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Arquitetura Orientada a Serviços (SOA): como os princípios desse novo

paradigma podem ajudar efetivamente as áreas de negócio das empresas

por Renilton Soares de Oliveira, renilton@infoschema.com

Abstract

A arquitetura orientada a serviços (SOA) representa um novo paradigma e um


mecanismo indutor de uma nova mentalidade para os gestores e as consultorias que
fornecem soluções baseadas em tecnologia da informação (TI). Essa nova abordagem
de uso e implementação de recursos de TI favorece a inovação e permite maior
flexibilidade para os processos de negócio. Um grande desafio das organizações
atualmente é entender como seus processos podem se beneficiar desse paradigma e que
tipo de retorno é possível obter a partir do investimento nessa nova arquitetura. Esse
entendimento pode ser facilitado ao analisarmos como esses princípios podem ser
aplicados aos processos conduzidos pelas áreas de negócio de uma empresa.

Embora princípios, conceitos, e tecnologia usualmente associados a SOA já existam por


mais de duas décadas, somente nos últimos anos esse novo paradigma de
implementação de soluções de TI tem sido intensamente propagado pela indústria de
software e observado com mais interesse pelas empresas. A mudança em direção a esse
novo modelo tende a tornar obsoletos antigos dilemas e mudar os critérios de avaliação
de software para ambientes corporativos. Essa mudança pode ser considerada como
uma resposta eficaz ao ceticismo (compreensível, em muitos casos) das áreas de
negócio de muitas organizações, que considera a tecnologia da informação apenas
como mais uma commodity necessária ao seu funcionamento.

Um dos principais dilemas superados com esse novo paradigma é um paradoxo que se
estabelece em praticamente todos os projetos de implementação de sistemas de gestão
corporativa (e.g., ERP). Ao perceber a solução de TI como um bloco monolítico de
software, a contradição se torna explícita no momento em que gestores precisam decidir
entre aderir às “melhores práticas” de processo de negócio, supostamente incorporadas
ao pacote que se busca implementar, ou customizá-lo para atender as demandas
específicas das empresas. Esse dilema passa a ser superado no momento em que os
usuários e analistas de negócio passam a perceber o sistema como peças interligadas
(também chamadas de serviços ou building blocks) que podem ser combinadas (e
reusadas) de uma infinidade de maneiras para atender os seus requerimentos. Mais que
isso, as empresas podem construir e/ou alugar peças específicas dessa engrenagem para
suprir suas demandas realizadas através de processos singulares que representam
vantagem competitiva para essas companhias.

Esse novo contexto é favorável não apenas à inovação e maior integração dos processos
de negócio, mas também à automação e simplificação das atividades dos usuários de
sistemas, como o SAP Business Suite. A palavra-chave para essa nova realidade na
implementação e uso de sistemas chama-se abstração. Trata-se de um conceito
fundamental em ciência da computação que permite isolar a complexidade de sistemas e
processos no intuito de facilitar a interação entre eles e sua interface com os usuários.
Experiências extremamente exitosas têm sido realizadas com o uso dessa abordagem,
mas é importante lembrar que SOA não é um produto e sua implementação não está
restrita a um modelo ou a uma tecnologia específica. Além disso, os sistemas e
processos de TI precisam ser consistentes e claramente vinculados aos processos de
negócio da companhia. Em todo caso, SOA consolida definitivamente o papel da TI
como instrumento que viabiliza e promove inovações nos processos de negócio que
representam vantagem competitiva para as empresas.

Autor:
Renilton Soares de Oliveira (renilton@infoschema.com): Mestre em Ciência da Computação
pela University of Florida (EUA). MBA pela COPPEAD (UFRJ). Bacharel em Ciência da
Computação pela UFC. Possui certificações em importantes plataformas tecnológicas (SAP BI
Certified Consultant, SUN Certified Java Programmer, Microsoft Certified Professional – SQL
Server). Sócio-diretor da Infoschema, empresa especializada em soluções de BI e integração
de dados e processos na plataforma SAP Netweaver.

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