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Francine Hesse
Porto Alegre - RS
2008
Francine Hesse
Porto Alegre - RS
2008
Ficha catalográfica preparada pelo setor de classificação e
catalogação da Biblioteca “Orlando Teixeira” da UFERSA
H587a Hesse, Francine.
Aspectos toxicológicos de estricnina, fluoracetato de sódio
e aldicarb: revisão de literatura / Francine Hesse. -- Mossoró:
2009.
36f. : il.
Parecer dos
Professores.......................................................................................................................
..........................................................................................................................................
..........................................................................................................................................
____________________________________________
(Prof. Dr. Alexandre Rodrigues Silva)
UFERSA
_____________________________________________
(Profa. Msc. Valéria Natascha Teixeira)
_____________________________________________
(Prof. Msc Masahiko Ohi)
UFPR
AGRADECIMENTOS
Agradeço sempre em primeiro lugar aos meus pais, Antonio e Ioni por toda a força e
apoio que sempre me deram.
Agradeço a minha orientadora Eliane Dallegrave por toda sua atenção, paciência e
dedicação, uma pessoa a quem tenho muita admiração.
iii
RESUMO
iv
ABSTRACT
Pesticides are responsible for the most of accidental or intentional intoxication in dogs
and cats, and, clinical diagnostic of this intoxication is very hard to do, mainly by the wide
range of possible intoxication. Toxic agents like; strychnine, monofluorocetate and aldicarb
are prohibited pesticides to be used as raticides, even thought, they are used illegally. For
showing cases of acute intoxication and very alike clinical signs, mainly concerning to
neurological signs, it is necessary that the Clinic Veterinarian, should differentiate these signs
in order to get the most adequate and fastest therapeutic management. The present work,
shows up a revision about dogs and cats intoxication by these pesticides, describing clinical
signs in order to compare the similarity and differences between intoxication cases, given
account lab tests and epidemiologic data, that may help to make easy the diagnostic, warning
either, about the matter of public health, connecting the illegal and indiscriminate use of these
products.
Keywords: Pesticide. Intoxication. Strychnine. Monofluorocetate. Aldicarb.
v
LISTA DE FIGURAS
vi
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
vii
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 09
2 OBJETIVOS ................................................................................................... 10
3 REVISÃO DE LITERATURA ...................................................................... 12
3.1 ESTRICNINA .................................................................................................. 12
3.1.1 Características do agente ............................................................................... 13
3.1.2 Mecanismo de ação ......................................................................................... 13
3.1.3 Sinais clínicos .................................................................................................. 13
3.1.4 Diagnóstico ...................................................................................................... 14
3.1.5 Manejo terapêutico ......................................................................................... 15
3.2 FLUORACETATO DE SÓDIO ....................................................................... 16
3.2.1 Características do agente ............................................................................... 16
3.2.2 Mecanismo de ação ......................................................................................... 16
3.2.3 Sinais clínicos .................................................................................................. 18
3.2.4 Diagnóstico ...................................................................................................... 19
3.2.5 Manejo terapêutico ......................................................................................... 20
3.3 ALDICARB ...................................................................................................... 22
3.3.1 Características do agente ............................................................................... 22
3.3.2 Mecanismo de ação ......................................................................................... 22
3.3.3 Sinais clínicos .................................................................................................. 24
3.3.4 Diagnóstico ...................................................................................................... 25
3.3.5 Manejo terapêutico ......................................................................................... 26
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................... 28
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 33
viii
9
1 INTRODUÇÃO
carbamato extremamente tóxico, para uso exclusivo agrícola, utilizado ilegalmente como
raticida e que tem sido apontado como um dos principais agentes utilizados para a intoxicação
criminosa de animais domésticos no Brasil (SPINOSA et al., 2008), sendo comercializado
clandestinamente com o nome de “chumbinho”.
Em virtude do acesso restrito como resultado das regulamentações de agentes tóxicos
em muitos países, a incidência de intoxicação por estricnina diminuiu de maneira
razoavelmente drástica, nos últimos tempos. Entretanto, ela ainda permanece como um agente
tóxico significante para gatos e constitui um dos principais agentes usados em casos
maliciosos (CHANDLER et al., 2006).
Segundo Spinosa et al. (2008) o ácido monofluoracético ou monofluoracetato de sódio
teve sua produção, importação, formulação e comercialização totalmente proibidas em 1982
no Brasil, entretanto, há evidências do uso ilegal e sem critérios causando intoxicações,
principalmente em crianças e animais domésticos (COLLICCHIO-ZUANAZE et al., 2005).
Devido a seu baixo custo, às facilidades de aquisição e a sua alta toxicidade, o aldicarb
tem sido amplamente utilizado de forma ilegal como raticida doméstico e como agente de
escolha para exterminar animais de companhia, criando um cenário que coloca em risco
também a saúde humana.
Como em qualquer caso clínico, o diagnóstico de uma intoxicação deve basear-se na
anamnese, na descrição pormenorizada dos sinais clínicos, no tempo que decorreu entre a
observação dos primeiros sinais e a provável morte do animal, ou na resposta do mesmo à
terapêutica instituída (DORMAN, 1997 apud OLIVEIRA et al, 2002). Infelizmente, além do
despreparo dos proprietários, também pode-se observar um despreparo do clínico veterinário
ao fazer o diagnóstico diferencial entre os raticidas e tratamento do paciente intoxicado
(HANSEN, 2006).
Segundo Dallegrave et al. (2007), muitas vezes o médico veterinário se encontra frente
aos acidentes tóxicos induzidos pelo homem, como nos envenenamentos intencionais
objetivando eliminar animais e cabe a este profissional a atuação dinâmica em programas
sociais que visem esclarecer a população principalmente quanto à ilegalidade e os outros
riscos da utilização de substâncias ilícitas em ambientes públicos ou mesmo privados.
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2 OBJETIVOS
O presente trabalho objetiva expor uma revisão sobre intoxicação em cães e gatos
pelos raticidas ilícitos estricnina, fluoracetato de sódio e aldicarb, descrevendo suas
características, mecanismo de ação, sinais clínicos, comparando as semelhanças e diferenças
entre quadros de intoxicação por estes pesticidas, relatando os exames laboratoriais que
possam auxiliar no diagnóstico destes agentes tóxicos e descrever as medidas terapêuticas
mais adequadas frente a cada tipo de intoxicação e ainda, alertando a importância para a saúde
pública em relação ao uso indiscriminado destes produtos.
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3.1 ESTRICNINA
3.1.4 Diagnóstico
O efeito tóxico não é produzido diretamente pelo fluoracetato de sódio e sim pela
formação de um metabólito, o fluoricitrato, sendo assim, esta intoxicação é denominada
síntese letal (SPINOSA et al., 2008). O fluoracetato de sódio após sua absorção age
diretamente no ciclo de Krebs. A semelhança estrutural entre os radicais FCH2 do
fluoracetato com o CH3 do acetato, permite que o FAS mimetize sua função e se incorpore ao
ciclo de Krebs (COLLICCHIO-ZUANAZE; SAKATE, 2005). Ao adentrar na célula, reage
com a acetil coenzima A (acetil- CoA), na presença de ATP (adenosina-5’-trifosfato) para
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formar fluoracetil CoA, que, por sua vez reage com o oxalacetato e água formando o
fluoricitraro (SPINOSA et al., 2008). O fluoricitrato por sua vez, age impedindo a conversão
enzimática do citrato a isocitrato (MELO; SILVA JÚNIOR, 2005), resultando em bloqueio do
ciclo dos ácidos tricarboxílicos (ciclo de Krebs). Em conseqüência ocorre depleção de
energia, acúmulo de citrato, lactato e queda do pH sanguíneo, uma vez que ocorre parada da
respiração celular oxidativa e acúmulo de amônia na circulação. O processo de formação e o
conseqüente bloqueio do ciclo de Krebs estão representados na Figura 1.
3.2.4 Diagnóstico
A maioria das tentativas de reversão dos efeitos tóxicos do FAS tem falhado. A terapia
deve tentar impedir a ação do fluoricitrato no bloqueio do ciclo de Krebs ou bloquear a rápida
metabolização do fluoracetato em fluoricitrato (COLLICCHIO-SUANAZE; SAKATE, 2005).
O tratamento inicial é sintomático, com assistência respiratória, infusão rápida de
cristalóides, lavagem gástrica com carvão ativado, diazepínicos e barbitúricos (MELO;
SILVA JÚNIOR, 2005) para o controle das convulsões. Fluidoterapia com solução fisiológica
ou Ringer; não deve ser usada solução glicosada, uma vez que, conforme Sakate (2002), o
animal pode apresentar hiperglicemia. Não é indicado o uso de eméticos a menos que seja
muito cedo, que não existam sinais clínicos e o animal deverá ser constantemente monitorado
no caso de convulsões (BEASLEY, 1999).
Melo; Silva Júnior (2005) sugerem a administração de monoacetato de glicerol
(GMA) (Monoacetin®) na dose de 0,1 a 0,5 mg/kg, via intramuscular a cada hora, totalizando
2 a 4 mg/kg, visando regenerar a enzima aconidase (acetil-CoA), para possibilitar a entrada do
citrato novamente no ciclo. Segundo Sakate (2002), a dose do GMA é de 0,55 mg/kg, IM, a
cada trinta minutos durante doze horas. A ausência de convulsões com o uso do GMA indica
que há diminuição na síntese do fluoricitrato ou interferência na passagem deste pela barreira
hematencefálica, mas são necessárias doses acima de 100 mg/kg para se obter um aumento
significativo nos níveis de acetato circulante. Todavia, de acordo com Beasley (1999), esta
droga apresenta ação de curto período, pode ser difícil de ser obtida e não é muito efetiva a
menos que a dose do FAS seja próxima ou menor que a DL50. Peterson; Talcott (2006)
ressaltam ainda que a aplicação intramuscular da GMA é extremamente dolorosa. Collicchio-
Suanaze; Sakate (2005) citam um estudo realizado por Taitelman et al. em 1983 com gatos
experimentalmente intoxicados com FAS onde os animais tratados com o monoacetato de
glicerol apresentavam um agravamento no quadro de acidose metabólica.
Segundo Peterson; Talcott (2006) pode-se utilizar um tratamento que substitui o
monoacetato de glicerol que é a utilização de acetamida em dextrose a 5%, sendo que a
proporção feita é de 15g de acetamida em um litro de dextrose a 5%. Esta solução é
administrada em uma dose inicial de 20 a 25 ml/kg pela via endovenosa por um período de 60
minutos, seguidas por aproximadamente 5 ml/kg/hora pelas próximas dozes a dezoito horas
conforme necessário. Para cães maiores de 20 kg, um total de dois litros de solução é dada.
Spinosa et al., (2008) sugere a utilização de 10% de acetamida associado à 5% de dextrose,
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por via endovenosa na dose de 7 a 10 ml/kg em um período de trinta minutos e depois a cada
quatro horas, por vinte e quatro a quarenta e oito horas. No tratamento de gatos com
intoxicação por FAS, a dose deve ser reduzida em no mínimo 75% (PETERSON; TALCOTT,
2006).
Outro protocolo sugerido por Spinosa et al. (2008) é a administração de pentobarbital
sódico em dose suficiente para induzir uma leve anestesia seguido pela administração de uma
solução de 8,4% de bicarbonato de sódio em solução salina, na dose de 300 mg/kg, por um
período de quinze a trinta minutos. Alternativamente, metade da dose de bicarbonato de sódio
pode ser administrada em bolus e o restante em infusão lenta (PETERSON; TALCOTT,
2006).
Pacientes com hipocalcemia ou tetania devem ser suplementados com gluconato de
cálcio por via endovenosa (MELO; SILVA JÚNIOR, 2005). Segundo Sakate (2002), deve-se
utilizar o gluconato de cálcio a 10%, 130 mg/kg, IV, muito lentamente a cada 30 minutos,
durante 12 horas. Succinato de sódio, em combinação com gluconato de cálcio, está
recomendado na dose de 240 mg/kg, a cada trinta minutos a uma hora durante doze horas
(SAKATE, 2002). A utilização do succinato de sódio e gluconato de cálcio a 10% como
protocolo terapêutico na intoxicação por fluoracetato em gatos permite uma normalização
mais precoce do pH, bicarbonato de sódio e cálcio ionizado, revertendo assim, de maneira
mais eficiente os quadros de acidose metabólica e hipocalcemia (COLLICCHIO- ZUANAZE,
2002).
Segundo Sakate (2002), cães apresentam hipertermia e gatos hipotermia (muitas vezes
abaixo de 34º C) e esta condição deve ser controlada. O mesmo autor sugere o uso de
diuréticos como a furosemida 2 a 4 mg/kg, IV, para aumentar a excreção pela via urinária.
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3.3 ALDICARB
micção, bradicardia e constrição pupilar. Estes sinais são seguidos pelos efeitos nicotínicos e
estimulação do SNC (e.g., tremores musculares, espasmos e hiperexcitabilidade) que pode
evoluir em convulsões clônicas ou tônico-clônicas (AHRENS, 1997). Spinosa et al. (2008)
relatam além destas alterações, depressão do centro respiratório, cianose e coma. Além destes,
podem ocorrer manifestações cardíacas como arritmias, anormalidades eletrocardiográficas,
defeitos de condução e alterações da pressão arterial; e hipotermia ligeira a moderada.
A ocorrência de bradicardia é mais comum, mas pode haver taquicardia pela liberação
de catecolaminas pelas adrenais (XAVIER et al., 2007a). Dispnéia (devido ao aumento de
secreções pulmonares e bronquiais) normalmente se manifesta com respiração pela boca.
Tremores e convulsões são vistos em casos severos. A morte pode ocorrer pela paralisia
respiratória (espasmo bronquial, convulsões tônicas) ou edema pulmonar (BERNY, 2007).
Segundo Xavier et al. (2007a), os pesticidas anticolinesterásicos estão também
associados à ocorrência de neuropatia periférica tardia (dores musculares, fraqueza muscular
progressiva e diminuição dos reflexos tendinosos que ocorrem após duas a três semanas ou
até meses após a exposição) e à síndrome intermediária que pode ser observada dois a três
dias após a exposição, sendo os sinais representados principalmente por ptose palpebral,
hiporreflexia e flacidez da musculatura do pescoço.
3.3.4 Diagnóstico
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apesar de o aldicarb ser uma substância classificada como agrotóxico de uso restrito
no país, seu uso como raticida ilícito tem sido registrado em vários estados brasileiros. Sendo
assim, a divulgação de informações a respeito deste tema, incluindo o estudo da toxicologia
do aldicarb, é altamente relevante, não somente por fornecer auxílio à rotina do médico
veterinário, mas também por servir como um novo documento que torna público a gravidade
do problema no Brasil (XAVIER et al., 2007a).
Os números de intoxicações em cães foram maior do que em gatos em ambos os
levantamentos epidemiológicos citados. Segundo Fraser (1991) apud Hansen (2006), embora
as citações refiram-se a prevalência, não se pode deixar de levar em consideração que muitas
vezes os gatos intoxicados não retornam às suas casas, pois gatos normalmente, quando
adoentados, apresentam uma resposta denominada comportamento agonístico, buscando sua
“segurança” em locais de difícil acesso para possíveis predadores, e conseqüentemente não
podendo chegar ao socorro médico e desta forma serem identificados como caso toxicológico.
Estes dados fundamentam um maior conhecimento sobre os agentes tóxicos mais
envolvidos nos acidentes em nosso meio, facilitando o diagnóstico, tornando o atendimento
mais rápido e também, possibilitando ações preventivas no que se refere à educação dos
proprietários para o desenvolvimento de uma consciência do risco tóxico (DALLEGRAVE e
SEBBEN, 2008).
A anamnese auxilia o clínico na sua conduta, entretanto ela deve ser considerada mas
não deve ser priorizada uma vez que muitas vezes pode ocorrer omissão, distorção ou pré-
concepção por parte do proprietário. A descrição pormenorizada dos sinais clínicos deve
sempre prevalecer, principalmente quando se busca auxílio aos centros de informação
toxicológicas, os quais representam uma importante ferramenta para a conduta clínica do
médico veterinário disponibilizando dados atualizados, específicos e em tempo real, uma vez
que na maioria das vezes não há tempo para uma busca bibliográfica rápida por parte do
clínico veterinário frente a uma intoxicação aguda.
Os casos de intoxicação são atendidos com certa freqüência em todas as clínicas
veterinárias do país e representam emergência clínica na maioria das vezes (HANSEN, 2006).
Portanto, o manejo de um caso agudo de intoxicação, independente do agente deve sempre
priorizar o paciente emergencial para sua estabilização e a partir disto buscar qual foi a
origem da intoxicação. Segundo Peterson; Talcott (2006) este manejo pode ser organizado em
cinco partes: (1) ABC do paciente crítico: via aérea, respiração, circulação; (2) realizando o
controle de convulsões ou tremores; (3) avaliação de distúrbios metabólicos e clínicos e
instituição de um plano para sua estabilização; (4) descontaminação gastrintestinal; e (5)
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serve como um documento que torna pública a gravidade do uso indiscriminado de pesticidas
ilícitos no Brasil.
REFERÊNCIAS
BEASLEY, V. Toxicants that affect the autonomic nervous system. Veterinary Toxicology.
International Veterinary Information Service. Ithaca, NY: 1999. Disponível em
<www.ivis.or> Acesso em março/2008.
BERNY, P. Pesticides and the intoxication of wild animals. J. vet. Pharmacol. Therap. 30, 93–
100. Marcy L’Etoile, France: 2007.
MELO, M.M; SILVA JUNIOR, P.G.P. Intoxicações e Envenenamentos. In: RABELO, R.C.;
CROWE JR, D.T, Fundamentos de Terapia Intensiva Veterinária em Pequenos Animais-
Condutas no Paciente Crítico. Rio de Janeiro: L. F. Livros de Veterinária Ltda, 2005.
OLIVEIRA, P.; OLIVEIRA, J.; COLAÇO, A. Recolha e envio de amostras biológicas para o
diagnóstico de intoxicações em carnívoros domésticos. Revista Portuguesa de Ciências
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WEAVER, S. Policy Implications of 1080 Toxicology in New Zealand. Journal of Rural and
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Victoria University of Wellington, New Zealand: 2003
XAVIER, F. G; RIGHI, D. A.; SPINOSA, H. S. Toxicologia do praguicida aldicarb
("chumbinho"): aspectos gerais, clínicos e terapêuticos em cães e gatos. Ciencia Rural, Santa
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