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NEUTRALIDADE INTELECTUAL
WILLIAM LANE CRAIG

Bom dia, e Feliz Ano Novo a todos. Eu quero dizer que alegria é estar aqui com vocês nesta
manhã e eu também quero agradecer especialmente a Brian Wright por me dar o grande
privilégio de compartilhar a mensagem nesta manhã. Esse é um privilégio que eu levo a sério,
então eu sou realmente grato por ele fazer isso.
Antes de começar, porém, vamos curvar-se para orar e aquietar nossos corações diante do
Senhor. E, enquanto oramos, você poderia, por favor, orar por si mesmo? Ore para que Deus
fale a você nesta manhã. Ore para que haja uma palavra diretamente para você, que você esteja
aberto para ouvir e responder.
Senhor, fala comigo. Meu coração está aberto. Eu quero receber o que você tem para mim nesta manhã.
Então, pelo seu Espírito Santo, me torna atento à tua voz. Em nome de Jesus. Amém.
Há alguns anos atrás, surgiram dois livros que mandaram ondas de choque pela comunidade
educacional americana. O primeiro deles foi intitulado "Grau de Instrução Cultural: o que todo
americano precisa saber", por E.D. Hirsch. E ele documentou o fato de que grandes números de
estudantes universitários americanos não têm os conhecimentos básicos necessários para
entender a página principal de um jornal ou para agir responsavelmente como cidadãos.
Por exemplo, um quarto dos estudantes em uma recente pesquisa, pensava que Franklin D.
Roosevelt foi Presidente durante a guerra do Vietnã. Dois terços não sabiam quando ocorreu a
Guerra Civil. Um terço pensava que Colombo havia descoberto o Novo Mundo algum tempo
depois de 1750. Em uma pesquisa recente, em Fullerton, Califórnia, mais da metade dos
estudantes não podia identificar Chaucer ou Dante. Noventa por cento não sabia quem era
Alexander Hamilton mesmo que suas imagens estejam em cada nota de dez dólares. Essas
estatísticas seriam engraçadas se não fossem tão alarmantes.
O que aconteceu em nossas escolas para que elas produzissem pessoas tão ignorantes? O
Editor Allan Bloon, que foi um eminente educador na universidade de Chicago, é o autor do
segundo livro que mencionei, "O Fechamento da Mente Americana." Bloom argumenta que, por
trás da atual enfermidade educacional neste país está a convicção universal dos estudantes de
que não há verdade absoluta e que, portanto, a verdade não é algo que vale a pena buscar.
Na visão deles, toda a verdade é relativa. "É verdade para você, talvez. Mas não é verdade
para mim." Bloom escreve: "Existe uma coisa de que um professor pode ter absoluta certeza:
quase todo estudante que entra na universidade acredita ou diz que acredita que a verdade é
relativa. Se essa crença for submetida a um teste, podemos contar com a reação dos estudantes:
eles vão ficar surpresos! Eles se admiram que alguém não considere essa idéia como auto-
evidente, como se estivéssemos questionando se 2 + 2 = 4.
Essas são idéias sobre que ninguém pensa... O perigo que eles foram ensinados a temer não é
o erro mas a intolerância. O Relativismo é necessário para que haja abertura. E essa é a virtude,
a única virtude, que toda educação primária por mais de 50 anos tem se dedicado a inculcar.
A abertura, e o Relativismo que a torna plausível, é a grande idéia de nossos tempos. O
estudo da história e da cultura ensina que o mundo inteiro estava louco no passado. Os homens
sempre acharam que estavam certos, e isso levou a guerras, perseguições, escravidão,
xenofobia, racismo e machismo. O ponto central não é corrigir os erros e realmente ser certo,
mas sim nunca pensar que você está certo.
Já que não há verdade absoluta, já que tudo é relativo, o propósito da educação não é
aprender a verdade ou dominar os fatos mas é simplesmente adquirir uma habilidade para que
você possa sair e obter riqueza, poder e fama.
A Verdade se tornou irrelevante. Agora, essa atitude relativista com a Verdade é totalmente
contrária à visão de mundo Cristã. Pois, como Cristãos, nós acreditamos que toda a Verdade é
uma Verdade de Deus. Que Deus revelou a nós a Verdade tanto nas Suas palavras e naquele
que disse "Eu Sou A Verdade." (João 14:6).
Portanto, o Cristão nunca deve olhar para a Verdade com apatia ou desdém. Pelo contrário,
nós apreciamos e valorizamos a Verdade como um reflexo do próprio Deus. Nem o
comprometimento com a Verdade torna você intolerante, como os estudantes de Bloom
pensaram. O entendimento tradicional sobre tolerância é que, enquanto eu posso discordar do
que você diz, eu defenderei até a morte seu direito de dizê-lo.
O problema é que o entendimento de tolerância na nossa sociedade politicamente correta
agora mudou. Hoje, tolerância significa que eu não ouso discordar do que você diz ou serei
marcado como "fanático" e "intolerante" por fazê-lo. Mas esse novo entendimento sobre
tolerância é logicamente incoerente quando você pensa nele. Pense sobre isso: Se você tolera
uma visão, então o próprio conceito de tolerância pressupõe que você pensa que a visão
tolerada não é verdadeira. Senão, você não a toleraria, você concordaria com ela! Você só pode
tolerar uma visão que você considera como falsa.
Então, o próprio conceito de tolerância requer um comprometimento com a verdade. O
Cristão está comprometido tanto com a Verdade quanto com a tolerância. Pois nós acreditamos
naquele que disse não só "Eu Sou a Verdade." mas também "Amai os vossos inimigos." A base
correta para a tolerância não é o Relativismo mas o Amor.
Agora, quando esses livros foram publicados, eu estava ensinando no departamento de
Estudos Religiosos de uma universidade cristã de artes liberais. E eu comecei a imaginar o
quanto os cristãos têm sido infectados pela atitude relativista que Bloom descreveu. Como meus
próprios estudantes se sairiam em um dos testes de E.D. Hirsch? "Bem, como eles se sairiam?",
pensei. "Porque não dar-lhes um questionário?" E assim eu fiz. Eu escrevi um questionário de
conhecimentos gerais sobre pessoas famosas, lugares e acontecimentos, e o administrei a duas
turmas de cerca de 50 alunos do 2° ano. E o que eu descobri foi que, embora eles estivessem
melhor que a população estudantil em geral, mesmo assim, haviagrandes proporções do grupo
que não podia identificar, mesmo com uma frase, algumas pessoas e acontecimentos bem
famosos.
Por exemplo, 49% não pôde identificar Leo Tolstoi, o autor de talvez o maior romance do
mundo, "Guerra e Paz". Para minha surpresa, 16% não sabia quem foi Winston Churchill. Um
estudante o identificou como um dos Pais Fundadores da America! Outro o identificou como
um grande pregador avivalista de alguns séculos atrás! Vinte e dois por cento não pôde
identificar o Afeganistão. Vinte por cento não sabia onde fica o Rio Amazonas. Um
impressionante 67% não pôde identificar a Batalha de Bulge da Segunda Guerra Mundial.
Muitos deles identificaram-na como um problema de dieta (Bulge = barriga). Então, ficou claro
para mim que os estudantes cristãos não conseguiram se elevar sobre a trevosa ressaca no nosso
sistema educacional nos níveis primários e secundários.
Mas, então, um ainda mais terrível medo começou a vir sobre mim enquanto eu contemplava
as estatísticas. Se os estudantes cristãos são ignorantes assim sobre os fatos gerais da história e
geografia, então, é possível que eles, e os cristãos em geral, são igualmente ou até mais
ignorantes sobre os fatos acerca nossa própria herança e doutrina Cristãs. Nossa cultura em
geral tem afundado a um nível de analfabetismo bíblico e teológico.
Uma grande parte, se não a maioria, das pessoas não pode nem nomear os quatro
evangelhos. Em uma pesquisa recente, uma pessoa os identificou como Mateus, Marcos e
Lutero! Em outra pesquisa, várias pessoas identificaram Joan d'Arc como a esposa de Noé! E eu
suspeito que as igrejas evangélicas provavelmente estejam em algum lugar logo acima nessa
mesma espiral descendente.
Charles Malik, que foi o embaixador libanês nos Estados Unidos, em sua declaração no Billy
Graham Center em Wheaton, Illinois, enfatizou que, como cristãos, temos duas tarefas em nosso
evangelismo. Ganhar a alma e ganhar a mente, ou seja, não apenas converter as pessoas
espiritualmente, mas convertê-las também intelectualmente. E a igreja, ele avisou, está
perigosamente atrasada com respeito a essa segunda tarefa.
Marquem bem suas palavras: "Eu preciso ser fraco com você, o maior perigo confrontando o
cristianismo evangélico americano é o perigo do anti-intelectualismo. A mente, em seus maiores
e mais profundos limites, não tem recebido suficiente atenção. O resultado é que a arena do
pensamento criativo está vacante e abdicada para o inimigo. Pelo bem de uma maior
efetividade ao testemunhar pelo próprio Jesus Cristo, assim como pelo bem deles mesmos, os
evangélicos não podem se dar o luxo de continuar vivendo na periferia de uma existência
intelectualmente responsável."
Nossas igrejas estão cheias de cristãos cujas mentes estão inativas em uma Neutralidade
Intelectual. Eles podem espiritualmente nascidos de novo, mas eles ainda pensam como não-
cristãos. Como cristãos, são mentes estão sendo desperdiçadas. Agora, às vezes as pessoas dirão
que elas apenas preferem ter uma fé simples. Mas, aqui, eu penso que precisamos distinguir
entre uma fé como a de uma criança e uma fé infantil. Uma fé como a de uma criança é uma
confiança de toda alma em Deus como um Pai Celestial amoroso, e Jesus ordena que haja em
nós essa fé como a de uma criança. Mas uma fé infantil é uma fé imatura e irrefletida. E tal fé
não nos é recomendada. Pelo contrário, Paulo diz, "Não sejam crianças no seu entendimento.
“No mal, sejam como crianças; mas no entendimento sejam maduros.” (1 Cor. 14:20). Se uma "fé
simples" significa uma fé irrefletida e ignorante, então não devemos querer nada dela, irmãos e
irmãs.
A fé cristã não é uma fé apática, uma fé obtusa, mas sim uma viva, ativa e inquiridora fé.
Como Santo Anselmo coloca, "a nossa fé é uma fé que busca o entendimento". Então, hoje, ao
começarmos um Ano Novo, eu quero fazer um desafio a todos nós: que nos tornemos
intelectualmente engajados como cristãos. Agora, o que eu quero dizer com isso? Eu quero
dizer: aprender em quê nós acreditamos como cristãos e ser capaz de explicar às pessoas porque
acreditamos nisso. Aprender em quê acreditamos como cristãos e ser capaz de explicar às
pessoas porque acreditamos nisso.
Isso é uma importante decisão. É um passo que milhões de cristãos americanos precisam dar.
Porque você deveria dar esse passo? Bem, deixe-me dar três razões.

NÚMERO UM: MOLDAR A CULTURA.


Todos nós ouvimos falar sobre a chamada "guerra de culturas" que ocorre na sociedade
Americana. Agora, algumas pessoas podem achar que isso soa militarista mas a verdade é que
uma tremenda luta pela alma da América está acontecendo agora mesmo. Essa luta não é
apenas política, ela tem uma dimensão espiritual ou religiosa também.
Secularistas estão decididos a eliminar a religião da praça pública na sociedade Americana.
Os chamados "Novos Ateus", como Christopher Hitchens, Sam Harris e Richard Dawkins vão
ainda mais longe: Eles querem exterminar a fé religiosa inteiramente da sociedade Americana.
A cultura Americana já se tornou pós-Cristã. A crença em um tipo genérico de Deus ainda é a
norma mas tornou-se politicamente incorreto crer em Jesus Cristo.
Apenas pergunte-se: Quantos filmes de Hollywood você viu que retratam os cristãos de
maneira positiva? Quantas vezes vemos cristãos retratados como superficiais, fanáticos, vilões e
hipócritas? Qual é a percepção pública dos Cristãos crentes na Bíblia em nossa cultura hoje?
Bem, vamos dar uma olhada nesse cartum.
Eu espero que esse cartum deixe você indignado. Ele retrata tão acuradamente a percepção
da elite cultural sobre Cristãos crentes na Bíblia na sociedade Americana de hoje. Curiosidades
patéticas. Mas, perceba, cristãos não são apenas engraçados, eles são também perigosos.
"Cuidado", o aviso diz, "eles não devem ser permitidos em posições de influenciar a sociedade."
Talvez seja por isso que eles precisam ser desenhados. Então, porque eu deveria me importar
com o que nossa cultura pensa de nós como cristãos?
Porque não podemos apenas ser fiés seguidores de Cristo e viver por Ele em meio a uma
cultura que está indo alegremente para o inferno? Porque deveríamos se importar com o que a
elite cultural pensa de nós como cristãos? Porque não apenas pregar o evangelho a um mundo
de trevas e morte?
Bem, a resposta é: Porque o Evangelho nunca é ouvido em isolamento. O Evangelho é
sempre ouvido no contexto cultural em que uma pessoa nasceu e foi criada. Uma pessoa criada
em uma cultura que é simpática à fé cristã estará aberta para o Evangelho de uma forma que
uma pessoa que foi criada numa cultura secular não estará. Para uma pessoa que foi
minuciosamente secularizada, você pode tanto dizer que creia no Papai Noel ou na Fada do
Dente, como em Jesus Cristo. Isso lhe parecerá igualmente absurdo.
O que nos aguarda nos Estados Unidos, se nossa queda para o secularismo continuar, já está
evidente na Europa. O Evangelismo é incomensuravelmente mais difícil na Europa do que nos
Estados Unidos. Tendo vivido por treze anos na Europa, onde eu falei evangelisticamente em
campus universitários pelo continente, eu posso testemunhar como é difícil aquele solo. É difícil
para o Evangelho até mesmo ter uma justa audição. Os Estados Unidos está seguindo à
distância esse mesmo caminho, com o Canadá em algum lugar intermediário.
Se o Evangelho deve ser ouvido como uma opção viável para homens e mulheres
pensadores, então nós como cristãos devemos tentar moldar a cultura Americana de tal forma
que a fé Cristã seja uma alternativa intelectualmente defensável. Isso pode ser feito!
Estamos vivendo em um tempo da história no qual a filosofia Cristã está experimentando
uma incrível ressurgência. Em um tempo em que a ciência está mais aberta à existência de um
Criador e Designer do universo do que em qualquer outro tempo na memória recente. E, em
um tempo em que estudiosos da Bíblia embarcaram em uma nova busca do Jesus histórico e
têm confirmado o retrato principal de Jesus pintado nos Evangelhos.
Se o leigo Cristão puder ser informado para dar boas respostas para as perguntas e objeções
dos descrentes e fornecer razões sólidas para crer no que crê, então, a percepção pública sobre
os cristãos em nossa cultura mudará lentamente. Os cristãos virão a ser vistos como pessoas
profundas que merecem ser levadas a sério, em vez de fanáticos emocionais!
Tornar-se um cristão tornar-se-á uma opção razoável e atraente para as pessoas. Agora, eu
não estou dizendo que as pessoas se tornarão cristãs por causa... dos argumentos e das
evidências. Em vez disso, estou dizendo que os argumentos e as evidências podem criar uma
cultura na qual abraçar a fé cristã é uma coisa razoável a se fazer. Eles criam um ambiente no
qual as pessoas estarão abertas ao Evangelho. Então, ser intelectualmente engajado, como um
cristão, é um modo vital de ser sal e luz na sociedade americana de hoje.

NÚMERO DOIS: FORTALECENDO CRENTES.


Os benefícios pessoais de ser intelectualmente engajado com sua fé são enormes. Deixe-me
mencionar três maneiras como isso fortalecerá você como cristão.
O Primeiro de todos: saber Por Que você acredita, assim como Em Quê você acredita, fará
você mais confiante em compartilhar sua fé com os outros. Eu vejo isso acontecer todo o tempo,
nos campi universitários onde tenho um debate público com um professor não-cristão. Eu
frequentemente participo em debates com professores universitários sobre tópicos como "Deus
Existe?", "Jesus Ressuscitou dos Mortos?", "Cristianismo Versus Humanismo" e assim por
diante. E, quer saber? Eu descubro que a maioria desses professores, embora possam ser muito
brilhantes em sua estreita área de especialização, são quase totalmente ignorantes quando se
trata das evidências para o Cristianismo!
Eu percebo que a visão cristã nesses debates geralmente se sai tão bem que os estudantes
não-crentes do campus reclamam que o evento todo foi uma encenação... projetada ou ensaiada
para fazer a posição não-cristã parecer ruim. Na verdade, nós tentamos pegar os melhores
oponentes que podemos e frequentemente eles são escolhidos pelo clube ateu no campus. Em
contraste, estudantes cristãos saem desses eventos com suas cabeças erguidas, orgulhosos por
serem cristãos.
Um estudante canadense comentou comigo após um debate, "Eu não posso esperar para sair
e compartilhar minha fé em Cristo." Pessoas que não são treinadas na defesa de sua fé
frequentemente têm medo de falar sobre Cristo ou compartilhar sua fé por medo de que alguém
lhes fará uma pergunta. Mas, se você sabe as respostas, então você não tem medo de entrar na
cova dos leões. Na verdade, vai gostar. Ser intelectualmente equipado ajudará você a se tornar
uma testemunha ousada e sem medo para Jesus Cristo.
Segundo, ter boas razões para o que você crê pode também ajudar você a manter sua fé em
tempos de dúvida e lutas. Antes de meus exames orais em Teologia na Universidade de
Munique, Jan e eu passamos o verão em Berlim em um apartamento onde eu estava me
preparando para meus exames. Eu havia estado me preparando para esses exames por mais de
um ano e tinha um maço de notas de quase um palmo de altura que eu havia virtualmente
memorizado e que estava revisando diariamente na espera desses exames.
Durante nosso tempo em Berlim, nós tivemos o prazer de receber Ann Kiemel e seu marido
Will quando eles passaram por Berlim. Agora, Ann Kiemel era naquela época uma das mais
populares pregadoras cristãs na América. O Senhor realmente quebrou o molde depois que fez
Ann Kiemel, ela era uma pessoa única. Ela encontrava estranhos, e tentava ministrar a eles
cantando pequenas músicas improvisadas e compartilhando sua fé. Ela era extremamente
sentimental e emocional! Ela podia levar toda uma audiência de mulheres cristãs às lágrimas
em apenas minutos. Bem, quando estávamos à mesa em um dia, eu pensei em tentar aprender
algumas lições da sua experiência. Então, eu disse a ela: "Ann, como você se prepara para suas
mensagens?" E ela disse: "Oh, eu não me preparo!" Eu fiquei absolutamente chocado!
CRAIG: Você não se prepara?
ANN: Não.
Eu estava abismado!
CRAIG: Mas, o quê você faz?
ANN: Oh, eu apenas compartilho minhas lutas.
Eu não podia acreditar! Aqui estava eu, me matando, em anos de preparação para o
ministério, e ela não se prepara! Porém, era inegável o efeito do seu ministério: ela conduziu
milhares de pessoas a Cristo. Ela até contava histórias de como acadêmicos duros eram
derretidos por suas pequenas canções e histórias e vinham a Cristo. E eu pensei comigo mesmo:
"Porque eu estou fazendo tudo isso quando tudo o que você precisa fazer é só compartilhar
suas lutas?"
Bem, nós voltamos aos EUA naquele outono para um descanso na Universidade de
Arizona,em Tucson, onde um ex-colega morava. E eu compartilhei com ele, certo dia, sobre a
minha conversa com Ann e sobre como isso havia tirado o vento das minhas velas. E ele me
disse algo que foi muito encorajador, ele disse: "Bill, algum dia, essas pessoas que Ann Kiemel
levou ao Senhor vão precisar do que você tem para oferecer." E ele estava certo.
Emoções só levarão você até certo ponto e, então, você vai precisar de algo com mais
substância. Falando em igrejas em todo o país, eu frequentemente encontro pais que vêm
depois do culto e dizem algo como: "Se você estivesse aqui há 2 ou 3 anos! Nosso filho... ou,
nossa filha tinha perguntas sobre a fé que nenhum de nós podia responder e agora ele está
longe do Senhor..." Quebra meu coração encontrar pais como esses.
Um clérigo do campus da Universidade de Stanford recentemente me contou que 40% dos
estudantes cristãos em grupos de jovens de 2° grau completamente abandonarão todo
envolvimento com a igreja depois de se formarem no 2° grau. 40%.
E não é apenas que eles perdem sua fé num ambiente universitário hostil, muitos deles já
secretamente abandonaram sua fé no grupo de jovens do 2° grau, mas continuaram a cumprir
as práticas até saírem de sob a autoridade de seus pais. Eu acho que a igreja está realmente
falhando com essas crianças. Em vez de treiná-los na defesa da verdade cristã, nós focamos em
experiências emocionais de adoração, necessidades pessoais e entretenimento. Não é de
admirar que eles fiquem acuados diante daquele professor que faz um ataque racional à sua fé.
No 2° grau e na faculdade, estudantes são intelectualmente assediados com todo tipo de
filosofia não-cristã unida a um esmagador relativismo e ceticismo. Como ousamos enviá-los
desarmados para uma zona de batalha intelectual? Nós temos que treinar nossos filhos para a
guerra! Os pais cristãos precisam fazer mais do que apenas levar suas crianças para a igreja e ler
para eles histórias bíblicas. Mães e pais precisam saber ser intelectualmente engajados e poder
dizer às suas crianças porque nós cremos dessa forma de maneira simples, em uma idade
inicial, e com crescente profundidade à medida que eles crescem.
Agora, é claro, isso não vai garantir que sua criança vai manter a fé. Há todos os tipos de
fatores morais e espirituais em jogo também. Mas, quando você vê os argumentos que ex-
crentes dão para abandonar o cristianismo, vai descobrir que essas razões são frequentemente
confusas ou fracas. Por exemplo, eu vi um web site recentemente onde a pessoa forneceu uma
lista dos livros que o persuadiram a abandonar sua fé cristã... seguida pelo comentário de que
ele espera lê-los em algum dia. Ironicamente, alguns desses sujeitos vêm a abraçar posições que
são mais extremas e requerem mais ingenuidade, como a de que Jesus nunca existiu, do que as
posições conservadores que eles antes declaravam. Mas, embora ser intelectualmente engajado
não seja uma garantia, isso ainda pode ajudar.
Quando eu viajo, também encontro pessoas que foram resgatadas de quase abandonarem
sua fé ao verem um vídeo de um debate ou lerem um livro em defesa da fé Cristã. Quando eu
estava falando na Universidade de Princeton sobre os argumentos para a existência de Deus,
um jovem me abordou após minha palestra. E, ele me contou sobre como, alguns anos antes, ele
havia lutado com severas dúvidas e estava ao ponto de abandonar sua fé em Cristo. E, então,
alguém deu a ele um vídeo de um dos meus debates. Ele disse, "aquilo me salvou de perder
minha fé. Não posso agradecer o suficiente." Eu lhe disse como eu estava maravilhado com isso
e perguntei-lhe sobre seus planos futuros. "Estou me graduando neste ano", ele me disse, "e
estou indo para o seminário... Estou entrando para o pastorado." Deus seja louvado pela vitória
na vida desse jovem.
Quando você está passando por tempos difíceis e Deus parece distante e irreal, então, ser
familiarizado com os argumentos e evidências para a verdade do cristianismo pode ajudar-lhe a
lembrar que nossa fé não é baseada em emoções, mas na Verdade, e que, portanto, você deve se
agarrar a ela.
Terceiro: ser intelectualmente engajado como cristão fará de você uma pessoa mais profunda
e mais interessante. A cultura americana é tão horrivelmente superficial, enfocada em
celebridades, entretenimento, esportes e comodismo. Tornar-se intelectualmente engajado com
sua fé como cristão vai levar você além disso tudo, para as questões mais profundas da vida.
Questões sobre o sentido da vida, sobre a natureza e existência de Deus, sobre a origem do
Universo, sobre a natureza do homem e da alma, sobre o fundamento dos valores morais, sobre
o problema do sofrimento e o mal no mundo. À medida em que lida com essas questões
profundas, você mesmo será mudado. Você se torna mais pensativo e equilibrado. Você vai
aprender a pensar logicamente e a analisar o que as outras pessoas estão dizendo. Em vez de
apenas dizer, "bem, é isso o que eu sinto sobre isso. É apenas minha opinião", você vai poder
dizer "é isso que eu penso sobre isso, e essas são minhas razões."
Como cristão, você vai começar a apreciar mais profundamente as verdades sobre Deus e o
mundo e a ver como todas elas se encaixam formando uma visão de mundo cristã. Então, os
benefícios pessoais de ser intelectualmente engajado com sua fé são enormes. Você se torna uma
testemunha mais ousada e confiante para Jesus Cristo. Você e seus filhos serão mais capazes de
perseverar em tempos de dúvida e luta. E você se tornará uma pessoa mais profunda e mais
interessante.

NÚMERO TRÊS: CONQUISTANDO NÃO-CRENTES.


Muitos concordarão com o que eu disse sobre o valor de ser intelectualmente engajado para
crentes, mas eles negarão que isso tenha qualquer utilidade em conquistar não-crentes para
Cristo. "Ninguém vem a Cristo através de argumentos", eles lhe dirão. Agora, eu acho que essas
pessoas são, de certa forma, apenas vítimas de expectativas falsas.
Quando você reflete sobre o fato de que a maioria das pessoas que ouvem o evangelho não
respondem a ele e aceitam a Cristo, não deveríamos mesmo ficar surpresos de que a maioria
das pessoas não será persuadida pelos nossos argumentos e evidências. Então, você poderá
dizer "porque se importar com aquela minoria de uma minoria com quem argumentos e
evidências são eficientes?" Bem, duas razões.
Primeira, porque todo ser humano é precioso para Deus, uma pessoa por quem Cristo
morreu. Mas, secundariamente, essa pequena minoria, embora relativamente pequena em
números, é enorme em influência. Uma dessas pessoas, por exemplo, foi C.S. Lewis. E, apenas
pense no contínuo impacto que a conversão daquele único homem ainda continua a ter. Eu
percebo que a maioria das pessoas que responde aos argumentos e evidências que apresento
tende a ser pessoas das áreas de Engenharia, Medicina ou advogados. E, essas pessoas estão
entre as mais influentes em moldar a sociedade americana hoje.
Então, se pudermos alcançar essas pessoas, isso resultará em uma grande colheita para o
Reino de Deus. E, de qualquer forma, a generalização de que argumentos e evidências não são
eficientes no evangelismo simplesmente não é verdade.
Lee Strobel recentemente comentou comigo que ele perdeu a conta do número de pessoas
que vieram a Cristo através de seus livros "Em Defesa de Cristo" e "Em Defesa da Fé". E, em
nosso próprio ministério, ficamos continuamente maravilhados de ver pessoas vindo a Cristo,
fazendo decisões por Cristo, por ouvirem uma apresentação do Evangelho junto com uma
defesa intelectual da verdade da visão de mundo cristã.
Então, aqueles que dizem que argumentos e evidências são ineficientes em ganhar não-
crentes para Cristo devem estar falando a partir de sua experiência limitada. Quando uma
apresentação do Evangelho é sensivelmente combinada com uma defesa persuasiva do
Cristianismo e seu testemunho pessoal, então o Espírito de Deus se agrada de usar isso para
atrair pessoas para Si mesmo.
Então, por todas essas razões, eu penso que devemos perceber que uma parte vital do
discipulado cristão, uma parte vital do que significa ser um discípulo de Jesus, é aprender a
amar a Deus com toda nossa mente. Assim como Jesus nos ordenou que façamos.
Então, que passos práticos você pode dar se quiser tornar-se intelectualmente engajado como
cristão? Bem, deixe-me brevemente mencionar três. Primeiro. Você pode começar a ler bons
livros cristãos que não sejam ficção. Deixe-me recomendar alguns títulos para você começar.
Primeiro. Em termos de saber em que nós cristão cremos, eu recomendo o livro de Paul
Little, "Saiba Em Quem Você Crê" ou o livro de Bruce Milne, "Conheça a Verdade." Esses dois
livros são excelentes livros que introduzirão você à visão de mundo cristã. Em termos de saber
por que cremos dessa forma, eu recomendo o livro de Paul Little "Saiba Por Que Você Crê" e o
livro de Lee Strobel "Em Defesa de Cristo". Esses dois livros são bons livros introdutórios; para
iniciantes, mas fornecem argumentos e evidências bem sólidos para a verdade da visão de
mundo cristã. Então, comece a ler alguns desses livros.
Segundo. Eu encorajo você a participar de uma boa escola dominical aqui na JFBC, se já não
está participando. Em uma escola onde você pode receber uma instrução sólida sobre a teologia
cristã e como defendê-la. Não venha apenas aos cultos de adoração de domingo de manhã, e vá
para casa. Em vez disso, coloque-se no caminho do aprendizado, aproveite as maravilhosas
oportunidades que são oferecidas aqui para a instrução em todo Domingo de manhã.
Terceiro. Prepare-se para a conferência que vai acontecer aqui na JFBC no próximo
Novembro em defesa da fé cristã. essa conferência é uma oportunidade muito rara. para você
ouvir mais de vinte dos maiores filósofos, teólogos e estudiosos bíblicos cristãos que estão
vindo aqui ensinar-nos sobre a defesa da fé cristã, na JFBC. Um dos preletores será Alvin
Plantinga, da universidade de Notherdam. Plantinga é amplamente reconhecido como o maior
filósofo cristão vivo, e nós teremos uma chance de ouvi-lo na JFBC. Todos esses estudiosos estão
na cidade para uma conferência acadêmica no centro de Atlanta e nós estamos aproveitando a
oportunidade trazendo eles para a JFBC para equipar você. Então, marquem seus calendários:
18 a 20 de Novembro. E, enquanto isso, comece a ler esses livros que recomendei para que você
possa aproveitar o máximo do que eles têm para compartilhar.
Eu acredito que a cultura americana pode ser mudada. Então, se Deus está chamando você
para ser um estudioso cristão nas linhas de frente da batalha intelectual, ou um leigo cristão que
é uma testemunha em nossa comunidade, ou um pai cristão responsável pela instrução de suas
crianças, Deus quer usar você para impactar outros para Cristo. Pelo bem da Igreja, pelo seu
próprio bem, pelo bem de suas crianças, não desperdice essa oportunidade.
Então, se até agora você tem sido comodista e desocupado em uma neutralidade intelectual,
agora é o momento de começar a funcionar.

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