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BEETHOVEN E SCHILLER
Paulo Srgio Malheiros dos Santos
Pianista, doutor em Literaturas de Lngua Portuguesa pela Pontifcia Universidade
Catlica de Minas Gerais (PUC-MG), professor de Histria da Msica e Msica de
Cmara da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Desde 2003, escreve
regularmente os artigos sobre msica da Revista da Academia de Letras de Minas
Gerais e apresenta o programa semanal Recitais Brasileiros, pela rdio Inconfidncia
de Minas Gerais.
psergiomalheiros@gmail.com
Resumo
O ensaio considera a importncia das Cartas sobre a
educao esttica do homem, de Schiller, para a formao
ideolgica de Beethoven, desde sua juventude em
Bonn at a utilizao da Ode Alegria na Nona
Sinfonia.
Palavras-chave: Esttica; Beethoven; Schiller; arte e
sociedade.
H um consenso crtico de aspecto didtico dividindo a obra de Beethoven em trs
grandes fases. Tal diviso foi adotada pelo primeiro bigrafo do compositor - J.
Schlosser, em 1828 - e toma como referncia o grande ciclo das 32 sonatas para
piano. Embora mascare as evidentes conexes entre obras de diferentes perodos,
essa diviso tripartida continua consagrada, apoiando-se muito em declaraes
do prprio compositor, que, em momentos cruciais de sua vida, manifestou-se
insatisfeito com sua obra anterior e disposto a enveredar por novos caminhos.
Seguindo superficialmente essa diviso, o primeiro perodo corresponderia aos
primeiros anos vienenses do compositor. Aos 22 anos, chegado de Bonn com
uma boa bagagem musical, Beethoven torna-se aluno de Haydn, pois o sonho de
estudar com Mozart perdera-se com a morte do primeiro deus musical, dez meses
antes). O propsito do jovem msico era claro: ao dedicar a Haydn suas primeiras
sonatas publicadas, Beethoven situa-se como legtimo herdeiro dos dois gnios que
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