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significa
que
sob
vu
do
proselitismo,
do
fundamentalismo,
do
justo e benevolente que (ou deveria ser) um dos maiores objetivos de cada
cidado.
Essas so formas por vezes cruis de abnegar valores alheios transformando o
lado espiritual e a f em verdadeiras mercadorias. Isto , o que o crente tem de
mais sagrado e que deveria ser inclume, as instituies acabam materializando,
objetivando e impondo submisso queles que nelas confiam. Freud, no seu artigo
intitulado O futuro de uma iluso, frisou que jamais devemos tirar ou criticar a f
de algum se no tivermos algo melhor para substituirmos. Isso porque a f um
alicerce, um baluarte, um dos pilares que sustentam o to complexo arcabouo
humano. Porm, pior que tentar enfraquecer a f alheia menosprezar, ludibriar
e/ou condicion-la para outros interesses.
Essa aresta crtica que aqui exponho referida a qualquer instituio que se
denomina religiosa, principalmente s crists, mais comum no ocidente. No entanto,
como acontecem com todas organizaes, de cunho religioso ou no, existem
pessoas de qualidades e personalidades diferentes, e tais caractersticas individuais
no devem simbolizar a ideologia delas. No se pode generalizar!
Porm, o cerne dessa discusso diz respeito ao individualismo de inmeras
corporaes religiosas, contaminadas pelo neoliberalismo da nossa sociedade
capitalista. Assim, entendo que as religies deveriam ser parceiras; afinal, do
nomes diferentes, mas adoraram ao mesmo Deus. S que, ao invs de buscarem
uma sinergia com todas outras esferas fervorosas, com o escopo de unificar as
foras e caminharem sob uma mesma luz e um mesmo ideal, findam por disputar
outros interesses; e tal empreitada segue como a construo de uma Torre de Babel,
onde todos tm o mesmo objetivo, porm no se entendem (ou fingem no
entenderem), pois falam lnguas diferentes. O individual mais gritante que o
social; a viso reducionista sobressai holstica.
No de se estranhar, portanto, que atualmente o maior nmero de morticnios
mundial advm de guerras tidas como santas, onde muitos matam e morrem em
nome de Deus. Diante de tal absurdo, at mesmo o princpio antagnico fazer
guerra para se ter paz cai por terra. O mais correto hoje seria: Fazer guerra para