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Otto Eduard Leopold von Bismarck, nasceu em

1 de abril de 1815 e morreu em 30 de julho de


1898. Foi um nobre, diplomata e político prussiano
e uma personalidade internacional de destaque do
século XIX.
Quando primeiro-ministro do reino da Prússia
(1862-1890), unificou a Alemanha, depois de uma
série de guerras, tornando-se o primeiro chanceler
(1871 - 1890) do Império Alemão.
De início extremamente conservador, aristocrata, e
monarquista, Bismarck lutou contra o crescente
movimento social democrata na década de 1880
ao tornar ilegais várias organizações e ao instituir,
de forma pragmática, a lei de acidentes de
trabalho, o reconhecimento dos sindicatos, o
seguro de doença, acidente ou invalidez entre outras, convencido de que só
com a ação do estado na resolução destes problemas se poderia fazer frente
às novas idéias políticas. Tornou-se conhecido como o "Chanceler de Ferro"
(Eiserner Kanzler).
A política de Bismarck pautou-se pelo nacionalismo e pelo militarismo. As
guerras com a Dinamarca e depois com a França asseguraram a unificação da
Alemanha em torno de um regime militarista.
Biografia
Bismarck nasceu em Schönhausen, na
propriedade de sua família abastada situada a
oeste de Berlim, na Província da Saxônia,
Prússia. Seu pai, Karl Wilhelm Ferdinand von
Bismarck (Schönhausen, 13 de novembro de
1771 - 22 de novembro de 1845) foi um
proprietário imobiliário e um ex-oficial
prussiano militar; sua mãe, Wilhelmine Luise
Mencken (Potsdam, 24 de fevereiro de 1789 -
Berlim), foi uma filha bem-educada de um alto
funcionário do governo em Berlim. ele foi mais
cosmopolita e altamente educado do que era
normal para os homens de tal formação.
Falava e escrevia fluentemente inglês, francês
e russo. Quando jovem, costumava citar
Shakespeare ou Byron em cartas a sua
Otto von Bismarck com 11 anos esposa. Foi
educado nas escolas secundárias Friedrich-Wilhelm e Graues Kloster. De 1832
a 1833, estudou Direito na Universidade de Göttingen, onde foi um membro de
uma corporação de estudantes antes de se matricular na Universidade
Humboldt de Berlim (1833-35). Bismarck desejava se tornar um diplomata, mas
começou a sua formação prática como um advogado em Aachen e Potsdam, e
logo renunciou, após ter colocado sua carreira em risco por cortejar sem prévio
consentimento duas moças inglesas, primeiro Laura Russell, sobrinha do
Duque de Cleveland, e em seguida Isabella Loraine-Smith, filha de um rico
clérigo. Bismarck não conseguiu se casar com qualquer uma delas. Também
serviu no exército durante um ano e tornou-se um oficial da Landwehr
(reserva), antes de retornar para administrar as propriedades da família em
Schönhausen quando da morte de sua mãe, quando ele estava com vinte e
poucos anos. Depois de estudar Direito nas universidades de Göttingen e de
Berlim, trabalhou por pouco tempo como administrador judicial em Aachen. Em
1847 conquistou uma cadeira no Landtag da Prússia e, três anos mais tarde,
participou como representante da Prússia na Dieta de Frankfurt, onde se
destacou por suas idéias conservadoras e antiaustríacas. Depois foi
sucessivamente embaixador em São Petersburgo e Paris, onde conheceu o
imperador Napoleão III. Retornou a Berlim em 1862 e foi nomeado por
Guilherme I primeiro-ministro da Prússia, posto no qual se dedicou por inteiro à
tarefa de forjar a unificação alemã.
Em 1864 Bismarck levou a Prússia a uma guerra vitoriosa com a Dinamarca
pela posse do Schleswig-Holstein (então dinamarquês, hoje pertencente à
Alemanha).
Duas etapas para atingir a unificação definitiva. Conseguiu, depois da guerra
de 1866 contra a Áustria, que Viena cedesse a Berlim a preponderância no
mundo germânico (1ª etapa). Na segunda etapa, precipitou com o despacho de
Ems o seu país na guerra franco-prussiana de 1870, que terminou com a vitória
da Prússia e trouxe a unificação definitiva dos estados alemães. Em 21 de
março de 1871, Bismarck, considerado um herói, foi nomeado príncipe e
chanceler imperial do Reich.
Em seu célebre discurso de 14 de Maio de 1872 perante o Reichstag, para
demonstrar bem a pujança e independência da Nação Alemã, afirmou perante
os parlamentares: "Nach Canossa gehen wir nicht immer — weder körperlich
noch geistig!" ("Nunca mais iremos a Canossa, nem de corpo nem de alma!";
recordando a humilhação sofrida pelo imperador germânico Henrique IV, em
1077, quando teve que ir, descalço e apenas com um cilício, em pleno inverno,
pedir perdão ao Papa Gregório VII por não se haver submetido a autoridade
papal, no castelo de Canossa, na Itália).
Iniciou várias reformas administrativas internas, criou uma moeda comum para
todo o estado, instituiu um banco central e promulgou um código civil e um
código comercial comuns a toda a Alemanha.
Em política externa, presidiu o Congresso de Berlim de 1878, no qual atuou
como mediador entre as grandes potências. Nesse mesmo ano, uma aliança
com a Áustria-Hungria marcou uma nova etapa de conservadorismo na política
de Bismarck, que se refletiu internamente através de sua política anti-socialista.
Contudo, na intenção de contestar as críticas social-democratas, instituiu um
sistema de previdência social — o primeiro da história contemporânea — que
lhe atraiu o apoio de amplos setores operários. Em política externa, sua
atividade centrou-se na criação de um complexo sistema de alianças,
destinado a conseguir o isolamento internacional da França e a realçar o papel
da Alemanha. Em 1890, seu poder começou a declinar em virtude de
crescentes divergências com o novo Kaiser, Guilherme II, que levaram o
chanceler a demitir-se em 18 de março.
Na última etapa da vida, afastado de toda atividade política, Bismarck dedicou-
se à redação de suas Memórias. Morreu em Friedrichsruh, perto de Hamburgo,
em 30 de julho de 1898.
Inicio da Carreira Política
No ano do seu casamento, 1847 com 32 anos, Bismarck foi escolhido para ser
o representante da recém criada Legislatura Prussiana. Lá ele ganhou a
reputação de monarquista e reacionário. Ele abertamente declarava que a
monarquia tinha um direito divino de reinar.
Em 1849, Bismarck foi eleito para o Landtag,"assembléia representativa" ,
nesse ponto da sua carreira, ele se opunha á unificação da Alemanha,
argumentando que a Prússia perderia sua independência no processo de
unificação alemã. Ele aceitou o cargo de representante da Prússia no
Parlamento de Erfurt, uma assembléia de estados alemãs que se reuniam para
discutir a unificação. O Parlamento falhou, e não conseguiu a unificação, pois
faltou o suporte dos estados mais importantes, Prússia e Áustria. Em 1850,
depois da disputa pelo território de Hasse "aonde fica Frankfurt" a Prússia foi
humilhada e forçada pela Áustria ficando assim com o território. O plano para a
unificação da Alemanha liderado pela Prússia foi abandonado.
Em 1851, Frederick William, enviou Bismarck para a Assembléia da
Confederação alemã em Frankfurt. Bismarck desistiu da sua cadeira em
Landtag mas foi nomeado para a "Casa dos nobres da Prússia" era o primeiro
parlamento da Prússia.
Os 8 anos de Bismarck em Frankfurt, foi marcado pelas mudanças de opiniões
políticas. Não estava sendo influenciado pelos seus amigos ultra conservativos,
Bismarck se tornou menos reacionário e mais pragmático. Ele se convenceu
que para conter a retomada da influencia da Áustria, a Prússia deveria se aliar
com outros estados alemãs, com isso ele se tornou pró unificação. Bismarck
também trabalhou para manter a amizade da Rússia e ainda manteve amizade
com o Napoleão III.
Em 1858 Bismarck foi nomeado embaixador da Prússia na Rússia. Mesmo
ficando fora da Prússia, Bismarck sempre se manteve informado a respeitos a
assuntos domésticos alemãs. Em maio de 1862, ele foi enviado para Paris,
para servir como embaixador da Prússia na França.
Primeiro ministro da Prussia.
Em 23 de Setembro de 1862, Bismarck foi nomeado Primeiro ministro e
ministro das relações internacionais, pois Guilherme I acreditava que Bismarck
era o único político capaz de administrar a crise de 1862 quando A assembléia
recusou a autorização de um fundo para re-organizar o exercito. Para levar a
cabo a reforma militar, Bismarck prescindiu no Parlamento: "Os problemas de
hoje não se decidem com discurso, nem tampouco com o voto das maiorias.
Esse foi o grande erro de 1848 e 1849. Decidem-se com ferro e sangue".
Bismarck usou tanto a Diplomacia quanto o
poder militar para conseguir a unificação. Ele
não só fez a Prússia o estado mais poderoso
da Alemanha, mas também assegurou que a
Prússia continuaria ser um estado autoritário e
não um estado liberal.
Utilizando-se da estratégia de exaltação do
espírito nacionalista, criou uma política de
guerras contra inimigos externos e contra a
ocupação das regiões alemãs, o que auxiliou
na expansão do território prussiano e,
posteriormente, germânico. Em um período de
sete anos (1864 - 1871), três guerras de
destaque foram decisivas para a unificação
dos Estados germânicos: A Guerra dos
Foto de Bismarck como Primeiro
Ducados (1864), a Guerra Austro-Prussiano (1866) e a Guerra Franco-
Prussiana (1870-1871).
Em 1871 com a vitoria da Alemanha contra a França e a unificação completa
da Alemanha, Otto von Bismarck, foi nomeado príncipe, ele também foi
nomeado chanceler do império alemão. Bismarck tinha quase completo
controle político interno e externo.
Nos próximos anos o objetivo de Bismarck era reduzir a influencia da igreja
católica na Alemanha.
Bismarck se preocupava com o crescimento dos movimentos socialista,
organizações e encontros socialista foram proibidas, assim como literatura
socialista. Lideres socialista foram presos. Mas mesmo com todos esses
esforços o movimento socialista continuou e ganhou suporte e cadeiras na
Reichstag. Socialista ganharam seus lugares em Reichstag sendo eles
candidatos independentes sem partidos, que era aceito pela constituição
alemã.
Bismarck tentou reduzir esse apelo socialista implantando políticas sociais, as
leis de seguro ao trabalhadores e de aposentadoria foram as primeiras na
historia e se tornaram modelos para outros países. O primeiro plano de saúde
foi em 1883 chamado seguro saúde dos trabalhadores. Seguros contra
acidentes foi estabelecido em 1884,o plano de aposentadoria e seguro para
trabalhadores inválidos em 1889, e outras leis restritos a trabalhadores
mulheres e crianças. Com esse programa social os trabalhadores ficaram a
favor da política interna de Bismarck.
Políticas Externas de Bismarck.
Bismarck tinha unificado sua nação e agora devotou se a promover a paz na
Europa, com suas habilidade nas qualidades de estadista. Com o revanchismo
Frances e para assegurar a paz na Europa, o objetivo de Bismarck é agora
isolar a França e manter boas relações com as outras potencias. Bismarck não
tinha interesse naval ou colonial assim evitou problemas com o Reino Unido.
Em 1873 formou a liga dos três imperadores aonde eram aliados, a Alemanha,
Áustria-Hungria e a Rússia. Assim conseguindo isolar a França da Rússia.
A liga dos três imperadores foi cancelado em 1878 pois o Império Russo ficou
insatisfeito com o resultado da conferencia de Berlim, organizada por Bismarck.
Com isso Bismarck formou uma nova aliança em 1879 chamada aliança dupla
aonde a Alemanha e a Áustria-Hungria se comprometeram a ajudar um ao
outro em caso de um ataque por parte da Rússia. Além disso, cada Estado se
comprometeu em uma neutralidade benevolente para com o outro, se um deles
for atacado por outra potência européia (geralmente, diz ser a França,
especialmente depois da Aliança Franco-Russa de 1893). Essa aliança se
tornou a Tríplice Aliança em 1882 com a adição da Itália.
Bismarck foi sempre contra aquisições coloniais, argumentando que a
manutenção e a defesa das colônias não valiam a pena com os benefícios .
Mas em 1870 e em meados de 1880 a opinião publica ficou a favor do
colonialismo, e Bismarck converteu-se a idéia colonialista.
Últimos Anos
Em 1888, o imperador alemão Guilherme I,
morreu deixando o trono para seu filho
Frederico III. O novo monarca já estava
sofrendo de câncer na garganta e reinou
durante três meses. Assim seu filho Guilherme
II subiu ao trono se tornando o novo
imperador. Guilherme II se opunha a política
externa de Bismarck, preferindo uma
expansão rápida e forte para proteger "o
espaço ao sol" da Alemanha.
Conflitos entre Bismarck e Guilherme II logo
envenenou seu relacionamento. Bismarck
acreditava que poderia dominar Guilherme II, e
mostrou pouco respeito pela sua política no
final de 1880.
Bismarck tentou implementar leis dura contra
Bismarck no seu aniversário de 80 anos
( 1 abril de 1895) anti-socialista em meados de 1890. Um debate
entre conservadores e liberais tomou conta da
Reichtag.
Guilherme II tornou-se interessado nos problemas sociais, especialmente a
respeito dos trabalhadores de minas que fizeram protesto em 1889. Para
manter a política Guilherme por varias vezes interrompeu Bismarck para deixar
claro sua política social. Bismarck não aceitava a política de Guilherme II e
tentou contornar esses conflitos. O debate do projeto de lei anti-socialista
desgastou ainda mais o relacionamento de Bismarck com Guilherme II.
A gota d'Água dos conflitos entre Bismarck e Guilherme II veio quando
Bismarck procurava por uma maioria parlamentar para tentar dar uma virada no
fiasco do projeto de lei anti-socialista. Bismarck queria formar um novo bloco
com o partido do centro alemão, e convidou Ludwig Windthorst, o líder
parlamentar para discutir uma aliança. Esse foi a ultima manobra política de
Bismarck. Guilherme II ficou furioso ao saber da visita de Windthorst. Isso
acarretou em uma briga que levaria Bismarck a renunciar seu cargo em 18 de
março de 1890 com 75 anos. Foi sucedido por Leo von Caprivi.
Bismarck recebeu o titulo de Duque de Lauenburg. Ele foi eleito como Nacional
Liberal na Reichtag mas por causa de problemas com seu rival democrata
social nunca assumiu sua cadeira na Reichtag. Ele se aposentou no estado de
Varzin ( atualmente Polônia), após um mês depois que sua mulher morreu em
27 de novembro de 1894, ele mudou para Friedrichsruh perto de Hamburgo.
Logo após sua demissão, os cidadãos
começou a adorá-lo, coletaram
fundos para construir monumentos
Bismarck passou seus anos finais
dedicado a suas memórias, e suas
criticas e descrédito ao imperador.
Bismarck morreu em 1898, com 83
anos em Friedrichsruh. Na sua lápide
esta escrito " Servo alemão fiel ao
Kaiser William I"
Previsão de Bismarck
Em dezembro de 1897, Guilherme II visitou
Bismarck pela ultima vez. Bismarck mais uma
vez avisou sobre os perigos da política
improvisada nas intrigas dos países.
Bismarck fez uma previsão " A crise vira vinte
anos após minha saída se as coisas
continuarem assim" e dize que um dia a grande
guerra européia viria por causa de alguma
bobeira nos Bálcãs.
Ironicamente, Bismarck alertou em fevereiro de
1888 que a crise balcânica se tornaria em uma
guerra mundial o pais que ele dizia ser o foco
da crise era Bulgária, mas na verdade foi a
Servia.
Legado de Bismarck
O legado mais importante de Bismarck foi a unificação alemã, com isso a
Alemanha se tornou uma das nações mais poderosas da Europa. As ações de
Bismarck na política externa permitiu a Alemanha obter pacificamente a
posição de potencia européia, com boas relações diplomáticas com quase
todas nações européias. França era a exceção, foi devastada pelas guerras de
Bismarck, a França se tornou a maior inimiga da Alemanha. A Áustria se
enfraqueceu com a unificação alemã, Bismarck acreditava que enquanto a Grã-
Bretanha, Rússia e Itália estivessem em paz com a Alemanha, os conflitos com
a França poderia ser contidos.
Alguns historiadores afirmam que a política externa de Bismarck saturou a
diplomacia continental, e que era um homem de grande habilidades que deixou
um sistema que não funcionaria caso o sucessor fosse menos habilidoso.
Os futuros sucessores de Bismarck foram muito menos influentes e os poderes
ficaram centrados nas mãos do imperador.

Otto von Bismarck


1º Chanceler do Império Alemão (1871-1890)

9º Primeiro Ministro da Prússia (1862-1873)

11º Primeiro Ministro da Prússia (1873-1890)

Chanceler da Confederação Alemã (1867-


1871)

23º Ministro das relações internacionais da


Prússia (1862-1890)

Nascimento 1 de abril de 1815


Falecimento 30 de julho de 1890
Esposa Johanna von Puttkamer
Religião Luterana

Assinatura

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