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Brasil
Ponto de vista
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Esta possvel renncia do Estado em seu direito de tributar est embasado no inciso VI, do Art.
194, da CF/88, que dispe sobre a diversidade da base de financiamento do sistema da
seguridade social, que se constitui basicamente em, arrecadar fundos para o financiamento da
seguridade social, na medida do poder contributivo do individuo, ou seja, no caso do portador de
enfermidade grave, o Estado entende que, em virtude de tratamentos mdicos e
medicamentosos, o poder contributivo fora reduzido, assim, dever do Estado, dispensar a
arrecadao de alguns tributos do doente, devendo ser solidrio nos momentos difceis de seu
contribuinte, com respeito a sua condio momentnea ou permanente, no podendo o Estado
ser indiferente diante da condio social de seus cidados.
"...PENSAR O DIREITO TRIBUTRIO COMO UM INSTRUMENTO DE JUSTIA SOCIAL
DEMONSTRA SEU LADO HUMANITRIO, TORNANDO-O UM LEGTIMO MODIFICADOR
DAS DESIGUALDADES SOCIAIS E DAS INJUSTIAS."
ANLISE
A partir disso e do 1, do Art. 145, da CF/88, a legislao infraconstitucional da Unio, dos
Estados- -membros, dos Municpios e do DF tem assegurado ao contribuinte portador de
necessidades especiais, de molstia grave ou de idade avanada (idosos), benefcios tributrios
variveis conforme a esfera do poder administrativo do Estado. Assim, pensar o direito tributrio
como um instrumento de justia social demonstra seu lado humanitrio, tornando-o um legtimo
modificador das desigualdades sociais e das injustias. Exemplo disso o inciso XIV, do Art. 6,
da Lei n. 7.713/88, que institui o conceito de molstia grave para fins de iseno do pagamento
do Imposto de Renda de Pessoa Fsica (IRPF), ou seja, a lei concedeu, para estes indivduos
em especial, a iseno do pagamento do Imposto de Renda, seja qual for o montante de renda
tributvel que o indivduo detenha. O legislador procurou no tribut-los, entendendo que seus
gastos para tratamento e sobrevivncia, j os oneram muito, sendo este ato, um meio de prestar
assistncia indireta ao indivduo, evitando gerar novas despesas.
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