

Art. 10. A inicial será desde logo indeferida, quando não for o caso de habeas data, ou se
lhe faltar algum dos requisitos previstos nesta Lei.

Parágrafo único. Do despacho de indeferimento caberá recurso previsto no art. 15.

Art. 11. Feita a notificação, o serventuário em cujo cartório corra o feito, juntará aos autos
cópia autêntica do ofício endereçado ao coator, bem como a prova da sua entrega a este ou da
recusa, seja de recebê-lo, seja de dar recibo.

Art. 12. Findo o prazo a que se refere o art. 9°, e ouvido o representante do Ministério
Público dentro de cinco dias, os autos serão conclusos ao juiz para decisão a ser proferida em
cinco dias.

Art. 13. Na decisão, se julgar procedente o pedido, o juiz marcará data e horário para que
o coator:

I - apresente ao impetrante as informações a seu respeito, constantes de registros ou


bancos de dadas; ou

II - apresente em juízo a prova da retificação ou da anotação feita nos assentamentos do


impetrante.

Art. 14. A decisão será comunicada ao coator, por correio, com aviso de recebimento, ou
por telegrama, radiograma ou telefonema, conforme o requerer o impetrante.

Parágrafo único. Os originais, no caso de transmissão telegráfica, radiofônica ou


telefônica deverão ser apresentados à agência expedidora, com a firma do juiz devidamente
reconhecida.

Art. 15. Da sentença que conceder ou negar o habeas data cabe apelação.

Parágrafo único. Quando a sentença conceder o habeas data, o recurso terá efeito
meramente devolutivo.

Art. 16. Quando o habeas data for concedido e o Presidente do Tribunal ao qual competir
o conhecimento do recurso ordenar ao juiz a suspensão da execução da sentença, desse seu
ato caberá agravo para o Tribunal a que presida.
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Art. 17. Nos casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos demais Tribunais
caberá ao relator a instrução do processo.

Art. 18. O pedido de habeas data poderá ser renovado se a decisão denegatória não lhe
houver apreciado o mérito.

Art. 19. Os processos de habeas data terão prioridade sobre todos os atos judiciais,
exceto habeas-corpus e mandado de segurança. Na instância superior, deverão ser levados a
julgamento na primeira sessão que se seguir à data em que, feita a distribuição, forem
conclusos ao relator.

Parágrafo único. O prazo para a conclusão não poderá exceder de vinte e quatro horas, a
contar da distribuição.

Art. 20. O julgamento do habeas data compete:

I - originariamente:

a) ao Supremo Tribunal Federal, contra atos do Presidente da República, das Mesas da


Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-
Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal;

b) ao Superior Tribunal de Justiça, contra atos de Ministro de Estado ou do próprio


Tribunal;

c) aos Tribunais Regionais Federais contra atos do próprio Tribunal ou de juiz federal;

d) a juiz federal, contra ato de autoridade federal, excetuados os casos de competência


dos tribunais federais;

e) a tribunais estaduais, segundo o disposto na Constituição do Estado;

f) a juiz estadual, nos demais casos;

II - em grau de recurso:

a) ao Supremo Tribunal Federal, quando a decisão denegatória for proferida em única


instância pelos Tribunais Superiores;

b) ao Superior Tribunal de Justiça, quando a decisão for proferida em única instância


pelos Tribunais Regionais Federais;

c) aos Tribunais Regionais Federais, quando a decisão for proferida por juiz federal;

d) aos Tribunais Estaduais e ao do Distrito Federal e Territórios, conforme dispuserem a


respectiva Constituição e a lei que organizar a Justiça do Distrito Federal;

III - mediante recurso extraordinário ao Supremo Tribunal Federal, nos casos previstos na
Constituição.

Art. 21. São gratuitos o procedimento administrativo para acesso a informações e


retificação de dados e para anotação de justificação, bem como a ação de habeas data.

Art. 22. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 23. Revogam-se as disposições em contrário.


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Brasília, 12 de novembro de 1997; 176º da Independência e 109º da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO


Iris Rezende

Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 13.11.1997


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Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI No 9.870, DE 23 DE NOVEMBRO DE 1999.

Mensagem de veto
Dispõe sobre o valor total das anuidades escolares
e dá outras providências.
Conversão da MPv nº 1.890-67, de 1999

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu


sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o O valor das anuidades ou das semestralidades escolares do ensino pré-escolar,


fundamental, médio e superior, será contratado, nos termos desta Lei, no ato da matrícula ou
da sua renovação, entre o estabelecimento de ensino e o aluno, o pai do aluno ou o
responsável.

§ 1o O valor anual ou semestral referido no caput deste artigo deverá ter como base a
última parcela da anuidade ou da semestralidade legalmente fixada no ano anterior,
multiplicada pelo número de parcelas do período letivo.

§ 2o (VETADO)

§ 3o Poderá ser acrescido ao valor total anual de que trata o § 1o montante proporcional à
variação de custos a título de pessoal e de custeio, comprovado mediante apresentação de
planilha de custo, mesmo quando esta variação resulte da introdução de aprimoramentos no
processo didático-pedagógico. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.173-24, 23.8.2001)

§ 4o A planilha de que trata o § 3o será editada em ato do Poder Executivo. (Incluído pela
Medida Provisória nº 2.173-24, 23.8.2001)

§ 5o O valor total, anual ou semestral, apurado na forma dos parágrafos precedentes terá
vigência por um ano e será dividido em doze ou seis parcelas mensais iguais, facultada a
apresentação de planos de pagamento alternativos, desde que não excedam ao valor total
anual ou semestral apurado na forma dos parágrafos anteriores. (Renumerado pela Medida
Provisória nº 2.173-24, 23.8.2001)

§ 6o Será nula, não produzindo qualquer efeito, cláusula contratual de revisão ou


reajustamento do valor das parcelas da anuidade ou semestralidade escolar em prazo inferior a
um ano a contar da data de sua fixação, salvo quando expressamente prevista em lei.
(Renumerado pela Medida Provisória nº 2.173-24, 23.8.2001)

Art. 2o O estabelecimento de ensino deverá divulgar, em local de fácil acesso ao público, o


texto da proposta de contrato, o valor apurado na forma do art. 1o e o número de vagas por
sala-classe, no período mínimo de quarenta e cinco dias antes da data final para matrícula,
conforme calendário e cronograma da instituição de ensino.

Parágrafo único (VETADO)

Art. 3o (VETADO)

Art. 4o A Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça, quando necessário,


poderá requerer, nos termos da Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990, e no âmbito de suas
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atribuições, comprovação documental referente a qualquer cláusula contratual, exceto dos


estabelecimentos de ensino que tenham firmado acordo com alunos, pais de alunos ou
associações de pais e alunos, devidamente legalizadas, bem como quando o valor arbitrado for
decorrente da decisão do mediador.

Parágrafo único. Quando a documentação apresentada pelo estabelecimento de ensino


não corresponder às condições desta Lei, o órgão de que trata este artigo poderá tomar, dos
interessados, termo de compromisso, na forma da legislação vigente.

Art. 5o Os alunos já matriculados, salvo quando inadimplentes, terão direito à renovação


das matrículas, observado o calendário escolar da instituição, o regimento da escola ou
cláusula contratual.

Art. 6o São proibidas a suspensão de provas escolares, a retenção de documentos


escolares ou a aplicação de quaisquer outras penalidades pedagógicas por motivo de
inadimplemento, sujeitando-se o contratante, no que couber, às sanções legais e
administrativas, compatíveis com o Código de Defesa do Consumidor, e com os arts. 177 e
1.092 do Código Civil Brasileiro, caso a inadimplência perdure por mais de noventa dias.

§ 1o O desligamento do aluno por inadimplência somente poderá ocorrer ao final do ano


letivo ou, no ensino superior, ao final do semestre letivo quando a instituição adotar o regime
didático semestral. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.173-24, 23.8.2001)

§ 2o Os estabelecimentos de ensino fundamental, médio e superior deverão expedir, a


qualquer tempo, os documentos de transferência de seus alunos, independentemente de sua
adimplência ou da adoção de procedimentos legais de cobranças judiciais. (Renumerado pela
Medida Provisória nº 2.173-24, 23.8.2001)

§ 3o São asseguradas em estabelecimentos públicos de ensino fundamental e médio as


matrículas dos alunos, cujos contratos, celebrados por seus pais ou responsáveis para a
prestação de serviços educacionais, tenham sido suspensos em virtude de inadimplemento,
nos termos do caput deste artigo. (Renumerado pela Medida Provisória nº 2.173-24, 23.8.2001)

§ 4o Na hipótese de os alunos a que se refere o § 2o, ou seus pais ou responsáveis, não


terem providenciado a sua imediata matrícula em outro estabelecimento de sua livre escolha,
as Secretarias de Educação estaduais e municipais deverão providenciá-la em estabelecimento
de ensino da rede pública, em curso e série correspondentes aos cursados na escola de
origem, de forma a garantir a continuidade de seus estudos no mesmo período letivo e a
respeitar o disposto no inciso V do art. 53 do Estatuto da Criança e do Adolescente.
(Renumerado pela Medida Provisória nº 2.173-24, 23.8.2001)

Art. 7o São legitimados à propositura das ações previstas na Lei no 8.078, de 1990, para a
defesa dos direitos assegurados por esta Lei e pela legislação vigente, as associações de
alunos, de pais de alunos e responsáveis, sendo indispensável, em qualquer caso, o apoio de,
pelo menos, vinte por cento dos pais de alunos do estabelecimento de ensino ou dos alunos,
no caso de ensino superior.

Art. 8o O art. 39 da Lei no 8.078, de 1990, passa a vigorar acrescido do seguinte inciso:

"XIII - aplicar fórmula ou índice de reajuste diverso do legal ou contratualmente estabelecido."

Art. 9o A Lei no 9.131, de 24 de novembro de 1995, passa a vigorar acrescida dos


seguintes artigos:

"Art. 7o-A. As pessoas jurídicas de direito privado, mantenedoras de instituições de ensino


superior, previstas no inciso II do art. 19 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, poderão
assumir qualquer das formas admitidas em direito, de natureza civil ou comercial e, quando
constituídas como fundações, serão regidas pelo disposto no art. 24 do Código Civil Brasileiro.
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Parágrafo único. Quaisquer alterações estatutárias na entidade mantenedora, devidamente


averbadas pelos órgãos competentes, deverão ser comunicadas ao Ministério da Educação,
para as devidas providências.

Art. 7o-B. As entidades mantenedoras de instituições de ensino superior, sem finalidade


lucrativa, deverão:

I - elaborar e publicar em cada exercício social demonstrações financeiras, com o parecer do


conselho fiscal, ou órgão similar;

II - manter escrituração completa e regular de todos os livros fiscais, na forma da legislação


pertinente, bem como de quaisquer outros atos ou operações que venham a modificar sua
situação patrimonial, em livros revestidos de formalidades que assegurem a respectiva
exatidão;

III - conservar em boa ordem, pelo prazo de cinco anos, contado da data de emissão, os
documentos que comprovem a origem de suas receitas e a efetivação de suas despesas, bem
como a realização de quaisquer outros atos ou operações que venham a modificar sua
situação patrimonial;

IV - submeter-se, a qualquer tempo, a auditoria pelo Poder Público;

V - destinar seu patrimônio a outra instituição congênere ou ao Poder Público, no caso de


encerramento de suas atividades, promovendo, se necessário, a alteração estatutária
correspondente;

VI - comprovar, sempre que solicitada pelo órgão competente:

a) a aplicação dos seus excedentes financeiros para os fins da instituição de ensino;

b) a não-remuneração ou concessão de vantagens ou benefícios, por qualquer forma ou título,


a seus instituidores, dirigentes, sócios, conselheiros ou equivalentes.

Parágrafo único. A comprovação do disposto neste artigo é indispensável, para fins de


credenciamento e recredenciamento da instituição de ensino superior.

Art. 7o-C. As entidades mantenedoras de instituições privadas de ensino superior comunitárias,


confessionais e filantrópicas ou constituídas como fundações não poderão ter finalidade
lucrativa e deverão adotar os preceitos do art. 14 do Código Tributário Nacional e do art. 55 da
Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, além de atender ao disposto no art. 7o-B.

Art. 7o-D. As entidades mantenedoras de instituições de ensino superior, com finalidade


lucrativa, ainda que de natureza civil, deverão elaborar, em cada exercício social,
demonstrações financeiras atestadas por profissionais competentes."

Art. 10. Continuam a produzir efeitos os atos praticados com base na Medida Provisória no
1.890-66, de 24 de setembro de 1999, e nas suas antecessoras.

Art. 11. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 12. Revogam-se a Lei no 8.170, de 17 de janeiro de 1991; o art. 14 da Lei no 8.178, de
1 de março de 1991; e a Lei no 8.747, de 9 de dezembro de 1993.
o

Brasília, 23 de novembro de 1999; 178o da Independência e 111o da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO


José Carlos Dias
12

Pedro Malan
Paulo Renato Souza

Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 24.11.1999 (Edição extra)

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